USG - Pâncreas Flashcards

1
Q

Anatomia topográfica - Local, relações, altura

A
  • Espaço pararrenal anterior
  • Relação com arco duodenal e hilo esplênico (cauda)
  • Altura de L1-L2
  • Retrocavidade dos epíplons
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2
Q

Tamanho

A

10-15 cm
Espessura de 3 cm na cabeça e 2 cm no corpo
Ducto de Wirsung (principal): calibre de a 0,15 a 0,25 cm

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3
Q

Relação pâncreas e colédoco

A

Existe uma parte do colédoco dentro do pâncreas

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4
Q

O que ocorre com o pâncreas ao envelhecer e consequências no USG

A

Lipossubstituição

Fica mais hiperecogênico

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5
Q

Alterações pancreáticas nos diabéticos

A

Mais atrofiado

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6
Q

Tumores pancreáticos - Exócrinos (quais e frequencia) 3

A
  • Adenocarcinoma (90-95%)
  • Neoplasia cística (1%) -CAI MT NA PROVA
  • Tu sólido-cístico/sólido pseudo-papilar/Frantz (1%)
    Outros
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7
Q

Tumores pancreáticos - Neuroendócrinos 2

A
  • Funcionantes (insulinoma, gastrinoma, etc)

- Não funcionantes

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8
Q

Tumores pancreáticos - Outros (muito raro)

A

Linfoma, metástase

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9
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Epidemio e prognóstico

A

90=95%
Péssimo prognóstico (sobrevida média de 1 ano: 8%)
80-85% tem sintoma só após metástase ou extensão local
15-20% passível de ressecção

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10
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Fatores de risco 4

A
  • 65% > 60 anos
  • Pancreatite crônica
  • Tabagismo
  • Dietas ricas em gordura
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11
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Local mais comum e prognóstico

A
  • 80% é na cabeça do pâncreas

- No corpo, cauda e processo uncinado, o prognóstico é pior pois os sintomas são mais tardios (descobre mais tarde)

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12
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - USG

A
  • Lesão usualmente hipoecogênica e imprecisa
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13
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Sinais indiretos na USG 4

A
  • Comprometimento ductal (dilatação do ducto pancreático principal, secundários ou ductos biliares)
  • Atrofia parenquimatosa a montante
  • Extensão extra-pancreática
  • Infiltração vascular
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14
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Doppler

A
  • Hipovascularizada

- Tentar ver invasão de vasos adjacentes

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15
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Contraste microbolhas e iodado

A

Baixa captação de microbolhas

Demora pra realçar c iodo (vascularização baixa)

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16
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Estadiamento: O que avaliar? 8

A
  • Tronco celíaco
  • A e veia mesentéricas superior
  • Veia porta
  • Veia esplênica
  • Duodeno
  • Perda de planos gordurosos adjacentes
  • Linfonodos
  • Metástases
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17
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Qual método?

A

TC ou RM

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18
Q

Adenocarcinoma de pâncreas - Invasão de veia esplênica é critério de ressecabilidade?

A

Não. Dá pra fazer esplenectomia (pode tirar o tumor)

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19
Q

Massas císticas mais comuns do pâncreas

A

Pseudocistos

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20
Q

O que são pseudocistos

A

Acúmulo de líquido inflamatório (suco pancreático) delimitado por tecido fibroso ou de granulação com evolução de 4-6 semanas

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21
Q

Como forma os pseudocistos?

A

Por trauma, pancreatite, cirurgia

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22
Q

Pq é falso cisto?

A

Pois a parede não é tecido epitelial

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23
Q

O que é fundamental no dx de pseudocisto?

A

HISTÓRIA CLÍNICA (trauma, cirurgia, pancreatite) há 4-6 semanas

24
Q

Pseudocisto - O que mais pode ter no usg?

A

Pode ter debris, septos, calcificações, conteúdo epsesso

25
Q

USG é bom pra ver pancreatite? Pra que serve?

A

Não (pode ser totalmente normal)

Pesquisar etiologia (litíase?)

