USG Ginecológica I - Mal formações e Puberdade Flashcards

1
Q

O que avaliar no útero da criança?

A

Relação corpo-colo

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Q

Relação corpo-colo

A

Medida do diâmetro AP do corpo uterino / Medida do diâmetro AP do colo uterino

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3
Q

Relação corpo-colo no RN

A

Colo 2:1 corpo (colo tem diâmetro maior que corpo)

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4
Q

Relação corpo-colo com 6 anos ou pré-puberal e formato do útero

A

1:1

Cilíndrico

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5
Q

Relação corpo-colo menacme ou puberal

A

2:1 ou 3:1 (corpo x colo)

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6
Q

O que é puberdade precoce?

A

Desenvolvimento das características sexuais secundárias antes dos 8 anos (mamas, pelos pubianos, menarca)

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7
Q

Tipos de puberdade precoce 2

A
  • Central
  • Periférica
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8
Q

Sinônimos de puberdade precoce central

A

Verdadeira ou isossexual

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9
Q

Sinônimo de puberdade precoce periférica

A

Pseudopuberdade precoce ou Incompleta

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10
Q

Puberdade precoce central - Depende de que e etiologia

A
  • Dependente de gonadotrofinas (ativação precoce do eixo gonadotrófico)
  • Idiopática, na maioria
  • Algumas causadas por lesão no SNC (massa ou aumento da PIC)
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11
Q

Puberdade precoce central - USG

A
  • Aumento do volume uterino e ovarianos ANTES das alterações típicas nos níveis de FSH e LH
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12
Q

Pseudopuberdade precoce - Depende de que e etiologia

A
  • Independente de gonadotrofina
  • Não tem ativação do eixo gonadotrófico
  • Maioria: cistos ovarianos foliculares produtores de estrogênio
  • Raros: neoplasia secretora de estrogênio
  • Outros: hiperplasia adrenal, hormônios exógenos, etc
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13
Q

Pseudopuberdade precoce - USG

A
  • Útero aumentado (estimulado por hormônio)
  • Achados dos ovários variam
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14
Q

USG: Volume uterino / Diâmetro long / Diâmetro AP e Diâmetro transversal (não precisa decorar)

A

Pediátrica: 3-6 ml / 2-3 cm / 1,5-2 cm
Pré-puberal: 10-20 ml / 3-5 cm / 2,5-3 cm
Nulíparas: 30-40 ml / 6 cm / 3-4 cm
Multíparas: 60-80 ml / 8 cm / 4-5 cm
Pós-menopausa: 14-17 ml / 4-6 cm / 2-3 cm

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15
Q

Conduta na telarca precoce sem alteração uterina/ovariana ao usg

A

Acompanhar

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16
Q

Papel do doppler das artérias uterinas na avaliação da puberdade precoce

A

Diferencia fluxo pré-puberal e puberal, com alta especificidade

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17
Q

Como diferenciar puberdade precoce verdadeira x pseudo puberdade precoce no doppler de artérias uterinas

A

Pelo IP

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18
Q

Oq é IP

A

Diferença entre o pico de fluxo sistólico e de fluxo diastólico final dividida pela velocidade média do fluxo

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19
Q

Mecanismo da mudança no padrão de fluxo vascular nas artérias uterinas com a puberdade

A

Presença de receptores de estrogênio nas paredes das artérias > reduzindo a resistência vascular pelo estímulo hormonal

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20
Q

IP e padrão de onda - pré-púbere

A

IP aumentado (ex 4,6) + diástole zero

Ondas de fluxo estreito, sem fluxo diastólico

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21
Q

IP da puberdade precoce verdadeira

A

IP menor (ex 1,8) + diástole positiva

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22
Q

IP da puberdade precoce intermediária

A

IP um pouco maior (ex 2,2) + diástole positiva, porém menor que a puberdade precoceverdadeira

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23
Q

Oq acontece com o IP com o estímulo hormonal do estrogênio

A

IP vai reduzindo, vai aparecendo diástole

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24
Q

Valor de referência do IP para puberdade precoce (segundo estudos)

A

< 2,5

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25
Q

Oq estudos têm mostrado com relação à acurácia do IP e volume uterino+eco endometrial visível na avaliação da puberdade precoce?

