Transtornos de ansiedade Flashcards
Transtorno de pânico - epidemiologia
1 a 4%
mulheres têm três vezes mais chances de serem afetadas do que homens
geralmente em torno dos 25 anos
Transtorno de pânico - único fator social identificado
história de divórcio ou separação
Transtorno de pânico - comorbidade
transtorno depressivo, ansiedade social, fobia específica, TAG, TEPT, TOC
Transtorno de pânico - substâncias indutoras do pânico
dióxido de carbono, iombina, mCPP, m-Carolines, flumanezil, colecistocinina, cafeína, isoproterenol
Transtorno de pânico - fatores genéticos
parentes de primeiro grau com transtorno tem 4 a 8x mais chances de ter
Transtorno de pânico - ataques de pânico definição
período súbito de intenso medo ou apreensão que pode durar de minutos a horas
São inesperados e ocorrem a qualquer momento, sem necessariamente ter ligação com estímulo situacional identificável
Transtorno de pânico - o primeiro ataque de pânico
muitas vezes espontâneo, mas pode acontecer de forma secundária a esforço físico, atividade sexual ou trauma emocional moderado
Transtorno de pânico - sintomas mentais
Os principais sintomas mentais são medo extremo e uma sensação de morte e tragédia iminentes.
Transtorno de pânico - sintomas físicos
Os sintomas físicos costumam incluir taquicardia, palpitações, dispneia e sudorese
Transtorno de pânico - duração do ataque
O ataque dura, em média, de 20 a 30 minutos e raramente mais
de uma hora
Transtorno de pânico - diagnóstico no dsm
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de
pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto
intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual
ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
2. Sudorese.
3. Tremores ou abalos.
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento.
5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico.
7. Náusea ou desconforto abdominal.
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.
9. Calafrios ou ondas de calor.
10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo).
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.
13. Medo de morrer.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou
mais) de uma ou de ambas as seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco,
“enlouquecer”).
2. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (p. ex., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques de
pânico, como a esquiva de exercícios ou situações
desconhecidas).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos
de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento)
ou de outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo,
doenças cardiopulmonares).
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno
mental (p. ex., os ataques de pânico não ocorrem apenas em
resposta a situações sociais temidas, como no transtorno de
ansiedade social; em resposta a objetos ou situações fóbicas
circunscritas, como na fobia específica; em resposta a obsessões, como no transtorno obsessivo-compulsivo; em resposta
à evocação de eventos traumáticos, como no transtorno de
estresse pós-traumático; ou em resposta à separação de figuras
de apego, como no transtorno de ansiedade de separação).
Transtorno de pânico - por que respirar dentro de um saco?
A antiga recomendação de respirar dentro de um saco de papel às
vezes ajuda, porque reduz a alcalose
Transtorno de pânico - risco de suicídio
o risco de suicídio durante a vida nesse grupo é mais alto do que em pessoas sem transtorno mental
Transtorno de pânico - remissão
Cerca de 30 a 40% dos pacientes parecem
ficar livres de sintomas no acompanhamento a longo prazo, em torno de 50% têm sintomas suficientemente leves para não afetar sua
vida de modo significativo, e 10 a 20% continuam a ter sintomas
relevantes
Transtorno de pânico - tratamento
Alprazolam e paroxetina são os dois medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento do transtorno de pânico. Em geral, a experiência está mostrando superioridade dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e da clomipramina sobre os benzodiazepínicos, os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e os medicamentos tricíclicos e tetracíclicos, em termos de eficácia e tolerância de efeitos adversos
Transtorno de pânico - duração
8 a 12 meses
Transtorno de pânico - chance de remissão caso o tratamento seja interrompido
30 a 90% dos indivíduos que receberam tratamento bem sucedido tem uma recaída quando a medicação é interrompida
Agorafobia - conceito
Agorafobia refere-se a um medo ou uma ansiedade em relação a lugares dos quais a fuga possa ser difícil
Agorafobia - maior problema da condição
mais incapacitante das fobias, porque pode interferir de maneira significativa na capacidade de uma pessoa funcionar no trabalho e em situações
sociais fora de casa
Agorafobia - diagnóstico
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das
cinco situações seguintes:
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus,
trens, navios, aviões).
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, pontes).
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
5. Sair de casa sozinho.
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode
não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo
pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores
(p. ex., medo de cair nos idosos; medo de incontinência).
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou
ansiedade.
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem
a presença de uma companhia ou são suportadas com intenso
medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. Se outra condição médica (p. ex. doença inflamatória intestinal,
doença de Parkinson) está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente excessivo.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos
sintomas de outro transtorno mental – por exemplo, os sintomas não estão restritos a fobia específica, tipo situacional; não
envolvem apenas situações sociais (como no transtorno de ansiedade social); e não estão relacionados exclusivamente a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo), percepção
de defeitos ou falhas na aparência física (como no transtorno
dismórfico corporal) ou medo de separação (como no transtorno de ansiedade de separação).
Agorafobia - tratamento
benzo + isrs
Fobia específica - conceito
fobia refere-se a um medo excessivo de objeto, circunstância ou situação específicos. A fobia específica é um medo intenso e
persistente de um objeto ou de uma situação.
Fobia específica - epidemiologia
1:1 homens e mulheres
idade de início bimodal, com um pico
na infância para fobia de animais, fobia de ambiente natural e fobia
de sangue-injeção-ferimentos, e um pico no início da idade adulta
para outras fobias, como a do tipo situacional
Fobia específica - fatores genéticos
tendem a ocorrer em famílias