Transtornos do sono - vigília Flashcards

1
Q

Fases do sono

A
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2
Q

T. insônia - aspectos gerais

A

dificuldade de iniciar ou manter o sono.

queixa mais comum do sono

40% ou mais se medicam com medicações sem prescrição médica ou álcool

risco de provocar acidentes devido a sonolência

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3
Q

T. insonia - epidemio

A

um terço dos adultos relata sintomas
de insônia, 10 a 15% experimentam prejuízos diurnos associados, e 6 a 10% apresentam sintomas que atendem aos critérios do transtorno de insônia.

mais prevalente em mulheres

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4
Q

T. insônia diagnóstico

A

A. Queixas de insatisfação predominantes com a quantidade ou a qualidade do sono associadas
a um (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Dificuldade para iniciar o sono (em crianças, pode se manifestar como dificuldade para iniciar o sono sem intervenção de cuidadores).
2. Dificuldade para manter o sono, que se caracteriza por despertares frequentes ou por problemas para retornar ao sono depois de cada despertar (em crianças, pode se manifestar
como dificuldade para retornar ao sono sem intervenção de cuidadores).
3. Despertar antes do horário habitual com incapacidade de retornar ao sono.
B. A perturbação do sono causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional, educacional, acadêmico, comportamental ou em outras áreas importantes
da vida do indivíduo.
C. As dificuldades relacionadas ao sono ocorrem pelo menos três noites por semana.
D. As dificuldades relacionadas ao sono permanecem durante pelo menos três meses.
E. As dificuldades relacionadas ao sono ocorrem a despeito de oportunidades adequadas para dormir.
F. A insônia não é mais bem explicada ou não ocorre exclusivamente durante o curso de outro transtorno do sono-vigília (p. ex., narcolepsia, transtorno do sono relacionado à respiração,
transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano, parassonia).
G. A insônia não é atribuída aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., abuso de drogas ilícitas, medicamentos).
H. A coexistência de transtornos mentais e de condições médicas não explica adequadamente a queixa predominante de insônia.

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5
Q

T. insônia - características clínicas

A

(1) preocupação excessiva com não conseguir dormir;
(2) esforçar-se demais para dormir;
(3) ruminação, incapacidade de esvaziar a mente ao tentar dormir;
(4) tensão muscular aumentada ao tentar dormir;
(5) outras manifestações somáticas de ansiedade;
(6) conseguir dormir melhor longe da própria cama; e
(7) ser capaz de dormir quando não tenta (p. ex., assistindo à televisão)

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6
Q

T. insônia - TTo

A

medicação: prescrever farmacos hipnóticos e sedativos por não mais do que duas semanas devido ao risco de tolerância e abstinência

+

Psicoterapia, principalmente tcc

higiene universal do sono

terapia de controle de estímulo

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7
Q

Higiene do sono

A

Manter horários regulares para deitar e levantar
Se estiver com fome, fazer um lanche leve antes de deitar
Manter uma rotina regular de exercício
Dar-se aproximadamente 1 hora para relaxar antes de ir para a cama
Se estiver preocupado com algo na hora de deitar, anotar e lidar com isso de manhã
Manter o quarto com temperatura agradável
Manter o quarto escuro
Manter o quarto silencioso

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8
Q

Sono não reparador

A
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9
Q

insonia DSM x CID

A

diagnóstico de insônia no DSM é três vezes por semana durante 3 meses; no cid é três vezes por semana durante 1 mês

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10
Q

síndrome de kleine levin

A

períodos recorrentes de sono prolongado (do qual os pacientes podem ser despertados) com períodos intercalados de sono normal e vigília alerta

homens no início da adolescência

síndrome de hipersonia recorrente mais reconhecida

incomum

forma clássica: os episódios recorrentes são associados com sonolência extrema (períodos de sono de 18 a 20 horas), alimentação voraz, hipersexualidade e desinibição (p. ex., agressão)

frequência do HLA é aumentada

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11
Q

Hipersonia relacionada a menstruação

A

sintomas começam antes da menstruação,duram 1 semana e se resolvem com o término da menstruação

