Transtornos de humor Flashcards

1
Q

Aspectos qualitativos do humor

A

deprimido, triste, vazio, melancólico, angustiado, irritável, desconsolado, excitado, eufórico, maníaco, jubiloso e muitos outros,

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2
Q

prevalência depressão

A

5 a 17%

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3
Q

depressão - relação homens e mulheres

A

depressão é duas vezes mais prevalentes em mulheres do que em homens

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4
Q

depressão em mulheres

A

diferenças hormonais, os efeitos do parto, estressores psicossociais diferentes para mulheres e para homens e modelos comportamentais de impotência aprendida

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5
Q

prevalência - TAB I

A

transtorno bipolar I tem uma prevalência igual entre homens e mulheres

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6
Q

prevalência mania

A

Episódios maníacos são mais comuns em homens

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7
Q

prevalência - episódios depressivos

A

episódios depressivos são mais comuns em mulheres

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8
Q

epidemiologia ciclagem rápida

A

mulheres também têm uma taxa mais alta de ciclagem rápida, definida como quatro ou mais episódios maníacos no período de um ano

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9
Q

idade início TAB 1

A

idade de início do transtorno bipolar I é mais precoce do que a do depressivo maior, variando da infância (a partir dos 5 ou 6 anos) aos 50 anos, ou até mais, em casos raros, com idade média de 30 anos

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10
Q

idade início

A

idade média de início para transtorno depressivo maior é em torno dos 40 anos, com 50% de todos os pacientes tendo início entre os 20 e os 50 anos

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11
Q

fatores sociais relacionados ao transtorno depresivo

A

nstorno depressivo maior ocorre mais frequentemente em pessoas sem relacionamentos interpessoais íntimos e naquelas que são divorciadas ou separadas. A depressão é mais comum em áreas rurais do que em áreas urbana

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12
Q

fatores sociais relacionados ao TAB I

A

transtorno bipolar I é mais comum em pessoas divorciadas e solteiras do que entre as casada encontrada entre os grupos socioeconômicos mais altos; entretanto, ele é mais comum em pessoas que não têm curso superior do que naquelas com diploma universitário,

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13
Q

comorbidade depressão

A

abuso ou dependência de álcool, transtornos de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de ansiedade social

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14
Q

fatores genéticos relacionados aos transtornos de humor

A

Dados familiares indicam que, se um dos genitores tem um transtorno do humor, um dos filhos tem um risco entre 10 e 25% de também apresentá-lo ambos os genitores são afetados, o risco praticamente duplica

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15
Q

fatores genéticos relacionados ao TAB I

A

. Uma história familiar de transtorno bipolar confere um risco maior para transtornos do humor em geral e, em particular, um risco muito maior para transtorno bipolar

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16
Q

episódio depressivo maior diagnóstico dsm

A

A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.

  1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
  2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
  3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)
  4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
  5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).
  6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
  7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).
  8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
  9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

D. A ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.

E. Nunca houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco.

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17
Q

transtorno depressivo maior, recorrente

A

Indivíduos que estão vivenciando pelo menos um segundo episódio de depressão

intervalo de pelo menos dois meses

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18
Q

para diagnosticar o TAB I é necessário…

A

identificar um episódio maníaco

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19
Q

episódio maníaco diagnóstico dsm

A

A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigi da a objetivos ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária).

B. Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) estão presentes em grau significativo e representam uma mudança notável do comportamento habitual:

  1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
  2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três horas de sono).
  3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
  4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
  5. Distratibilidade (i.e., a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado.
  6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (i.e., atividade sem propósito não dirigida a objetivos).
  7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).

C. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização a fim de prevenir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem características psicóticas.

D. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, outro tratamento) ou a outra condição médica.

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20
Q

episódio atual hipomaníaco

A

A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade ou energia, com duração mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos os dias.

B. Durante o período de perturbação do humor e aumento de energia e atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) persistem, representam uma mudança notável em relação ao comportamento habitual e estão presentes em grau significativo:

  1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
  2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três horas de sono).
  3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
  4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
  5. Distratibilidade (i.e., a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado.
  6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora.
  7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).

C. O episódio está associado a uma mudança clara no funcionamento que não é característica do indivíduo quando assintomático.

D. A perturbação do humor e a mudança no funcionamento são observáveis por outras pessoas.

E. O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o episódio é maníaco.

F. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, outro tratamento).

