Transtornos relacionados a trauma e a estressores Flashcards

1
Q

TEPT - epidemio

A

mais prevalente em adultos jovens
após exposição ao rauma, mulheres tendem a desenvolver mais o TEPT
padrão familiar discutido

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

TEPT - comorbidades

A

depressão, TUS, TAG e TAB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

TEPT - neurobiologia

A

sistema noradrenérgico: parece haver concentração aumentada de catecolaminas no sangue e receptores adrenérgicos hiporregulados em função do excesso de catecolaminas
sistema opioide: baixas concentrações plasmáticas de beta enforfina
sistema hipofisário-hipotalâmico-suprarrenal: baixas concentrações de cortisol livre + hiperregulação do eixo HHS
Neuroanato: alterações estruturais no hipocampo e na amigdala

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

TEPT - tríade

A

sintomas intrusivos após o trauma, evitação de estímulos associados ao
trauma e experiência de sintomas de aumento da excitação autonômica,
como maior reação de sobressalto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

TEPT é diagnosticado a partir de…

A

1 mês de sintomas após evento estressor. Caso a pessoa esteja experimentando sintomas com menos de um mês, deve ser encaixada no TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

TEPT em > 6 anos - diagnóstico

A

A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas.
3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo
um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex., socorristas que recolhem restos de corpos
humanos; policiais repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil).
Nota: O Critério A4 não se aplica à exposição por meio de mídia eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal exposição
esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua ocorrência:
1. Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático.
Nota: Em crianças acima de 6 anos de idade, pode ocorrer brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático são
expressos.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático.
Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.
(Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de percepção
do ambiente ao redor.)
Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma pode ocorrer na brincadeira.
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ante a exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum
aspecto do evento traumático.
5. Reações fisiológicas intensas a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
C. Evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático, começando após a ocorrência do evento, conforme evidenciado por um
ou ambos dos seguintes aspectos:
1. Evitação ou esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento
traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar lembranças externas (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que despertem recordações,
pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático.
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento traumático começando ou piorando depois da ocorrência de tal evento,
conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a outros
fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo (p. ex., “Sou mau”, “Não se
deve confiar em ninguém”, “O mundo é perigoso”, “Todo o meu sistema nervoso está arruinado para sempre”).
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das consequências do evento traumático que levam o indivíduo a culpar a si
mesmo ou os outros.
4. Estado emocional negativo persistente (p. ex., medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha).
5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividades significativas.
6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos outros.
7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas (p. ex., incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade, satisfação ou amor).
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático, começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado
por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Comportamento irritadiço e surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente expressos sob a forma de agressão verbal
ou física em relação a pessoas e objetos.
2. Comportamento imprudente ou autodestrutivo.
3. Hipervigilância.
4. Resposta de sobressalto exagerada.
5. Problemas de concentração.
6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).
F. A perturbação (Critérios B, C, D e E) dura mais de um mês.
G. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento, álcool) ou a outra condição médica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

TEPT > 6 anos - especificadores

A

Determinar o subtipo:
Com sintomas dissociativos: Os sintomas do indivíduo satisfazem os critérios de transtorno de estresse pós-traumático, e, além disso, em resposta
ao estressor, o indivíduo tem sintomas persistentes ou recorrentes de:
1. Despersonalização: Experiências persistentes ou recorrentes de sentir-se separado e como se fosse um observador externo dos processos
mentais ou do corpo (p. ex., sensação de estar em um sonho; sensação de irrealidade de si mesmo ou do corpo ou como se estivesse em câmera
lenta).
2. Desrealização: Experiências persistentes ou recorrentes de irrealidade do ambiente ao redor (p. ex., o mundo ao redor do indivíduo é sentido
como irreal, onírico, distante ou distorcido).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

TEPT tardio

A

quando os sintomas aparecem pelo menos 6 meses depois do evento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

