Oncologia GO Flashcards
Quando investigar com biópsia e análise histopatológica um derrame papilar? (5)
- Espontâneo
- Uniductal
- Unilateral
- “Água de Rocha” (líquor translúcido)
- Sanguinolento
Conduta frente a um macro cisto mamário sintomático?
PAAF —> USG/MMG para controle
Indicações de biopsia em um cisto mamário palpável? (4)
- Se > 2 recidivas (após PAAF)
- Sanguinolento
- Massa residual
- Nódulo sólido
Desvantagens da ressonância para avaliação da mama:
Não mostras lesões < 2mm e nem micro calcificações
Quais são as duas incidências de uma mamografia? O que cada uma delas avalia?
- Mediolateral oblíqua: diferencia o que é superior e inferior
- Craniocaudal: diferencia o que é mais medial (interno) e o que é mais lateral (externo)
Condutas de cada BI-RADS:
0: USG / RM / nova mamografia com aplicação ou compressão
1: repetir MMG de acordo com a idade
2: repetir MMG de acordo com a idade
3: repetir MMG em 6 meses
4: biópsia
5: biópsia
Em uma mamografia inconclusiva devemos solicitar uma nova mamografia com … (ampliação/compressão) em casos de suspeita de microcalcificações
ampliação
Em uma mamografia inconclusiva devemos solicitar uma nova mamografia com … (ampliação/compressão) em casos de suspeita de uma assimetria focal
compressão
Qual deve ser o segmento radiológico de paciente com resultado de BI-RADS 3 na mamografia?
Controle por 3 anos
- Semestreal no primeiro ano
- Anual no segundo e no terceiro ano
- Se estabilidade da lesão —> controle de acordo com a idade
Quando retirar um fibroadenoma?
- Se dúvida (mulheres > 40 ano)
- Se > 3,5cm (pode ser tumor filoide)
A melhor técnica de biópsia de mama para pacientes com microcalcificações suspeitas é a … (core biopsy / mamotomia)
Mamotomia
Quando rastrear Ca de mama?
pacientes de baixo risco
MS: mamografia bienal (2/2 anos) de 50-69 anos
Febrasgo: mamografia anual a partir dos 40 anos
Quando rastrear Ca de mama em pacientes de alto risco?
- Mutação BRCA1/BRCA2: mamografia > 30a
- Carcinoma in situ e hiperplasia atípica: a partir de diagnóstico, iniciar mamografia intercalada com a ressonância
- Câncer de mama na família: mamografia/mamografia a partir dos 30 anos ou 10 anos antes do caso de aparecimento na família (>25a)
Tipo histológico mais comum no cancer de mama:
Carcinoma ductal infiltrante
Qual o diagnóstico diferencial de uma doença de Paget (mama)? Como diferenciar?
- Eczema
- Doença de Paget: deforma papila, unilateral, evolução lenta, ausência de resposta com corticoide // Eczema: dermatite descamativa e pruriginosa, tende a ser bilateral e melhora com corticoide
Imuno-histoquímica CA de mama (4):
- Luminal A: Receptor hormonal (progesterona e estrogênio) +, HER -, Ki67 < 14%
- Luminal B: RH +, HER -, Ki67 > 14%
- Triplo negativo: RH -, HER -
- Super expressão HER2: HER +, Ki67 > 14%
Quando realizar cirurgia conservadora CA de mama:
- < 20% mama acometida (prova: < 3,5cm)
- Turmor primário único
- Acesso a radioterpia complementar
Quando indicar pesquisa de linfonodo sentinela em uma mastectomia radical?
Axila clinicamente não comprometida
A complicação mais famosa do esvaziamento linfonodal é a …, que ocorre por lesão do nervo…
escápula alada ; nervo torácico longo (inerva músculo serrátil anterior que ajuda na estabilização da escápula)
Quando indicar QT adjuvante no CA de mama:
- Tumores > 1cm (na prática se lesão palpável = QT)
- Linfonodo positivo (≥ N1)
- Metástase hematogênica (M1)
- Receptor hormonal negativo
Quando indicar QT neoadjuvante no CA de mama: (3)
- Tumor inflamatório
- Tumor localmente avançado
- Prognóstico ruim (ex: receptor hormonal negativo)
Quando indicar RT adjuvante no CA de mama: (5)
- Cirurgia conservadora
- Tumores > 4cm
- ≥4 linfonodos axilares acometidos
- Invasão extracapsular
- Margens acometidas
Hormônio terapia indicada em pacientes com CA de mama com receptor hormonal (+):
- Tamoxifeno: mulheres jovens
- Inibidores aromatase (pós menopausa)
Câncer de mama na gestação é aquele que ocorre durante a gestação até … do parto
1 ano
Sídrome de Meigs:
tumor de ovário + ascite + derrame pleural
muito relacionado com os fibromas
O … é o tumor de ovário mais associado à síndrome de Meigs
Fibroma
Qual tumor ovariano pode causa uma crise tireotóxica:
Struma ovarii: apresenta quantidade de tecido tireoidiano
Tumor maligno de ovário mais comum:
Adenocarcinoma seroso
Tumor maligno de ovário mais associado com pseudomixoma peritoneal:
Adenocarcinoma mucinoso
Secreção exacerbada de mucina: obstrução e formação de ascite
Tumor ovariano germinativo maligno mais comum:
Disgerminoma: mais comum na infância e malignidade ovariana mais comum na gestação
Quando é possível indicar cirugia conservadora em um tumor maligno de ovário?