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21
Q

fatores relacionados a mau prognóstico para transtorno de humor

A

: longa duração dos episódios, dissociação temporal entre o transtorno do humor e os sintomas psicóticos e história de mau ajustamento social pré-mórbido

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22
Q

depressão com aspectos melancólicos

A

Ainda é usado em referência a uma depressão caracterizada por anedonia grave, despertar matinal precoce, perda de peso e sentimentos profundos de culpa (frequentemente por acontecimentos triviais).

“depressão endógena”

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23
Q

depressão com características atípicas

A

excesso de apetite e de sono

sintomas vegetativos reversos

disforia histeroide

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24
Q

depressão com início no período pós parto

A

distúrbio do humor pós-parto se o início dos sintomas ocorrer no período de 4 semanas após o parto

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25
Q

com ciclagem rápida

A

mais comum em mulheres

o paciente precisa ter pelo menos quatro episódios dentro de um período de 12 meses.

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26
Q

depressão com padrão sazonal

A

Pacientes com um padrão sazonal de seus transtornos do humor tendem a vivenciar episódios depressivos durante uma determinada estação, mais comumente o inverno

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27
Q

suicidio na depressão

A

2/3 de todos os pacientes deprimidos cogitam o suicídio

10 a 15% cometem suicídio

28
Q

outras características observadas na depressão

A

anormalidades menstruais

diminuição no interesse e desempenho das atividades sexuais

variação diurna dos sintomas, aumento da gravidade pela manhã e diminuição dos sintomas à noite

29
Q

depressão em idosos

A

mais comum em idosos do que na população em geral

relacionada a baixa condição socioeconômica, perda de um cônjuge, doença física e concomitante isolamento social

é mais comum queixas somáticas nos idosos do que em grupos mais jovens

30
Q

episódio com características mistas

A

A. Pelo menos três dos seguintes sintomas maníacos/hipomaníacos estão presentes quase todos os dias durante a maioria dos dias de um episódio depressivo maior:

  1. Humor elevado, expansivo.
  2. Autoestima inflada ou grandiosidade.
  3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
  4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
  5. Aumento na energia ou na atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou na escola, seja sexualmente).
  6. Envolvimento maior ou excessivo em atividades com elevado potencial para consequências prejudiciais (p. ex., comprar desenfreadamente, indiscrições sexuais, investimentos insensatos nos negócios).
  7. Redução da necessidade de sono (sentir-se descansado apesar de dormir menos do que o habitual; deve ser contrastado com insônia).

B. Sintomas mistos são observáveis por outras pessoas e representam uma alteração do comportamento usual do indivíduo.

C. Para os indivíduos cujos sintomas satisfazem todos os critérios para mania ou hipomania, o diagnóstico deve ser transtorno bipolar tipo I ou bipolar tipo II.

D. Os sintomas mistos não são consequência de efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento ou outro tratamento).

31
Q

EEM na depressão

A

torcer as mãos, arrancar cabelos, postura encurvada, olhar desviado para baixo, dobra de veraguth (aquela dobra no olhar de quem ta angustiado, na glabela)

32
Q

suicídio paradoxal

A

quando aumenta o risco de suicídio numa pessoal deprimida à medida que ela começa a melhorar e readquirir a energia necessária para cometer o ato

33
Q

luto não complicado

A

O luto não complicado não é considerado um transtorno mental, ainda que cerca de um terço de todos os cônjuges enlutados satisfaça por um tempo os critérios diagnósticos para transtorno depressivo maior. Alguns pacientes com luto não complicado desenvolvem transtorno depressivo maior, mas o diagnóstico não é feito a menos que não ocorra a resolução do luto. A diferenciação baseia-se na gravidade e na duração dos sintomas. No transtorno depressivo maior, sintomas comuns que evoluem a partir de um luto não resolvido são uma preocupação mórbida com inutilidade; ideação suicida; sentimentos de que a pessoa cometeu um ato (não apenas uma omissão) que causou a morte do cônjuge; mumificação (manter os pertences do falecido de maneira exata como estavam); e uma reação de aniversário particularmente grave que inclui tentativa de suicídio. Na formas graves de depressão por luto, o paciente definha, incapaz de viver sem a pessoa falecida, em geral um cônjuge. Essas pessoas têm uma condição clínica grave. Sua função imunológica muitas vezes decai, e a condição cardiovascular é precária. A morte pode ocorrer em poucos meses da de um cônjuge, sobretudo entre homens idosos. Essas considerações sugerem que seria clinicamente imprudente retirar os antidepressivos de muitas pessoas que estão vivenciando um luto tão intenso.