A

IP tem maior acurácia que volume uterino

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26
Q

Oq acontece com o Doppler ao fazer bloqueio do eixo?

A

Volta ao padrão de fluxo pré-puberal

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27
Q

Qual idade eu penso em puberdade precoce?

A

8 anos

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28
Q

Disgenesia gonadal - Oq é

A

Gônadas não respondem ao estímulo com FSH e LH, havendo redução na concentração de estrógeno e consequente aumento das gonadotrofinas

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29
Q

Disgenesia gonadal - QC

A

Hipogonadismo hipergonadotrófico (baixo estrógeno e alto FSH)

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30
Q

Mal formações uterinas - Processos embriológicos 3

A

1- Formação dos ductos de Muller e regressão dos ductos de Wolf (cromossomo Y produz fator anti-mulleriano e sua ausência, ductos de muller crescem e ductos de Wolf/mesonéfricos regridem)

2- Fusão parcial dos ductos de Muller (parte não fundida dá origem às tubas)

3- Ocorre reabsorção dos septos formando cavidade uterina única

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31
Q

Quantas semanas a gônada ainda é indiferenciada?

A

6 semanas

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32
Q

Falha na fase 1 (formação dos ductos mullerianos) gera o que?

A

Aplasia/hipoplasia de vagina, colo do útero (mal formação mais grave)

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33
Q

Falha na fase 2 (fusão mediana dos ductos mullerianos) gera o que?

A

Útero bicorno/didelfo

34
Q

Falha na fase 3 (reabsorção dos ductos mullerianos) gera o que?

A

Útero septado/arqueado

35
Q

Com qual idade ocorre a reabsorção dos ductos mullerianos fundidos?

A

9-12 semanas

36
Q

Mal formações uterinas - Prevalência

A

7%

37
Q

Mal formações uterinas - Associação

A

Anormalidade renal em 1/3

38
Q

Mal formações uterinas - QC

A

História de infertilidade e abortos em 25%

39
Q

Mal formações uterinas - Mais comum

A

Útero septado

40
Q

Mal formações uterinas - O que lembrar das tubas?

A

Elas não se duplicam e nem se fundem, então NÃO EXISTE MAL FORMAÇÃO DE TUBA (ex 4 tubas, etc)

41
Q

Mal formações uterinas - Primeiro exame

A

USG modo B via abdminal e endovaginal (desconfio do diagnóstico/rastreio)

42
Q

Mal formações uterinas - Pq o usg 3D é bom?

A

Avalia:
- Contorno do fundo uterino externo
- Indentação interna da cavidade endometrial
(melhor visualizadas no plano coronal médio do útero)

43
Q

Mal formações uterinas - RM: Indicações

A
  • Anomalias complexas
  • Distorção anatômica devido endometriose, cirurgia prévia ou trauma
44
Q

Mal formações uterinas - Histerossalpingografia: Indicações e pra que serve

A

Serve pra avaliar permeabilidade das trompas (PADRÃO OURO) em pacientes com infertilidade
+
Avaliação adicional na mal formação (não avalia contorno uterino externo, que é o importante nas malformações)

45
Q

Mal formações uterinas - Classificação Americana 1988: 7

A

1- Hipoplasia/agenesia
2- Útero unicorno
3- Útero didelfo
4- Útero bicorno
5- Útero septado
6- Útero arqueado
7- Útero em T (relacionado ao uso do dietiletil bestrol, quimioterápico)

46
Q

Mal formações uterinas - Classificação Americana 1988: Tipos de hipoplasia/agenesia 5

A
  • Vaginal
  • Cervical
  • Fúndica
  • Tubária
  • Combinada
47
Q

Mal formações uterinas - Classificação Americana de 2012: Mudanças

A

Categorizou anomalias de desenvolvimento, reabsorção e fusão

48
Q

Mal formações uterinas - Classificação Europeia ESHERE/ESGE 2013

A

Divide as anomalias uterinas em 6 categorias com base na espessura da parede uterina, que podem ser subclassificadas de acordo com a coexistência de anomalias do colo uterino e vagina

49
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Quais mudaram

A

Útero arqueado, septado e bicorno

50
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Oq avalia?