salpingo-ooforectomia unilateral
Se epitelial 1A (Apenas 1 ovário acometido) ou germinativos malignos (jovens e estádio I)
Quando é indicar QT adjuvante em tumor maligno de ovário:
TODOS:
Exceto se estádio IA e IB
- Moderadamente (G2) ou bem (G1) diferenciado
Principais causas de sangramento pós menopausa:
- Atrofia endometrial (principal hipótese, se paciente não usar hormônio)
- Terapia hormonal
- Câncer de endométrio
Quando suspeitar de CA de endométrio?
Sangramento anormal + endométrio espesso
Após menopausa:
* Endométrio > 4mm sem terapia hormonal
* Endométrio > 8mm com terapia hormonal
Principal fator de risco associado com CA de endométrio?
Obesidade
estrogênio por fonte periférica
Tratamento das hiperplasia endometrial em caso de biópsia demonstrar lesões benignas ou sem atipia:
- Progesterona: + biópsia após 6 meses (para reavaliação. Ex: DIU progesterona (52mg /Mirena), injetável trimestral, progesterona oral
- Histerectomia: se falha no tratamento clínico ou progressão para atípica (terapia de exceção)
Tratamento das hiperplasia endometrial em caso de biópsia demonstrar lesões com atipias ou indicar neoplasia intraepitelial endometrial (NIE):
- Progesterona: se desejo de gestar + biópsia em 3 meses
- Histerectomia: terapia de eleição na presença de atipia
Anexectomia: pode ser feita ou não varia de acordo com serviço
Quais são os dois tipos de CA de endométrio e as principais diferenças entre eles:
Tipo I: tipo clássico (75-85%):
* Mais comum e de melhor prognóstico
* Acomete mulheres mais jovens, na perimenopausa
* Relação com estrogênio
* Inclui: adenocarcinoma endometrioide
Tipo II:
* Relacionado com pior prognóstico
* Endométrio atrófico (endométrio fino que sangra)
* Acomete mulheres mais velhas e magras
* Sem relação com estrogênio
* Inclui: carcinoma uterino seroso papilar, carcinoma de células claras e outros tipos histológicos mais agressivos
O estadiamento de todas as neoplasias ginecológicas é cirúrgico, exceto o estadiamento da neoplasia do …
câncer de colo uterino
Quando indicar linfadenectomia no CA de endométrio:
Todos os estágios, menos IA (< 50% de cometimento do miométrio) e G1 (bem diferenciado)
Quando indicar radioterpia no CA de endométrio:
Indicar para todos os estágio, exceto no IA
Obs.: a QT não é feita de rotina, mais quando temos metástases e quadros mais avançados
Subtipos de HPV mais oncogênicos? (relacionado com CA de colo uterino)
16 e 18
16 = associado mais ao carcinoma escamoso
18 = associado mais com o adenocarcinoma
Quando iniciar o rastreamento de colo uterino? Como deve ser o segmento normal?
- Iniciar o rastreamento com 25 anos, após a sexarca (25-64 anos)
- Colpocitologia 1x por ano, após 2 resultados consecutivos negativos, a cada 3 anos.
“1, 2, 3 dos câncer de colo”
Como funciona o rastreamento para CA de colo uterino em pacientes com HIV:
Colpocitologia após sexarca de 6 em 6 meses no 1º ano. Se sem alteração, o rastreamento passa a ser anual
Se CD4 < 200 —> manter coleta de 6 em 6 meses até a correção do CD4
Pacientes com HIV devem fazer o rastreamento de CA de colo uterino a cada 6 meses até correção do CD4, se este estiver < …
200
Conduta frente a uma LIE-BG em exame colpocitológico?
Repetir exame:
* Se < 25 anos: 3 anos
* Se ≥ 25 anos: 6 meses
Após repetir: LIE-BG / ASC-US / Pior = colposcopia
Conduta frente a uma ASC-US em exame colpocitológico?
ASC-US atipia escamosa celular de tipo indeterminado
Repetir exame:
* Se < 25 anos: 3 anos
* Se 25-29 anos: 12 meses
* Se ≥ 30 anos: 6 meses
Após repetir: se ASC-US / lesão epitelial = colposcopia
Conduta frente a um ASC-H em exame colpocitológico?
Colposcopia - não posso excluir lesão de alto grau (alto risco)
Conduta frente a um ACG (AGUS) em exame colpocitológico?
Colposcopia + avaliação do canal cervical
Avaliação do canal cervical: escova endocervical OU curetagem canal cervical
Se atipia glandular e > 35 anos —> USG transvaginal (avaliar se câncer de endométrio - onde tem glândula)
Quando indicar colposcopia após exame de colpocitologia?
