Coluna I - Trauma Flashcards

1
Q

Trauma - Mais comum fratura única ou múltipla

A

20% são múltipla (5% não contígua)

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Q

Trauma - Causas

A

50% acidente automobilístico
25% queda de altura
10% práticas esportivas

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3
Q

Trauma - Locais de acometimento mais comuns 3

A
  • Cervical alta (C1-C2) e baixa (C5-C7)
  • Tóracolombar (T10 a L2)
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4
Q

Fratura por insuficiência - Locais de acometimento mais comuns

A

Tóracolombar (T10 a L2)

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Q

Trauma - Mecanismos de estresse não-angulares 3

A
  • Cisalhamento anteroposterior
  • Cisalhamento lateral
  • Compressão - distração
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6
Q

Trauma - Mecanismos de estresse não-angulares: Cisalhamento anteroposterior

A

Quando corpo é empurrado ou pra frente ou pra trás

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7
Q

Trauma - Mecanismos de estresse não-angulares: Compressão - Distração

A

Compressão: esmaga
Distração: afasta os corpos

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8
Q

Trauma - Mecanismos de estresse não-angulares: Cisalhamento lateral

A

Um corpo fica parado e o outro se move lateralmente

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9
Q

Trauma - Mecanismos de estresse angulares 4

A
  • Flexão
  • Extensão
  • Torção
  • Compressão lateral

Obs: Olhar foto

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10
Q

Avaliação inicial da coluna (rx, tc e rm): Oq avalio primeiro?

A

Alinhamento

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11
Q

O que avalio no alinhamento? 4

A
  • Linha vertebral anterior
  • Linha vertebral posterior
  • Linha espinolaminar (junção das lâminas posteriores, onde começa o processo espinhoso)
  • Linha espinhosa posterior (onde termina os processos espinhosos)
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12
Q

Quais linhas dão a noção do canal vertebral?

A

Linha vertebral posterior e linha espinolaminar

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13
Q

Coluna cervical no raio x - O que avaliar nas partes moles?

A

Partes moles pré-vertebrais

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14
Q

Coluna cervical no raio x - Partes moles pré-vertebrais: Normal

A

5 mm entre C3 e C4
20 mm entre C4 e C7

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15
Q

Coluna cervical no raio x - Partes moles pré-vertebrais: O que avaliar além da espessura?

A

Atenuação (alteração na atenuação pode ser sinal indireto de trauma, discite, etc)

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16
Q

Articulação atlanto-dental: Oq é

A

Espaço entre o arco anterior de C1 e o processo odontoide de C2

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17
Q

Articulação atlanto-dental: Distância do aspecto anterior do processo odontoide até a cortical posterior do arco anterior do atlas - Valores

A

Até 3 mm no adulto

Até 5 mm nas crianças (varia muito com a faixa etária, devido componente cartilaginoso)

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18
Q

Transição cranio-vertebral: O que formam-na? 4

A
  • Côndilos occiptais
  • Massas laterais de C1
  • Massas laterais de C2
  • Processo odontoide de C2
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19
Q

Ligamentos da transição cranio-vertebral 3

A
  • Ligamento alar
  • Ligamento apical
  • Ligamento cruciforme
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20
Q

Ligamentos alares: de onde até onde

A

Ápices do processo odontoide até os côndilos occiptais

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21
Q

Ligamentos cruciformes: de onde até onde

A

Massas laterais de C1 até o processo odontoide

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22
Q

O que são os ligamentos transversos?

A

São fibras parte do ligamento cruciforme, posteriormente

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23
Q

Como avaliar os ligamentos transversos/cruciformes no axial da RM?

A

São difíceis de ver, mas é uma estrutura de baixo sinal mantendo contato com as massas laterais de C1 e processo odontoide de C2

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24
Q

O que mais no alinhamento avaliar no raio x de coluna cervical?