A

Contorno do fundo uterino e contorno externo

51
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Útero normal

A
  • Contorno do fundo: Reto ou convexo
  • Contorno externo: uniformemente convexo ou com indentação < 10 mm
52
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Útero arqueado

A
  • Contorno do funo: Indentação côncava do fundo com ponto central de indentação em ângulo obtuso (> 90º), profundidade da septação < 1 cm
  • Contorno externo: uniformemente convexo ou com indentação < 10 mm
53
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Útero septado

A

-Contorno do fundo: Presença de septo uterino que divide completamente a cavidade do fundo ao colo (indentação < 90º), profundidade da septação > 1,5 cm
-Contorno externo: uniformemente convexo ou com indentação < 10 mm

54
Q

Mal formações uterinas - Atualização Americana 2016: Útero bicorno

A
  • Contorno do fundo: Dois cornos uterinos bem formados
  • Contorno externo: Indentação fúndica > 10 mm dividindo os dois cornos
55
Q

Útero septado - Epidemio das malformações

A

55% (é o mais comum)

56
Q

Útero septado - Associações

A

Altas taxas de aborto espontâneo no 1 e 2º tri, parto prematuro e má apresentação fetal

57
Q

Útero septado - Composição do septo

A

Variada:
- Septo muscular altamente vascularizado
- Septo fibroso menos vascularizado

58
Q

Útero septado - USG

A

“Bifurcação” da cavidade uterina na região fúndica
USG 2D: visualizamos parcialmente o contorno externo da cavidade uterina, mas não é o melhor método (ideal é o 3D)

59
Q

Útero septado - Tratamento

A

Ressecção histeroscópica do septo para melhoria dos resultados reprodutivos (mas tratamento é controverso)

60
Q

Útero bicorno e didelfo - Anomalia de qual parte da embriogênese?

A

Anomalia de fusão

61
Q

Útero bicorno - Identação uterina externa

A

> 1 cm

62
Q

Útero didelfo - Oq é

A

Dois corpos uterinos separados, com colos uterinos duplicados

63
Q

Útero didelfo - Duplica tuba uterina? Quantas são?

A

Não

São 2 mesmo

64
Q

Útero didelfo - Pq ocorre dx geralmente?

A

Por conta das septações vaginais

65
Q

Útero unicorno - Como se forma?

A

Desenvolvimento anormal ou falhado de um dos ductos mullerianos

Associado a corno uterino rudimentar em quase 2/3 dos casos

66
Q

Útero unicorno - Como pode ser o corno uterino rudimentar? 3

A
  • Não cavitário (33%)
  • Cavitário não comunicante (22%)
  • Cavitário comunicante (10%): comunica com o resto da cavidade
67
Q

Útero unicorno - Como fica o corno?

A

Desviado para um lado da pelve (“útero em banana”)

68
Q

Útero unicorno - Associação

A

Agenesia renal ipsilateral ao lado do corno ausente em 40%

69
Q

Forma mais grave de malformação

A

Agenesia/hipoplasia mulleriana

70
Q

Agenesia/hipoplasia mulleriana - Sinônimo

A

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster

71
Q

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster - Oq ocorre

A

Desenvolvimento interrompido dos ductos de Muller > agenesia e hipoplasia do útero e 2/3 proximais da vagina

72
Q

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster - Incidência

A

1:4500 nascidos vivos do sexo feminino

73
Q

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster - Dx quando?

A

Geralmente na adolescência, quando tem-se amenorreia primária e vai investigar

74
Q

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster - Como aparece o usg

A

Pode ter útero rudimentar em 92% das pacientes (uni ou bilateral)

Tem o 1/3 distal da vagina (só vai até ai o transdutor)

75
Q

Sinônimo dos ductos de Muller

A

Ductos paramesonéfricos

76
Q

Sd de Mayer-Rokitnasky-Kuster-Hauster - Tem alteração no ovário?

A

Geralmente não, MAS tem alteração na posição dos ovários

77
Q

Malformações mullerianas comumente se associam a malformações dos ovários - V ou F

A

F

78
Q

Mal formações mullerianas podem estar associadas a mal formações urológicas?

A

SIM

79
Q

Mal formações mullerianas - Cornos rudimentares funcionam?

A

Podem ser funcionantes. Quando não comunicante com o colo pode até formar hematocolpo

80
Q

Alguma parte da região genital não é formada pela mulleriana?

A

Terço inferior da vagina e ovários