26
Q

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) - Benigno ou maligno

A

Benigno

27
Q

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) - Características

A
  • Microcístico
  • > 6 cistos < 2 cm
  • Pode ter cicatriz central
28
Q

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) - Epidemio

A

Idosos

1,5 mulher: 1 homem

29
Q

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) - Locais

A

70% cabeça do pâncreas

40% calcificações amorfas e grosseiras

30
Q

Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) - O que vem no aspirado

A

Glicogênio

31
Q

Neoplasia mucinosa cística - Benigno ou maligno

A

Potencial maligno

32
Q

Neoplasia mucinosa cística - Características

A
  • Macrocistos
  • < 6 cistos > 2 cm
  • Realce periférico
  • 20% com calcificações periféricas
33
Q

Neoplasia mucinosa cística - Epidemio

A
  • 40a 60 anos

- 6mulher:1homem

34
Q

Neoplasia mucinosa cística - Locais

A

95% corpo ou cauda

35
Q

Neoplasia mucinosa cística - Aspirados

A

Mucina

36
Q

Neoplasia mucinosa cística - Macete pro potencial maligno

A

Mucinoso - maligno (MM)

37
Q

Neoplasia Intraductal Produtora de Mucina (IPMN) - Epidemio

A

+ 60 anos

38
Q

Neoplasia Intraductal Produtora de Mucina (IPMN) - O que é e como ocorre

A

Crescimento tumoral intraductal + excessiva secreção mucoide + obstrução drenagem ductal +

39
Q

Neoplasia Intraductal Produtora de Mucina (IPMN) - QC

A

Pancreatites de repetição

40
Q

Neoplasia Intraductal Produtora de Mucina (IPMN) - Tipos 3

A
  • Dilatção ducto pancreático principal
  • Dilatção ducto pancreáticos secundários (cacho de uva)
  • Misto (os dois)
41
Q

IPMN x Serosa cística: diferença na imagem

A

Vê comunicação ductal: IPMN
Não vê: serosa cística

MAS, muito difícil ver no usg (fazer colangio RM)

42
Q

Fluxograma cisto pancreático - O que olhar primeiro e condutas

A

1- História de trauma, cirurgia ou pancreatite 4-6 sem (pseudocisto)

2- Se não, deve ser neoplasia cística

43
Q

Fluxograma cisto pancreático - Neoplasias cíticas: o que olhar?

A

3- Macrocistos? Mucinosa

4- Microcistos? avaliar

44
Q

Fluxograma cisto pancreático - Microcistos: o que avaliar

A

5- Comunicação ductal: IPMN

6- Serosa cística

45
Q

Muito comum achar cisto verdadeiro no pâncreas - V ou F

A

Falso (muito raro)

46
Q

Quando tem cisto verdadeiro no pâncreas?

A

Doenças policísticas, fibrose císticas, (doenças sistêmicas), se não ter, é neoplasia cística

47
Q

Conduta nas lesões císticas do pâncreas

A

Não tem muito protocolo definido na literatura, MAS, pode ser:

  • Assintomático até 1,0 cm: seguimento anual com o melhor método que vê (us, tc, rm)
  • Assintomático > 1,0 cm: PAAF
  • Sintomático ou > 2,5 cm: cirurgia ou PAAF
48
Q

Tumor sólido e cístico epitelial (Frantz) - Sinônimos 4

A
  • Neo cistica papilar
  • Neo epitelial papilar
  • Tu sólido pseudopapilar
  • Tu de Frantz
49
Q

Tumor sólido e cístico epitelial (Frantz) - Epidemio e prognóstico

A

Raro (1%)
Mulher jovem idade reprodutiva
Bom prognóstico

50
Q

Tumor sólido e cístico epitelial (Frantz) - Características

A
  • Cápsula fibrosa
  • Áreas sólidas e císticas
  • Pode ter debris e calficiações periféricas
51
Q

Tu neuroendócrinos - Definição e epidemio

A

Tu derivados das células de Langerhans

Raro (1%)

52
Q

Tu neuroendócrinos - QC

A

Diferentes apresentações clínicas (dependendo do hormônio que é produzido)

53
Q

Tu neuroendócrinos - Funcionantes - Epidemio e quais são

A

85%

  • Insulinoma (10% maligno)
  • Gastrinoma (60% maligno)
  • Glucagonoma (80% maligno)
  • VIPoma (75% maligno)
  • Somatostatinoma (75% maligno)
54
Q

Tu neuroendócrinos - Não funcionantes: chance de maligno

A

85-100%

55
Q

Tu neuroendócrinos - Características típicas

A
  • Pequeno nódulo hipervascular, geralmente bem definido
  • Capta muito contraste
  • Geralmente sem dilatação do Wirsung
56
Q

Possível apresentação do insulinoma

A

Em halteres (2 bolinhas)

57
Q

Falsas lesões pancreáticas 2

A
  • Vasos, pseudoaneurismas, aneurismas (ligar o doppler)

- Baço acessório