34
Q

aspectos preditivos de transtorno bipolar

A
35
Q

duração episódio depressivo

A

Um episódio depressivo não tratado dura de 6 a 13 meses; a maioria dos episódios tratados dura cerca de 3 meses.

36
Q

desenvolvimento de episódios maníacos em pacientes deprimidos

A

Cerca de 5 a 10% dos indivíduos com o diagnóstico inicial de transtorno depressivo maior têm um episódio maníaco 6 a 10 anos após o primeiro episódio depressivo; idade média da mudança é de 32 anos, após 2 a 4 episódios depressivos

37
Q

prognóstico depressão

A

Pacientes que foram hospitalizados no primeiro episódio desse transtorno têm cerca de 50% de chance de se recuperarem no primeiro ano

Muitos não recuperados se mantêm afetados com distimia

. Em torno de 25% dos pacientes experimentam recorrência nos primeiros seis meses após a alta hospitalar, cerca de 30 a 50%, nos primeiros dois anos, e de 50 a 75%, em cinco anos.

38
Q

fatores de bom prognóstico na depressão

A

Episódios leves, ausência de sintomas psicóticos e internação hospitalar curta são bons indicadores. Os indicadores psicossociais de um curso favorável incluem história de amizades sólidas durante a adolescência, funcionamento familiar estável e funcionamento social geralmente sadio nos cinco anos anteriores ao transtorno

ausência de um transtorno psiquiátrico comórbido e de um transtorno da personalidade, não mais do que uma hospitalização anterior por transtorno depressivo maior e idade de início avançada

39
Q

transtorno bipolar mais comumente começa com…

A

depressão (75% das vezes em mulheres, 67% em homens) e é uma condição recorrente. A maioria dos pacientes experimenta tanto episódios depressivos quanto maníacos, ainda que 10 a 20% experimentem apenas episódios maníacos

40
Q

TAB I diagnóstico

A

Para diagnosticar transtorno bipolar tipo I, é necessário o preenchimento dos critérios a seguir para um episódio maníaco. O episódio maníaco pode ter sido antecedido ou seguido por episódios hipomaníacos ou depressivos maiores.

A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio maníaco (Critérios A-D em “Episódio Maníaco” descritos anteriormente).
B. A ocorrência do(s) episódio(s) maníaco(s) e depressivo(s) maior(es) não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico com outras especificações
ou não especificado.

41
Q

quanto tempo dura um episódio maníaco não tratado?

A

cerca de três meses

42
Q

recorrência dos sintomas no TAB

A

40 a 50% tem um segundo episódio maníaco no período de dois anos do primeiro episódio

43
Q

duração do tratamento

A

O tratamento antidepressivo deve ser mantido por pelo menos seis meses ou de acordo com a duração de um episódio anterior, o que for maior. O tratamento profilático com antidepressivos é eficaz para reduzir o número e a gravidade de reincidências.

44
Q

distimia

A

aspecto mais característico da distimia, também conhecida como transtorno depressivo persistente, é a presença de um humor deprimido que dura a maior parte do dia e está presente quase continuamente.

45
Q

epidemiologia distimia

A

não há diferenças entre gêneros

prevalencia de 5 a 6%

46
Q

diagnóstico distimia dsm

A

A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos.

B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:

  1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso.
  2. Insônia ou hipersonia.
  3. Baixa energia ou fadiga.
  4. Baixa autoestima.
  5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
  6. Sentimentos de desesperança.

C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.

D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois anos.

E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os critérios para transtorno ciclotímico.

F. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.

G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipotireoidismo).

