MGF1 - Patologia frequente nos CSP 3 Flashcards

1
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - sintomas típicos

A
  • Dispneia
  • Ortopneia
  • Dispneia paroxística
    noturna
  • Tolerância reduzida ao
    exercício
  • Fadiga
  • Cansaço
  • Aumento do tempo de
    recuperação após o exercício
  • Edema do tornozelo
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2
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - sintomas menos típicos

A
  • Tosse noturna
  • Pieira
  • Sensação de inchaço
  • Anorexia
  • Confusão (especialmente no idoso)
  • Depressão
  • Palpitações
  • Tontura
  • Síncope
  • Flexopneia
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3
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - sinais mais específicos

A
  • Pressão venosa jugular
    elevada
  • Refluxo hepatojugular
  • S3 (ritmo de galope)
  • Impulso apical deslocado
    lateralmente
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4
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - sinais menos específicos

A
  • aumento ponderal (> 2 kg/semana)
  • diminuição ponderal (em IC avançada)
  • Caquexia
  • Sopro cardíaco
  • Edema periférico
  • Crepitações pulmonares
  • Efusão pleural
  • Taquicardia
  • Pulso irregular
  • Taquipneia
  • Respiração Cheyne Stokes
  • Hepatomegalia
  • Ascite
  • Extremidades frias
  • Oligúria
  • Pressão de pulso estreita
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5
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - ecocardiograma (diagnóstico)

A
  • MCDT mais importante para o diagnóstico de IC
  • Avaliação estrutural e/ou função do coração
  • Classificação de IC
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6
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - ecocardiograma (etiologia)

A
  • Isquémica (alterações da contratilidade segmentar: hipocinésia/acinésia)
  • Valvular (estenose ou insuficiência significativa)
  • Cardiomiopatias (hipertrófica/dilatada)
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7
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - ecocardiograma (tratamento)

A
  • Tratamento de acordo com a fração de ejeção
  • Tratamento cirúrgico se doença valvular grave
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8
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - ecocardiograma (prognóstico)

A

Fração de ejeção é o principal fator de prognóstico

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9
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - doseamento de peptídeos natriuréticos

A
  • BNP ou NT-ProBNP: utilidade equivalente
  • Auxiliar o diagnóstico da IC ou estimar o prognóstico
  • Para diagnóstico é um teste com elevada sensibilidade, mas baixa especificidade (ou seja, é um bom teste para excluir IC)
  • Isoladamente, mesmo que positivo, não faz diagnóstico de IC ( ecocardiograma)
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10
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - doseamento de peptídeos natriuréticos: cut-off para exclusão de diagnóstico de IC

A

BNP < 35 pg/ml

NT-ProBNP < 125pg/ml

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11
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - doseamento de peptídeos natriuréticos: situações que podem aumentar o valor

A
  • Idade
  • Insuficiência renal
  • Síndrome coronário agudo
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Doenças sistémicas (sépsis, cirrose, hipertiroidismo)
  • Fibrilação auricular
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12
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - doseamento de peptídeos natriuréticos: situações que podem diminuir o valor

A
  • Toma de diuréticos
  • Obesidade
  • Tamponamento cardíaco
  • Constrição pericárdica
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13
Q

Avaliação inicial de um utente com diagnóstico de novo de IC

A
  • Hemograma
  • Creatinina (cálculo TFGe)
  • Ionograma
  • TGO, TGP e GGT
  • Glicose (hemoglobina glicada)
  • Perfil lipídico
  • TSH
  • Ferritina
  • Peptídeos natriuréticos
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14
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - algoritmo de diagnóstico