A

Alinhamento das massas laterais de C1 e C2 (pode ter cisalhamento no trauma)

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25
Instabilidade C1-C2: Causas
- Dissociação crânio-vertebral (lesão apical) - Lesão ligamentar
26
Dissociação atlanto-occiptal: Causa e associação
Traumas de alta energia (mecanismo complexo, deslocamento da cabeça anteriormente) Geralmente associado com lesão de partes moles e cerebral
27
Como vejo dissociação atrlanto-occiptal?
Aumento do espaço apical
28
O que é a linha de Wackenheim?
Linha que tangencia o clivus, pode tocar ou estar posterior ao processo odontoide. Quando há dissociação, a linha passa dentro do processo odontoide
29
Dissociação atlanto-occiptal: Medidas: Basion-Dens intervalo
Entre clivus e ápice do processo odontoide < 8,5 mm TC < 12 mm Rx
30
Dissociação atlanto-occiptal: Medidas: Basion-Axial intervalo
Entre clivus e linha que passa posterior ao processo odontoide < 12 mm Rx Na Tc não tem valor
31
Dissociação atlanto-occiptal: Medidas: Pawer ratio - Oq é e significado
Distância entre clivus e arco posterior de C1 / Distância entre occipício (borda do occiptal) e arco anterior de C1 < 1 Sinal indireto de instabilidade atlantodental
32
Fratura de Jefferson - O que é?
Fraturas bilaterais dos arcos anterior e posterior de C1 + ruptura dos ligamentos transversos
33
Fratura de Jefferson - Mecanismo de trauma
Trauma compressivo no vértice da cabeça (cai algo em cima da cabeça ou pula na piscina e cai de cabeça no fundo, por exemplo)
34
Fratura de Jefferson - Avaliação no raio x e quando suspeitar?
Na incidência que olha pela boca, deslocamento lateral das massas articulares > 2 mm bilateral é sempre anormal (desconfiar)
35
Fratura de Jefferson - Prognóstico
É uma fratura instável (lesão do ligamento transverso), potencial causador de deterioração neurológica progressiva ou deformidade esquelética
36
Fratura do processo odontoide - Classificação Aderson/DAlonzo: Tipo I
Extremidade do processo odontoide
37
Fratura do processo odontoide - Classificação Aderson/DAlonzo: Tipo II
Base do processo odontoide
38
Fratura do processo odontoide - Classificação Aderson/DAlonzo: Tipo III
Toda a base incluindo o corpo de C2
39
Fratura do processo odontoide - Qual de pior prognóstico e pq?
Tipo II (base do processo odontoide) Taxa de não união (pseudoartrose) 60%
40
Fatores de risco pra nao consolidar fratura tipo II do odontoide 3
> 50 anos 6 mm ou mais de afastamento Cominutiva
41
Fratura do enforcado - Mecanismo
Hiperextensão e tração de C2 (enforcamento ou acidente automobilístico)
42
Fratura do enforcado - Oq ocorre?
Separação do corpo de C2 com o arco posterior
43
Fratura do enforcado - Tipo I
Sem angulação ou deslocamento
44
Fratura do enforcado - Tipo II
Angulação > 11 graus e translação significativa
45
Fratura do enforcado - Tipo III
Tipo 2 + luxação da faceta C2-C3
46
Fratura do enforcado - Tipo mais instável
Tipo III
47
Fraturas subaxiais (C3 a C7, e válido pra torácica e lombar) - Tipos
- Compressivas ou explosivas - Em gota de lágrima
48
Fraturas subaxiais (C3 a C7, e válido pra torácica e lombar) - Compressivas/Explosivas: Mecanismo
Compressão axial
49
Fraturas subaxiais (C3 a C7, e válido pra torácica e lombar) - Compressiva/Explosiva: Problema
Grande dissipação de energia que comprime/empurra o corpo vertebral para os lados, sendo o pior cenário empurrado pra medula
50
Fraturas subaxiais (C3 a C7, e válido pra torácica e lombar) - Fratura em gota de lágrima: Mecanismo
Hiperflexão
51
Fraturas subaxiais (C3 a C7, e válido pra torácica e lombar) - Fratura em gota de lágrima: Oq ocorre?
Corpo vertebral bate e quebra a porção ântero-inferior (FRATURA AVULSIVA DO FRAGMENTO ÂNTERO-INFERIOR) + grande distração posterior (pode ocorrer retropulsão)
