Oncologia (tireoide, pulmão, próstata) Flashcards

1
Q

Câncer de pulmão não pequenas células: tipos e localização mais comum (3)

A
  1. Adenocarcinoma (periférico)
  2. Epidermoide (central)
  3. Grandes células (periférico)
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2
Q

O câncer de pequenas células pulmonar (oat cell) é mais agressivo e de pior prognóstico, corresponde a …% dos cânceres de pulmão e tem localização mais … (central/periférica)

A

20 ; central

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3
Q

Sintoma mais comum no CA de pulmão? Quais são as síndromes compressivas associadas?

A
  1. Tosse
  2. Síndrome de Pancoast e Síndrome da Veia Cava superior
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4
Q

Características síndrome de Pancoast:

A
  1. Ocorre no CA de pulmão tipo epidermoide e adenocarcinoma
  2. Clínica: dor no braço, compressão plexo braquial, dor torácica, síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose)
  3. Localização: sulco superior
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5
Q

Características da Síndrome da veia cava superior:

A
  1. Relacionada com CA de pulmão tipo Oat Cell
  2. Clínica de compressão da VCS: edema e pletora facial, turgência jugular e varizes no tórax e membros superiores
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6
Q

Como é feito o rastreio de CA de pulmão? (como? quem?)

A
  1. Como: TC sem contraste anual
  2. Quem: Tabagista ativo ou ex-tagabista (que cessou tabagimo em < 15 anos) com carga tabágica de > 20 anos/maço, entre 50 e 80 anos de idade

Interromper rastreio se 15 anos sem doença

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7
Q

Como é feito o estadiamento do CA de pulmão não pequenas células?

A
  1. PET-SCAN (metástases)
  2. USG endobrônquico (ERBUS): avaliação de linfonodos supeitos

Outros exames:
Metástases: cintilografia e RM cerebral –> ainda não são consenso 100%
Outros exames para avaliação do mediastino: ecoendoscopia ou mediastinoscopia

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8
Q

Definição de nódulo pulmonar solitário:

A

Lesão assintomática no RX com até 3cm

Pode ter tosse, mas não vai ter síndrome compressiva

Se lesão > 3cm = MASSA

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9
Q

Exames de estadiamento realizado no CA de pulmão pequenas células (Oat Cell):

A
  1. Não vamos fazer avaliação do mediastino: sem intensão de cirurgia nesses casos
  2. Aspirado e biópsia de medula: se alteração do hemograma

Estadiamento pequenas células:
- Limitado: unilateral
- Extenso: bilateral

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10
Q

Paciente com CA de pulmão não pequenas células passa a ter contraindicação cirúgica se no estadicamento TNM for ≥ …

A

N3

N3: linfonodos cometidos contralateralmente ou região supraclavicular

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11
Q

Tratamento do CA de pulmão não pequenas células:

A
  1. Estadiamento IA (T1N0M0 | Nódulo pulmonar solitário) –> Conduta: Ressecção da lesão
  2. Lesão ressecável –> Conduta: Ressecção + QT
  3. Lesão irressecável (T4; N3; M) –> Conduta: QT +/- RT

T4: tumor > 7cm OU nódulo satélite no mesmo pulmão OU tumor invadindo diafragma, mediastino, coração, grandes vasos, traqueia, nervo laríngeo recorrente, esôfago, corpo vertebral e carina

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12
Q

Tratamento CA de pulmão pequenas células:

A
  1. Limitado: QT + RT (cura 15-25%)
  2. Extenso: QT paliativa
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13
Q

Fatores que sugerem malignidade em um nódulo solitário de pulmão? (6)

A
  1. Tabagismo
  2. Idade ≥ 35 anos
  3. Tamanho: > 8mm (> 1,5-2,0cm)
  4. Ausência de calcificação
  5. Padrão salpicado e excêntrico, espiculado e irregular
  6. Presença de crescimento em 2 anos
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14
Q

Conduta frente a um nódulo pulmonar solitário de pulmão:

A
  1. Se > 8mm + fatores de risco: biópsia ou ressecção
  2. Se > 8mm + sem fatores de risco: PET, se negativa, segmento com TC
  3. Se < 8mm: Segmento com TC (6-12 meses) por 2 anos

Fatores de risco: idade (> 35 anos), tabagismo, ausência de calcificação, padrão espiculado e irregular, crescimento….

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15
Q

Avaliação de um nódulo de tireoide: qual o primeiro exame a ser solicitado? Qual outros exames vão ser solicitados a partir deste primeiro?