A

Avaliação da probabilidade IC:
1 - história clínica
- doença cardíaca coronária (EAM, revascularização)
- HTA
- drogas cardiotóxicas/ radiação
- diuréticos
- ortopneia/ disneia paroxística noturna
2 - exame físico
- crepitações pulmonares
- edema bilateral do tornozelo
- sopro cardíaco
- dilatação venosa jugular
- impulso apical deslocado lateralmente/ alargado
3 - ECG
- qualquer anormalidade
-
. se todos os anteriores ausentes: IC improvável (considerar outros diagnósticos)
. se 1 ou + presentes: peptídeos natriuréticos (se NT-pró-BNP > 125 pg/ml ou BNP >= 35 pg/ml, fazer ecocardiograma; se não, IC improvável e considerar outros diagnósticos)
. doseamento de peptídeos natriuréticos não realizado rotineiramente: ecocardiograma
. se ecocardiograma normal: IC improvável (considerar outros diagnósticos)

Ecocardiograma - IC confirmada (determinar etiologia e iniciar tratamento)

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15
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação clínica

A

IC com FE reduzida

IC com FE intermédia

IC com FE preservada

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16
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - IC com FE reduzida

A
  • Sinais ± sintomas (os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em pacientes tratados com diuréticos)
  • FE do VE <40%
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17
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - IC com FE intermédia

A
  • Sinais ± sintomas
    (os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em pacientes tratados com diuréticos)
  • FE do VE 40-49%
  • Níveis elevados de
    peptídeos natriuréticos
  • Pelo menos 1 dos seguintes:
    a) doença cardíaca estrutural
    relevante (hipertrofia
    ventricular esquerda e/ou
    dilatação do aurícula
    esquerda);
    b) disfunção diastólica
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18
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação: IC com FE preservada

A
  • Sinais ± sintomas
    (os sinais podem não estar presentes em fases iniciais da IC e em pacientes tratados com diuréticos)
  • FE do VE ≥50%
  • Pelo menos 1 dos seguintes:
    a) doença cardíaca estrutural
    relevante (hipertrofia
    ventricular esquerda e/ou
    dilatação do aurícula
    esquerda);
    b) disfunção diastólica
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19
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação de acordo com classe NYHA

A

Classe I a IV

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20
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação de acordo com classe NYHA: classe I

A

Sem limitação da atividade física

A atividade física comum não provoca sintomas

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21
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação de acordo com classe NYHA: classe II

A

Limitação ligeira da atividade física, mas confortável em repouso

A atividade física comum provoca sintomas

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22
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação de acordo com classe NYHA: classe III

A

Limitação marcada da atividade física, mas confortável em repouso

Menos do que a atividade física comum provoca sintomas

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23
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - classificação de acordo com classe NYHA: classe IV

A

Limitação severa da atividade física e desconfortável em
repouso

Qualquer atividade física
aumenta o desconforto

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24
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - causas mais frequentes

A
  • Doença coronária (antecedentes de EAM/Angina)
  • Cardiomiopatias
  • Toxinas (álcool, medicação (quimioterapia,…))
  • Hipertensão arterial
  • Doença valvular
  • Doenças infiltrativas do miocárdio
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25
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - triggers cardíacos mais frequentes de descompensação

A
  • Fibrilação auricular
  • Outras arritmias supraventriculares e ventriculares
  • Isquemia do miocárdio
  • Aparecimento ou agravamento de insuficiência mitral ou tricúspide
  • Excessiva redução da pré-carga: Diuréticos + IECA + Nitratos
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26
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - triggers não-cardíacos mais frequentes de descompensação

A
  • Incumprimento terapêutico
  • Excesso ingestão sal
  • Terapêuticas concomitantes: antiarrítmicos, AINES, verapamil/diltiazem
  • Infeção
  • Agravamento função renal
  • Excesso álcool
  • Embolia pulmonar
  • Hipertensão
  • Disfunção Tiroideia
  • Anemia
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27
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - fármacos contraindicados na IC

A
  • AINE’s
  • Corticóides sistémicos
  • Antagonistas dos canais de cálcio: verapamil e diltiazem
  • Alguns antiarrítmicos: flecainida, dronedarona
  • Antidiabéticos orais: rosiglitazona, pioglitazona e saxagliptina
  • Medicamentos ou suplementos com alto teor em sódio: comprimidos efervescentes
  • Maioria dos antitússicos
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28
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: recomendações gerais

