Otorrinolaringologia II Flashcards

1
Q

Epidemiologia: principal tipo histológico de tumor de cabeça e pescoço?

A

Epidemoide

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Q

Epidemiologia: 3 principais fatores de risco para carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço?

A

Tabagismo, etilismo e HPV

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3
Q

Epidemiologia: 6 regiões consideradas pela AJCC para dividir os tumores de cabeça e pescoço?

A

Cavidade nasal
Orofaringe
Naso aringe
Laringe
Glandulas Salivares
Cavidade oral

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4
Q

Epidemiologia: principal sítio acometido da cabeça e pescoço?

A

Cavidade oral (língua)

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5
Q

Epidemiologia: segundo sítio de acometimento mais comum da cabeça e pescoço?

A

Laringe (glote)

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6
Q

Epidemiologia: tumor com maior aumento de incidência nos últimos anos?

A

Câncer de orofaringe

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7
Q

Epidemiologia: perfil típico do paciente com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço?

A

Acima de 40 anos
Homem
Tabagista e etilista

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8
Q

Histopatologia: lesão mucosa esbranquiçada, hiperceratótica e com hiperplasia epitelial?

A

Leucodisplasia

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9
Q

Histopatologia: lesão mucosa avermelhada, comumente associada a displasia epitelia e câncer em > 40% dos casos?

A

Eritroplasia

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10
Q

Histopatologia: lesão mucosa com áreas vermelhas e brancas, rara e com elevada transformação maligna?

A

Leucoeritroplasia

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11
Q

Histopatologia: achado microscópico de mitoses e nucléolos proeminentes e com progressão para câncer invasino em 15 a 30% dos casos.

A

Displasia

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12
Q

Histopatologia: aumento da espessura do epitélio secundário ao aumento do número de células. Sem relação com malignidade.

A

Hiperplasia

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13
Q

Histopatologia: presença anormal de nucléolos nas camadas de queratina?

A

Paraceratose

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14
Q

Histopatologia: qualquer anormalidade na queratinização das células epiteliais. Associação com lesões displásicas.

A

Disceratose

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15
Q

Histopatologia: termo descritivo para vacuolização das células escamosas, sendo sugestivo da infecção viral pelo HPV.

A

Coilocitose

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16
Q

Histopatologia: área da pele ou mucosa que pode apresentar mutações genéticas celulares que representarão as futuras lesões de carcinoma epidermoide.

A

Campo de cancerização ou cancerização de campo

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17
Q

Histopatologia: órgãos que sabidamente podem apresentar campo de cancerização?

A

Cavidade oral, nasofaringe, orofaringe, laringe, esôfago cervical, pulmão, vulva, cérvix uterino, pele, mama

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18
Q

Histopatologia: lesão neoplásica detectada até os primeiros 6 meses após detecção do tumor índex?

A

Tumor sincrônico

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19
Q

Histopatologia: lesão neoplásica detectada depois de 6 meses após a detecção do tumor índex?

A

Tumor metacrônico

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20
Q

Anatomia: linfadenectomia supraomo-hioide envolve quais cadeias linfonodais?

A

I, II e III

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21
Q

Anatomia: linfadenectomia jugular ou lateral envolve quais cadeias linfonodais?

A

II, III e IV

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22
Q

Anatomia: linfadenectomia posterior envolve quais cadeias linfonodais?

A

V

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23
Q

Anatomia: linfadenectomia central envolve quais cadeias linfonodais?

A

VI e VII

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24
Q

Anatomia: estruturas ressecadas no esvaziamento cervical radical clássico?

A

I a V + VJI + ECM + nervo acessório

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25
Q

Anatomia: estruturas ressecadas no esvaziamento cervical radical modificado?

A

I a V

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26
Q

Anatomia: estruturas ressecadas no esvaziamento cervical seletivo?

A

Linfoadenectomia supraomo-hioide: I, II e III
Linfoadenectomia lateral: II, III e IV
Linfoadenectomia posterior: V
Linfoadenectomia central: VI e VII

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27
Q

Anatomia: como decidir o tipo de esvaziamento cervical seletivo?

A

Linfadenectomia supraomo-hioide: cavidade oral e glândulas salivares
Linfadenectomia lateral: nasofaringe, orofaringe e laringe
Linfadenectomia posterior: variável (ex: melanoma de sítio posterior)
Linfadenectomia central: tireoide (carcinoma medular de tireoide)

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28
Q

Cavidade oral: epidemiologia relevante?