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12
Q

Hipersonia idiopática

A

transtorno de sonolência excessiva em que os pacientes não apresentam os sintomas auxiliares relacionados com narcolepsia

Diferentemente dos indivíduos privados de sono, o padrão de sono não se modifica até mesmo após várias noites de sono estendido.

relação com o gene HLA-Cw2 e pós infecção viral

sono prolongado não revigorante

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13
Q

síndrome do sono insuficiente induzida por comportamento

A

Diferentemente dos indivíduos privados de sono, o padrão de sono não se modifica até mesmo após várias noites de sono estendido.

sofre de sonolência ao longo do dia, fadiga, perda de concentração, prejuízo de memória, irritabilidade e problemas de humor

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14
Q

t. de hipersonolência

A

sonolência excessiva (hipersonolência) é uma condição grave, debilitante,
potencialmente fatal e não transmissível

(1) sono insuficiente, (2) disfunção neurológica básica nos sistemas
cerebrais reguladores do sono, (3) sono perturbado ou (4) fase do ritmo
circadiano de um indivíduo.

afeta adversamente a atenção, a concentração, a
memória e os processos cognitivos mais elevados.

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15
Q

T. hiperssonolência - diagnóstico

A

A. Relato do próprio indivíduo de sonolência excessiva (hipersonolência) apesar de o período principal do sono durar no mínimo 7 horas, com pelo menos um entre os seguintes sintomas:
1. Períodos recorrentes de sono ou de cair no sono no mesmo dia.

  1. Um episódio de sono principal prolongado de mais de 9 horas por dia que não é reparador
    (i.e., não é revigorante).
  2. Dificuldade de estar totalmente acordado depois de um despertar abrupto.
    B. A hipersonolência ocorre pelo menos três vezes por semana, durante pelo menos três meses.
    C. A hipersonolência é acompanhada de sofrimento significativo ou de prejuízo no funcionamento
    cognitivo, social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
    D. A hipersonolência não é mais bem explicada por e nem ocorre exclusivamente durante o
    curso de outro transtorno do sono (p. ex., narcolepsia, transtorno do sono relacionado à respiração,
    transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano ou parassonia).
    E. A hipersonolência não é atribuída aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., abuso
    de drogas, medicamentos).
    F. A coexistência de transtornos mentais e de condições médicas não explica adequadamente
    a queixa predominante de hipersonolência.
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16
Q

hipersonolência : DSM versus cid

A

no dsm fala tres episódios por semana durante 3 meses

no cid fala “perturbação do sono ocorrendo diariamente por mais de 1 mês ou por péríodos recorrentes de menor duração”

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17
Q

T. hipersonolência - tto

A

Depende da causa

se for por sono insuficiente, recomenda-se medidas ambientais

se for por narcolepsia ou hipersonia idiopatica, recomenda-se uso de modafinil

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18
Q

Narcolepsia’

A

sonolência excessiva, assim como sintomas auxiliares que representam a intrusão de aspectos do sono REM no estado de vigília

potencialmente fatal, pois a pessoa é acometida por ataques de sono súbitos - pode levar a acidentes automotivos e industriais

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19
Q

Narcolepsia - epidemio

A

padrão familiar

início da adolescência ou início da vida adulta

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20
Q

Narcolepsia - etiologia

A

Baixos níveis de hipocretina (estimula o apetite)