A
  • Restrição de sal na dieta (<3g/dia)
  • Monitorização diária do peso corporal
    o Vigiar se aumento de ≥ 2 Kg em 3 dias
    o Ensinar a otimizar diurético
  • Educação do utente
  • Manter atividade física
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29
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: outras medidas

A
  • Vacina anti-gripe
  • Vacina anti-pneumocócica (Prevenar 13® + Pneumo 23®)
  • Anti-inflamatórios não esteroides: contraindicados
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30
Q

IC - vacinação contra infeções por Streptococcus pneumoniae

A

Pn13 -> (6-12 meses, mínimo de 8 semanas) Pn23 -> (5 anos) Pn23

Os adultos de risco para DIP (doença invasiva pneumocócica), previamente vacinados com 1 ou 2 doses de Pn23 devem ser vacinados de acordo com o seguinte esquema:
1 ou + Pn23 anteriores -> (12 meses após a última dose) Pn13 -> (6-12 meses (mínimo 8 semanas) desde que decorram 5 anos após Pn23) Pn23

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31
Q

IC - tratamento: abordar o doente

A
  • Diminuir os sintomas
  • ## Aumentar a capacidade de exercíciodiuréticos!
    (para melhorar a qualidade de vida)
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32
Q

IC - tratamento: abordar a doença

A
  • Diminuir a morbilidade
  • Diminuir a mortalidade
  • Atrasar a progressão
  • ## Melhorar a remodelagem ventricularpara melhorar o prognóstico da doença
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33
Q

IC - diuréticos: objetivo

A

Utilizados para aliviar a congestão na IC: utilizar nos doentes com sinais de
congestão

Não alteram o prognóstico

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34
Q

IC - diuréticos: quais usar?

A

Furosemida 20 / 40mg, 1 id / 2id → 240 mg /dia

Torasemida 5/ 10 mg, 1 id → 20 mg/dia

Quando mantém edemas, associar:
Metolazona 5-10 mg /dia

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35
Q

IC: Diuréticos de ansa - 3

A

Furosemida

Bumetanida

Torasemida

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36
Q

IC: Diuréticos tiazídicos - 4

A

Bendroflumetiazida

Hidroclorotiazida

Metolazona

Indapamida

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37
Q

IC: Diuréticos poupadores de potássio - 3

A

Espironolactona/ eplerenona

Amilorida

Triamtereno

(associados ou não a um IECA ou ARA)

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38
Q

IC: Furosemida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 20 - 40 mg

Dose diária habitual: 40 - 240 mg

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39
Q

IC: Bumetanida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 0.5 - 1.0 mg

Dose diária habitual: 1 - 5 mg

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40
Q

IC: Torasemida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 5 - 10 mg

Dose diária habitual: 10 - 20 mg

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41
Q

IC: Benfroflumetiazida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 2.5 mg

Dose diária habitual: 2,5 - 10 mg

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42
Q

IC: Hidroclorotiazida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial - 25 mg

Dose diária habitual: 12,5 - 100 mg

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43
Q

IC: Metolazona - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 2,5 mg

Dose diária habitual: 2,5 - 10 mg

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44
Q

IC: Indapamida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial: 2,5 mg

Dose diária habitual: 2,5 - 5 mg

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45
Q

IC: Espironolactona/ eplerenona - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial:
- se associado a IECA/ ARA: 12,5 - 25 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 50 mg

Dose diária habitual:
- se associado a IECA/ ARA: 50 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 100-200 mg

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46
Q

IC: Amilorida - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial:
- se associado a IECA/ ARA: 2,5 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 5 mg

Dose diária habitual:
- se associado a IECA/ ARA: 5-10 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 10-20 mg

