TOC e outros transtornos relacionados Flashcards

1
Q

Obsessão - conceito

A

um pensamento, um sentimento, uma ideia

ou uma sensação recorrentes ou intrusivos

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2
Q

Compulsão - conceito

A

comportamento

consciente, padronizado e recorrente, como contar, verificar ou evitar.

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3
Q

as obsessões e as compulsões versus ego

A

egoDISTÔNICAS

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4
Q

Função das compulsões

A

amenizar a ansiedade causada pelas obsessões

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5
Q

TOC - epidemio

A

quarto transtorno psiquiátrico mais comum
2 a 3% da população
entre adolescentes, meninos costumam ser mais afetados que meninas
entre adultos, homens e mulheres são afetados igualmente
começa por volta de 20 anos
mais frequente em pessoas solteiras

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6
Q

TOC comorbidades

A

depressão e fobia social
relação com transtorno de tourette 5 a 7%
e 20 a 30% tem história de tiques

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7
Q

TOC Etilogia - neurobiologia

A

disfunção serotonérgica
infecção estreptococcica do grupo AB-hemolítico pode causar febre reumática e em seguida 10 a 30% dos que desenvolvem coreia de sydenham apresentam sintomas obsessivos compulsivos
acomete os lobos frontais, gânglios da base e o cíngulo

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8
Q

TOC em relação ao insight

A

insight bom reconhecem o caráter improvável de suas ideias
insight ruim acreditam que suas ideias provavelmente são verdadeiras
insight ausente têm certeza de que suas ideias são verdadeiras

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9
Q

TOC - obsessões + comuns

A

Contaminação > dúvida patológica > pensamentos intrusivos > simetria

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10
Q

TOC diagnóstico

A

A. Presença de obsessões, compulsões ou ambas:
Obsessões são definidas por (1) e (2):
1. Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados, em algum momento durante a perturbação, como intrusivos e
indesejados e que na maioria dos indivíduos causam acentuada ansiedade ou sofrimento.
2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação.
As compulsões são definidas por (1) e (2):
1. Comportamentos repetitivos (p. ex., lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (p. ex., orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o
indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigidamente aplicadas.
2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entretanto,
esses comportamentos ou atos mentais não têm uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos.
Nota: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os objetivos desses comportamentos ou atos mentais.
B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (p. ex., tomam mais de uma hora por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. Os sintomas obsessivo-compulsivos não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição
médica.
D. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., preocupações excessivas, como no transtorno de ansiedade
generalizada; preocupação com a aparência, como no transtorno dismórfico corporal; dificuldade de descartar ou se desfazer de pertences, como
no transtorno de acumulação; arrancar os cabelos, como na tricotilomania [transtorno de arrancar o cabelo]; beliscar a pele, como no transtorno de
escoriação [skin-picking]; estereotipias, como no transtorno de movimento estereotipado; comportamento alimentar ritualizado, como nos transtornos
alimentares; preocupação com substâncias ou jogo, como nos transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos; preocupação com ter uma
doença, como no transtorno de ansiedade de doença; impulsos ou fantasias sexuais, como nos transtornos parafílicos; impulsos, como nos transtornos
disruptivos, do controle de impulsos e da conduta; ruminações de culpa, como no transtorno depressivo maior; inserção de pensamento ou preocupações
delirantes, como nos transtornos do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos; ou padrões repetitivos de comportamento, como no
transtorno do espectro autista).

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11
Q

TOC X Tourette

A

90% das pessoas com tourette apresentam sintomas compulsivos em algum momento da vida e até 2/3 se enquadram nos critérios p/ toc

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12
Q

TOC com insight pobre X psicose

A

(1) pacientes com TOC quase sempre podem reconhecer a natureza
insensata de seus sintomas, e (2) doenças psicóticas são, em geral,
associadas com diversos outros atributos que não são característicos
do TOC.

