Programa Nacional da Gravidez de Baixo Risco da DGS (terminado) Flashcards

1
Q

Consulta pré-concecional: história clínica

A

Avaliar estado geral de saúde do casal, determinar risco genético: história reprodutiva, médica e
familiar; verificar possíveis efeitos da gravidez sobre condições médicas existentes e medicação em curso e introduzir as modificações convenientes de acordo com o risco identificado

Avaliar consumos: tabaco, álcool, outras SPA. Rastreio de violência e mutilação genital

Avaliar estado nutricional,
peso/altura, pressão arterial (PA), exame mamário/ ginecológico

Realizar citologia cervico-vaginal (CCV), se necessário, segundo rastreio

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2
Q

Consulta pré-concecional: MCDTs

A

ABO-RhD, hemograma, glicemia jejum, rastreio hemoglobinopatias, VDRL, serologia IgG/IgM CMV,
Rubéola e Toxoplasmose (imunidade desconhecida), AgHBs e AcHBs (estado vacinal), Ac VIH1 e 2

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3
Q

Consulta pré-concecional: vacinas

A

Avaliação do estado vacinal e atualização do PNV (Td, VASPR)

Se não imune à Rubéola, administrar VASPR ≥4 semanas antes de engravidar

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4
Q

Consulta pré-concecional: suplementação

A

Ácido Fólico 400µg/dia (5mg/dia se risco acrescido de defeito do tubo neural), iodo 150 µg/dia (se não contraindicado) – idealmente antes de suspender contraceção

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5
Q

Consulta 1º trimestre - data

A

<13 semanas

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6
Q

Periodicidade das consultas do 1º trimestre

A

4-6 semanas

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7
Q

Consultas do 1º trimestre - história clínica

A

Avaliação do risco clínico (Escala de Goodwin) e risco social

Fisiologia e desconfortos da gravidez no 1ºT e sinais de alarme/aborto, prevenção de infeções

CCV se desatualizada e não realizada na consulta
pré-conceção

Idade gestacional cronológica (DUM) e corrigida, cálculo da DPP, história clínica,
preenchimento do Boletim de Saúde da Grávida (BSG), marcação de consulta de obstetrícia se indicado
(ALERT), emissão do cheque dentista

Ponderar referenciação a consulta cessação de
tabágica/psicologia /equipas prevenção violência em adultos, se adequado ao caso

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8
Q

Consultas do 1º trimestre - MCDTs

A

ABO-RhD (se não determinado anteriormente), teste Coombs indireto, hemograma, rastreio
hemoglobinopatias (se aplicável), glicemia em jejum, VDRL, IgG e IgM Rubéola e Toxoplasmose, AgHBs (se imunidade desconhecida ou não-imune), Ac VIH1 e 2, urocultura com eventual TSA

Se rastreio diabetes gestacional positivo – referenciar

Ecografia 1º trimestre entre as 11 e as 13 semanas + 6 dias

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9
Q

Consultas do 1º trimestre - suplementação

A

Ácido Fólico 400µg/dia, iodo 150-200µg/dia e ferro elementar (30-60g) (se não contraindicado)

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10
Q

Consultas do 2º trimestre - datas

A

13-30 semanas

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11
Q

Consultas do 2º trimestre - periodicidade das consultas

A

4-6 semanas

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12
Q

Consultas do 2º trimestre - história clínica

A

Consulta de avaliação clínica (exame físico – pressão arterial (PA), altura fundo útero (AU), combur, peso, foco fetal)

Avaliação fatores de risco pré-natal e de ansiedade

A partir das 17 semanas começar a inquirir sobre presença de movimentos fetais (MF)

Sinais de alerta/aborto

Cuidados pele/ alimentares/ profilaxia da insuficiência venosa

Registo de ecografias e análises no BSG

Emitir certificado médico de gravidez a partir das 13 semanas

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13
Q

Consultas do 2º trimestre - MCDTs

A

18-20 semanas: IgG e IgM Rubéola (se não imune)

Ecografia 2º Trimestre: entre as 20 e as 22 semanas + 6 dias

24-28 semanas: hemograma completo, teste Coombs indireto, PTGO 75g, IgG e IgM
Toxoplasmose (se não imune)

Se PTGO alterada – referenciar

Rh (-): requisitar Ig anti-D com
consentimento informado para administração às 28 semanas