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47
Q

IC: Triamtereno - dose inicial e dose diária habitual

A

Dose inicial:
- se associado a IECA/ ARA: 25 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 50 mg

Dose diária habitual:
- se associado a IECA/ ARA: 100 mg
- se não associado a IECA/ ARA: 200 mg

48
Q

IC - fármacos que alteram o prognóstico

A

na IC com FE reduzida ou após enfarte miocárdio

IECA
- captopril
- enalapril
- lisinopril
- ramipril
- trandolapril

Beta-bloqueadores
- bisoprolol
- carvedilol
- succinato de metoprolol
- nebivolol

ARAs
- candesartan
- valsartan
- losartan

Diurético poupador de potássio
- eplerenona
- espironolactona

Recetor da Angiotensina – Inibidor da Neprilisina (ARNI)
- sacubitril/ valsartan

Bloqueador dos canais If
- ivabradina

49
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - captopril

A

Dose inicial 6,25 mg 3x dia

Dose alvo 50 mg 3x dia

50
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - enalapril

A

Dose inicial - 2,5 mg 2x dia

Dose alvo - 10 a 20 mg 2x dia

51
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - lisinopril

A

Dose inicial - 2,5 a 5 mg 1x dia

Dose alvo - 20 a 35 mg 1x dia

52
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - ramipril

A

Dose inicial - 2,5 mg 1x dia

Dose alvo - 10 mg 1x dia

53
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - trandolapril

A

Dose inicial - 0,5 mg 1x dia

Dose alvo - 5 mg 1x dia

54
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - bisoprolol

A

Dose inicial: 1,25 mg 1x dia

Dose alvo: 10 mg 1x dia

55
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - carvedilol

A

Dose inicial - 3,125 mg 2x dia

Dose alvo - 25 mg 2x dia

56
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - succinato de metoprolol (CR/XL)

A

Dose inicial: 12,5 - 25 mg 1x dia

Dose alvo: 200 mg 1x dia

57
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - nebivolol

A

Dose inicial: 1,25 mg 1x dia

Dose alvo: 10 mg 1x dia

58
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - candesartan

A

Dose inicial - 4 a 8 mg 1x dia

Dose alvo - 32 mg 1x dia

59
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - valsartan

A

Dose inicial - 40 mg 2x dia

Dose alvo - 160 mg 2x dia

60
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - losartan

A

Dose inicial - 50 mg 1x dia

Dose alvo - 150 mg 1x dia

61
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - eplerenona

A

Dose inicial - 25 mg 1x dia

Dose alvo - 50 mg 1x dia

62
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - espironolactona

A

Dose inicial - 25 mg 1x dia

Dose alvo - 50 mg 1x dia

63
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - sacubitril/valsartan

A

Dose inicial - 49/51 mg 2x dia

Dose alvo - 97/103 mg 2x dia

64
Q

Insuficiência cardíaca (IC): fármacos que alteram o prognóstico - ivabradina

A

Dose inicial - 5 mg 2x dia

Dose alvo - 7,5 mg 2x dia

65
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: bloqueadores beta (doses)

A

Nebivolol: dose inicial - 1,25 mg; dose alvo - 10 mg

Carvedilol: dose inicial 3,125 mg, bid; dose alvo - 25 mg, bid

Bisoprolol: dose inicial 1,25 mg; dose alvo 10 mg

66
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: bloqueadores beta (como iniciar?)

A
  • Em utentes estáveis sem evidência de estase importante → Se necessário otimizar previamente diurético
  • Iniciar a todos os doentes com IC com FE reduzida (FE<50%)
  • Começar com dose baixa
67
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: bloqueadores beta (como titular?)

A
  • Titular lentamente: aumentar a dose cada > 2 semanas
  • Uma dose baixa é melhor que nenhuma dose → Objetivo: dose alvo/ dose máxima tolerada
68
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: bloqueadores beta (o que monitorizar?)