TEPT em crianças < 6 anos

A

A. Em crianças de 6 anos ou menos, exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das
seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido com outras pessoas, especialmemte cuidadores primários.
Nota: O testemunho não inclui eventos vistos apenas em mídia eletrônica, televisão, filmes ou fotografias.
3. Saber que o evento traumático ocorreu com pai/mãe ou cuidador.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua ocorrência:
1. Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático.
Nota: Lembranças espontâneas e intrusivas podem não parecer necessariamente angustiantes e podem ser expressas como reencenação
em brincadeiras.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou a emoção do sonho estão relacionados ao evento traumático.
Nota: Pode não ser possível determinar que o conteúdo assustador está relacionado ao evento traumático.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais a criança sente ou age como se o evento traumático estivesse acontecendo novamente.
(Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema manifestada como uma perda completa da
percepção do ambiente ao redor.) Essa reencenação específica do trauma pode ocorrer na brincadeira.
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ante a exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum
aspecto do evento traumático.
5. Reações fisiológicas intensas a lembranças do evento traumático.
C. Um (ou mais) dos seguintes sintomas, representando evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático ou alterações negativas
em cognições e no humor associadas ao evento traumático, deve estar presente, começando depois do evento ou piorando após sua
ocorrência.
Evitação persistente de estímulos
1. Evitação ou esforços para evitar atividades, lugares ou lembranças físicas que despertem recordações do evento traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar pessoas, conversas ou situações interpessoais que despertem recordações do evento traumático.
Alterações negativas em cognições
3. Frequência substancialmente maior de estados emocionais negativos (p. ex., medo, culpa, tristeza, vergonha, confusão).
4. Interesse ou participação bastante diminuídos em atividades significativas, incluindo redução do brincar.
5. Comportamento socialmente retraído.
6. Redução persistente na expressão de emoções positivas.
D. Alterações na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático, começando ou piorando depois de sua ocorrência, conforme evidenciado
por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Comportamento irritadiço ou surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente manifestados como agressão verbal ou
física em relação a pessoas ou objetos (incluindo acessos de raiva extremos).
2. Hipervigilância.
3. Respostas de sobressalto exageradas.
4. Problemas de concentração.
5. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).
E. A perturbação dura mais de um mês.
F. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo nas relações com pais, irmãos, amigos ou outros cuidadores ou no
comportamento na escola.
G. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento ou álcool) ou a outra condição médica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Transtorno de estresse agudo - diagnóstico

A

A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violação sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido a outras pessoas.
3. Saber que o evento ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nota: Nos casos de morte ou ameaça de morte de um familiar ou
amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex., socorristas que recolhem restos de
corpos humanos, policiais repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil).
Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia eletrônica, televisão, filmes ou fotografias, a menos que tal exposição
esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco categorias de intrusão, humor negativo, dissociação,
evitação e excitação, começando ou piorando depois da ocorrência do evento traumático:
Sintomas de intrusão
1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas do evento traumático. Nota: Em crianças, pode ocorrer a brincadeira
repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático são expressos.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o afeto do sonho estão relacionados ao evento. Nota: Em crianças,
pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse acontecendo
novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema sendo uma perda completa de
percepção do ambiente ao redor.) Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma pode ocorrer nas brincadeiras.
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ou reações fisiológicas acentuadas em resposta a sinais internos ou externos que
simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
Humor negativo
5. Incapacidade persistente de vivenciar emoções positivas (p. ex., incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade, satisfação
ou amor).
Sintomas dissociativos
6. Senso de realidade alterado acerca de si mesmo ou do ambiente ao redor (p. ex., ver-se a partir da perspectiva de outra pessoa,
estar entorpecido, sentir-se como se estivesse em câmera lenta).
7. Incapacidade de recordar um aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a outros
fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
Sintomas de evitação
8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou fortemente relacionados ao, evento
traumático.
9. Esforços para evitar lembranças (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que despertem recordações, pensamentos
ou sentimentos angustiantes acerca do, ou fortemente relacionados ao, evento traumático.
Sintomas de excitação
10. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade de iniciar ou manter o sono, sono agitado).
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente expressos como agressão verbal
ou física em relação a pessoas ou objetos.
12. Hipervigilância.
13. Problemas de concentração.
14. Resposta de sobressalto exagerada.
C. A duração da perturbação (sintomas do Critério B) é de três dias a um mês depois do trauma.
Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é preciso que persistam no mínimo três dias e até um mês para
satisfazerem os critérios do transtorno.
D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes
da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento ou álcool) ou a outra condição médica
(p. ex., lesão cerebral traumática leve) e não é mais bem explicada por um transtorno psicótico breve.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Síndrome da guerra do golfo

