Med Interna - Genitourinário: Litíase/Infecção Flashcards
Cálculo mais prevalente
Oxalato de cálcio
Cálculos - oxalato de cálcio: densidade TC
400-600
Cálculos - oxalato de cálcio: associações
Hipercalcinúria / hiperoxalúria
Cálculos - 2° cálculo mais comum
Hidroxapatita
Cálculos - Hidroxapatita: densidade TC
1200 - 1600
Cálculos - Hidroxapatita: associações
sem desordem metabólica
Cálculos - 3° mais comum
Ác úrico e estruvita (coraliforme)
Cálculos - Ác úrico: densidade TC
100 - 200
Cálculos - Ác úrico: associação
hiperuricemia / hiperuricosúria
Cálculos - estruvita: densidade TC
600 - 900
Cálculos - estruvita: associações
Infecções
Cálculos - 5° mais comum
Bruxite
Cálculos - Bruxite: densidade TC
1700 - 2800
Cálculos - 6° mais comum
Cistina
Cálculos - Cistina: associações
Desordens tubulares renais
Cálculos - Mais raro
Indinavir
Cálculos - Indinavir: associações
HIV (inibidor de protease)
Qual cálculo não é radiopaco ao raio x e qual é +/-?
Não é radiopaco: Ác úrico
+/-: Cistina
Rx - sensibilidade e aplicabilidade
Apesar de 90% dos cálculos serem radiopacos, o rx tem sensibilidade de 60%
Urografia excretora - sensibilidade pra cálculo
Muito ruim, pois tem contraste (prejudica visualização de cálculo)
USG - sensibilidade
Baixa sensibilidade (24%) e bem menor pra microcálculos, além de muita limitação na avaliação dos ureteres
TC - sensibilidade
Em torno de 99% (método de escolha)
Existe algum cálculo não visualizado na TC?
Cálculo de indinavir
TC de dupla energia (Dual-energy): pq é boa na avaliação do cálculo?
Diferencia cálculo de cálcio x ác úrico
Fatores de mal prognóstico à realização da litrotripsia extracorpórea 4
- Densidade > 1000 UH
- Distância da pele > 10 cm
- > 1 cm de tamanho
- Cálice renal inferior
Conduta cálculos - Ác úrico (< 400 UH)
Terapia oral
Conduta cálculos - Cistina 2
Ureteroscopia ou nefrolitotomia percutânea
Conduta cálculos - Outros sem ser de ácido úrico 2
Depende:
- < 1000 UH < 1 cm e não é de cistina
OU
- > 1000 UH > 1 cm ou no polo inferior
Conduta cálculos - < 1000 UH < 1 cm e não é de cistina 2
- Litotripsia extracorpórea
- Uretroscopia
Conduta cálculos - - > 1000 UH > 1 cm ou de cistina
- Uretroscopia
- Nefrostomia percutânea
Sinais indiretos de cálculo nos exames de imagem 5
- Hidronefrose
- Edema perinefrético
- Aumento renal unilateral
- Edema periureteral
- Espessamento da fáscia laterocoronal
Sinais indiretos de cálculo na TC 6
- Dilatação do sistema coletor
- Estriações na gordura perirrenal
- Edema periureteral
- Aumento das dimensões renais
- Redução da atenuação do parênquima renal
- Espessamento da fáscia lateroconal
O que avaliar no cálculo? 3
- Tamanho
- Densidadxe
- Distância cálculo-pele
Pq o tamanho do cálculo é importante?
Pois influencia diretamente no tratamento
Como medir o cálculo? 2
No maior diâmetro, independente de qual eixo
Na janela de partes moles, mas alguns livros indicam na janela óssea
Principais locais de obstrução do cálculo 3
- JUP
- Cruzamento com vasos ilíacos
- JUV
Infarto renal - Causa mais comumm
Tromboembolismo
Infarto renal - Outras causas
- Dissecção arterial
- Trauma
- Vasculite
Infarto renal - QC 2
- Dor aguda
- Hematúria
Infarto renal - Achados 3
- Hipocontrastação em faixa do parênquima (córtex e medula)
- Falha de enchimento arterial segmentar (tromboembolismo como causa)
- Sinal do realce cortical periférico (até 50% dos casos)
Infarto renal - Dx diferencial
Pielonefrite
Infarto renal - Pq pode dar realce cortical periférico?
