Oncologia TGI Flashcards

1
Q

A tilose palmoplantar predispõem a que tipo de câncer esofágico?

A

Escamoso

Distúrbio caracterizado por hiperceratose na palma das mãos e na planta dos pés. O risco de CA de esôfago é de 95%

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2
Q

Exames a serem solicitados para o diagnóstico de CA de esôfago:

A

EDA + Biópsia

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3
Q

Em quais órgãos é contraindicado biópsia para investigar um câncer?

A
  1. Fígado
  2. Pâncreas
  3. Rim
  4. Baço
  5. Retroperitônio
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4
Q

Melhor exame para o estadimento do T no CA de esôfago?

A

USG endoscópica

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5
Q

Tratamento CA de esôfago em estádio T1?

A

T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica
T1B: (submucosa): RT + QT neo —> esofagectomia subtotal

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6
Q

Tratamento CA de esôfago em estádio T4:

A

T4A: QT + RT neo —> esofagectomia subtotal
T4B: paliação

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7
Q

Marcador tumoral usado no acompanhamento do CA gástrico:

A

CA 72.4

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8
Q

Classificação de Borrmann:

A

Classificação macroscópica:
I: lesão polipoide (sólida, não ulcerada)
II: lesão ulcerada (bordos nítidos)
III: lesão ulcero-infiltrativa (bordos não definidos)
IV: lesão infiltrativa difusa (linite plástica)

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9
Q

Classificação de Lauren:

A

Classificação microscópica:
1. Intestinal: homem, idoso, esporádico, diferenciado, bom prognóstico

  1. Difuso: mulher, hereditário, jovem, sangue tipo A, indiferenciado (células em anel de sinete), pior prognóstico
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10
Q

Qual o tratamento CA gástrico T1A? Condições ideais para esse tratamento (4)?

A
  1. T1A (mucosa): mucosectomia endoscópica
  2. Borrmann não ulcerado | Lauren intestinal | Tamanho ≤ 2cm | N0: sem linfonodomegalia na TC
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11
Q

Tratamento do CA gástrico > T1A e < M1:

A

Gastrectomia + Linfadenectomia D2 (> 15 linfonodos) —> com reconstrução em Y de Roux
1. Gastrectomia total: se acometimento proximal
2. Gastrectomia subtotal: se acometimento distal

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12
Q

Principal sítio que gera metástase hepática:

A

CA colorretal

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13
Q

Marcador tumoral relacionado com o CA colorretal:

A

CEA (relação com mucina)

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14
Q

Tratamento no CA de cólon/reto alto:

A

Cirurgia

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15
Q

Tratamento no CA reto baixo (< 10cm do anus):

A

QT + RT (neoadjuvantes) —> Cirurgia (RAB ou Miles)
RAB: se não acometer esfíncter
Miles: se acometer esfíncter

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16
Q

Diagnóstico do CA de fígado:

A

Feito com o TC dinâmica (trifásica)

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17
Q

O que é o Wash out em uma TC dinâmica?

A

Lesão que em fase arterial se mostra hiperintensa e na fase portal fica rapidamente hipodensa

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18
Q

Tumor hepático benigno mais comum? Qual o segundo mais comum?

A
  1. Hemangioma
  2. Hiperplasia nodular focal
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19
Q

TC característica de um hemangioma hepático:

A

Contraste com capitação periférica centrípeta

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20
Q

TC característica de uma hiperplasia nodular focal hepática:

A
  1. Captação com cicatriz central
  2. Lesão homogênea, com rápida captação arterial de contraste e também rápida perda da captação na fase portal
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21
Q

TC característica de um adenoma hepático:

A

Lesão com hipercaptação em fase arterial com fase portal isodensa + focos hemorrágicos (aspecto heterogêneo)

22
Q

Conduta frente a um hemangioma hepático:

A

Acompanhamento

23
Q

Conduta frente a uma hiperplasia nodular focal hepática:

A

Acompanhamento

24
Q

Conduta frente a um adenoma hepático:

A

Se < 5cm = suspender ACO (caso paciente faça uso)
Se > 5cm = cirurgia

25
Q

Exame para diferenciar o adenoma hepático de uma HNF em caso de dúvida diagnóstica:

A

RM com contraste hepatoespecífico:
1. HNF: captação de contraste (hepatócitos saudáveis, mas hiper estimulados)
2. Adenoma: sem captação de contraste (presença de mutação dos hepatócitos)

26
Q

Marcador tumoral usado no acompanhamento de CA hepático:

A

Alfafetoproteína (AFP)

27
Q

Achados que indicam CHC em TC dinâmica:

A
  1. Hipercaptação na fase arterial (muito vascularizada)
  2. Pseudocápsula
  3. Wash Out
28
Q

Quando indicar hepatectomia parcial no tratamento de CA hepático?