A

100 mil soldados relataram irritabilidade, fadiga crônica, falta de ar, dor muscular e nas articulações, enxaquecas, distúrbios digestivos, erupções cutâneas, perda de cabelo, esquecimento e dificuldades de concentração
exposição a toxinas
milhares de soldados tbm desenvolveram TEPT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

TEPT - curso

A

após um anos 50% se recupera

pessoas muito jovens ou muito velhas apresentam maior frequencia de TEPT do que pessoas em meia idade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

TEPT - Tto

A

ISRS
não usar benzos, pois pode prejudicar o mecanismo de enfrentamento ao trauma e ajudar a fixar memória traumática
Psicoterapias: EMDR, TCC, ab-reação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

T. de adaptação - aspectos gerais

A

resposta emocional a um evento estressor que deve aparecer três meses após o início do mesmo
estressores são mais simples e menos catastroficos que no TEPT, pode ser perder um emprego, uma cirurgia, a morte de um ente querido ou um trabalho estressante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

T. de adapatação - epidemio

A

mulheres são mais diagnosticadas do que homens, principalmente as solteiras

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

T. de adaptação - diagnóstico

A

A. Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais
em resposta a um estressor ou estressores identificáveis
ocorrendo dentro de três meses do início do estressor
ou estressores.
B. Esses sintomas ou comportamentos são clinicamente significativos,
conforme evidenciado por um ou mais dos seguintes
aspectos:
1. Sofrimento intenso desproporcional à gravidade ou à
intensidade do estressor, considerando-se o contexto
cultural e os fatores culturais que poderiam influenciar
a gravidade e a apresentação dos sintomas.
2. Prejuízo significativo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. A perturbação relacionada ao estresse não satisfaz os critérios
de outro transtorno mental e não é meramente uma
exacerbação de um transtorno mental preexistente.
D. Os sintomas não representam luto normal.
E. Uma vez que o estressor ou suas consequências tenham
cedido, os sintomas não persistem por mais de seis meses.

17
Q

T. de adaptação - diagnóstico diferencial

A

luto não complicado
TEPT e transtorno de estresse agudo: o fator estressor é mais bem caracterizado e os sintomas são acompanhados por sintomas afetivos e autonômicos bem definidos

18
Q

T. de adaptação - riscos

A

risco de suicídio

19
Q

T. de adaptação - tto

A

psicoterapia, intervenção na crise mais manejo com fármacos antidepressivos ou antiansiedade

20
Q

T. de apego reativo - diagnóstico

A

A. Um padrão consistente de comportamento inibido e emocionalmente retraído em relação ao
cuidador adulto, manifestado por dois aspectos:
1. A criança rara ou minimamente busca conforto quando aflita.
2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de conforto quando aflita.
B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo menos dois dos seguintes
aspectos:
1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
2. Afeto positivo limitado.
3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, evidentes até mesmo durante interações
não ameaçadoras com cuidadores adultos.
C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado por pelo menos
um dos seguintes aspectos:
1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente do atendimento às necessidades
emocionais básicas de conforto, estimulação e afeição por parte de cuidadores adultos.
2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis
(p. ex., trocas frequentes de lares adotivos temporários).
3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente oportunidades de formar vínculos
seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por cuidador).
D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação comportamental do
Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A iniciam após a ausência de cuidado adequado do
Critério C).
E. Não são preenchidos os critérios para transtorno do espectro autista.
F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.
G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.

21
Q

Transtorno de Interação Social Desinibida - diagnóstico

A

A. Um padrão de comportamento no qual uma criança aborda e interage com adultos desconhecidos
e exibe pelo menos dois dos seguintes comportamentos:
1. Discrição reduzida ou ausente em abordar e interagir com adultos desconhecidos.
2. Comportamento verbal ou físico excessivamente familiar (não compatível com limites sociais
culturalmente aceitos ou apropriados à idade).
3. Diminuição ou ausência de retorno ao cuidador adulto depois de aventurar-se, mesmo em
contextos não familiares.
4. Vontade de sair com um adulto estranho com mínima ou nenhuma hesitação.
B. Os comportamentos do Critério A não se limitam a impulsividade (como no transtorno de déficit
de atenção/hiperatividade), incluindo comportamento socialmente desinibido.
C. A criança sofreu um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado por pelo menos um
dos seguintes aspectos:
1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente de atendimento às suas necessidades
emocionais básicas de conforto, estimulação e afeto por parte de cuidadores adultos.
2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis
(p. ex., trocas frequentes de lares adotivos temporários).
3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente as oportunidades de formar vínculos
seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por cuidador).
D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação comportamental
do Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A começam depois do cuidado patogênico do
Critério C).
E. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.

