Doppler III - Doppler de Carótidas e Vertebrais III Flashcards

1
Q

Dissecção carotídea/Vertebral - Causas 2

A

Espontânea
Trauma (de pouca relevância: ex virar a cabeça rapidamente, tosse, vômito, espirro, salão de beleza em hiperextensão)

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2
Q

Dissecção carotídea/Vertebral - Associação mais comum

A

Distúrbios hereditários do tecido conjuntivo (EHLERS-DANLOS)

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3
Q

Dissecção carotídea/Vertebral - Outras associações 3

A
  • Sd Marfan
  • Dç renal policística autossômica dominante
  • Osteogênese imperfeita tipo I
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4
Q

Dissecção carotídea/Vertebral - Grupo acometido

A

Jovem (< 45 anos)

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5
Q

Dissecção Vertebral - Segmento mais acometido

A

V2

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6
Q

Artérias vertebrais - Qual porção conseguimos avaliar melhor no usg doppler?

A

V2

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7
Q

Dissecção carotídea - QC

A
  • Dor aguda daquele lado da dissecção (no pescoço, no queixo) + cefaleia latejante unilateral
  • 5% é assintomático, sendo feito o diagnóstico incidentalmente
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8
Q

Dissecção carotídea - Mecanismo

A

Rotura da íntima > sangue penetra entre suas paredes (pela média)

  • Dissecção pode parar formando hematoma parietal > podendo levar a estenose nesse local
  • Hemorragia pode irromper pela túnica > atingindo a luz do vaso (falso lúmen)
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9
Q

Dissecção carotídea - Evento inicial mais provável

A

Rotura no tecido conjuntivo e vasa vasorum da camada média

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10
Q

Dissecção carotídea - USG: Sinal imediato mais comum

A

Lúmen afilado da ACI (2/3 dos pacientes), com espessamento hipoecoico da parede (que determina estenose e oclusão)

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11
Q

Dissecção carotídea - USG: Sinal mais raro

A

Dupla luz e retalho da túnica íntima (“flap intimal” - íntima deslocada)

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12
Q

Dissecção carotídea - USG: Tríade clássica e porcentagem encontrada

A
  • Hematoma intramural (aparecem como áreas de espessamento hipoecogênico)
  • Dupla luz
  • “Flap” intimal

25% dos pacientes

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13
Q

Dissecção carotídea - USG: Se a tríade clássica é encontrada na menoria dos pacientes, qual o achado mais comum?

A

Espessamentos hipoecogênicos na parede (representam hematomas)

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14
Q

Dissecção vertebral - USG: Qual o achado mais comum?

A

Espessamentos hipoecogênicos na parede (representam hematoma)

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15
Q

Dissecção carotídea/vertebral - O que tomar cuidado na presença de espessamentos hipoecogênicos (hematomas)?

A

Não confundir com placas

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16
Q

Dissecção carotídea - Pq estenose com espessamento hipoecoico da parede, pensamos em dissecção e não em aterosclerose? 2

A
  • Pelo QC: dor aguda
  • Local não clássico de aterosclerose (cuidado pois área de hematoma simula placa hipoecogênica e estenose)
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17
Q

Dissecção carotídea - Sinais hemodinâmicos 2

A
  • Estenose significativa: aumento das velocidades, com turbilhonamento de fluxo
  • Oclusão: ausência de fluxo + fluxo de resistência aumentada anteriormente àquele ponto
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18
Q

Carotidínea - Oq é? 3

A

Sd rara, autolimitada, dolorosa

19
Q

Carotidínea - Fisiopato

A

Alterações inflamatórias que afetam a bifurcação carotídea

20
Q

Carotidínea - QC 3

A
  • Dor cervical na topografia da bifurcação carotídea
  • Maioria é unilateral (90%)
  • Resolução em 2 semanas
21
Q

Carotidínea - Sinônimo

A

Síndrome da inflamação perivascular transitória da artéria carótida (TIPIC Syndrome)

22
Q

Carotidínea - USG e TC 3

A
  • Espessamento fusiforme das paredes (ACC distal, bulbo e ACI proximal) e das partes moles adjacentes
  • Sem alteração estrutural da artéria
  • Tipicamente há mínimo ou nenhum estreitamento luminal
23
Q

Carotidínea - Outro sinônimo

A

Sd de Fay (descrita por Fay)

24
Q

Carotidínea - Dx diferenciais 2

A
  • Arterites
  • Dissecção de carótida
25
Q

Carotidínea - Diferença das arterites

A

Nas arterites tem comprometimento do fluxo (estreitamento, oclusão)

Na carotidínea, não

26
Q

Arterite de Takayasu - Oq é?

A

Vasculite crônica idiopática e rara

27
Q

Arterite de Takayasu - Grupo acometido

A

Mulheres (8,5:1) , asiáticas

28
Q

Arterite de Takayasu - Local de acometimento

A

Artérias de grande e médio calibre
- Aorta toracoabdominal e seus ramos
- Artérias pulmonares

29
Q

Arterite de Takayasu - QC

A

Sintomas isquêmicos relacionados a estenose e trombose

30
Q

Arterite de Takayasu - Fisiopato

A

Destruição da camada média > podendo formar aneurismas e rotura

31
Q

Arterite de Takayasu - USG 3

A
  • Espessamento circunferencial homogêneo das paredes da artéria (muitas vezes indistinguível de placa ateromatosa)
  • Dilatações e oclusões vasculares
  • Elevação das velocidades em lesões estenosantes
32
Q

Arterite de Takayasu - Nome do sinal e como é

A

Sinal de Macaroni: espessamento concêntrico das paredes nas imagens transversais

33
Q

Displasia fibromuscular - Oq é?

A

Arteriopatia não inflamatória e não ateromatosa de etiologia incerta

34
Q

Displasia fibromuscular - Grupo acometido

A

Mulheres de meia idade

35
Q

Displasia fibromuscular - Locais acometidos 4

A

Envolvimento segmentar de artérias de médio calibre
Geralmente bilateral

  • A renais 85%
  • A carótidas 65%
36
Q

Displasia fibromuscular - QC 4

A

AIT, isquemia cerebral, cefaleia, vertigem

37
Q

Displasia fibromuscular - USG 2 + Sinal no USG

A
  • Aspecto em “colar de contas”: estenoses e dilatações sequenciais
  • Permite determinar o grau de estenose
38
Q

Glômus carotídeo - Oq é?

A

Tumores neuroendócrinos

39
Q

Glômus carotídeo - QC

A

Aumento de volume na região cervical

40
Q

Glômus carotídeo - Origem

A

Células paragangliônicas da crista neural

41
Q

Glômus carotídeo - Potencial maligno e crescimento

A

Baixo potencial maligno
Crescimento lento

42
Q

Glômus carotídeo - Epidemio

A

<1% dos tumores da cabeça e pescoço - RARO

43
Q

Glômus carotídeo - USG

A

Massa sólida vascularizada ENTRE a bifurcação carotídea, que afasta a ACE da ACI

44
Q

Glômus carotídeo - Característica clássica

A

Localização (entre a bifurcação, afastando ACE e ACI)