A

Lesão única + Child A + Ausência de hipertensão porta

29
Q

Critérios de Milão que indicam transplante hepático:

A

Lesão única: < 5cm ou Até 3 lesões < 3cm

30
Q

A metástase hepática se apresenta na TC como nódulo … (hipocaptante / hipercaptante)

A

Hipocaptante

31
Q

Indicação de polipectomia nos pólipos intestinais? (3)

A
  1. Se > 2cm
  2. Tipo viloso (pior prognóstico)
  3. Displasia de alto grau
32
Q

Acompanhamento após polipectomia de pólipo intestinal: (10 anos / 5 anos / 3 anos / 1 ano / 6 meses)

A

10 anos: até 2 adenomas tubulares < 10mm
5 anos: 3-4 adenomas tubulares < 10mm
3 anos: ≥ 5 adenomas tubulares, pólipos ≥ 10mm, pólipo tipo viloso ou presença de displasia de alto grau
1 ano: ≥ 10 adenomas ou Carcinoma in situ (Haggitt 0)
6 meses: se ressecção em fragmentos (piecemeal) ou pólipo ≥ 20mm

33
Q

Gene mutado na polipose adenomatosa familiar:

A

APC

34
Q

Tratamento na polipose adenomatosa familiar:

A

Proctocolectomia total + bolsa ileal

retirar cólon + reto

35
Q

Manifestações síndrome de Gardner:

A

Dentes supranumerários + Osteossarcoma + tumores desmoides

36
Q

Manifestações síndrome de Turcot:

A

Tumores do SNC (meduloblastoma é o mais comum)

37
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers: características

A
  1. Pólipos hamartomatosos + manchas melanóticas (mucosas e extremidades)
  2. Clínica: hemorragia digestiva + intussucepção
38
Q

Mutação presente na síndrome de Lynch?

A

MLH1 / MLH2

39
Q

Critérios de Amsterdã: síndrome de Linch

A

Presença de câncer colônico ou qualquer câncer relacionado a HNPCC (endométrio, delgado, ureter ou pelve renal) diagnosticado histologicamente em 3 ou mais familiares sendo que:

  • 1 caso de câncer colorretal em idade menor que o padrão (<50 anos)
  • 2 gerações consecutivas acometidas
  • 3 familiares acometidos com câncer colorretal (pelo menos 1 deles deve ser parente de primeiro grau dos outros dois)
40
Q

Rastreamento CA colorretal esporádico:

A

≥50 anos de 10 em 10 anos

41
Q

Rastreamento CA colorretal se histórico familiar:

A

≥ 40 anos ou 10 anos antes da idade do acometimento familiar

42
Q

Rastreamento CA colorretal se paciente com síndrome de Lynch:

A

≥ 20 anos a cada 2 anos até 35 anos de idade, depois passa a ser anual

43
Q

Rastreamento CA colorretal em pacientes com polipose adenomatosa familiar:

A

A partir de 10-12 anos de idade

44
Q

Tratamento GIST:

A

> 2cm: ressecção com margem (sem linfadenectomia)
< 2cm: acompanhamento EDA se assintomático

45
Q

Tratamento CA de canal anal:

A
  1. Esquema Nigro: QT + RT exclusivas
  2. Cirurgia de Miles: casos refratários ou recidiva
46
Q

Neoplasias císticas do pâncreas que apresentam CEA elevada:

A
  1. Neoplasia mucinosa
  2. IPMN
47
Q

Tipo de neoplasia cística do pâncreas: (4)

A
  1. Serosa
  2. Mucinosa (risco de adenocarcinoma)
  3. IPMN (relacionado com pancreatite)
  4. Pseudopapilífera (= Frantz)
48
Q

Tipo histológico mais comum do tumor de apêndice:

A

Carcinoide ou Neuroendócrino

49
Q

Indicação de Hemicolectomia D em tumor de apêndice no pós operatório:

A
  1. Adenocarcinoma
  2. Neuroendócrino: > 2cm, invasão linfovascular ou invasão do mesoapêndice
  3. Neoplasia mucinosa: alto grau ou baixa grau (> 2cm ou com invasão da base ou do mesoapêndice)
50
Q

Indicação de Imatinibe em um GIST: (4)

A
  1. Metástases
  2. Risco moderado/alto de recorrência
  3. Recorrência
  4. Lesão irressecável: neoadjuvância com imatinibe
51
Q

Características de um tumor desmoide:

A
  1. Tumor do subcutâneos (não vai desaparecer com a contração da musculatura abdominal)
  2. Comportamento agressivo (cresce rapidamente e invade outras estrturas)
  3. Não é maligno: não da metástases
  4. Associado com a Síndrome de Gardner (PAF)