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21
Q

Narcolepsia - diagnóstico

A

A. Períodos recorrentes de necessidade irresistível de dormir, cair no sono ou cochilar em um mesmo dia. Esses períodos devem estar ocorrendo pelo menos três vezes por semana nos últimos três meses.
B. Presença de pelo menos um entre os seguintes sintomas:
1. Episódio de cataplexia, definido como (a) ou (b), que ocorre pelo menos algumas vezes por mês:
a. Em indivíduos com doença de longa duração, episódios breves (variando de segundos a minutos) de perda bilateral de tônus muscular, com manutenção da consciência, precipitados por risadas ou brincadeiras.
b. Em crianças ou em indivíduos dentro de seis meses a partir do início, episódios espontâneos de caretas ou abertura da mandíbula com projeção da língua ou hipotonia global, sem nenhum desencadeante emocional óbvio.
2. Deficiência de hipocretina, medida usando os valores de imunorreatividade da hipocretina-1 no líquido cerebrospinal (LCS) (inferior ou igual a um terço dos valores obtidos em testes feitos em indivíduos saudáveis usando o mesmo teste ou inferior ou igual a 110 pg/mL). Níveis baixos de hipocretina-1 no LCS não devem ser observados no contexto de inflamação, infecção ou lesão cerebral aguda.
3. Polissonografia do sono noturno demonstrando latência do sono REM inferior ou igual a 15 minutos ou teste de latência múltipla do sono demonstrando média de latência do sono inferior ou igual a 8 minutos e dois ou mais períodos de REM no início do sono.

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22
Q

Narcolepsia - gravidade

A
  • *Leve:** A cataplexia é infrequente (menos de uma vez por semana), necessidade de cochilos apenas uma ou duas vezes por dia, e sono noturno menos fragmentado.
  • *Moderada:** Cataplexia uma vez por dia ou em intervalos de alguns dias, sono noturno fragmentado e necessidade de vários cochilos por dia.

Grave: Cataplexia resistente a medicamentos, com múltiplos ataques diários, sonolência quase constante e sono noturno fragmentado (i.e., movimentos, insônia e sonhos vívidos).

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23
Q

Narcolepsia - apresentação clínica

A

sintomas incluem ataques do sono, cataplexia (perda súbida do tônus dos músculos esqueléticos), paralisia do sono, alucinações hipnAgógicas (começo do sono) e hipnOpômpicas (final do sono)

emoções fortes costumam ser ativadoras dos ataqes de sono

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24
Q

Narcolepsia - tto

A

regime de cochilos forçados em um período específico do dia às vezes ajuda

Modafinil (receptor agonista alfa1 adrenérgico): serve para reduzir o número de ataques de sono e melhorar desempenho psicomotor na narcolepsia

Para melhorar a cataplexia: tricíclicos ou isrs (devido ás suas capacidades anticolinérgicas de suprimir o sono rem)

*oxibato de sódio é tto de primeira linha p/ cataplexia, mas não tem no Brasil

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25
Q

Apneia e hipopneia obstrutivas do sono - diagnóstico

A

A. Alternativamente (1) ou (2):

  1. Evidências polissonográficas de pelo menos cinco apneias ou hipopneias obstrutivas por hora de sono e qualquer um entre os seguintes sintomas do sono:
    a. Perturbações na respiração noturna: ronco, respiração difícil/ofegante ou pausas respiratórias durante o sono.
    b. Sintomas como sonolência durante o dia, fadiga ou sono não reparador a despeito de oportunidades suficientes para dormir que não podem ser mais bem explicados porqualquer outro transtorno mental (incluindo um transtorno do sono) nem ser atribuídos a alguma outra condição médica.
  2. Evidências polissonográficas de 15 ou mais apneias e/ou hipopneias obstrutivas por hora de sono, independentemente da presença de sintomas.
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26
Q

Apneia e hipopneia obstrutivas do sono - gravidade

A

Leve: O índice de apneia e hipopneia é menor que 15.
Moderada: O índice de apneia e hipopneia varia de 15 a 30.
Grave: O índice de apneia e hipopneia é maior que 30.