A

Frequência cardíaca, PA, peso corporal

Sintomas e sinais (congestão)
- melhoria sintomática é lenta: até 3-6 meses
- temporariamente pode ocorrer agravamento dos sintomas → Duplicar dose de diurético e, se resposta
não satisfatória: reduzir para metade a dose de BB

Se FC < 50 bpm
- excluir BAV
- reduzir para metade a dose de BB

69
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: IECA/ARAs (doses)

A

IECAs:
- Enalapril: dose inicial 2,5 mg, bid; dose alvo 20mg, bid
- Lisinopril: dose inicial 2,5-5,0 mg; dose alvo 20-35 mg
- Ramipril: dose inicial 2,5 mg; dose alvo - 10 mg

ARAs:
- Candesartan: dose inicial 4-8 mg; dose alvo 32 mg
- Valsartan: dose inicial 40 mg, bid; dose alvo 160 mg, bid
- Losartan: dose inicial 50 mg; dose alvo 150 mg

70
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: IECA/ARAs (como iniciar?)

A

Iniciar com dose baixa, mas que tenha em conta o valor de PA

71
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: IECA/ARAs (como titular?)

A

Titular progressivamente

Melhor prognóstico atingido quando se atinge a dose alvo

72
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: IECA/ARAs (o que monitorizar?)

A

Reavaliação em 1-2 semanas:
* PA
* Função renal e ionograma (valores de K+)

Dose de IECA não é determinada pelos sintomas → manter mesmo na ausência de melhoria sintomática

73
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: antagonistas da aldosterona (doses)

A

Eplerenona: dose inicial 25 mg; dose alvo 50 mg

Espironolactona: dose inicial 25 mg; dose alvo 50 mg

74
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: antagonistas da aldosterona (como iniciar?)

A

Em utentes com IC sistólica com FE reduzida (FE<40%)

Em utentes com classe NYHA II-IV

75
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: antagonistas da aldosterona (o que monitorizar?)

A

Ionograma (K+) e função renal em 1-2 semanas
- evitar se: K+ > 5 mEq/l ou Creatinina plasmática > 2,5 mg/dl

Aparecimento de ginecomastia (se necessário trocar para eplerenona)

76
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: sacubitril/valsartan (doses)

A

DOSE BAIXA (50 MG) : 24/26 mg, bid

DOSE INTERMÉDIA (100 MG) : 49/51 mg, bid

DOSE ALVO (200 MG) : 97/103 mg, bid

77
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: sacubitril/valsartan (como iniciar?)

A

Em utentes com IC com FE reduzida (FE<40%)

Em utentes com classe NYHA II-IV

Em baixa dose: se baixa dose de IECA/ARA | sem IECA/ARA previamente

Em dose intermédia: se alta dose de IECA/ARA (Enalapril/ Lisinopril > 10 mg; Ramipril > 5 mg | Valsartan > 160
mg; Losartan > 100 mg; Candesartan >16 mg)

PARAR IECA durante 36 horas → Iniciar conforme indicação

Se medicado previamente com ARA: suspende o ARA e na hora em que tomaria o ARA passa a tomar O
SACUBITRIL/VALSARTAN (NÃO É NECESSÁRIO parar antecipadamente para washout)

78
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: sacubitril/valsartan (CI absoluta para iniciar)

A

Toma simultânea de IECA

Toma simultânea de Inibidor da renina (ALISCIRENO / RASILEZ®)

79
Q

Insuficiência cardíaca (IC) - tratamento: sacubitril/valsartan (como titular?)