A

Primeiro exame: dosagem TSH
1. Se TSH baixo: cintilografia
2. Se TSH normal/alto: USG

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16
Q

Indicações de PAAF na avaliação de um nódulo de tireoide:

A
  1. Nódulo frio após cintilografia
  2. Nódulo ≥ 1cm + características de riscos na USG
  3. Nódulo ≥ 1,5-2cm
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17
Q

Características ao USG que indicam risco de malignidade para um nódulo de tireoide: (6)

A
  1. Nódulo Hipoecoico
  2. Nódulo mais alto que largo
  3. Irregular
  4. Microcalcificação
  5. Extensão extra tireoidiana
  6. Vascularização central (Chammas IV-V)
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18
Q

Classificação de Bethesda:

Classificação citológica, feita após uma PAAF

A

I: insatisfatório —> repetir PAAF
II: benigno —> segmento
III: indeterminado —> repetir PAAF
IV: folicular —> cirurgia
V: suspeito —> cirurgia
VI: maligno —> cirurgia

III/IV: teste molecular (avaliar mutações)

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19
Q

Tipos de CA de tireoide: (4)

A
  1. Papilífero
  2. Folicular
  3. Medular
  4. Anaplásico
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20
Q

Tratamento CA de tireoide papilífero:

A
  1. Se < 1cm: Tireoidectomia parcial
  2. Se ≥ 1cm ou < 15 anos (risco aumentado para lesões multicêntricas) ou Irradiação: Tireoidectomia total
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21
Q

Mutações associadas com o CA de tireoide tipo papilífero:

A

BRAF > RAS > RET/PTC

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22
Q

A PAAF no subtipo … (papilífero/folicular) do CA de tireoide não dá o diagnóstico, precisa-se uma análise histopatológica

A

folicular

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23
Q

Tratamento no CA de tireoide tipo folicular:

A

Se < 2cm: tireoidectomia parcial + avaliação do histopatológico (se adenoma: OK | se invasão vascular/capsular: totalizar)
Se > 2cm: tireoidectomia total

Quando presença de carcinoma de células de HURTLE (variante mais agressiva do folicular) –> tireoidectomia total

24
Q

Como é feito o segmento pós cirurgia em um CA de tireoide tipo Folicular ou Papilífero?

A
  1. Levotiroxina: reposição + supressão TSH
  2. Ablação com radioiodo (para tumores de alto risco): iodo
  3. Tireoglobulina + USG seriada
  4. Cintilografia de corpo inteiro (quando USG alterado)
25
Q

Quando NÃO indicamos a Ablação por Radioiodo após uma tireoidectomia por CA de tireoide:

A

Tumores T1 (<2cm) confinados a tireoide e Tumores de baixo risco (2-4cm)

26
Q

Quais as células de origem do câncer medular de tireoide? Como realizar o diagnóstico dessa neoplasia?

A

1.Células parafoliculares (células C) - células produtoras de calcitonina
2. Diagnóstico: PAAF + Calcitonina (elevação)

27
Q

Tratamento do CA medular de tireoide:

A

Tireoidectomia total + Linfadenectomia

Seguimento: calcitonina

28
Q

Diangóstico e tratamento do CA de tireoide subtipo anaplásico:

A
  1. Diagnóstico: PAAF +/- Imuno-histoquímica
  2. Tratamento: Traqueostomia + QT/RT
29
Q

Tipo histológico mais comum do CA de próstata?

A

Adenocarcinoma

29
Q

Diagnóstico do CA de próstata:

A

USG transretal + biópsia

30
Q

O CA de próstata apresenta localização mais … (central/periférica)

A

periférica

31
Q

Rastreio de CA de próstata: como? início? término

MS NÃO PRECONIZA O RASTTREIO DE CA DE PRÓSTATA DE MANEIRA POPULACIONAL

A

Como: Toque + PSA (se alteração –> biópsia)
Início: ≥ 50 anos | 40-45 anos: se risco aumentado (cor preta, história familiar +)
Término: ≥ 70 (75) anos ou expectativa de vida ≤ 10 anos

32
Q

Quando indicar USG transretal + Biópsia para investigação de CA de próstata:

A
  1. Toque (+)
  2. PSA > 4g/ml (> 2,5ng/ml se < 60 anos)
  3. PSA entre 2,5-4ng/ml: com refinamento PSA suspeito

Refinamento PSA suspeito:
1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
2. Densidade > 15
3. Fração livre < 25%

33
Q

Refinamento do PSA que é suspeito de malignidade?