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27
Q

Apneia central do sono - conceito

A

Comum em idosos, resulta da falha de mecanismos do SNC em promover a respiração

28
Q

apneia central do sono - diagnóstico

A

A. Evidências polissonográficas de cinco ou mais apneias centrais por hora de sono.

B. O transtorno não é mais bem explicado por nenhum outro transtorno do sono atual.

29
Q

apneia central do sono subtipos

A

idiopática, respiração de cheyne-stokes e apneia central do sono comórbida com uso de opioides

30
Q

Transtornos do sono do ritmo circadiano - aspectos gerais

A

dessincronia entre o relógio biológico circadiano interno do indivíduo e o ciclo de sono-vigília desejado ou convencional

31
Q

Transtornos do sono do ritmo circadiano - tipos

A
  • Tipo fase do sono atrasada: o relógio biológico é mais lento do que as 24 horas ou se inicia mais tarde do que o horário desejado./ mais alertas no fim de tarde e início de noite
  • Tipo fase do sono avançada: o ciclo de sonolência é avançado em relação ao relógio biológico / ficam sonolentos no fim da tarde e querem deitar mais cedo; mais produtivos de manhã
  • Tipo sono vigília irregular: o ritmo circadiano de sono-vigília está ausente ou é reduzido de forma patológica. O sono é fragmentado durante as 24 horas do dia, mas está em quantidade normal
  • Tipo sono-vigília não de 24 horas (corrida livre): o marca-passo circadiano de sono-vigília tem um ciclo maior ou menor do que 24 horas e não reinicia a cada manhã. Rola em pessoas cegas ou com problemas de visão
  • Tipo trabalho em turnos
  • Tipo jet lag (removido do dsm)
32
Q

Parassonias - aspectos gerais

A

transtornos caracterizados por eventos comportamentais, experimentais ou fisiológicos anormais que ocorrem em associação com o sono, estágios específicos do sono ou transições do sono-vigília

33
Q

Transtornos de despertar do sono não rem

A

sonambulismo

alimentação relacionada ao sono

sexsônia

terrores do sono

34
Q

transtornos de despertar do sono não REM - diagnóstico

A

A. Episódios recorrentes de despertares incompletos, em geral ocorrendo durante o primeiro terço do episódio de sono principal, acompanhados de uma entre as seguintes
alternativas:
1. Sonambulismo: Episódios repetidos de levantar-se da cama durante o sono e deambular. Durante o sonambulismo, o indivíduo se apresenta com o olhar fixo e o rosto vazio, praticamente não responde aos esforços de comunicação por parte de outras pessoas e pode ser acordado apenas com muita dificuldade.
2. Terrores no sono: Em geral, episódios recorrentes de despertares súbitos provocados por terror que iniciam com um grito de pânico. O medo é intenso, com sinais de estimulação autonômica como midríase,
taquicardia, respiração rápida e sudorese durante cada episódio. Há relativa ausência de resposta aos esforços de outras pessoas para confortar o indivíduo durante os episódios.
B. Há pouca ou nenhuma lembrança de imagens oníricas (p. ex., apenas uma cena visual).
C. Presença de amnésia em relação ao episódio.
D. Os episódios causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não é atribuída aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., abuso de drogas ou uso de algum
medicamento).
F. A coexistência de outros transtornos mentais e médicos não explica os episódios de sonambulismo ou de terrores no sono.

35
Q

Sonambulismo

A

condição em que um indivíduo levanta da cama e deambula sem despertar por completo, podendo se envolver em diversos comportamentos complexos enquanto inconsciente

ocorre durante o sono de ondas lentas

O sonâmbulo frequentemente consegue interagir com o ambiente

Um indivíduo que está sonâmbulo é difícil de ser acordado

padrão familiar

raro em adultos, comum em crianças (pico de idade entre 4 e 8 anos)

36
Q

Alimentação relacionada ao sono

A

episódios de ingestão de alimentos durante o sono
com graus variados de amnésia

37
Q

Sexsônia

A

Comportamento sexual relacionado ao sono, sem consciência do ato

38
Q

Terrores do sono

A

despertar no primeiro terço da noite durante o sono profundo não REM (estágios 3 e 4)

despertar repentino com medo intenso

começa com um grito ou choro agudo e é acompanhado de manifestações comportamentais de intensa ansiedade beirando o pânico.

costuma exoistir amnésia para os eventos

sono de ondas lentas

febre a abstinência de depressores do SNC potencializam o quadro

assustadoramente vívidos

pavor nocturnus, íncubus ou terror noturno

raro em crianças

39
Q

Parassonias associadas ao sono REM

A

Transtorno do comportamento do sono REM (incluindo transtorno da sobreposição de parassonias e status dissociatus

Paralisia do sono isolada recorrente.

