Esquizofrenia Flashcards
Benedict Morel
descreveu a demence precoce, que descrevia pacientes que apresentavam alterações comportamentais na infância
Emil Kraepelin
dementia precox
alteração da cognição de início precoce, com curso deteriorante
Eugen Bleuer
criou o termo esquizofrenia
4 As de Bleuer
associação, afeto, autismo e ambivalência
ernst |Kretschmer
observou que esquizofrenia ocorre mais no tipo físico astênico (alto, magro e com pouco musculo)
Kurt Schneider
sintomas de primeira ordem e sintomas de segunda ordem (vide cartões da sessão de história da psiquiatria)
esquizo - genero e idade
prevalencia igual entre homens e mulheres PORÉM
o início é mais precoce em homens (10 a 25 anos) e
inicio nas mulheres entre 25 a 35 anos
Esquizo - distribuição etária bimodal
aparecimento dos 25 aos 35 anos e outro na meia idade
esquizo nos extremos da vida
muito raro antes dos 10 e depois dos 60
esquizofrenia de início tardio
após os 45 anos
esquizofrenia fatores genéticos
parentes de primeiro grau tem 10 vezes mais chance de desenvolver a doença
esquizofrenia doenças clínicas
Pessoas com esquizofrenia têm taxa de mortalidade mais alta em decorrência de acidentes e de causas naturais do que a população
em geral
esquizofrenia x infecções e estações de nascimento
Pessoas que desenvolvem esquizofrenia têm mais probabilidade de
ter nascido no inverno e no início da primavera e menos probabilidade
de ter nascido no fim da primavera e no verão
complicações gestacionais e do parto, exposição a influenza durante várias epidemias da doença, inanição
materna durante a gravidez, incompatibilidade do fator Rhesus e um excesso de nascimentos no inverno na etiologia do transtorno
esquizofrenia tem relação com exposição pré natal ao vírus da
influenza
esquizofrenia e abuso de drogas
prevalencia superior acima de 50%
prognóstico reservado
esquizofrenia e nicotina
90% dos pacientes com F20 podem ser dependentes de nicotina
A administração de nicotina parece melhorar
alguns comprometimentos cognitivos e o parkinsonismo na esquizofrenia,
possivelmente devido à ativação dependente de nicotina de neurônios de
dopamina nicotino-dependentes.
esquizofrenia e densidade populacional
correlacionada com densidade
populacional local em cidades com populações de mais de 1 milhão
de pessoas. A correlação é mais fraca em cidades com 100 mil a 500
mil habitantes e é ausente em cidades com menos de 10 mil habitantes
Tais observações sugerem que estressores
sociais do contexto urbano afetem o desenvolvimento da doença em
pessoas em risco.
fatores economicos esquizofrenia
estima-se que o custo financeiro da doença nos Estados Unidos seja superior ao de todos os tipos de câncer combinados
etiologia esquizofrenia
fatores genéticos
parentes de primeiro grau
aqueles nascidos de pais com mais de 60
anos de idade eram vulneráveis a desenvolver o transtorno. Presumivelmente,
a espermatogênese em homens mais velhos está sujeita a
maior dano epigenético do que em homens jovens.
esquizofrenia e dopamina
excesso de atividade dopaminérgica - verificada pelo sucesso de medicações com função anatgonista dos receptores de dopamina no controle dos sintomas psicoticos
serotonina esquizofrenia
parece ter um certo papel, já que a clozapina é um antagonista de receptor de serotonina e é o antipsicótico mais potente que a gente tem
Gaba esquizofrenia
pctes esquizofrenico tem perda de neuronios gaba no hipocampo
esquizofrenia neuropatologia
alargamento dos ventriculos laterais e do terceiro ventrículo
simetria cerebral reduzida
sistema límbico: diminuição no tamanho da região, incluindo a amígdala, o hipocampo e o giro para-hipocampal.
perda de volume nos ganglios da base e cerebelo
movimentos oculares esquizofrenia
transtornos do rastreamento visual
contínuo e da desinibição dos movimentos oculares sacádicos vistos
em pacientes com esquizofrenia
psiconeuroimunologia esquizofrrenia
diminuição da produção de
interleucina-2 pelas células T, redução do número e da responsividade
dos linfócitos periféricos, reatividade celular e humoral anormal a neurônios e presença de anticorpos direcionados ao cérebro (anticerebrais).
psiconeuroendocrinologia esquizofrenia
diminuição nas concentrações do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante (LH/FSH), talvez correlacionada com
a idade de início e a duração da doença.
liberação embotada de prolactina e de hormônio do crescimento
com estimulação do hormônio liberador de gonadotrofina
(GnRH) ou hormônio liberador da tireotrofina (TRH) e liberação embotada
de hormônio do crescimento com estimulação de apomorfina.
subtipos esquizofrenia
DSM não usa mais Paranoide Desorganizado Catatônico Indiferenciado Residual
bouffée delirante
psicose delirante aguda que dura menos de tres meses
esquizofrenia latente
Esquizofrenia
latente, por exemplo, muitas vezes era o diagnóstico usado
para o que agora é denominado transtorno da personalidade esquizoide,
esquizotípica ou borderline. Esses pacientes, algumas
vezes, podem exibir comportamentos peculiares ou transtornos do pensamento, mas não manifestam sintomas psicóticos de forma
consistente. No passado, a síndrome também era denominada esquizofrenia
borderline.