- LIEAG
- ASC-H
- AGC (AGUS)
- Pacianete com HIV: LIE-BG ou ASC-US
- Duas citologias consecutivas com resultado citológico de ASC-US ou LIE-BG
O que é feito no exame colposcópico para investigação de CA de colo uterino?
Visualização do colo uterino através do colposcópio, após a aplicação de ácido acético a 5% e lugol
Qual a função do ácido acético na colposcopia? Quando vamos realizar biópsia?
- É um marcador de atividade proteica (se grande atividade proteica -> área acetobranca)
- Atividade proteica: acetobranco denso —> biópsia
Qual a função do lugol na colposcopia? Quando vamos realizar biópsia?
- Lugol (Teste de Schiller): avalia a afinidade com o glicogênio (normal é corar com o glicogênio)
- Biopsiar se: Teste do iodo negativo / Teste de Schiller positivo
Iodo (-) = coloração amarelo mostarda / Iodo (+) = marrom escuro
Se não corar (área com pouco glicogênio - indica que área consome muito glicogênio)
No teste de Schiller positivo vamos ter coloração …
amarelo mostarda
iodo positivo = marrom escuro
Formas de avaliar o canal endocervical:
- Escovado (girar escova 5 vezes): 1ª linha (mais simples, barato e disponível)
- Curetagem do colo (no canal)
- Histeroscopia: consegue ver canal endocervical + cavidade uterina
Conduta frente a um achado histológico evidenciado um NIC I:
- Acompanhamento de 6 em 6 meses (citologia ou citologia + histologia)
- Se persistir após 2 anos: crioterapia ou cauterização
Conduta frente a um achado histológico evidenciado um NIC II/III:
Excisão (EZT)
EZT III = conização
Estadiamento CA colo uterino: estádio I
Estádio I: restrito ao colo uterino:
* IA1: < 3mm
* IA2: 3-5mm
* IB1: 5mm a < 2cm
* IB2: 2cm a < 4cm
* IB3: ≥ 4cm
Macete: números ímpares –> pares (1 3 5 2 4)
Estadiamento CA colo uterino: estádio II
IIA: parte superior da vagina :
* IIA1: < 4cm
* IIA2: ≥ 4cm
IIB: invade paramétrico (ligamento cardinal)
(avaliado no toque retal e pela ressonância)
Estadiamento CA colo uterino: estádio III
Estádio III: pega toda extensão vaginal:
- IIIA: 1/3 inferior da vagina
- IIIB: parede pélvica/hidronefrose
- IIIC: linfonodo pélvico (1) ou para aórtico (2)
Estadiamento CA colo uterino: estádio IV
Estádio IV: metástase:
* IVA: bexiga e reto
* IVB: metástase a distância
Como avaliar o acometimento do paramétrio no estadiamento do CA de colo uterino? Se temos acometimento do paramétrio qual é o estádio mínimo desse câncer?
- RM (melhor sensibilidade) ou Toque retal
- Pelo menos estádio IIB
Tratamento CA de colo uterino IA1:
- Padrão: Histerectomia tipo 1
- Se desejo de gestar e sem invasão do espaço linfovascular: conização // Se invasão de espaço linfovascular: traquelectomia
Quando indicamos histerectomia tipo 2 em pacientes com diagnóstico de CA colo uterino?
IA2 (+ linfadenectomia pélvica)
Quando indicamos histerectomia tipo 3 em pacientes com diagnóstico de CA colo uterino?
IB1, IB2, IB3 ou IIA1
IB3 ou IIA1 –> também pode ser indicado quimiorradioterapia
Quando não está mais indicado o tratamento cirúrgico no CA de colo uterino?
≥ IIA2
IIA2: tumor que invade parte superior da vagina, tamanho ≥ 4cm
A partir de que estágio no CA de colo uterino podemos indicar a quimiorradioterapia?
IB3
O líquen … (plano/escleroso) está involvido na patogênse de CA de vulva
escleroso
Tratamento do líquen escleroso:
Corticoide de alta potência: propionato de clobetasol
O CA de vulva é em 90% dos casos do tipo escamoso e se relacionada mais com o HPV do tipo …
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Quando indicar vulvectomia radical no CA de vulva:
Estádio II
Pode ser conservadora se excisão radical com margens ≥ 1cm
O tratamento padrão a partir do estádio II: vulvectomia radical + linfadenectomia inguinal e femoral +/- RT (se margens exíguas ou comprometidas / invasão estromal ou linfática)
A partir de qual etádio do CA de vulva indica-se a quimiorradioterapia como tratamento padrão?
III/IV
O tratamento cirúrgico do CA de endométrio envolve além da histerectomia:
- Sapingooforectomia
- Lavado peritoneal
- Linfadenectomia (> IA ou > G1)
Em que situações devemos rastrear a mutação de BRCA? (4)
- Ca de mama < 40 anos
- Ca de mama < 60 anos + tumor triplo negativo
- Ca de mama com < 50 anos em parentes de 1° grau
- Familiar com câncer de pâncreas ou próstata agressivos