H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

47
Q

distimia precoce e tardia

A

precoce se acontece antes dos 21

tardia se acontece depois dos 21

48
Q

ciclotimia

A

episódios de depressão leve e hipomania

mais comum em mulheres (3 mulheres para 2 homens)

49
Q

TAB II diagnóstico

A

Para diagnosticar transtorno bipolar tipo II, é necessário o preenchimento dos critérios a seguir para um episódio hipomaníaco atual ou anterior e os critérios a seguir para um episódio depressivo maior
atual ou anterior

A. Foram atendidos os critérios para pelo menos um episódio hipomaníaco (Critérios A-F em “Episódio Hipomaníaco” descritos anteriormente).
B. Jamais houve um episódio maníaco.
C. A ocorrência do(s) episódio(s) hipomaníaco(s) e depressivo(s) maior(es) não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.
D. Os sintomas de depressão ou a imprevisibilidade causada por alternância frequente entre períodos de depressão e hipomania causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outra área importante da vida do indivíduo.

50
Q

transtorno ciclotímico diagnóstico dsm

A

A. Por pelo menos dois anos (um ano em crianças e adolescentes), presença de vários períodos com sintomas hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e vários períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para episódio depressivo maior.
B. Durante o período antes citado de dois anos (um ano em crianças e adolescentes), os períodos hipomaníaco e depressivo estiveram presentes por pelo menos metade do tempo, e o indivíduo não permaneceu sem os sintomas por mais que dois meses consecutivos.
C. Os critérios para um episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco nunca foram satisfeitos.
D. Os sintomas do Critério A não são mais bem explicados por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno espectro da esquizofrenia e outro transtorno fisiológico não especificado.

E. Os sintomas não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
F. Os sintomas causam sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

51
Q

Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor diagnóstico

A

A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem (p. ex., violência verbal) e/ ou pelo comportamento (p. ex., agressão física a pessoas ou propriedade) que são consideravelmente desproporcionais em intensidade ou duração à situação ou provocação.
B. As explosões de raiva são inconsistentes com o nível de desenvolvimento.
C. As explosões de raiva ocorrem, em média, três ou mais vezes por semana.
D. O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou zangado na maior parte do dia, quase todos os dias, e é observável por outras pessoas (p. ex., pais, professores, pares).
E. Os Critérios A-D estão presentes por 12 meses ou mais. Durante esse tempo, o indivíduo não teve um período que durou três ou mais meses consecutivos sem todos os sintomas dos Critérios A-D.
F. Os Critérios A e D estão presentes em pelo menos dois de três ambientes (p. ex., em casa, na escola, com os pares) e são graves em pelo menos um deles.
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou após os 18 anos de idade.
H. Por relato ou observação, a idade de início dos Critérios A-E é antes dos 10 anos.
I. Nunca houve um período distinto durando mais de um dia durante o qual foram satisfeitos todos os critérios de sintomas, exceto a duração, para um episódio maníaco ou hipomaníaco.
Nota: Uma elevação do humor apropriada para o desenvolvimento, como a que ocorre no contexto de um evento altamente positivo ou de sua antecipação, não deve ser considerada como um sintoma de mania ou hipomania.
J. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante um episódio de transtorno depressivo maior e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p. ex., transtorno do espectro autista, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade de separação, transtorno
depressivo persistente [distimia]).
Nota: Este diagnóstico não pode coexistir com transtorno de oposição desafiante, transtorno explosivo intermitente ou transtorno bipolar, embora possa coexistir com outros, incluindo transtorno depressivo maior, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, transtorno da conduta e
transtornos por uso de substância. Os indivíduos cujos sintomas satisfazem critérios para transtorno disruptivo da desregulação do humor e transtorno de oposição desafiante devem somente receber o diagnóstico de transtorno disruptivo da desregulação do humor. Se um indivíduo já experimentou um episódio maníaco ou hipomaníaco, o diagnóstico de transtorno disruptivo da desregulação do humor não deve ser atribuído.
K. Os sintomas não são consequência dos efeitos psicológicos de uma substância ou de outra condição médica ou neurológica.

52
Q

transtorno disruptivo da desregulação do humor características

A

comum entre crianças

53
Q

Transtorno Disfórico Pré-menstrual diagnóstico

A

A. Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos cinco sintomas devem estar presentes na semana final antes do início da menstruação, começar a melhorar poucos dias depois do início da menstruação e tornar-se mínimos ou ausentes na semana pós-menstrual.

B. Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve estar presente:
1. Labilidade afetiva acentuada (p. ex., mudanças de humor; sentir-se repentinamente triste ou
chorosa ou sensibilidade aumentada à rejeição).
2. Irritabilidade ou raiva acentuadas ou aumento nos conflitos interpessoais.
3. Humor deprimido acentuado, sentimentos de desesperança ou pensamentos autodepreciativos.
4. Ansiedade acentuada, tensão e/ou sentimentos de estar nervosa ou no limite.
C. Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve adicionalmente estar presente para atingir um total de cinco sintomas quando combinados com os sintomas do Critério B.
1. Interesse diminuído pelas atividades habituais (p. ex., trabalho, escola, amigos, passatempos).
2. Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.
3. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia acentuada.
4. Alteração acentuada do apetite; comer em demasia; ou avidez por alimentos específicos.
5. Hipersonia ou insônia.
6. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle.
7. Sintomas físicos como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor articular ou muscular, sensação
de “inchaço” ou ganho de peso.
D. Os sintomas estão associados a sofrimento clinicamente significativo ou a interferência no trabalho, na escola, em atividades sociais habituais ou relações com outras pessoas (p. ex., esquiva de atividades sociais; diminuição da produtividade e eficiência no trabalho, na escola ou em casa).
E. A perturbação não é meramente uma exacerbação dos sintomas de outro transtorno, como transtorno depressivo maior, transtorno de pânico, transtorno depressivo persistente (distimia) ou um transtorno da personalidade (embora possa ser concomitante a qualquer um desses transtornos).
F. O Critério A deve ser confirmado por avaliações prospectivas diárias durante pelo menos dois ciclos sintomáticos. (Nota: O diagnóstico pode ser feito provisoriamente antes dessa confirmação.)
G. Os sintomas não são consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, outro tratamento) ou de outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).

54
Q

transtorno depressivo especificador de sintoma ansioso

A

Com sintomas ansiosos: Definido como a presença de pelo menos dois dos seguintes sintomas durante a maioria dos dias de um episódio depressivo maior ou transtorno depressivo
persistente (distimia):
1. Sentir-se nervoso ou tenso.
2. Sentir-se anormalmente inquieto.
3. Dificuldade de se concentrar devido a preocupações.
4. Temor de que algo terrível aconteça.
5. Sentimento de que o indivíduo possa perder o controle de si mesmo.

Especificar a gravidade atual:
Leve: Dois sintomas.
Moderada: Três sintomas.
Moderada-grave: Quatro ou cinco sintomas.
Grave: Quatro ou cinco sintomas e com agitação motora.

55
Q

transtorno depressivo especificador de carcterísticas mistas

A

Com características mistas:
A. Pelo menos três dos seguintes sintomas maníacos/hipomaníacos estão presentes quase todos os dias durante a maioria dos dias de um episódio depressivo maior:

  1. Humor elevado, expansivo.
  2. Autoestima inflada ou grandiosidade.
  3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
  4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
  5. Aumento na energia ou na atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou na
    escola, seja sexualmente).
  6. Envolvimento maior ou excessivo em atividades com elevado potencial para consequências prejudiciais (p. ex., comprar desenfreadamente, indiscrições sexuais, investimentos insensatos
    nos negócios).
  7. Redução da necessidade de sono (sentir-se descansado apesar de dormir menos do que o habitual; deve ser contrastado com insônia).
    B. Sintomas mistos são observáveis por outras pessoas e representam uma alteração do comportamento usual do indivíduo.
    C. Para os indivíduos cujos sintomas satisfazem todos os critérios para mania ou hipomania, o diagnóstico deve ser transtorno bipolar tipo I ou bipolar tipo II.
    D. Os sintomas mistos não são consequência de efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento ou outro tratamento).
    Nota: As características mistas associadas a um episódio depressivo maior se revelaram como fator de risco significativo para o desenvolvimento de transtorno bipolar tipo I ou bipolar tipo II.
    Desse modo, é clinicamente útil observar a presença desse especificador para o planejamento do tratamento e o monitoramento da resposta a ele.
56
Q

transtorno depresivo especificador características melancólicas

A

Com características melancólicas:
A. Uma das seguintes está presente durante o período mais grave do episódio atual:
1. Perda de prazer em todas ou quase todas as atividades.
2. Falta de reatividade a estímulos em geral prazerosos (não se sente muito bem, mesmo temporariamente, quando acontece alguma coisa boa).
B. Três (ou mais) das seguintes:
1. Uma qualidade distinta de humor depressivo caracterizado por prostração profunda, desespero
e/ou morosidade ou pelo chamado humor vazio.
2. Depressão regularmente pior pela manhã.
3. Despertar muito cedo pela manhã (i.e., pelo menos duas horas antes do despertar habitual).
4. Acentuada agitação ou retardo psicomotor.
5. Anorexia ou perda de peso significativa.
6. Culpa excessiva ou inadequada.

