Infectologia - Infecções Congenitas Flashcards

0
Q

Infecções Congênitas mais comuns:

A

(TORCHS) - Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovirose, Herpes e Sífilis

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1
Q

Transmissão:

A

Hematogênica via transplacentária para o feto

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2
Q

Agente etiológico (Toxoplasmose):

A

Toxoplasma gondii

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3
Q

“____ das mulheres em idade de procriação são suscetíveis à infecção aguda pelo Toxoplasma gondii”:

A

85%

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4
Q

Prevalência da toxoplasmose congênita no Brasil:

A

Taxa de 1 : 3.000 nascimentos

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5
Q

Deve-se realizar em toda gestante, no início do pré-natal, a investigação sorológica para toxoplasmose, por meio da:

A

Pesquisa de anticorpos IgG e IgM específicos por ELISA ou Imunofluorescência indireta

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6
Q

IgG + e IgM - (Toxoplasmose):

A

Gestante imune, não há risco para o feto se ela for imunocompetente

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7
Q

IgG - e IgM - (Toxoplasmose):

A

Suscetível, Orientação higiênico-dietética e repetir sorologia mensalmente

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8
Q

IgG - e IgM + (Toxoplasmose):

A

Provável Infecção Aguda, Espiramicina e repetir sorologia após 2-4 semanas (se persistir IgM positivo e Ausência de IgG, trata-se de IgM falso-positivo)/(se houver soroconversão, investigar infecção fetal).

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9
Q

IgG + e IgM + (Toxoplasmose):

A

Infecção aguda, solicitar dosagem de IgA e teste de avidez de IgG (IgA + e Baixa avidez sugere infecção aguda); Tratar com Espiramicina depois alternar a cada 3 semanas com Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico após 18-24 semanas de gestação.

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10
Q

Nas gestantes em tratamento com pirimetamina, deve-se realizar:

A

Hemograma mensalmente para avaliação de complicações hematológicas.

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11
Q

Tratamento a partir da 36ª semana de Gestação (Toxoplasmose):

A

Somente esquema de espiramicina até o parto, para evitar plaquetopenia pela pirimetamina que levaria à hiperbilirrubinemia neonatal

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12
Q

Diagnóstico fetal (Toxoplasmose):

A

Amniocentese com PCR e Ultrassom fetal

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13
Q

Principais alterações ultrassonográficas na Toxoplasmose:

A

Dilatação de ventrículos laterais, Calcificação intracraniana, Aumento da espessura da placenta, Calcificação do plexo coróide, Ascite e Hepatoesplenomegalia

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14
Q

O PCR do líquido amniótico para detecção do T.gondii DNA específico deve ser realizada:

A

A partir de 18 semanas de IG, na infecção materna aguda, ou nos casos de exames sorológicos com suspeita de infecção

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15
Q

Toxoplasmose na gestação (Fase aguda):

A

Complexo Antígeno-anticorpo facilmente dissociável, IgG com baixa avidez pelo antígeno, infecção há menos de 12s

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16
Q

Toxoplasmose na gestação (Fase crônica):

A

Complexo Antígeno-anticorpo de difícil dissociação, IgG com alta avidez pelo antígeno, infeccção há mais de 12s

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17
Q

IgM + e IgG +, teste de avidez de IgG maior que 60% (Toxoplasmose):

A

IgM residual, sem risco para o feto

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18
Q

IgM+ e IgG +, teste de avidez de IgG entre 30-60% (Toxoplasmose):

A

Resultado inconclusivo, iniciar tratamento

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19
Q

IgM+ e IgG+, teste de avidez de IgG menor que 30% (Toxoplasmose):

A

Quadro Agudo, iniciar tratamento e realizar amniocentese

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20
Q

Seguimento com ultrassonografia (Toxoplasmose):

A

Quinzenal ou mensal até o parto

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21
Q

Tétrade de Sabin da Toxoplasmose Congênita:

A

Coriorretinite, Hidrocefalia ou Microcefalia, Calcificações cerebrais difusas e Retardo Mental.

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22
Q

Formas clínicas (Toxoplasmose congênita):

A

Infecção subclínica; Doença neonatal; Doença nos primeiros meses de vida; Sequelas ou Recaída de infecção prévia não diagnosticada durante infância

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23
Q

“Entre as crianças infectadas por Toxoplasmose, somente _______ apresentam manifestações da doença ao nascimento”:

A

20-30%.