A

Sítio mais comum dos tumores de cabeça e pescoço (língua)

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29
Q

Cavidade oral: principais fatores de risco?

A

Tabagismo
Etilismo
Má higiene bucal
Exposição solar (lábio)

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30
Q

Cavidade oral: diagnóstico?

A

Oroscopia + biópsia incisional

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31
Q

Cavidade oral: parâmetros usados no estadiamento?

A

Profundidade de invasão e dimensão

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32
Q

Cavidade oral: melhor tratamento?

A

Ressecção com margens de 3 a 5 mm

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33
Q

Cavidade oral: indicação de radioterapia?

A

Doença avançada (tamanho > 4 cm ou profundidade > 10mm)
N positivo
Acometimento perineural

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34
Q

Cavidade oral: significado de COMMANDO?

A

Combinação entre mandibulectomia e dissecção cervical com retalho de fíbula

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35
Q

Cavidade oral: tipo de linfadenectomia seletiva?

A

Supraomo-hioide

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36
Q

Nasofaringe: principais fatores de risco?

A

Infecção pelo EBV

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37
Q

NAsofaringe: clínica?

A

Obstrução nasal unilateral + Epistaxe + perfil epidemiológico

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38
Q

Nasofaringe: diagnóstico?

A

Nasofibroscopia + biópsia incisional

39
Q

Nasofaringe: tipo histológico mais comum?

A

Carcinoma epidermoide

40
Q

Nasofaringe: parâmetros usados no estadiamento?

A

Infecção pelo EBV e invasão de estruturas adjacentes

41
Q

Nasofaringe: melhor tratamento?

A

Quimiorradioterapia exclusiva

42
Q

Nasofaringe: tumor de nasofaringe agressivo e jovem do sexo masculino?

A

Angiofibroma juvenil

43
Q

Nasofaringe: origem do nasoangiofibroma juvenil?

A

Vascular

44
Q

Nasofaringe: localização do nasoangiofibroma?

A

Fossa pterigopalatina

45
Q

Nasofaringe: diagnóstico do nasoangiofibroma?

A

Exame de imagem

46
Q

Nasofaringe: tratamento do nasoangiofibroma juvenil?

A

Ressecção

47
Q

Orofaringe: localização mais comum?

A

Amígdalas, base da língua e palato mole

48
Q

Orofaringe: principal fator de risco?

A

Infecção pelo HPV 16

49
Q

Orofaringe: diagnóstico?

A

Oroscopia + biópsia incisional

50
Q

Orofaringe: tipo histológico mais comum?

A

Epidermoide

51
Q

Orofaringe: parâmetros usados no estadiamento?

A

Pesquisa de P16 e dimensão

52
Q

Orofaringe: melhor tratamento?

A

Radioquimioterapia exclusiva

53
Q

Orofaringe: indicação de TORS (TransOral Robostic Surgery)?

A

Tumores em fase inicial

54
Q

Orofaringe: tipo de linfadenectomia seletiva?

A

Linfadenectomia lateral (II, III e IV) bilateral

55
Q

Laringe: localização mais comum?

A

Glote

56
Q

Laringe: principal fator de risco?

A

Tabagismo e etilismo

57
Q

Laringe: diagnóstico?

A

Videolaringoscopia ou laringoscopia com biópsia incisional

58
Q

Laringe: tipo histológico mais comum?

A

Epidermoide

59
Q

Laringe: parâmetros usados no estadiamento?

A

Acometimento das cordas vocais e estruturas adjacentes

60
Q

Laringe: tipos de tratamento?

A

Cirurgia x radioterapia

61
Q

Laringe: parâmetro usado na escolha do tratamento?

A

Preservação vocal

62
Q

Laringe: tipo de linfadenectomia seletiva?

A

Linfadenectomia lateral: II, III e IV

63
Q

Laringe: estruturas de barreira anatômica?

A

Membrana quadrangular
Ligamento vocal
Comissura anterior
Cone elástico
Cartilagem cricoide
Cartilagem tireoide

64
Q

Laringe: estruturas consideradas áreas disseminadas?

A

Espaço pré-epiglótico
Espaço para-epiglótico
Espaço de Reinke
Ligamento de Broyle
Supraglote
Subglote

65
Q

Laringe: conduta em carcinoma inicial (T1a de glote) ou in situ?