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13
Q

TOC - curso clínico

A

início súbito, após evento estressante, como gravidez, problema sexual ou a morte de um parente
costumam demorar 5 a 10 anos para receber o diagnóstico por vergonha
risco de suicídio
conteúdo das obsessões nada tem a ver com prognóstico

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14
Q

TOC - tratamento

A

começar com ISRS (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram, paroxetina) em doses mais altas
clomipramina é a mais seletiva para recaptação de serotonina versus
recaptação de norepinefrina

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15
Q

TOC - estimulação cerebral profunda

A

Técnicas cirúrgicas não ablativas envolvendo eletrodos em vários
núcleos da base - técnicas estereostáticas orientadas por RM

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16
Q

síndrome de referência olfativa

A

falsa crença do indivíduo de que tem um odor corporal ruim que não é percebido pelos outros.
pode levar a comportamentos repetitivos, tais como lavar o corpo ou trocar de roupa
predominante entre homens solteiros, aproximadamente 25 anos
descartar causas neurológicas

17
Q

T. dismórfico corporal - definição

A

caracterizado pela preocupação
com um defeito imaginado na aparência que causa sofrimento clinicamente
significativo e prejuízo em importantes áreas do funcionamento.
descrito como dismorfofobia por kraepelin

18
Q

T. dismórfico corporal - epidemio

A

mulheres são mais afetadas que homens

idade de início entre 15 e 30 anos

19
Q

T. dismórfico corporal - comorbidades

A

depressão e transtorno de ansiedade

20
Q

T. dismórfico corporal - diagnóstico

A

A. Preocupação com um ou mais defeitos ou falhas percebidas na aparência física que não são
observáveis ou que parecem leves para os outros.
B. Em algum momento durante o curso do transtorno, o indivíduo executou comportamentos repetitivos
(p. ex., verificar-se no espelho, arrumar-se excessivamente, beliscar a pele, buscar tranquilização)
ou atos mentais (p. ex., comparando sua aparência com a de outros) em resposta às
preocupações com a aparência.
C. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. A preocupação com a aparência não é mais bem explicada por preocupações com a gordura ou
o peso corporal em um indivíduo cujos sintomas satisfazem os critérios diagnósticos para um
transtorno alimentar.

21
Q

T. dismórfico corporal - tto

A

IMAO, pimozida parecem ter efeito em alguns casos

no geral, clomipramina e fluoxetina são boas escolhas

22
Q

T. dismórfico corporal - cirurgia plástica

A

7 a 8% dos pacientes em clínica de cirurgia plástica têm o diagnóstico

23
Q

T. de acumulação - aspectos gerais

A

aquisição sem descarte de
coisas que são consideradas de pouco valor, resultando no amontoamento
excessivo dos espaços de moradia
considerada um subtipo de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), mas agora é considerada uma entidade diagnóstica
separada
medo obsessivo de perder
itens importantes que a pessoa acredita poderem vir a ser úteis
em algum momento futuro, por crenças distorcidas sobre a importância
de posses e por um apego emocional extremo a elas