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14
Q

Consultas do 2º trimestre - vacinas

A

Vacina da gripe sazonal; Tpda (vacina contra tosse convulsa): entre 22 (após ecografia morfológica) e 36 semanas (Idealmente às 32 semanas)

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15
Q

Consultas do 2º trimestre - suplementação

A

Iodo 150-200µg/dia e ferro elementar (30-60g) (se não contraindicado)

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16
Q

Consultas do 3º trimestre - datas

A

> 30 semanas

17
Q

Consultas do 3º trimestre - periodicidade das consultas

A

2-3 semanas até 36 semanas e
depois 1-2 semanas até ao parto

18
Q

Consultas do 3º trimestre - história clínica

A

Consulta de avaliação clínica (peso, PA, foco fetal, AU, combur)

Questionar sobre MF ativos/ contagem MF

Sinais de alerta e de parto pré-termo

Registo de ecografias e análises no BSG

Referenciação para consulta de termo de gravidez no hospital de referência

Promoção do aleitamento materno

19
Q

Consultas do 3º trimestre - MCDTs

A

Ecografia 3º trimestre: entre as 30 e as 32 semanas + 6 dias

32-34 semanas: hemograma completo, VDRL, IgG e IgM Toxoplasmose (se não imune), Ac VIH 1 e 2, AgHBs (não vacinadas e cujo rastreio foi negativo no 1º trimestre)

35-37 semanas: colheita para pesquisa Streptococcus β hemolítico grupo B

20
Q

Consultas do 3º trimestre - vacinas

A

Se não realizadas anteriormente: Tdpa e vacina gripe sazonal

Vacinação contra o tétano e difteria (2ª dose, se aplicável)

21
Q

Consultas do 3º trimestre - suplementação

A

Manter iodo 150-200µg/dia e ferro elementar (30-60g) (se não contraindicado, e no caso do iodo durante aleitamento materno exclusivo)

22
Q

Rastreio Hemoglobinopatias

A

A DGS recomenda a pesquisa de hemoglobinopatias através do estudo das hemoglobinas (eletroforese com quantificação
HbS, HbA2 e F) a todas as mulheres em idade reprodutiva nas consultas de planeamento familiar, pré-concecional ou, com carácter de urgência, na 1ª consulta da gravidez (estudo do casal) em uma ou mais das seguintes situações:

  1. Realização de Hemograma, quando se verificar:

a) anemia e/ou microcitose (VGM<80fL e/ou hipocromia HGM)<27pg, após exclusão de sideropenia (se grávida, não aguardar o estudo da sideropenia);

b) hemoglobina elevada, acima dos parâmetros normais para a idade, sexo e estado de gravidez, sem história de patologia associada ou hábitos tabágicos acentuados ;

c) parâmetros hematológicos normais, mas a família da mulher (ou do parceiro) é oriunda dos distritos com maior prevalência de HbS – Beja, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal – ou de comunidades de imigrantes provenientes de países
africanos, sub-continente indiano, Timor e Brasil

23
Q

Rastreio Hemoglobinopatias - resultado de hemograma: alterações dos parâmetros eritrocitários com estudo das Hbs normal

A

Não exclui hemoglobinopatia; se hemoglobinopatia no outro elemento do casal: estudo molecular

24
Q

Rastreio Hemoglobinopatias - resultado de hemograma: alterações no resultado do estudo de Hbs fora da gravidez

A

Aconselhamento genético, propor ao companheiro estudo das hemoglobinas

Detetado um portador deve ser proposto estudo dos familiares em idade fértil

25
Q

Rastreio Hemoglobinopatias - resultado de hemograma: alterações no resultado do estudo de Hbs em ambos os membros do casal

A
  • Gravidez em curso: propor estudo do feto. Enviar o casal com urgência a Unidade de DPN com Geneticista Clínico
  • Sem gravidez em curso: enviar casal a consulta de Genética Médica. Informar riscos para a descendência e possibilidade DPN em eventual gestação futura
26
Q

Estudo das hemoglobinopatias requer…

A

O estudo das Hbs requer consentimento informado e todos os resultados devem ser facultados à/ao utente