22
Q

Transtorno do apego reativo especificadores

A

Persistente: O transtorno está presente há mais de 12 meses.

23
Q

transtorno do apego reativo gravidade

A

O transtorno de apego reativo é especificado como grave quando a criança exibe todos os sintomas
do transtorno, e cada sintoma se manifesta em níveis relativamente elevados.

24
Q

tipos de apego

A

três tipos de padrão básico de apego das crianças:
seguro, inseguro ou desorganizado. Acredita-se que aquelas que exibem
comportamento de apego seguro vejam os cuidadores como emocionalmente
disponíveis; elas parecem ser mais exploradoras e bem
ajustadas do que aquelas que demonstram comportamento de apego
inseguro ou desorganizado. O apego inseguro é considerado resultante
da percepção da criança de que não existe consistência na disponibilidade
do cuidador, enquanto o comportamento desorganizado é o resultado
de sentir tanto a necessidade de proximidade quanto a apreensão
de se aproximar do cuidador

25
Q

Transtorno de estresse agudo diagnóstico

A

A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violação sexual em uma (ou
mais) das seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido a outras pessoas.
3. Saber que o evento ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nota: Nos casos de morte ou
ameaça de morte de um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou
acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex.,
socorristas que recolhem restos de corpos humanos, policiais repetidamente expostos a
detalhes de abuso infantil).
Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia eletrônica, televisão, filmes ou
fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco categorias de
intrusão, humor negativo, dissociação, evitação e excitação, começando ou piorando depois da
ocorrência do evento traumático:
Sintomas de intrusão
1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas do evento traumático. Nota:
Em crianças, pode ocorrer a brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento
traumático são expressos.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o afeto do sonho estão relacionados
ao evento. Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o
evento traumático estivesse acontecendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em
um continuum, com a expressão mais extrema sendo uma perda completa de percepção do
ambiente ao redor.) Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma pode ocorrer
nas brincadeiras.
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ou reações fisiológicas acentuadas em resposta
a sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do
evento traumático.
Humor negativo
5. Incapacidade persistente de vivenciar emoções positivas (p. ex., incapacidade de vivenciar
sentimentos de felicidade, satisfação ou amor).
Sintomas dissociativos
6. Senso de realidade alterado acerca de si mesmo ou do ambiente ao redor (p. ex., ver-se a
partir da perspectiva de outra pessoa, estar entorpecido, sentir-se como se estivesse em
câmera lenta).
7. Incapacidade de recordar um aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a
amnésia dissociativa, e não a outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
Sintomas de evitação
8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou
fortemente relacionados ao, evento traumático.
9. Esforços para evitar lembranças (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações)
que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou
fortemente relacionados ao, evento traumático.
Sintomas de excitação
10. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade de iniciar ou manter o sono, sono agitado).
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente
expressos como agressão verbal ou física em relação a pessoas ou objetos.
12. Hipervigilância.
13. Problemas de concentração.
14. Resposta de sobressalto exagerada.
C. A duração da perturbação (sintomas do Critério B) é de três dias a um mês depois do trauma.
Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é preciso que persistam no
mínimo três dias e até um mês para satisfazerem os critérios do transtorno.
D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento ou
álcool) ou a outra condição médica (p. ex., lesão cerebral traumática leve) e não é mais bem explicada
por um transtorno psicótico breve.

26
Q

t. de adaptação especificadores

A

(F43.21) Com humor deprimido: Humor deprimido, choro fácil ou sentimentos de desesperança
são predominantes.
(F43.22) Com ansiedade: Nervosismo, preocupação, inquietação ou ansiedade de separação
são predominantes.
(F43.23) Com misto de ansiedade e depressão: Predomina uma combinação de
depressão e ansiedade.
(F43.24) Com perturbação da conduta: Predomina a pertubação da conduta.
(F43.25): Com perturbação mista das emoções e da conduta: Tanto sintomas emocionais
(p. ex., depressão, ansiedade) como perturbação da conduta são predominantes.
(F43.20): Não especificado: Para reações mal-adaptativas que não são classificáveis
como um dos subtipos específicos do transtorno de adaptação.