Transtorno do pesadelo.

40
Q

Transtorno do comportamento do sono REM

A

falha do paciente em ter atonia (paralisia do sono) durante o estágio REM do sono, ou seja, ele literalmente vivencia o sonho, dando soco, chutes, e etc

indivíduo parece não ter ciência do ambiente em que se encontra

clonazepam trata

41
Q

Transtorno comportamental do sono REM

A

A. Episódios repetidos de despertar durante o sono associados a vocalização e/ou a comportamentos complexos.
B. Esses comportamentos surgem durante o sono com movimentos rápidos dos olhos (REM), portanto, em geral, mais de 90 minutos depois do início do sono, são mais frequentes durante as porções finais do período de sono e ocorrem raramente durante os cochilos diurnos.
C. Ao acordar desses episódios, o indivíduo está completamente desperto, alerta e não permanece confuso nem desorientado.
D. Qualquer uma das seguintes situações:

  1. Sono REM sem atonia nos registros polissonográficos.
  2. História sugestiva de transtorno comportamental do sono REM e um diagnóstico estabelecido de sinucleinopatia (p. ex., doença de Parkinson, atrofias sistêmicas múltiplas).

E. Os comportamentos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (que poderão incluir lesão em si próprio[a] ou no[a] parceiro[a] no leito).
F. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., drogas de abuso, medicamentos).
G. Coexistência de transtornos mentais e médicos que não explicam os episódios.

42
Q

paralisia do sono isolada recorrente

A

incapacidade de realizar movimento voluntários durante o sono

fase inicial do sono ou ao despertar, um período em que o indivíduo está em parte consciente e ciente dos seus arredores

sensação de que há um intruso na casa ou quando alucinações hipnagógicas estão acontecendo.

kanashibari: descrição japonesa da criatura percebidas nas alucinações hipnagógicas

sono irregular, privação do sono, estresse psicológico e trabalho em
turnos aumentem a probabilidade de ocorrência da paralisia do sono.

43
Q

Transtorno do pesadelo

A

sonhos assustadores ou aterrorizantes, que ocorrem no sono REM

geralmente não é patológico

medicamentos associados a pesadelos: L-DOPA e bloqueadores β-adrenérgicos, assimcomo abstinência de medicamentos de supressão de REM

44
Q

transtorno de pesadelo - diagnóstico

A

A. Ocorrências repetidas de sonhos prolongados, extremamente disfóricos e bem lembrados
que, em geral, envolvem esforços para evitar ameaças à sobrevivência, à segurança ou à integridade física e que tipicamente ocorrem na segunda metade do episódio principal do sono.
B. Ao despertar de sonhos disfóricos, o indivíduo torna-se rapidamente orientado e alerta.
C. A perturbação do sono causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. Os sintomas de pesadelo não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., drogas de abuso, medicamentos).
E. A coexistência de transtornos médicos e mentais não explica adequadamente a queixa predominante de sonhos disfóricos.

45
Q

T. de pesadelo - classificação quanto a duração

A

Agudo: O tempo de duração dos pesadelos é igual ou inferior a um mês.
Subagudo: O tempo de duração dos pesadelos é superior a um mês e inferior a seis meses.
Persistente: O tempo de duração dos pesadelos é igual ou superior a seis meses.