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24
Exames complementares (Toxoplasmose congênita):
Hemograma Completo, Radiografia de crânio, Ultrassonografia transfontanela, TC de crânio, Exame de fundo de olho e Punção Lombar
25
Alterações da radiografia de crânio (Toxoplasmose congênita):
Calcificações cerebrais
26
Alterações da ultrassonografia transfontanela (Toxoplasmose congênita):
Dilatações ventriculares
27
Alterações do TC de crânio (Toxoplasmose congênita):
Calcificações e Dilatações ventriculares
28
Alterações do exame de fundo de olho (Toxoplasmose congênita):
Neurites e Coriorretinite
29
Alterações do hemograma (Toxoplasmose congênita):
Anemia, Leucocitose ou Leucopenia, Eosinofilia, Reticulose e Plaquetopenia
30
Alterações do LCR colhido na Punção Lombar (Toxoplasmose Congênita):
Pleocitose, Eosinofilia e Hiperproteinorraquia
31
Tratamento (Toxoplasmose Congênita):
Esquema tríplice (Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico) do 1º mês de vida até 1 ano.
32
Tríade clássica da Rubéola:
Surdez, Catarata e Cardiopatia
33
Agente etiológico (Rubéola):
Rubivírus, vírus de RNA
34
A transmissão materno-fetal da Rubéola é altamente provável quando a infecção ocorre no:
1º trimestre da gravidez
35
"A incidência dos defeitos congênitos da Rubéola é ____________ quanto maior for a idade gestacional ao ocorrer a infecção":
Menor
36
A incidência dos defeitos congênitos da Rubéola é de 90% quando a infecção ocorres entre as primeiras:
8 semanas
37
A incidência dos defeitos congênitos da Rubéola reduz para 15% quando a infecção ocorre após a:
20ª semana de gestação
38
Hepatoesplenomegalia, anemia hemolítica, Icterícia, Plaquetopenia, exantema crônico, adenopatia, fontanela anterior ampla e córnea opacificada:
Quadro Clínido da Rubéola Congênita, Forma Transitória
39
Formas clínicas (Rubéola Congênita):
Transitória, Permanente e Tardia
40
Cardiopatias, Alterações do SNC, Catarata, Glaucoma e Surdez periférica ou central:
Forma clínica Permanente da Rubéola
41
Surdez progressiva após anos de audição normal, Diabetes, Distúrbios psicomotores, autismo, doenças tireoidianas, Doença de Addison e glaucoma:
Forma clinica tardia da Rubéola
42
Classificação de caso de Síndrome de Rubéola Congênita:
Suspeito, Provável, Confirmado e Infecção somente
43
Caso suspeito (Rubéola):
Achados clínicos sugestivos, mas não atingindo os critérios para caso provável
44
Caso provável (Rubéola congênita):
Achados clínicos compatíveis com grupo a ou b, sem confirmação laboratorial
45
Caso confirmado (Rubéola congênita):
Achados clínicos consistentes e com confirmação laboratorial
46
Caso de infecção somente (Rubéola Congênita):
Infecção com evidência laboratorial, porém sem achados clínicos
47
"A vacina para rubéola é elaborada com vírus ___________, cultivado em células humanas. É disponível isolada ou conjugada com sarampo e caxumba":
Vivo atenuado
48
Profilaxia (Rubéola):
Alta cobertura vacinal das crianças (1-11 anos), das mulheres em idade fértil e no puerpério.
49
É o agente mais comum de infecção congenita:
Citomegalovírus
50
Vias de Transmissão vertical (Citomegalovirose):
Intraparto, Aleitamento materno (Perinatal) e Transplacentária (Congênita).
51
Diagnóstico (Citomegalovirose congênita):
Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos, Sorologia (ELISA e Imunofluorescência indireta).
52
Seguimento do RN com infecção congênita:
Avaliações audiométricas, Oftalmoscopias e função visual, Exame neurológico e de desenvolvimento
53
Quandro clínico (Herpes congênito):
Encefalite, lesões vesiculosas em boca, olhos e pele. Podendo haver infecção grave do tipo sepse neonatal
54
Diagnóstico (Herpes congênito):
Raspado das lesões (Inclusões citomegálicas intranucleares e Células gigantes multinucleadas), Sorologia (IgM para HSV por ELISA) e PCR (sangue ou líquor).
55
Tratamento (Herpes congenito):
Aciclovir 20mg/kg/dose IV 8/8h.
56
Sequelas neurológicas a longo prazo (Herpes congenita):
Microcefalia, Coriorretinite, Porencefalia, Retardo mental, Espasticidade e Cegueira.
57
Agente etiológico (Sífilis):
Treponema pallidum
58
Taxa média de transmissão vertical da Sífilis quando não tratada:
85%.
59
Classificação clínica (Sífilis congenita):
Precoce (Até 2 anos) e Tardia (depois dos 2 anos).
60
Quadro clínico (Sífilis congenita):
Lesões cutaneomucosas, Pênfigo palmoplantar, Fissura peribucal, Lesões ósseas, Hepatoesplenomegalia e acometimento da mucosa nasal
61
Deve ser realizado VDRL em toda gestante no:
Primeiro trimestre e no início do terceiro (28 semanas).
62
Fatores de risco (Sífilis Congênita):
VDRL +, Sífilis e HIV, Sífilis inadequadamente tratada, Sífilis tratada menos de 1 mês antes do parto, Sífilis Tratada mas sem acompanhamento sorológico
63
Teste treponêmico específico:
FTA-Abs
64
Sorologia não treponêmica:
VDRL e RPR
65
Sorologia treponêmica:
FTA-Abs, TPHA e ELISA
66
"O FTA-Abs _______________ a barreira placentária, portanto se reagente no feto, sugere infecção fetal":
Não ultrapassa
67
Exames complementares (Sífilis congênita):
Hemograma, Radiografia de ossos longos e Punção lombar
68
Tratamento (Sífilis congenita):
Penicilina cristalina IV 12/12h
69
Quadro clínico (Citomegalovirose):
Comprometimento de glandula salivar, fígado, baço, pulmão e serosas
70
Lesões cutâneas da sífilis:
Pênfigo palmoplantar, rash maculopapular e coriza sifilítica