Gastroenterologia - Doença do Refluxo Gastroesofágico Flashcards

0
Q

Epidemiologia:

A

12% da população urbana tem DRGE.

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1
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico:

A

Condição de refluxo do conteúdo gástrico que gera sintomas

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2
Q

O impacto negativo da DRGE na qualidade de vida é pior do que em pacientes com:

A

Diabetes e hipertensão.

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3
Q

A fisiopatologia inclui falha nas defesas do esôfago, que são:

A

Barreira antirrefluxo, mecanismos de depuração intraluminal e resistência intrínseca do epitélio.

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4
Q

Barreira antirrefluxo é composta por:

A

Esfíncter interno e externo.

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5
Q

Esfíncter interno:

A

Esfíncter inferior do esôfago.

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6
Q

Esfíncter externo:

A

Porção crural do diafragma.

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7
Q

“O esfíncter inferior do esôfago fica ____________ em repouso”:

A

Contraído.

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8
Q

“O esfíncter inferior do esôfago fica ___________ com a deglutição e distensão gástrica”:

A

Relaxado.

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9
Q

Relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago:

A

Relaxamento não relacionado com a deglutição. É o principal mecanismo fisiopatológico associado à DRGE. Responsável por mais de 60% dos episódios.

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10
Q

Substâncias que afetam a pressão do esfíncter inferior do esôfago:

A

Colecistocinina, óxido nítrico e o peptídeo intestinal vasoativo.

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11
Q

Hérnia hiatal:

A

Provoca dissociação entre o esfíncter externo, o interno e o refluxo sobreposto. Contribuindo para o funcionamento inadequado do EIE.

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12
Q

Fatores gástricos que contribuem para o refluxo gastroesofágico:

A

Distensão gástrica pós-prandial, retardo do esvaziamento gástrico, aumento da pressão intragástrica e alterações da secreção gástrica.

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13
Q

A depuração do ácido pela saliva requer:

A

3-5min para restaurar o pH após um único episódio de refluxo. 7ml de saliva neutralizam 1 mL de HCl.

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14
Q

Mecanismos de defesa da resistência intrínseca da mucosa esofágica:

A

Defesa pré-epitelial, epitelial e pós-epitelial.

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15
Q

Defesa pré-epitelial:

A

Barreira físico-química de muco, bicarbonato e água.

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16
Q

Defesa epitelial:

A

Junções intercelulares do epitélio estratificado pavimentoso.

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17
Q

Defesa pós-epitelial:

A

Suprimento sanguíneo.

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18
Q

Refluxo duodeno-gastroesofágico:

A

Lesa a mucosa esofágica pela ação das enzimas proteolíticas (tripsina e quimiotripsina).

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19
Q

Manifestações extraesofágicas:

A

Tosse, broncospamo, ronquidão e pigarro.

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20
Q

Mecanismo das manifestações extraesofágicas:

A

Aspiração com lesão da mucosa de vias respiratorias; via reflexo vagal por acidificação da mucosa esofágica distal.

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21
Q

Quadro Clínico:

A

Pirose e regurgitação. Frequentemente após refeições.

22
Q

Pirose:

A

Sensação de queimação retroesternal ascendente

23
Q

Regurgitação:

A

Retorno do conteúdo gástrico até a faringe.

24
Sintomas atípicos:
Dor torácica (a inervação do esôfago e do miocárdio é a mesma.
25
Sinais de alarme:
Disfagia, Odinofagia, Sangramento, anemia e emagrecimento.
26
60% dos pacientes com DRGE têm endoscopia:
Normal.
27
Classificação da DRGE com endoscopia normal de acordo com o resultado da pHmetria:
Doença do refluxo não erosiva e pirose funcional.
28
Doença do refluxo não erosiva:
Sintomas típicos sem alterações à endoscopia. Pode ser subclassificado em: com exposição ácida normal ou anormal.
29
Pirose funcional:
Pirose com parâmetros pHmétricos normais e ausência de resposta à IBP.
30
Esofagite erosiva:
Visualização endoscópica de erosões esofágicas.
31
Estenose péptica:
Detecção de estenose esofágica por estudo radiológico ou endoscopia
32
Esôfago de Barret:
Condição em que há metaplasia no esôfago distal, com substituição do epitélio pavimentoso por epitélio colunar. Predispõe à adenocarcinoma.
33
Em um paciente com queixas de pirose e/ou regurgitação ácida, é segura:
A instituição de Tratamento clínico empírico.
34
Exames Complementares:
Endoscopia Digestiva Alta, pHmetria, Impedância/pHmetria, Esofagograma com bário, Cintigrafia, Teste de Bernstein-Baker e Manometria esofágica e Bilitec.
35
Endoscopia digestiva alta:
Permite visualização direta e coleta de fragmentos esofágicos através de biópsias.
36
"A tendência é que a _____________________ substitua o exame convencional de pHmetria":
Impedância/pHmetria.
37
Indicações de Endoscopia Digestiva Alta:
Exclusão de outras doenças e complicações; Pesquisa de Esôfago de Barret em DRGE de longa duração; Avaliar gravidade da esofagite; Orientar o tratamento.
38
Resposta histológica da mucosa esofágica ao refluxo gastroesofágico:
Alongamento das papilas na lâmina própria, Hiperplasia da camada de células basais, Infiltrado de neutrófilos e eosinófilos intraepiteliais.
39
A lesão mais precocemente detectada na DRGE é a:
Dilatação dos espaços intercelulares à microscopia eletrônica
40
É útil em pacientes com disfagia, por apresentar boa sensibilidade na detecção de hérnias hiatais, estenoses e anéis esofágicos:
Esfofagograma com bário.
41
Teste de Bernstein-Baker:
Infusão de ácido clorídrico a 0,1N na luz esofágica, na tentativa de reproduzir o sintoma típico do paciente, e infusão de solução salina como placebo.
42
A Manometria esofágica é indicada para:
Avaliação de diagnóstico diferencial (Ex: Esclerodermia e Acalasia).
43
O Bilitec é usado em suspeita de:
Refluxo duodenogastroesofágico, pois detecta a presença de bilirrubina por meio de espectrofotometria.
44
Tratamento não-farmacológico:
Refeições pouco volumosas, alto teor proteico, baixo teor de gorduras, última refeição três horas antes ir dormir, elevação da cabeceira da cama, decúbito lateral esquerdo e evitar (chocolate, suco de laranja, bebidas com cafeína, bebidas alcoolicas e tabagismo).
45
Tratamento farmacológico:
Antagonistas dos receptores H2, Inibidores da bomba de prótons e prócinéticos.
46
Os IBP são capazes de:
Tratar a esofagite e aliviar sintomas em 80 a 90% dos casos em 8 semanas.
47
Consequências da inibição da secreção gástrica:
Hipergastrinemia, Progressão da gastrite induzida por H.pylori, e interferência na absorção de nutrientes por hipocloridria.
48
Antangonistas H2:
Cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina.
49
Procinéticos são eficientes apenas em pacientes com:
Sintomas dispépticos associados.
50
Inibidores da bomba de prótons:
Omeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol e Esomeprazol.
51
Tratamento cirúrgico:
Hiatoplastia e fundoplicatura.
52
Indicações de fundoplicatura:
Impossibilidade de continuidade do tratamento clínico, exigência de tratamento contínuo de manutenção com IBP (menores de 40 anos) e para formas complicadas (estenose, úlcera ou adenocarcinoma).