Exame Neurológico Flashcards
Com o paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente e, com a outra colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça:
Prova de Brudzinski
Com o paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores estendidos, o examinador levanta um dos membros inferiores, estendido. A prova é positiva quando o paciente reclama de dor na face posterior do membro examinado, logo no início da prova (cerca de 30º de elevação):
Prova de Lasègue
Consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Considera-se positiva quando o paciente sentir dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento:
Prova de Kernig
É qualquer distúrbio da marcha:
Disbasia
O membro inferior é espástico, e o joelho não flexiona. A perna se arrasta pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo.
Marcha ceifante, helicópode ou hemiplégica
Para caminhar, acentua a lordose lombar e inclina o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente.
Marcha anserina.
Anda enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A cabeça inclinada para a frente e os passos miúdos e rápidos.
Marcha parkinsoniana.
Caminha em ziguezague como um bêbado. Traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo:
Marcha cerebelar ou do ébrio.
Caminha com o olhar fixo no chão, os membros inferiores são levantados abrupta e explosivamente e os calcanhares tocam o solo pesadamente. Com os olhos fechados, a marcha piora significativamente, ou se torna impossível. Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula:
Marcha tabética.
Caracterizada por passos muito curtos e arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”. Aparece na paralisia pseudobulbar e na atrofia cortical da senilidade:
Marcha de pequenos passos
Apresenta lateropulsão quando anda. Se o paciente é solicitado a ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados, descreverá uma figura semelhante a uma estrela:
Marcha vestibular
Levanta acentuadamente o membro inferior lembrando o “passo de ganso” dos soldados prussianos:
Marcha escarvante
Ao caminhar, o paciente “manca” para um dos lados.
Marcha claudicante.
Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam, e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. Frequente nas formas espásticas da paralisia cerebral:
Marcha em tesoura ou espástica.
Solicita-se ao paciente ficar na posição vertical, com os pés juntos, olhando para frente. Permenecer por alguns segundos. Em seguida, ordena-se para fechar os olhos:
Prova de Romberg
Qual a técnica do exame do tônus muscular?
Inspeção, Palpação das massas musculares e movimentos passivos (passividade e extensibilidade).
Hipertonia piramidal obsevada comumente na hemiplegia, é eletiva, atingindo globalmente os músculos, e elástica, com retorno à posição inicial no qual se interrompeu o movimento:
Espasticidade
Hipertonia extrapiramidal, encontrada no parkinsonismo, não-eletiva, acometendo a musculatura agonista, sinergista e antagonista, é plástica, com resistência à movimentação:
Rigidez
É a perda de coordenação motora:
Ataxia.
Nas lesões da sensibilidade proprioceptiva, o paciente utiliza a _______ para fiscalizar os movimentos incoordenados.
Visão
Com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador. Repete-se a prova primeiro com os olhos abertos, depois, fechados. O paciente deve estar de pé ou sentado.
Prova dedo-nariz
Na posição de decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho com o calcanhar. A prova é realizada de início com os olhos abertos, depois, fechados. Nos casos de alteração, “sensibiliza-se” a prova mediante o deslizamento do calcanhar pela crista tibial, após tocar o joelho:
Prova calcanhar-joelho.
Há __________ quando o paciente não consegue alcançar com precisão o alvo.
Dismetria.
Solicita-se ao paciente para abrir e fechar a mão, fazer movimentos de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés. Realizando esses movimentos rápidos e alternados.
Prova dos movimentos alternados
É a dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados:
Disdiadococinesia.
Estimular superficialmente a região plantar, próximo à borda lateral e no sentido póstero-anterior, fazendo um leve semicírculo na parte mais anterior. A resposta normal é a flexão dos dedos. A extensão do hálux constitui o sinal de Babinski e indica lesão da via piramidal ou corticoespinhal.
Reflexo Cutâneo-plantar
Tendo a parede abdominal em completo relaxamento, faz-se o estímulo do abdome no sentido da linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior. A resposta normal é a contração dos músculos abdominais que determina o deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado. Ausente no caso de lesão da via piramidal ou pessoas idosas ou obesas.
Reflexo cutâneo-abdominal
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula o tendão de aquiles e se tem como resposta a flexão do pé:
Reflexo aquileu
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula o tendão rotuliano e se tem como resposta a extensão da perna:
Reflexo patelar
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula a face anterior do punho e se tem como resposta a flexão dos dedos da mão:
Reflexo flexor dos dedos
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula a apófise estiloide do rádio e se tem como resposta a flexão do antebraço e ligeira supinação e flexão dos dedos
Reflexo supinador
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula o processo estiloide da ulna e se tem como resposta a pronação da mão e antebraço:
Reflexo pronador.
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula o tendão distal do bíceps e se tem como resposta a flexão do antebraço:
Reflexo biciptal
É o reflexo miotático fásico (clônico) no qual se estimula o tendão distal do tríceps e se tem como resposta a extensão do antebraço.
Reflexo triciptal.
Um exemplo de movimento hipocinético:
Doença de Parkinson
Exemplos de movimentos hipercinéticos:
Coreia, atetose, hemibalismo e distonia