A

A cada 2-4 semanas → conforme tolerabilidade e PA

80
Q

IC com FE preservada: tratamento

A

Diuréticos, se congestão, para alívio de sintomas e sinais

Rastrear e tratar comorbilidades cardiovasculares ou não cardiovasculares

  • Nenhuma classe de fármacos mostrou alterar o prognóstico
  • Exercício físico
81
Q

Fibrilhação auricular (FA) - presença de sintomas

A

Pessoas com FA podem ter vários sintomas

50-87% são inicialmente
assintomáticos → possivelmente prognóstico menos favorável

82
Q

Fibrilhação auricular (FA) - clínica

A
  • Dor/aperto no peito
  • Fraca tolerância ao esforço
  • Tonturas
  • Síncope
  • Perturbação do sono
83
Q

Fibrilhação auricular (FA) - range de sintomas

A

Assintomático, hemodinamicamente estável

Sintomático
- palpitações, dispneia, cansaço, dor/aperto n peito, fraca tolerância ao exercício, tonturas, síncope, perturbação do sono
- hemodinamicamente estável
- hemodinamente instável: síncope, hipotensão sintomática, IC aguda, edema pulmonar, isquemia miocárdica, choque cardiogénico

84
Q

Fibrilhação auricular (FA) - 6 principais sintomas

A

Palpitações, fadiga, tonturas, dispneia, dor no peito e ansiedade

85
Q

Fibrilhação auricular (FA) - escala de sintomas

A

A escala de sintomas da EHRA é uma ferramenta usada por médicos na quantificação de
sintomas de FA, para orientar decisões de tratamento

score 1 - sem sintomas (não causa nenhuns sintomas)

score 2a - sintomas ligeiros (a atividade de vida diária não é afetada pelos sintomas)

score 2b - sintomas moderados (a atividade de vida diária não é afetada por sintomas relacionados com a FA, mas o paciente tem problemas com os sintomas)

score 3 - sintomas graves (a atividade de vida diária é afetada por sintomas relacionados com a FA)

score 4 - sintomas limitadores (a atividade de vida diária é descontinuada)

86
Q

Fibrilhação auricular (FA) - ocorre frequentemente…

A

Ocorre frequentemente em pessoas com FRCV/ comorbidades
* pode ser um marcador de condições não diagnosticadas

87
Q

Fibrilhação auricular (FA) - todas as pessoas com FA beneficiarão…

A

TODAS as pessoas com FA beneficiarão de uma avaliação cardiovascular abrangente:
* histórico clínica completa
* avaliação de condições concomitantes
* padrão de FA → classificação
* sintomas relacionados com a FA
* risco de AVC → CHA2DS2-VASc
* tromboembolismo
* disfunção VE

88
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc

A

Fatores de risco:

  • C: Congestive heart failure: IC clínica, ou evidência objetiva de disfunção VE moderada a grave, ou
    cardiomiopatia hipertrófica : 1 ponto
  • H: Hypertension ou em terapêutica antihipertensiva : 1 ponto
  • A2: Age; 75 anos ou mais : 2 pontos
  • D: Diabetes mellitus: tratamento com ADO e/ou insulina ou glicose em jejum
    > 125 mg/dL : 1 ponto
  • S2: Stroke: AVC anterior, AIT ou tromboembolismo : 2 pontos
  • V: Vascular disease; Doença coronária angiograficamente significativa, EAM, DAP ou placa aórtica : 1 ponto
  • A: Age; 65 - 74 anos : 1 ponto
  • Sc : Sex category - feminino : 1 ponto
89
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (C)

A

Congestive heart failure
IC clínica, ou evidência objetiva de disfunção VE moderada a grave, ou
cardiomiopatia hipertrófica

1 ponto

IC descompensada recente independentemente da FE do VE ou a presença (mesmo que assintomática) de comprometimento sistólico moderado-grave do VE em imagens cardíacas

Cardiomiopatia hipertrófica confere um alto risco de AV e hipocoagulação é benéfica para a redução de AVC

90
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (H)

A

Hypertension ou em terapêutica antihipertensiva

1 ponto

HTA pode resultar em alterações vasculares que predispõem a AVC. O valor de PA ideal associado ao menor risco de AVC isquémico, morte e outros outcomes CV é 120 - 129 / <80 mmHg