57
Q

transtorno depresivo especificador características atípicas

A

A. Reatividade do humor (i.e., o humor melhora em resposta a eventos positivos reais ou potenciais).

B. Duas (ou mais) das seguintes características:
1. Ganho de peso ou aumento do apetite significativos.
2. Hipersonia.
3. Paralisia “de chumbo” (i.e., sensação de peso nos braços ou nas pernas).
4. Um padrão persistente de sensibilidade à rejeição interpessoal (não limitado aos episódios de perturbação do humor) que resulta em prejuízo social ou profissional significativo.
C. Não são satisfeitos os critérios para “com características melancólicas” ou “com catatonia” durante o mesmo episódio.

58
Q

transtorno depresivo especificador características psicóticas

A

Com características psicóticas congruentes com o humor: Delírios e alucinações cujo conteúdo é coerente com os temas depressivos típicos de inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo ou punição merecida.

Com características psicóticas incongruentes com o humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo não envolve temas depressivos típicos ou inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo ou punição merecida ou cujo conteúdo é uma mistura de temas incongruentes e congruentes
com o humor

59
Q

transtorno depressivo especificador com catatonis

A

Com catatonia: O especificador de catatonia pode ser aplicado a um episódio de depressão se características catatônicas estão presentes durante a maior parte do episódio. Ver os critérios para catatonia associada a um transtorno mental (para uma descrição de catatonia, ver o capítulo “Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos”).

60
Q

transtorno depressivo especificador com início no periparto

A

Este especificador pode ser aplicado ao episódio atual ou, se atualmente
não são satisfeitos todos os critérios para um episódio depressivo maior, ao episódio mais recente de depressão maior se o início dos sintomas de humor ocorre durante a gravidez ou nas quatro semanas
seguintes ao parto

61
Q

transtorno depressivo especificador com padrão sazonal

A

A. Há relação temporal regular entre o início dos episódios depressivos maiores no transtorno depressivo maior e determinada estação do ano (p. ex., no outono ou no inverno).
Nota: Não incluir os casos nos quais existe um óbvio efeito de estressores psicossociais relacionados à estação (p. ex., estar regularmente desempregado a cada inverno).
B. Remissões completas (ou uma mudança de depressão para mania ou hipomania) também ocorrem em uma época característica do ano (p. ex., a depressão desaparece na primavera).
C. Nos últimos dois anos, ocorreram dois episódios depressivos maiores, demonstrando as relações temporais sazonais definidas acima, e nenhum episódio depressivo maior não sazonal ocorreu durante o mesmo período.
D. Os episódios depressivos maiores sazonais (como já descritos) superam substancialmente em os episódios depressivos maiores não sazonais que podem ter ocorrido durante a vida do indivíduo.

62
Q

transtorno depressivo especificador referente a remissão

A

Em remissão parcial: Presença de sintomas do episódio depressivo maior imediatamente anterior, mas não são satisfeitos todos os critérios ou existe um período de menos de dois meses sem sintomas significativos de um episódio depressivo maior após o término desse episódio.
Em remissão completa: Durante os últimos dois meses, nenhum sinal ou sintoma significativo da perturbação esteve presente

63
Q

transtorno depressivo escificador de gravidade

A

A gravidade está baseada no número de sintomas dos critérios, em sua gravidade e no grau de incapacitação
funcional.
Leve: Caso ocorram, são poucos os sintomas presentes além daqueles necessários para fazer
o diagnóstico, a intensidade dos sintomas causa sofrimento, mas é manejável, e os sintomas
resultam em pouco prejuízo no funcionamento social ou profissional.
Moderada: O número de sintomas, sua intensidade e/ou o prejuízo funcional estão entre aqueles
especificados para “leve” e “grave”.
Grave: O número de sintomas está substancialmente além do requerido para fazer o diagnóstico,
sua intensidade causa grave sofrimento e não é manejável, e os sintomas interferem acentuadamente
no funcionamento social e profissional.