A

Cordectomia (I ou II)

66
Q

Laringe: conduta em carcinoma T1 ou T2 de glote?

A

Radioterapia ou cordectomia (III, IV ou V)
Laringectomia frontolateral / frontoanterior (T1b)
Hemilaringectomia (T2)

67
Q

Laringe: conduta em carcinoma T1 ou T2 de supraglote?

A

Radioterapia ou laringectomia supraglótica

68
Q

Laringe: conduta em carcinoma T1 e T2 de subglote?

A

Radioterapia ou laringectomia supracricoide + CHEP (crico-hioide-epiglotepexia)

69
Q

Laringe: conduta em T3 e T4 unilateral?

A

Radioquimioterapia ou laringectomia near total

70
Q

Laringe: conduta em T3 e T4 bilateral?

A

Radioquimioterapia ou laringectomia total

71
Q

Laringe: indicação de linfadenectomia seletiva?

A

A partir de T3 glótico (baixa rede linfática) ou qualquer supra e subglótico

72
Q

Laringe: estruturas da supraglote?

A

Epiglote
Pregas vestibulares
Ventrículos
Pregas ariepiglóticas
Aritenoides

73
Q

Laringe: estrutura da glote?

A

Pregas vocais
Comissura anterior
Região interaritenoidea

74
Q

Laringe: estruturas da subglote?

A

1 cm abaixo das pregas vocais até a borda inferior da cartilagem cricoide ou primeiro anel traqueal

75
Q

Glândulas salivares: quais são as glândulas maiores?

A

Parótida
Submandibular
Sublingual

76
Q

Glândulas salivares: nervo craniano co grande relação anatômica com a parótida?

A

Nervo facial (VII par)

77
Q

Glândulas salivares: nome do canal parotídeo?

A

Canal de Stensen

78
Q

Glândulas salivares: regra dos 80% dos tumores de glândulas salivares?

A

80% são benignos
80% são nas parótidas
80% no lobo superficial

79
Q

Glândulas salivares: relação entre tamanho da glândula e risco de malignidade do tumor?

A

Quanto menor a glândula, mais agressivo é o tumor

80
Q

Glândulas salivares: tumores benignos mais comuns?

A

Adenoma pleomórfico (50%) e tumode de Warthin (5 a 10%)

81
Q

Glândulas salivares: tumores malignos mais comuns?

A

Carcinoma mucoepidermoide (15%)
Adenocarcinoma (10%)
Carcinoma de células acinares (5%)
Carcinoma adenoide cístico (5%)

82
Q

Glândulas salivares: ramos do nervo facial?

A

Temporal (primeiro mais acometido em lesões)
Zigomático
Bucal (segundo mais acometido)
Mandibular
Cervical

83
Q

Glândulas salivares: melhor exame para investigação diagnóstica de tumoração?

A

PAAF com análise citológica

84
Q

Glândulas salivares: cirurgia mais realizada em tumor de parótida?

A

Parotidectomia superficial com preservação do nervo

85
Q

Glândulas salivares: indicação de radioterapia adjuvante?

A

Alto grau histológico no laudo histopatológico

86
Q

Glândulas salivares: tipo de linfadenectomia seletiva?

A

Linfadenectomia supraomo-hioide: I, II e III

87
Q

Glândulas salivares: complicação cirúrgica mais comum?

A

Lesão do nervo facial (paralisia facial)

88
Q

Glândulas salivares: complicação cirúrgica que causa hiperidrose gustativa?

A

Síndrome de Frey

89
Q

Glândulas salivares: fisiopatologia da hiperidrose gustativa?

A

Complicação causas pela regeneração anômala dos ramos parassimpáticos que se anastomosam com os ramos do nervo auriculoremporal

90
Q

Glândulas salivares: complicação cirúrgica que causa dor facial durante a mastigação?

A

Síndrome da primeira mordida

91
Q

Glândulas salivares: fisiopatologia da síndrome da primeira mordida?

A

Disfunção autonômica das células salivares mioepiteliais

92
Q

Glândulas salivares: parâmetros usados no estadiamento?

A

Dimensão e invasão do nervo facial

93
Q

Glândulas salivares: cirurgia realizada em caso de invasão do nervo facial ou recidiva tumoral?

A

Parotidectomia total