91
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (A2)

A

Age: 75 anos ou mais

2 pontos

A idade é um poderoso impulsionador do risco de AVC, e a maioria dos estudos mostra que o risco aumenta da idade de 65 anos para cima

O risco relacionado à idade é contínuo, mas por razões de simplicidade e praticidade: 1 ponto é atribuído para idade dos 65-74 anos e 2 pontos são atribuídos para idade ≥75 anos

92
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (D)

A

Diabetes mellitus - tratamento com ADO e/ou insulina ou glicose em jejum
> 125 mg/dL

1 ponto

DM é um fator de risco bem estabelecido para AVC. O risco relaciona-se com a duração (quanto > a duração da DM, > o risco de tromboembolismo) e presença de LOA. Ambos os tipos de DM conferem risco tromboembólico semelhante na FA, embora o risco possa ser ligeiramente > em
utentes <65 anos com DM tipo 2 em comparação com DM tipo 1

93
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (S2)

A

Stroke: AVC anterior, AIT ou
tromboembolismo

2 pontos

AVC anterior, embolia sistémica ou AIT conferem risco particularmente alto de AVC isquémico

Embora excluídos de RCTs, utentes com FA e hemorragia intracraniana (incluindo AVC hemorrágico) apresentam risco muito elevado de AVC isquémico subsequente, estudos observacionais recentes sugerem que estes utentes beneficiariam de hipocoagulação oral

94
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (V)

A

Vascular disease: Doença coronária angiograficamente significativa, EAM, DAP ou placa aórtica

1 ponto

A doença vascular (DAP ou EAM) confere 17 a 22% de excesso de risco, particularmente em
asiáticos. DAP angiograficamente significativa também é fator de risco independente para AVC isquémico entre utentes com FA. Placa aórtica complexa na aorta descendente, como indicador de doença vascular significativa, é também um forte preditor de AVC isquémico

95
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (A)

A

Age 65 - 74 anos

1 ponto

Dados recentes da Ásia sugerem que o risco de AVC pode aumentar a partir dos 50 - 55 anos e que um CHA2DS2-VASc modificado pode ser usado em asiáticos

96
Q

Fibrilhação auricular (FA) : classificação CHA2DS2-VASc (Sc)

A

Sex category: feminino

1 ponto

Um modificador de risco de AVC em vez de fator de risco

97
Q

Fibrilhação auricular (FA) - CHA2DS2-VASc : baixo risco

A

H (homens): CHA2DS2-VASc = 0

M (mulheres): CHA2DS2-VASc =1

98
Q

Fibrilhação auricular (FA) - avaliação básica

A

Estudo necessário para orientar o tratamento

Avaliação básica:
* ECG de 12 derivações
o diagnóstico de FA
o avaliar a frequência ventricular durante a FA
o verificar a presença de defeitos da condução | isquemia | sinais de doença cardíaca estrutural
* Estudo analítico
o hemograma
o função tiroideia
o função renal
o ionograma
* Ecocardiograma transtorácico
o tamanho das cavidades direitas e esquerdas
o função do VE
o doença valvular

99
Q

Recomendações para rastreio de FA

A
  • O rastreio oportunístico de FA, através da avaliação do pulso ou de tira de ritmo de ECG, é recomendado em
    utentes com idade ≥ 65 anos de idade (I, B)
  • O rastreio sistemático com ECG deve ser considerado, para deteção de FA, em utentes com idade ≥ 75 anos, ou naqueles com alto risco de AVC (IIa, B)
100
Q

Fibrilhação auricular (FA) - definição

A
  • Taquiarritmia supraventricular com ativação elétrica auricular não coordenada e, consequentemente, contração auricular ineficaz
  • As características eletrocardiográficas da FA incluem:
    ❖ intervalos R-R irregularmente irregulares (quando a condução atrioventricular não está prejudicada)
    ❖ ausência de ondas P distintas repetidas
    ❖ ativações auriculares irregulares
101
Q

