Síndromes glomerulares / Síndrome urêmica Flashcards

1
Q

Tríade da síndrome nefrítica:

A
  1. Hipertensão
  2. Edema
  3. Hematúria dismórfica
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2
Q

O que é considerado uma proteinúria subnefrótica:

A

entre 150mg e 3,5g em 24 horas

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3
Q

Tempo de incubação na faringoamidlite e na piodermite em pacientes que apresentam GNPE:

A

Faringoamidalite: 1-3 semanas
Piodermite: 2-6 semanas

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4
Q

Na GNPE ocorre o consumo de complemento?

A

Sim, temos a queda da via alternativa do complemento (via C3) e do complemento total (CH50)

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5
Q

Exames que confirmam infecção streptocócica na suspeita de paciente com GNPE:

A
  1. Anti-estreptolisina O (ASO): melhor nas faringoamidalites
  2. Anti-DNAse B: melhor nas piodermites
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6
Q

O consumo do complemento em uma GNPE costuma ser temporário (geralmente < … )

A

2 meses

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7
Q

Indicações de realizar biópsia renal em paciente com GNPE: (5)

A
  1. Se > 4 semanas: HAS, Hematúria macroscópica, Proteinúria nefrótica, Função renal alterada
  2. Se > 8 semanas: Complemento consumido
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8
Q

Achados da biópsia renal que indicam GNPE:

A

Acúmulo de imunocomplexos: Gibas ou Hamps (vistas na microscopia eletrônica)

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9
Q

Tratamento no paciente com GNPE:

A
  1. Repouso relativo
  2. Restrição hidrossalina (< 2g NaCl)
  3. Restrição proteica (se queda importante da filtração glomerular com sintomas urêmicos ou ureia > 150 mg/dl)
  4. Diurético de alça (furosemida): se congestão, hipertensão sintomática ou que não cede com as medidas anteriores
  5. Vasodilatadores de ação direta: se hipertensão sintomática ou persistente
  6. Diálise: casos refratários
  7. ATB: penicilina/macrolídeo (erradicar a cepa nefritogênica)

NÃO USAR GLICOCORTICOIDES

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10
Q

Quais são as glomerulonefrites que cursam com consumo de complemento?

A
  1. GNPE: consumo C3
  2. LES: consumo C3 e C4
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11
Q

Quais são os tipos de glomerulonefrite rapidamente progressiva?

A

Tipo 1: Anticorpos antimembrana basal (Doença de Goodpasture)
Tipo 2: imunocomplexos (GNPE, LES)
Tipo 3: pauci-imunes (Vasculites anca +)

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12
Q

Qual é a clínica e o achado na imunofluorescência na doença de Goodpasture?

A

Clínica: Glomerulonefrite (padrão rapidamente progressivo) + Pneumonite hemorrágica
- Síndrome pulmão rim
- Complemento normal

Imunofluorescência: padrão linear

tratamento: plasmaférese + imunossupressão

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13
Q

Clínica na doença de Berger: (nefropatia por IgA)

A

3 espectros clínicos:
1. Hematúria macroscópica intermitente (50% dos casos): hematúria…Nada…Hematúria
2. Hematúria microscópica persistente (40%)
3. Síndrome nefrítica (10%)

Complemento está normal

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14
Q

Quais doenças na síndrome nefrítica não cursam com consumo de complemento?

A
  1. Nefropatia por IgA
  2. Doença de Goodpasture
  3. Vasculites ANCA +
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15
Q

Quais doenças na síndrome nefrítica não cursam com consumo de complemento?

A
  1. Nefropatia por IgA
  2. Doença de Goodpasture
  3. Vasculites ANCA +
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16
Q

Crescentes glomerulares em > 50% dos glomérulos é sugestivo de biópsia por …

A

glomerulonefrite rapidamente progressiva

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17
Q

Tríade síndrome nefrótica:

A
  1. Edema
  2. Proteinúria (> 3,5g/24h)
  3. Hipoalbuminemia (< 3,5g/dL)
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18
Q

A peritonite bacteriana espontânea é uma das complicações em pacientes com síndrome nefrótica, no qual o principal agente é …

A

pneumococo

ocorre pela perda de IgG na urina

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19
Q

Causas mais comuns de trombose da veia renal:

A
  1. Nefropatia membranosa (principal)
  2. Glomerulonefrite mesangiocapilar
  3. Amiloidose

“as duas últimas + amiloidose”

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20
Q

Quando indicamos biópsia em pacientes com síndrome nefrótica?