27
Q

Quando realizar consulta do puerpério

A

Consulta a realizar entre a 4ª e a 6ª semana pós-parto

28
Q

Consulta do puerpério - 6 aspetos a avaliar

A
  • Estado geral de saúde da mulher e exame físico nomeadamente da sutura/cicatriz (episiorrafia, cesariana), pressão arterial, peso, exame das mamas e aconselhamento relativamente ao aleitamento materno, identificação de sinais e
    sintomas de patologias mais frequetes como anemia, ingurgitamento mamário, mastite, hemorragia vaginal,
    incontinência, hemorroidas. Realizar CCV se adequado. Avaliar o pavimento pélvico e a sexualidade, iniciar/informar
    sobre contraceção
  • Rever o histórico vacinal nomeadamente VASPR, Td
  • Avaliar fatores de risco familiares, dinâmica familiar e suporte social bem como o estado emocional da gravida com aplicação da escala de Edimburgo para a depressão pós-parto no caso de sinais de baby blues persistentes ao fim de 10-14 dias
  • Avaliar hábitos alimentares e aconselhar acerca de estilos de vida saudáveis, exercício físico e de fortalecimento do pavimento pélvico como exercícios de Kegel
  • Suplementação com iodo durante aleitamento materno exclusivo e ferro (se aplicável)
  • Preenchimento do BSG e do Boletim de Saúde Reprodutiva/ Planeamento Familiar
29
Q

Quando fazer consulta no puerpério precoce?

A

Consulta no puerpério precoce (até ao 15º dia pós-parto) em puérperas com determinadas situações:

  • Extremos de idade reprodutiva
  • Avaliação de ferida cirúrgica/ eventual necessidade de remoção de material de sutura
  • Dificuldades no estabelecimento e manutenção do aleitamento materno
  • Sinalizadas do hospital e/ou âmbito de protocolos da UCF
30
Q

Algoritmo da isoimunização Rh

A

Mulher Rh -
consulta pré-concecional / 1ª consulta pré-natal

  • se teste coombs indireto positivo: hospital
  • se teste coombs indireto negativo: consentimento livre e esclarecido (sempre que for administrada a imunoglobulina)
    /
    . gravidez não evolutiva (administrar imunoglobulina anti-D em todos os seguintes casos:)
  • gravidez ectópica
  • mola hidatiforme
  • morte fetal
  • aborto espontâneo / interrupção da gravidez superior ou igual a 6 semanas
    . gravidez evolutiva
  • administrar imunoglobulina anti-D em todos os seguintes casos:
    . ameaça de aborto
    . hemorragia da 2ª metade
    . traumatismo abdominal superior ou igual a 20 semanas
    . técnicas invasivas de DPN (amniocentese, cordocentese, cirurgia fetal, …)
    . versão externa
  • se gravidez evolutiva normal: 24-26 semanas teste coombs indireto (se positivo: hospital)
    . se teste negativo: profilaxia sistemática às 28 semanas (imunoglobulina anti-D, não repete teste de Coombs) - se pós-parto com RN Rh+ também faz imunoglobulina anti-D
31
Q

Quando deve ser disponibilizada a imunoglobulina anti-D?

A

A imunoglobulina (Ig) anti-D (300 mcg) deve ser disponibilizada às 28 semanas de gestação, a todas as grávidas RH (-) não sensibilizadas, ou seja, se o resultado do teste de Coombs indireto for negativo

32
Q

Imunoglobulina anti-D: preenchimento de impresso

A

De acordo com o despacho N.º1051/2000, deverá ser sempre preenchido o impresso modelo n.º1804 da Imprensa
Nacional, referente à administração de produtos hemoderivados (consulta às 22 semanas)

33
Q

A administração da Ig anti-D é condicionada por…

A

A administração da Ig anti-D é condicionada pelo prévio consentimento livre e esclarecido por parte da grávida (consulta às 22 semanas)

34
Q

Imunoglobulina anti-D - BSG

A

É obrigatório o registo datado da administração da Ig anti-D no Boletim de Saúde da Grávida

35
Q

Imunoglobulina anti-D - teste de Coombs indireto

A

Após Ig anti-D às 28 semanas, o teste de Coombs indirecto será sempre positivo, pelo que não é necessário realizá-lo

Quando a Ig foi administrada previamente (após amniocentese ou por metrorragia, por exemplo) a profilaxia deve ser repetida 12 semanas após a primeira administração, não sendo, no entanto, necessário fazê-lo antes das 28 semanas de
gestação

36
Q
A