Parafrenia
Os múltiplos significados do termo o tornam
ineficaz na comunicação de informações
Esquizofrenia pseudoneurótica
Algumas vezes, pacientes
que inicialmente apresentam sintomas de ansiedade, fobias, obsessões
e compulsões, mais tarde, revelam sintomas de transtorno do
pensamento e psicose. Esses pacientes são caracterizados por sintomas
de pan-ansiedade, panfobia, pan-ambivalência e, às vezes,
sexualidade caótica. Diferentemente das pessoas com transtornos de
ansiedade, indivíduos pseudoneuróticos têm uma ansiedade flutuante
que dificilmente desaparece. Nas descrições clínicas, raras vezes
apresentam sintomas psicóticos explícitos e graves. Essa condição
hoje é diagnosticada como transtorno da personalidade borderline.
Esquizofrenia simples
O transtorno deteriorante simples caracteriza-se por uma
perda insidiosa e gradual do impulso e da ambição. Indivíduos
com o transtorno em geral não são francamente psicóticos e não
vivenciam alucinações ou delírios persistentes. Seu sintoma primário
é o retraimento das situações sociais e relacionadas ao trabalho.
Transtorno depressivo pós psicótico da esquizofrenia
Após um episódio agudo de esquizofrenia, alguns pacientes
se tornam deprimidos. Os sintomas do transtorno depressivo pós-psicótico da esquizofrenia podem lembrar muito os da fase residual
da esquizofrenia e os efeitos adversos de antipsicóticos de uso
comum. O diagnóstico não deve ser feito se os sintomas forem induzidos
por substâncias ou se fizerem parte de um transtorno do
humor devido a uma condição clínica geral. Esses estados depressivos
ocorrem em até 25% dos pacientes com esquizofrenia e estão
associados com um risco maior de suicídio.
Esquizofrenia de início precoce
quando começa na infância
Esquizofrenia de início tardio
início após os 45 anos, mais comum em mulheres
esquizofrenia deficitária
critérios para um subtipo de esquizofrenia caracterizado por sintomas
negativos persistentes, idiopáticos. Dizia-se que esses pacientes
exibiam a síndrome deficitária
critérios da síndrome deficitária
Afeto restrito Gama emocional diminuída Pobreza do discurso Restrição de interesses Senso de propósito diminuído Interação social diminuída
esquizofrenia diagnóstico
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de tempo durante um período de um mês (ou
menos, se tratados com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
B. Por período significativo de tempo desde o aparecimento da perturbação, o nível de funcionamento em uma ou mais áreas importantes
do funcionamento, como trabalho, relações interpessoais ou autocuidado, está acentuadamente abaixo do nível alcançado
antes do início (ou, quando o início se dá na infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado de funcionamento
interpessoal, acadêmico ou profissional).
C. Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse período de seis meses deve incluir no mínimo
um mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que precisam satisfazer ao Critério A (i.e., sintomas da fase ativa) e pode
incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação
podem ser manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas listados no Critério A presentes em uma forma
atenuada (p. ex., crenças esquisitas, experiências perceptivas incomuns).
D. Transtorno esquizoafetivo e transtorno depressivo ou transtorno bipolar com características psicóticas são descartados porque 1) não ocorreram
episódios depressivos maiores ou maníacos concomitantemente com os sintomas da fase ativa, ou 2) se episódios de humor ocorreram
durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi breve em relação aos períodos ativo e residual da doença.
E. A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra
condição médica.
F. Se há história de transtorno do espectro autista ou de um transtorno da comunicação iniciado na infância, o diagnóstico adicional
de esquizofrenia é realizado somente se delírios ou alucinações proeminentes, além dos demais sintomas exigidos de esquizofrenia,
estão também presentes por pelo menos um mês (ou menos, se tratados com sucesso).
especificadores da esquizofrenia
Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo:
Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial:
Primeiro episódio, atualmente em remissão completa:
Episódios múltiplos, atualmente em episódio agudo:
Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial
Episódios múltiplos, atualmente em remissão completa
Contínuo
Com catatonia
precox feeling
pressentimento
Alguns médicos experientes
descrevem um pressentimento, uma experiência intuitiva
de sua incapacidade de estabelecer uma relação emocional com o
paciente.
suicídio e esquizofrenia
principal causa de morte prematura
entre pessoas com esquizofrenia
comorbidades esquizofrenia
obesidade, diabetes, dpenças cardiovasculares (por causa dos antipsicóticos), HIV, DPOC
esquizofrenia e artrite reumatoide
pacientes com esquizofrenia tem menos artrite reumatoide do que a população geral
Aspectos que influenciam o prognóstico positivo na esquizofrenia
Início tardio Fatores precipitantes óbvios Início agudo Histórias pré-mórbidas social, sexual, e profissional boas Sintomas de transtorno do humor (especialmente transtornos depressivos) Casado História familiar de transtornos do humor Sistemas de apoio bons Sintomas positivos
Aspectos que influenciam o prognóstico negativo na esquizofrenia
Início precoce Sem fatores precipitantes Início insidioso Histórias pré-mórbidas social, sexual e profissional ruins Comportamento retraído, autístico Solteiro, divorciado ou viúvo História familiar de esquizofrenia Sistemas de apoio insatisfatórios Sintomas negativos Sinais e sintomas neurológicos História de trauma perinatal Sem remissões em 3 anos Muitas recaídas História de agressividade
esquizofrenia de início na infância
antes dos 13