A

SEMPRE, exceto:
1. Diabetes
2. Pacientes entre 1-10 anos de idade
3. Positividade do anticorpo anti-PLA2R

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21
Q

Quais são as formas primárias de síndrome nefrótica (5):

A
  1. Lesão mínima
  2. Glomeruloesclerose focal e segmentar (GEFS)
  3. Glomerulonefrite proliferativa mesangial
  4. Nefropatia membranosa
  5. Glomerulonefrite mesangiocapilar (= membranoproliferativa)
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22
Q

Qual causa primária de síndrome nefrótica cursa com consumo do complemento?

A

GN mesangiocapilar (membranoproliferativa)

única que cursa com consumo do complemento

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23
Q

A causa primária mais comum de síndrome nefrótica em crianças é …; enquanto que nos adultos o tipo mais comum é …

A
  1. lesão mínima
  2. GEFS
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24
Q

A hepatite C se relaciona com qual forma primária de síndrome nefrótica?

A

GN mesangiocapilar

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25
Q

A hepatite B se relaciona com qual forma primária de síndrome nefrótica?

A

Nefropatia membranosa

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26
Q

A hepatite B se relaciona com qual forma primária de síndrome nefrótica?

A

Nefropatia membranosa

outras associações: neoplasias, captopril, sais de ouro, penicilamina

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27
Q

Tríade clássica da SHU:

A

Anemia hemolítica, plaquetopenia, IRA (grande aumento de ureia e creatinina)

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28
Q

Quando suspeitar de estenose da artéria renal?

A

Paciente hipertenso com < 30a ou > 50a, com sopro abdominal, hipocalemia e IRA após introdução de IECA/BRA (se rim único ou estenose bilateral)

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29
Q

Como é feito o diagnóstico de Estenose da artéria renal?

A

Exame inicial: USG com doppler (assimetria de fluxo
Confirmação: AngioTC/RM
Padrão ouro: arteriografia (não é feito e rotina, feito em último caso)

30
Q

Tratamento de pacientes com estenose da artéria renal:

A

Se displasia fibromuscular: angioplastia com balão
Se Aterosclerose: IECA ou BRA. Em último casos: angioplastia ou cirurgia

IECA/BRA: não usar se estenose bilateral ou rim único

31
Q

Qual é o subtipo de amiloidose mais comum no mundo?

A

Amiloidose AA: amiloidose secundária a inflamação crônica (ex: pacientes com artrite reumatoide)

32
Q

Diagnóstico na amiloidose:

A

Biópsia (diagnóstico definitivo): vermelho do congo + microscópio de luz polarizada mostrando birrefringência verde

Depois da biópsia fazemos imuno-histoquímica para identificar qual tipo de fibrila amiloide está envolvida

geralmente faz-se biópsia da gordura subcutânea abdominal

33
Q

Em uma síndrome urêmica temos elevação de quais desses elementos?
* Sódio
* Potássio
* Cálcio
* Fósforo
* Hidrogênio

A

Potássio, Fósforo e Hidrogênio

Também podemos ter hipermagnesemia (> 2,0 mg/dl), hiperuricemia

34
Q

Causas de IRA com hipocalemia (3):

A
  1. Leptospirose
  2. Anfotericina B
  3. Aminoglicosídeos (Gentamicina, Amicacina)
35
Q

Definição de IRA aguda Kdigo estágio I: (3)

A

Aumento de creatinina ≥ 0,3mg/dl (em 48h)
OU
Aumento de creatinina ≥ 1,5-1,9x do valor de base (em 7 dias)
OU
Diurese < 0,5ml/kg/h (em 6-12 horas)

36
Q

Definição de IRA aguda Kdigo estágio II: (2)

A

Aumento da creatinina 2,0-2,9x o valor de base
OU
Débito urinário < 0,5ml/kg/hora por ≥ 12h

37
Q

Definição de IRA aguda Kdigo estágio III: (4)