46
Q

Enurese do sono

A

enurese primária do sono é a continuação de molhar a cama desde a infância

enurese secundária refere-se à recaída depois de ter aprendido a usar o banheiro e ter havido um período em que a criança permanecia seca

a criança espontaneamente deixa de molhar a cama antes dos 6 anos

padrão familiar, na forma primária

47
Q

gemido relacionado ao sono

A

CATATRENIA

condição crônica caracterizada por gemidos frequentemente altos, os quais podem ocorrer em qualquer estágio do sono

não é patológico

48
Q

Alucinações relacionadas ao sono

A

Hipnagógicas no início do sono

hipnopompicas, no final do sono

49
Q

Transtorno de pesadelo - classificação quanto a gravidade

A

A gravidade pode ser classificada pela frequência com que ocorrem os pesadelos.
Leve: Menos de um episódio por semana em média.
Moderada: Um ou mais episódios por semana, porém menos do que todas as noites.
Grave: Episódios todas as noites.

50
Q

T. alimentar relacionado ao sono

A

perturbação envolve uma incapacidade de voltar a dormir depois de acordar, a menos que o indivíduo tenha algo para comer ou beber.

afeta predominantemente bebês e crianças

51
Q

Síndrome das pernas inquietas

A

Transtornos do movimento relacionado ao sono

sensação subjetiva e desconfortável dos membros, normalmente das pernas, que às vezes é descrita como um “estranho formigamento”, e da necessidade irresistível de movê-las quando em repouso ou enquanto se tenta dormir

tende a piorar à noite, e mover as pernas ou caminhar ajuda a aliviar o desconforto

Uremia, neuropatias e anemia ferropriva ou por deficiência de ácido fólico, fibromialgia, artrite reumatoide, diabetes, doenças da tireoide e DPOC estão relacionadas ao quadro

medicamentos: pramipexol e ropinirol

52
Q

síndrome das pernas inquietas - diagnóstico

A

A. Necessidade de movimentar as pernas, em geral acompanhada por, ou em resposta a, sensações desconfortáveis e desagradáveis nas pernas, que se caracteriza por todas as circunstâncias a seguir:
1. A necessidade de movimentar as pernas inicia-se e agrava-se durante períodos de repouso
ou de inatividade.
2. A necessidade de movimentar as pernas é aliviada, completa ou parcialmente, pelo movimento.
3. A necessidade de movimentar as pernas é maior no fim da tarde ou durante a noite do que durante o dia ou ocorre somente no fim da tarde ou à noite.
B. Os sintomas do Critério A ocorrem pelo menos três vezes por semana e persistiram durante no mínimo três meses.
C. Os sintomas do Critério A são acompanhados de sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional, educacional, acadêmico, comportamental ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. Os sintomas do Critério A não são atribuíveis a nenhum outro transtorno mental ou condição médica (p. ex., artrite, edema nas pernas, isquemia periférica, cãibras nas pernas) e não são mais bem explicados por uma condição comportamental (p. ex., desconforto postural, batida
habitual dos pés).
E. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos do consumo de drogas ou do uso de medicamentos (p. ex., acatisia).

53
Q

Transtorno do movimento periódico dos membros

A

movimentos breves, estereotípicos, repetitivos e não epileptiformes dos membros, em geral das pernas.

sono não REM

extensão do hálux. Flexão do tornozelo, do joelho e do quadril

deficiência de folato, doença renal, anemia e uso de antidepressivos.

54
Q

Cãibras das pernas relacionadas ao sono

A

afetam a panturrilha e são contrações musculares dolorosas

Transtornos metabólicos, deficiências de minerais, desequilíbrios eletrolíticos, diabetes e gravidez são precipitadores conhecidos

55
Q

Bruxismo relacionado ao sono

A

diagnosticado quando um indivíduo range os dentes enquanto dorme

ocorre em qualquer estágio do sono, mas parece ser mais comum na transição do sono, no estágio 2 e durante o sono REM