24
Q

T. de acumulação - epidemio

A

igualmente entre homens e mulheres

mais comuns entre pessoas solteiras

25
T. de acumulação - comorbidade
até 30% dos pacientes com TOC apresentam transtorno de acumulação relacionado aos compradores compulsivos associada a t. de personalidade 20% dos acumuladores se encaixam nos critérios para TDAH comportamentos de acumulação são comuns na esquizofrenia e na demência
26
T. de acumulação - etiologia
padrão familiar menor metabolismo cortex cingulado posterior e occipital marcadores nos cromossomos 4q, 5q e 17q alteração no gene catecol-O-metiltransferase (COMT) no cromossomo 22q11.21 pode contribuir para a suscetibilidade genética a acumulação
27
T. de acumulação - diagnóstico
A. Dificuldade persistente de descartar ou de se desfazer de pertences, independentemente do seu valor real. B. Esta dificuldade se deve a uma necessidade percebida de guardar os itens e ao sofrimento associado a descartá-los. C. A dificuldade de descartar os pertences resulta na acumulação de itens que congestionam e obstruem as áreas em uso e compromete substancialmente o uso pretendido. Se as áreas de estar não estão obstruídas, é somente devido a intervenções de outras pessoas (p. ex., membros da família, funcionários de limpeza, autoridades). D. A acumulação causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (incluindo a manutenção de um ambiente seguro para si e para os outros). E. A acumulação não é devida a outra condição médica (p. ex., lesão cerebral, doença cerebrovascular, síndrome de Prader-Willi). F. A acumulação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, energia reduzida no transtorno depressivo maior, delírios na esquizofrenia ou outro transtorno psicótico, déficits cognitivos no transtorno neurocognitivo maior, interesses restritos no transtorno do espectro autista). Especificar se: Com aquisição excessiva: Se a dificuldade de descartar os pertences está acompanhada pela aquisição excessiva de itens que não são necessários ou para os quais não existe espaço disponível.
28
T. de acumulação - diagnóstico diferencial
TOC: os sintomas da acumulação pioram com o tempo, os rituais não são fixos, e as obsessões com sujeira ou contaminação são ausentes. Pacientes com TOC têm um insight melhor de sua condição. No transtorno de acumulação eles são egossintônico comportamento acumulador após lesão cerebral ou demência
29
T. de acumulação - riscos associados
como a negligência com os cuidados com a casa atinge níveis extremos, há riscos de incêndio, morte por esmagamento, ingestações de animais, pontos de doença
30
Tricotilomania - aspectos gerais
transtorno de arrancar o cabelo é crônico e caracterizado por puxar o cabelo repetitivamente, levando a perdas de cabelo variadas que podem ser visíveis aos outros há aumento da tensão antes de puxar o cabelo e alívio da tensão ou gratificação após tê-lo puxado
31
Tricotilomania - epidemio
mto mais frequente em mulheres tende a ser filho único ou o mais velho da família 35 a 45% chegam a engolir o cabelo
32
Tricotilomania - diagnóstico
A. Arrancar o próprio cabelo de forma recorrente, resultando em perda de cabelo. B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de arrancar o cabelo. C. O ato de arrancar cabelo causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. D. O ato de arrancar cabelo ou a perda de cabelo não se deve a outra condição médica (p. ex., uma condição dermatológica). E. O ato de arrancar cabelo não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., tentativas de melhorar um defeito ou falha percebidos na aparência, no transtorno dismórfico corporal).
33
Tricotilomania - riscos associados
Pacientes podem engolir o cabelo. Isso gera risco de tricobezoar, com consequente subnutrição e obstrução intestinal
34
T. de escoriação - aspectos gerais
já foi conhecido por síndrome de arranhão da pele, escoriação emocional, artefato nervoso de arranhação, epidermotilomania e escoriação para-artificial mais frequente em adolescentes
35
T. de escoriação - comorbidades
TOC, TUS, depressão e TAG
36
T. de escoriação - diagnóstico
A. Beliscar a pele de forma recorrente, resultando em lesões. B. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de beliscar a pele. C. O ato de beliscar a pele causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. D. O ato de beliscar a pele não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., cocaína) ou a outra condição médica (p. ex., escabiose). E. O ato de beliscar a pele não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., delírios ou alucinações táteis em um transtorno psicótico, tentativas de melhorar um defeito ou falha percebida na aparência no transtorno dismórfico corporal, estereotipias no transtorno de movimento estereotipado ou intenção de causar danos a si mesmo na autolesão não suicida).
37
T. de escoriação - diagnóstico diferencial
identificar se não há lesão que resulte em prurido por exemplo: eczema, psoríase, diabetes, doença de bexiga ou fígado, doença de Hodgkin, policitemia vera ou lúpus sistêmico. o comportamento de beliscar a pele também é visto na síndrome de prader willi MAIS PREVALENTE EM MOLIERES
38
Dermatite factícia
dematitis artefacta transtorno em que a pele é o alvo de lesões autoinfligidas, e o indivíduo usa métodos mais elaborados do que simples escoriação para autoinduzir as lesões mais mulheres do que homens morfologia das lesões é bizarra presença de pele normal adjacente às lesões completamente horríveis é uma pista da presença dessa patologia descrição das lesões é vaga e etc