A

Aumento da creatinina ≥ 4,0mg/dl
OU
Aumento da creatinina 3x o valor de base
OU
Débito urinário < 0,3ml/kg/hora por ≥ 24h / Anuria ≥ 12h
OU
Início da terapia de substituição renal

38
Q

A relação Ur/Cr > … indica um IRA de etiologia pré renal

A

40

39
Q

Indicações de diálise de urgências:

A
  1. Hipercalemia refratária
  2. Acidose refratária
  3. Hipervolemia refratária
  4. Sinais de uremia franca: pericardite, encefalopatia, hemorragia
  5. Intoxicações exógenas (etilenoglicol, dietilenoglicol, metanol)

O valor de ureia e creatinina por si só não vão indicar diálise

40
Q

Principais causas de necrose tubular aguda (NTA)

A

Causas isquêmicas: hipovolemia, choque
Causas tóxicas: drogas, rabdomiólise, contraste iodado

41
Q

Como diferenciar uma IRA pré renal de uma Necrose Tubular Aguda (NTA)?

A

IRA pré renal: células tubulares íntegras, conseguem reabsorver mais água (vai menos água para urina)
- Urina concentrada e com pouco sódio

NTA: não consegue reabsorver água, pois as células estão necrosadas
- Urina diluída e com muito sódio

42
Q

Como geralmente é o USG renal em uma Doença renal crônica?

A

Geralmente temos a perda da relação corticomedular e rim de tamanho reduzido (< 8,5cm)

43
Q

Quais são as causas de doença renal crônica com rim de tamanho aumentado/normal? (3)

A
  1. Nefropatia diabética (rim normal ou aumentado)
  2. Amiloidose (deposição de fibrila amiloide deixa rim grande)
  3. Doenças policística (rim fica grande, por causa dos cistos)
44
Q

Uma doença renal para ser considerada crônica deve conter perda da função por pelo menos …

A

3 meses

45
Q

Fórmula de Cockroft-Gault (cálculo TGF):

A

ClCr = (140 - idade) x peso / 72 x Cr

Sexo feminino: x 0,85

46
Q

Estadiamento da doença renal crônica de acordo com a TFG:

A

G1: ≥ 90ml/min
G2: 60-89ml/min
G3a: 45-59ml/min
G3b: 30-44ml/min
G4: 15-29ml/min
G5: < 15ml/min

47
Q

Em pacientes com doença renal crônica devemos utilizar drogas nefroprotetoras, quais são elas e suas indicações?

A
  1. IECA / BRA: esperado redução de até 30% da TGF
  2. iSGLT-2: diabéticos, IC, A/C ≥ 200
  3. Finarenona: deve ser associada ao tratamento com iSGLT-2 + IECA ou BRA em todo nefropata diabético que tem TFG > 25, potássio sérico normal e albuminúria persistentemente ≥ 30 mg/g a despeito do tratamento otimizado
48
Q

Em pacientes com DRC mais avançada, qual deve ser a recomendação dietética?

A

Restrição proteica (até 0,8/kg/dia) e restrição salina (< 2g/dia)

obs.: se paciente desnutrido não vamos fazer restrição proteica

49
Q

Tratamento da osteíte fibrosa:

A

Ordem do tratamento:
1. Restrição dietética de fósforo (800-1000mg/dia)
2. Quelante de fósforo: Sevelamer (escolha) | Carbonato de cálcio
3. Reposição de vitamina D
4. Calcimimético

50
Q

Características da anemia de uma paciente com doença renal crônica:

A

Geralmente normocítica e normocrômica

Consideramos anemia em pacientes > 15 anos com Hb < 13 g/dl em homens e < 12 g/dl em mulheres.

51
Q

Tratamento da anemia da doença renal crônica:

A
  1. Reposição de ferro IV por 5 semanas (se obedecer critérios abaixo)
  2. Após 5 semanas: eritropoetina (se obedecer critérios abaixo)

Alvo: Hb 10-12g/dL

INDICAÇÕES:
1. Ferro: ferritina < 200 | Índice de saturação da transferrina (IST) < 20%
2. Eritropoetina: Hb < 10g/dL

52
Q

Indicação de reposição de ferro e eritropoetina no tratamento de doença renal crônica:

A
  1. Ferro: ferritina < 200 | Índice de saturação da transferrina (IST) < 20%
  2. Eritropoetina: Hb < 10g/dL
53
Q

Qual parte do rim é acometida na Nefrite intersticial aguda (NIA)?