56
Q

Transtorno do movimento rítmico relacionado ao sono

A

movimentos repetitivos e rítmicos que costumam envolver a cabeça e o pescoço, em geral na transição da vigília para o sono, também pode continuar durante o sono leve

jactatio capitis nocturna, balanço do corpo e rhythmie du sommeil

acomete mais homens

57
Q

Sonilóquio

A

sonilóquio envolve falar de modo inconsciente durante o sono.

pode ser induzido por febre, estresse ou ao conversar com a pessoa que está dormindo

58
Q

Espasmo hipnagógico

A

contrações musculares breves e repentinas que ocorrem na transição entre a vigília e o sono em 60 a 70% dos adultos

contrações costumam envolver as pernas; no entanto, às vezes há movimento nos braços e na cabeça

espasmo hípnico

59
Q

Mioclono benigno do sono da infância

A

contração assíncrona dos membros e do tronco durante o sono tranquilo em neonatos

benigna

começa na primeira semana de vida e pode durar alguns dias ou vários meses

60
Q

Mioclono propriospinal no início do sono

A

transtorno do movimento mediado pela medula espinal que às vezes é associado com lesões na medula

começam nos músculos abdominais e troncais e progridem para o pescoço e os músculos proximais dos membros

tto com clonazepam ou anticonvulsivantes

61
Q

Hipoventilação Relacionada ao Sono

A

A. A polissonografia demonstra episódios de respiração reduzida associada a níveis elevados
de CO2 (Nota: Na ausência de medições objetivas do CO2, níveis baixos persistentes de
saturação de oxigênio na hemoglobina com eventos apneicos/hipopneicos podem ser uma
indicação de hipoventilação).
B. A perturbação não é mais bem explicada por nenhum outro transtorno do sono em curso.

62
Q

Hipoventilação Relacionada ao Sono especificadores

A

327.24 (G47.34) Hipoventilação idiopática: Este subtipo não é atribuído a nenhuma condição
prontamente identificável.
327.25 (G47.35) Hipoventilação alveolar central congênita: Este subtipo é um transtorno
congênito raro no qual, geralmente, o indivíduo se apresenta no período perinatal com respiração
fraca ou cianose e apneia durante o sono.
327.26 (G47.36) Hipoventilação relacionada ao sono comórbida:

63
Q

Transtornos de Despertar do Sono Não REM diagnóstico

A

A. Episódios recorrentes de despertares incompletos, em geral ocorrendo durante o primeiro
terço do episódio de sono principal, acompanhados de uma entre as seguintes alternativas:
1. Sonambulismo: Episódios repetidos de levantar-se da cama durante o sono e deambular.
Durante o sonambulismo, o indivíduo se apresenta com o olhar fixo e o rosto vazio,
praticamente não responde aos esforços de comunicação por parte de outras pessoas e
pode ser acordado apenas com muita dificuldade.
2. Terrores no sono: Em geral, episódios recorrentes de despertares súbitos provocados
por terror que iniciam com um grito de pânico. O medo é intenso, com sinais de estimulação
autonômica como midríase, taquicardia, respiração rápida e sudorese durante cada
episódio. Há relativa ausência de resposta aos esforços de outras pessoas para confortar
o indivíduo durante os episódios.
B. Há pouca ou nenhuma lembrança de imagens oníricas (p. ex., apenas uma cena visual).
C. Presença de amnésia em relação ao episódio.
D. Os episódios causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não é atribuída aos efeitos fisiológicos de alguma substância (p. ex., abuso de
drogas ou uso de algum medicamento).

F. A coexistência de outros transtornos mentais e médicos não explica os episódios de sonambulismo ou de terrores no sono.

64
Q

Transtornos de Despertar do Sono Não REM especificadores

A
65
Q

Transtorno do pesadelo especificadores

A

Com transtorno não relacionado ao sono associado, incluindo transtornos por uso de substâncias.
Com outra condição médica associada
Com outro transtorno do sono associado

66
Q

transtorno do pesadelo especificadores

A

durante o início do sono

67
Q
A