Pois artérias corticais mantém vascularização, elas emergem antes do hilo renal
ITU - Qndo pedir TC 3
- Casos duvidosos
- Casos complicados
- Pcte alto risco
(não é sempre indicada)
ITU - Oq avaliar na TC sem contraste? 5
- Gás
- Cálculo
- Calcificação
- Hemorragia
- Massas inflamatórias
ITU - Oq avaliar pós contraste? 2
- Alterações no realce do parênquima
- Alterações na excreção renal
Pielonefrite aguda - Qndo solicitar TC? 5
- Dx clínico não evidente
- Sem resposta ao tto
- Diabéticos/imunossuprimidos
- Pesquisa de complicações
- Avaliar extensão
Pielonefrite aguda - Classificações 4
- Uni ou bilateral
- Focal ou difusa
- Edema focal ou sem edema focal
- Com complicação (gás, abcesso, obstrução)
Pielonefrite aguda - TC sem contraste: achados 3
- Frequentemente, rins normais
- Partes afetadas do rim podem parecer edematosas (ou seja, inchadas e de menor atenuação, com dificuldade pra ver as pirâmides)
- Cálculos renais ou gás no sistema coletor (pode ter ou não)
Pielonefrite aguda - TC com contraste 4
- Uma ou mais regiões focais em forma de cunha
- Realce reduzido em comparação com as porções normais do rim
- A periferia do córtex também é afetada
- Na fase excretora, pode ter o nefrograma estriado
Dica pra diferenciar infarto renal da pielonefrite
Na pielonefrite, a periferia também é afetada
Pielonefrite aguda - Principal complicação
- Abcesso renal
Abcesso renal - Em quem ocorre geralmente?
- Diabéticos/imunissuprimidos
- Falha do tto
Abcesso renal - TC 3
- Coleções ovaladas
- Sem realce central
- Borda com realce (fina, espessa ou nodular)
Diferenciação pielonefrite x neoplasia
- Difícil diferenciação (pielonefrite focal ou abcesso podem parecer muito um tumor)
- Deve ter forte correlação com a clínica/lab pra diferenciar
Em alguns casos, fazer followup precoce
Pielonefrite aguda - Outras complicações
- Pionefrose
- Pielonefrite enfisematosa
Pionefrose - oq é
Pus no sistema coletor superior que pode progredir pra obstrução
Pionefrose - TC 6
- Espessamento da parede pélvica renal (> 2 mm)
- Alterações inflamatórias parenquimatosas ou perinefréticas (espessamento da fáscia renal anterior/posterior ou lateroconal, edema, estirações)
- Dilatação e obstrução do sistema coletor
- Valores de atenuação mais altos que o normal do fluido dentro do sistema coletor
- Níveis de gás-fluido no sistema coletor intrarrenal
- Camada de material de contraste acima/anterior ao fluido purulento na fase excretória
Pielonefrite enfisematosa - Oq é e características 4
Infecção necrotizante, com gás dentro ou ao redor dos rins
Ocorre em diabéticos (90%)
E. coli, klebsiela, proteus
Alta mortalidade
Pielonefrite enfisematosa - TC
Coleções ovaladas, sem realce central, borda com realce (fina, nodular ou espessa)
Pielonefrite xantugranulomatosa - Oq é 2
Processo granulomatoso destrutivo crônico/inflamação difusa grave
Resposta autoimune atípica a infecção bacteriana subaguda recorrente
Pielonefrite xantugranulomatosa - Paciente de risco
Diabéticos
Pielonefrite xantugranulomatosa - Associações 2
- Cálculo pélvico
- Hidronefrose
Pielonefrite xantugranulomatosa - Etiologia
P. mirabilis e E. coli
Pielonefrite xantugranulomatosa - Imagem
- Rim não funcionante aumentado de tamanho
- Cálculo central dentro de uma pelve renal dilatada (cálculo coraliforme)
- Expansão dos cálices
- Alterações inflamatórias na gordura perinefrética
- Sinal da pata do urso
Pielonefrite xantugranulomatosa focal - Dx
Dx difícil, pois pode confundir com cisto septado (mas lembrar que pode ser focal)
Tuberculose renal - QC 4
- Dor no flanco
- Hematúria
- Desconforto urinário
- Sintomas constitucionais
Tuberculose renal - Imagem
- Sistema coletor quase sempre envolvido (estenose, iregularidades, dilatação)
- Calcificações (alterações sequelares)
- Fase aguda pode ser igual à pielonefrite aguda
- Extensão perirrenal com abcesso (abcesso frio)
Tuberculose renal - Dx diferencial
Carcinoma urotelial