A

Acometimento do interstício renal

54
Q

Causas de Nefrite intersticial aguda (3):

A
  1. Infecção (4-10%): BK, CMV, candida, E. coli, leptospirose, Legionella…
  2. Doenças sistêmicas (10-20%): LES, Sjogren, sarcoidose…
  3. Drogas (70-75%): principalmente os antibióticos

DROGAS RELACIONADAS:
- Betalactâmicos
- Sulfas
- Rifampicina
- AINE
- Alopurinol
- Fenitoína

55
Q

Qual a clínica de paciente com Nefrite intersticial aguda?

A

Oligúria, dor lombar, febre, artralgia e Rash cutâneo

56
Q

Como é feito o diagnóstico de nefrite intersticial aguda?

A

CLINICA + EXAMES COMPLEMENTARES:
Hemograma: eosinofilia + aumento IgE
Urina: eosinofilúria, hematúria não dismórfica, proteinúria não nefrótica, piúria e cilindros leucocitários
Biópsia renal: exame padrão ouro para o diagnóstico (dúvidas diagnósticas e casos mais graves)

57
Q

Quais são as manifestações clínicas e o principal diagnóstico diferencial de uma Necrose de papila?

A
  1. Manifestações clássicas: dor lombar, disúria, hematúria e febre
  2. Diagnóstico diferencial com pielonefrite (pielonefrite pode ser causa ou consequência da necrose de papila)

DX: urografia excretora (imagem com “sombras em anel”)

58
Q

Local do túbulo renal em que temos a ação da aldosterona e do ADH:

A

Túbulo coletor

59
Q

Eletrólitos absorvidos no túbulo contorcido proximal e no túbulo contorcido distal:

A

Túbulo contorcido proximal: bicarbonato, glicose, aminoácidos e fosfato, ácido úrico
Túbulo contorcido distal: sódio OU cálcio

60
Q

Qual local do túbulo coletor é acometido na Síndrome de Bartter? Qual medicamento mimetiza essa sínrome?

A
  1. Alça de Henle (disfunção do carreador Na-K-2Cl )
  2. Furosemida
61
Q

Qual local do túbulo coletor é acometido na Síndrome de Gitelman? Qual medicamento mimetiza essa sínrome?

A
  1. Túbulo contorcido distal (disfunção do canal Na/Cl)
  2. Diurético tiazídico
62
Q

Manifestações de síndrome de Bartter:

A

Poliúria + Hipocalemia + Alcalose + Hipercalciúria

63
Q

Manifestações da Síndrome de Gitelman:

A

Hipocalciúra + Alcalose metabólica + Hipocalemia + Hipermagnesiúria

64
Q

Onde ocorre a acidose tubular do tipo I, II e IV?

A

Túbulo coletor: I e IV
Túbulo contorcido proximal: II

65
Q

Causa da acidose tubular renal do tipo I:

A

Incapacidade de acidificação da urina (com rentenção de H+)

vamos ter hipocalemia / relação com Sjogren

66
Q

Causa da acidose tubular renal do tipo II:

A

Bicarbonatúria

vamos ter hipocalemia / relação com o mieloma múltiplo

67
Q

Causa da acidose tubular renal do tipo IV:

A

Hipoaldosteronismo

Hipercalemia / Relação com DM

68
Q

A acidose tubular do tipo … cursa com hipercalemia

A

IV

69
Q

Medicamentos causadores de NIA:

A
  1. Sulfa;
  2. AINES;
  3. Anticonvulsivantes (fenitoína);
  4. Beta-lactâmicos;
  5. Rifampicina.

“SAABeR”

70
Q

A furosemida pode causas quais HIPOs?

A
  1. Hipocalemia
  2. Hipomagnesemia
  3. Hiponatremia
  4. Hipocalcemia
  5. Hipovolemia
71
Q

A furosemida pode causas quais HIPOs?

A
  1. Hipocalemia
  2. Hipomagnesemia
  3. Hiponatremia
  4. Hipocalemia