52
Deslocamentos facetários - Tipos
Unilaterais Bilaterais
53
Deslocamentos facetários - Unilaterais: Características 4
- Estáveis - Anterolistese < 50% (pequena) - Rotação das facetas - Desalinhamento dos processos espinhosos (AP)
54
Deslocamentos facetários - Unilaterais: Mecanismo
Flexão com rotação da cabeça/coluna cervical
55
Deslocamentos facetários - Bilaterais: Características 3
- Instáveis - Grande anterolistese (> 50%) - Afastamento dos processos espinhosos
56
Deslocamentos facetários - Bilaterais: Mecanismo
Flexão forçada
57
Complicação das fraturas cervicais
Dissecção ou trombose da artéria vertebral
58
Dissecção ou trombose da artéria vertebral - Epidemio
17% (alta) 15% unilateral 2% bilateral Eventos neurológicos em 14% Maior mortalidade/Trauma de alta energia
59
Dissecção ou trombose da artéria vertebral - Fatores de risco 3
- Espondilite anquilosante, DISH (enrijecimento da coluna) - Dissociação occiptocervical - Fratura do processo transverso com desvio > 1 mm
60
Dissecção ou trombose da artéria vertebral - Como Dx?
Trauma de alta energia cervical, avaliar injetar pra ver artéria vertebrais
61
Anatomia artérias vertebrais
- Origem na subclávia - V1: Fora do processo transverso até C7 - V2: C6 a C2 - V3: C2 até o crânio - V4: Intradural
62
Dissecção ou trombose da artéria vertebral - Local mais comum
V2
63
Critérios de instabilidade da coluna - Classificação de Denis: Divisão 3
Coluna anterior Coluna média Coluna posterior
64
Critérios de instabilidade da coluna - Classificação de Denis: Coluna anterior
Do ligamento longitudinal anterior até 2/3 anteriores dos corpos vertebrais e discos
65
Critérios de instabilidade da coluna - Classificação de Denis: Coluna média
1/3 posterior dos corpos vertebrais e discos até o ligamento longitudinal posterior
66
Critérios de instabilidade da coluna - Classificação de Denis: Coluna posterior
- Arco posterior ósseo - Ligamentos posteriores
67
Quais são os ligamentos posteriores? 4
- Ligamento longitudinal posterior - Ligamento amarelo - Ligamento interespinhoso - Ligamento superespinhoso
68
TLICS Score (Recomendação de tratamento) - Categorias 3 e pontuação
- Mecanismo - Ligamento do ligamento longitudinal posterior - Status neurológico Quanto maior a pontuação, mais cirúrgico (foto slide)
69
TLICS Score (Recomendação de tratamento) - Mecanismo 4
Compressão < Explosiva < Translação ou rotação < Distração
70
TLICS Score (Recomendação de tratamento) - Lesão do ligamento longitudinal posterior
Sem < indeterminado < com lesão
71
TLICS Score (Recomendação de tratamento) - Status neurológico
Intacto < envolvimento de nervo < Cordão/canal medular incompleto < completo < síndrome da cauda equina
72
Fratura benigna x maligna: T1
Fratura benigna - Focos de alto sinal (áreas de gordura preservada) Fratura maligna - Baixo sinal difuso (substituição completa)
73
Fratura benigna x maligna: T2
Fratura benigna - Hiper difusamente homogênea (edema e sangramento) Fratura maligna: Homogêneo ou nodular
74
Fratura benigna x maligna: Realce
Fratura benigna - Leve e homogêneo Fratura maligna - Heterogêneo ou nodular
75
Fratura benigna x maligna: Muro posterior
Fratura benigna - Porção superior angulada Fratura maligna - Abaulamento convexo
76
Fratura benigna x maligna: Arco posterior
Fratura benigna - Preservado Fratura maligna - Acometido
77
Fratura benigna x maligna: Partes moles
Fratura benigna - Discreto (hematoma) Fratura maligna - Massa
78
Fratura benigna x maligna: Oq é
Benigna ou causada por tumor
79
Fratura antiga e recente
Antiga: - Sem edema Recente: - Edema, linhas de baixo sinal (impactações do trabeculado)