Fibrilhação auricular (FA) - diagnóstico

A

ECG 12 derivações ou derivação única
❖ ≥ 30 seg com ritmo de FA

102
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: 5 tipos

A
  • Diagnosticada “de novo”
  • Paroxística
  • Persistente
  • Persistente de longa duração
  • Permanente
103
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: diagnosticada de novo

A

FA não diagnosticada antes, independentemente da sua duração ou da presença / gravidade dos sintomas relacionados com a FA

104
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: paroxística

A

FA que resolve espontaneamente ou com intervenção dentro de 7 dias após o início

105
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: persistente

A

FA que é sustentada continuamente por mais de 7 dias, incluindo episódios resolvidos por cardioversão (drogas ou cardioversão elétrica) após ≥7 dias

106
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: persistente de longa duração

A

FA contínua de >12 meses de duração quando foi decidido adotar uma estratégia de controlo de ritmo

107
Q

Fibrilhação auricular (FA) - classificação: permanente

A

FA que é aceite pelo médico e utente, e nenhuma outra tentativa de restaurar / manter o ritmo sinusal será realizada

FA permanente representa uma atitude terapêutica do médico e utente e não uma condição fisiopatológica atribuída à FA

O termo não deve ser usado no contexto de uma estratégia de controlo de ritmo, com drogas antiarrítmicas ou ablação de
FA

Caso uma estratégia de controlo de ritmo seja adotada, a arritmia deve ser reclassificada como “FA persistente de longa data”

108
Q

Fibrilhação auricular (FA) - terminologia a ser abandonada: “lone AF”

A

Um descritor histórico. O aumento do conhecimento sobre a fisiopatologia da FA mostra que em todo o utente uma causa está presente. Portanto, este termo é potencialmente confuso e deve ser abandonado

109
Q

Fibrilhação auricular (FA) - terminologia a ser abandonada: FA valvular/ não valvular

A

Diferencia os utentes com estenose mitral moderada / grave e aqueles com prótese(s) mecânica(s) de válvula(s) cardíaca(s) de outros utentes com FA, mas pode ser confuso e não deve ser usado

110
Q

Fibrilhação auricular (FA) - terminologia a ser abandonada: FA crónica

A

Tem definições variáveis e não deve ser usado para descrever populações de utentes com FA

111
Q

Fibrilhação auricular (FA) - estratégia de controlo do ritmo: objetivos

A

Estratégia de controlo do ritmo:
* tentativa de restaurar e manter o ritmo sinusal
* pode envolver uma combinação de abordagens (cardioversão, antiarrítmicos, ablação por cateter,…)

112
Q

Fibrilhação auricular (FA) - estratégia de controlo do ritmo: indicações

A

Necessidade de reduzir sintomas e melhorar qualidade de vida

113
Q

Fibrilhação auricular (FA) - estratégia de controlo do ritmo: 8 fatores que favorecem a estratégia de controlo do ritmo

A

Idade jovem

1º episódio de FA ou evolução curta

Miocardiopatia mediada por taquicardia

Volume da AE normal a moderadamente aumentado

Ausência (ou poucas) de comorbilidades/patologias cardíacas

Controlo de FC difícil de alcançar

FA precipitada por evento temporário/doença aguda

Escolha do utente

114
Q

Fibrilhação auricular (FA) - estratégia de controlo da frequência: objetivo

A

Estratégia de controlo da frequência:
* controlo da frequência é parte integrante da abordagem da FA
* geralmente é suficiente para melhorar os sintomas relacionados com FA
* pouca evidência
o intensidade de controlo da frequência
o melhor forma
❖ BB
❖ Digoxina
❖ Diltiazem
❖ Verapamil
❖ Cardioversão

115
Q

FA: tomada de decisão sobre cardioversão de FA

A
  • apresentação clínica
  • início da FA
  • hipocoagulação oral
  • fatores de risco
116
Q
A