A

Refinamento PSA suspeito:
1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
2. Densidade > 15
3. Fração livre < 25%

PSA entre 2,5-4ng/ml –> Refinamento

34
Q

Tratamento CA de próstata localizado:

A

3 opções: conduta é discutida com paciente
1. Prostatectomia radical
2. Radioterapia
3. Vigilância: apenas se PSA < 10ng/ml e Gleason ≤ 6

35
Q

Quando é possível indicar vigilância em paciente com CA de próstata?

A

PSA < 10ng/ml e Gleason ≤ 6

36
Q

Escore de Gleason: pontuação e risco

A

≤ 6: diferenciado (baixo risco)
7: intermediário (médio risco)
8-10: indiferenciado (alto risco)

37
Q

Zona próstatica acometida na Hiperplasia prostática Benigna? E no CA de próstata?

A
  1. Transição (íntimo contato com a uretra)
  2. Periférica
38
Q

Tratamento farmacológico na HPB: sintomas moderados/graves

A
  1. Alfa bloqueador (doxazosina, tansulosina): sempre usada
  2. Inibidor de 5 alfa redutase (finasterida)
  3. Anticolinérgico (oxibutinina, solifenacina): se sintomas irritativos
39
Q

Indicação de cirurgia na HPB:

A

Refratários ou Complicado:
- Insuficiência renal (pós renal)
- ITU recorrente
- Hematúria recorrente
- Retenção urinária
- Cálculo vesical

40
Q

Opções cirúrgicas na HPB:

A

Se < 80g: RTU de próstata (ressecção transuretral da próstata)
Se > 80g: prostatectomia simples

41
Q

Particularidaes na clínica de um CA de rim:

A
  1. Varicocele aguda em paciente jovem
  2. Síndrome de Stauffer: colestase intra hepática por síndrome paraneoplásica
42
Q

Tipo histológico mais comum no CA de bexiga e qual o principal fator de risco?

A
  1. Carcinoma uroterlial
  2. Tabagismo
43
Q

Principal achado clínico no CA de bexiga:

A

Hematúria macroscópica indolor (80-90%)

44
Q

Tipo histológico e fator de risco mais comum no CA de testículo:

A
  1. Tumor de células germinativas (95%) (seminomatosos são os mais comuns)
  2. Criptorquidia (não descida do testículo)
45
Q

Diagnóstico do CA de testículo:

A
  1. USG: lesão bem delimitada, hipoecogênica, heterogênea
  2. Marcadores tumorais: AFP, HCG, LDH
46
Q

Tratamento CA testiculo:

A

Orquiectomia inguinal radical

47
Q

Células de origem do Neuroblastoma e local mais comum de acometimento:

A
  1. Células da crista neural
  2. Medula da adrenal
48
Q

Clínica do neuroblastoma:

A
  1. Massa abdominal (dura, irregular, cruza linha média)
  2. Síndrome de Horner (ptose palpebral, miose, anidrose)
  3. Liberação de catecolaminas: sudorese, hipertensão, irritabilidade, rubor, palpitação
  4. Síndrome de opsomioclonia (síndrome paraneoplásica): Mioclonia + movimentação ocular errática
49
Q

Clínica Nefroblastoma (tumor de Wilms):

A
  1. Massa abdominal (manifestação mais comum, que pode vir isolada)
  2. Hipertensão, hematúria, dor abdominal
50
Q

Metástases mais associadas com:
Neuroblastoma:
Nefroblastoma:

A

Neuroblastoma: fígado, medula óssea, linfonodos
Nefroblastoma: pulmão

51
Q

Sarcoma de partes moles: local mais comum, tipo histológico mais frequentes e principal sítio de metástase

A
  1. Extremidades (coxa proxima mais comum)
  2. Lipossarcoma (adultos) | Rabdomiossarcoma alveolar (crianças)
  3. Pulmão
52
Q

Qual o tipo histológico mais comum do CA de pulmão?

A

Adenocarcinoma (em pacientes típicos e atípicos)

53
Q

Tipo histológico de CA de pulmão que cursa com TC com imagem em vidro fosco?

A

CA bronquioloalveolar (variante do adenocarcinoma)

Bem diferenciado e com bom prognóstico

54
Q

A presença de corpos psamomatosos (acúmulo concêntrico de cálcio) diz a favor de qual subtipo de câncer e tireoide?

A

Subtipo papilífero

55
Q

Quando podemos considerar tratamento endoscópico em pacientes com adeocarcinoma de esôfago?

A
  1. T1a
  2. T1b: apenas se for lesão superficial (invasão da submucosa < 500), bem diferenciado, ausência de invasão tumoral nos vasos linfáticos e sanguíneos, ausência de infiltração tumoral na ressecção profunda da margem