64
Q

Episódio maníaco ou hipomaníaco, com características mistas:

A

A. São atendidos todos os critérios para um episódio maníaco ou hipomaníaco, e pelo menos três dos sintomas a seguir estão presentes durante a maioria dos dias do episódio atual ou mais recente de mania ou hipomania:

  1. Disforia ou humor depressivo acentuado conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente- se triste ou vazio) ou observação feita por outra pessoa (p. ex., parece chorar).
  2. Interesse ou prazer diminuído em todas, ou quase todas, as atividades (conforme indicado por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa).
  3. Retardo psicomotor quase diário (observável por outra pessoa; não são simples sensações subjetivas de estar mais lento).
  4. Fadiga ou perda de energia.
  5. Sentimentos de inutilidade ou de culpa excessiva ou inapropriada (não uma simples autorrecriminação ou culpa por estar doente).
  6. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
    B. Sintomas mistos são observáveis por outras pessoas e representam uma mudança em relação ao comportamento habitual do indivíduo.
    C. Para indivíduos cujos sintomas satisfazem todos os critérios de mania e depressão simultaneamente, o diagnóstico deve ser de episódio maníaco, com características mistas, devido ao prejuízo acentuado e à gravidade clínica da mania plena.
    D. Os sintomas mistos não são atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento ou outro tratamento).
65
Q

Transtorno de luto complexo persistente diagnóstico

A

A. O indivíduo experimentou a morte de alguém com quem tinha um relacionamento próximo.
B. Desde a morte, ao menos um dos seguintes sintomas é experimentado em um grau clinicamente
significativo na maioria dos dias e persistiu por pelo menos 12 meses após a morte no caso de
adultos enlutados e seis meses no caso de crianças enlutadas:
1. Saudade persistente do falecido. Em crianças pequenas, a saudade pode ser expressa em
brincadeiras e no comportamento, incluindo comportamentos que refletem ser separado de
e também voltar a unir-se a um cuidador ou outra figura de apego.
2. Intenso pesar e dor emocional em resposta à morte.
3. Preocupação com o falecido.
4. Preocupação com as circunstâncias da morte. Em crianças, essa preocupação com o falecido
pode ser expressa por meio dos temas de brincadeiras e comportamento e pode se estender à preocupação com a possível morte de outras pessoas próximas a elas.
C. Desde a morte, ao menos seis dos seguintes sintomas são experimentados em um grau clinicamente
significativo na maioria dos dias e persistiram por pelo menos 12 meses após a morte, no
caso de adultos enlutados, e seis meses no caso de crianças enlutadas:

Sofrimento reativo à morte
1. Marcada dificuldade em aceitar a morte. Em crianças, isso depende de sua capacidade de compreender o significado e a continuidade da morte.
2. Experimentar incredulidade ou entorpecimento emocional quanto à perda.
3. Dificuldade com memórias positivas a respeito do falecido.
4. Amargura ou raiva relacionada à perda.
5. Avaliações desadaptativas sobre si mesmo em relação ao falecido ou à morte (p. ex., autoacusação).
6. Evitação excessiva de lembranças da perda (p. ex., evitação de indivíduos, lugares ou situações associados ao falecido; em crianças, isso pode incluir a evitação de pensamentos e
sentimentos relacionados ao falecido).

  • *Perturbação social/da identidade**
    7. Desejo de morrer a fim de estar com o falecido.
    8. Dificuldade de confiar em outros indivíduos desde a morte.
    9. Sentir-se sozinho ou isolado dos outros indivíduos desde a morte.
    10. Sentir que a vida não tem sentido ou é vazia sem o falecido ou a crença de que o indivíduo não consegue funcionar sem o falecido.
    11. Confusão quanto ao próprio papel na vida ou senso diminuído quanto à própria identidade (p. ex., sentir que uma parte de si morreu com o falecido).
    12. Dificuldade ou relutância em buscar interesses desde a perda ou em planejar o futuro (p. ex., amizades, atividades).

D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A reação de luto é desproporcional ou inconsistente com as normas culturais, religiosas ou apropriadas
à idade.

66
Q

Transtorno de luto complexo persistente especificadores

A

Com luto traumático: Luto devido a homicídio ou suicídio com preocupações angustiantes persistentes referentes à natureza traumática da morte (frequentemente em resposta a lembranças da perda), incluindo os últimos momentos do falecido, grau de sofrimento e lesão mutiladora ou a natureza maldosa ou intencional da morte.