HAS, AVE, ANTICOAGULAÇÃO E DAOP Flashcards

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Q

AVE

Fator de risco não modificável mais importante

A

Idade!!

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2
Q

AVE

Fator de risco modificável mais frequente

A
  • HAS
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3
Q

Diabetes X AVE

Mecanismos envolvidos (3)

A
  • Indução de inflamação sistêmica;
  • disfunção endotelial;
  • alterações micro e macrovasculares.
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4
Q

Diabetes X AVE

Alvo da Hb glicada

A

< 7%.

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5
Q

AVE

Lesão na substância branca que pode preceder o AVE

A

Microangiopatia

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6
Q

Fibrilação atrial (FA)

Cite o mecanismo mais comum de AVE nos idosos

A

Cardioembólico

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7
Q

CHA2DS2VASc

Cite o ponto de corte para anticoagulação em homens e mulheres

A
  • Homens: >= 2;
  • Mulheres: >=3.
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8
Q

AVE

Principal apresentação do AVE na emergência (clínica)

A

Déficit neurológico focal súbito

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9
Q

AVE: V ou F

É frequente a apresentação do AVE com rebaixamento do nível de consciência na ausência de outros achados focais.

A

Falso!.

Quase sempre há algum grau de déficit focal.

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10
Q

AVE

Caracterize as manifestações atípicas

A

Lesões centrais

  • início súbito de quadro demencial;
  • desorientação no tempo e espaço.
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11
Q

AVE

Condições que podem mimetizar (3)

A
  • Hipo ou hiperglicemia;
  • estado pós-ictal de evento convulsivo;
  • delirium.
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12
Q

AVE

Podem ser divididos em grupos (2)

A
  • AVE hemorrágica (AVEh);
  • AVE isquêmico (AVEi).
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13
Q

AVEh

Subdivisão (2)

A
  • Hemorragia subaracnoídea;
  • Hemorragia parenquimatosa.
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14
Q

AVEh parenquimatoso

Causa frequente em idoso

A

Angiopatia amiloide

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15
Q

AVE: V ou F

O isquêmico corresponde pela maioria dos casos.

A
  • Verdadeiro.
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16
Q

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Definição

A
  • Déficit que se instala e se resolve sem deixar lesão anatômica.
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17
Q

AVE

Como determinar o tipo de AVE?

A
  • Neuroimagem.
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18
Q

AVEh

Achados na TC caso AVEh parenquimatoso

A

Hiperdensidade intracraniana-intra-axial

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19
Q

AVEh

Achado na TC diante de HSA

A

Hiperdensidade nos espaços liquóricos

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20
Q

AVE isquêmico

Tratamento inicial

A

ABCDE

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21
Q

AVEi

Até que ponto podemos tolerar hipertensão arterial?

A

220/120 mmHg

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22
Q

AVEi

Em que caso não é prudente tolerar uma pressão elevada?

A
  • Em pacientes candidatos à trombólise/trombectomia.
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23
Q

AVEi

Terapia específica

A

Remover o trombo

  • trombólise venosa

e/ou

  • trombectomia mecânica
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24
Q

AVEi

A trombólise consiste no uso de…

A
  • Alteplase: ativador do plasminogênio tecidual recombinante (rt-PA)
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25
Q

AVEi

Critérios de inclusão para trombólise (2)

A
  • maiores de 18 anos;
  • AVEi agudo com déficit neurológico dentro da janela terapêutica ( < 4,5 horas do início do ictus)
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26
Q

AVEi

Escala utilizada para mensura o déficit neurológico

A
  • NIH
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27
Q

AVEi - NIH

O déficit neurológico é significativo quando o NIH é > ____ (3/6).

A
  • 3.
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28
Q

AVEi

Contraindicações para trombólise

A
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29
Q

AVEi

Diante de PA proibitiva, qual anti-hipertensivo introduzir? (3)

A
  • metoprolol;
    ou
  • esmolol;
    ou
  • nitroprussiato.
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30
Q

AVEi

Janela terapêutica para trombectomia mecânica

A
  • 6 horas do ictus.
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31
Q

AVEi

Medidas a serem tomadas pós-reperfusão (5)

A
  • Vigilância;
  • Monitoração em UTI;
  • evitar punção venosa ou arterial em sítio não compressível;
  • evitar anticoagulantes/antiagregantes (24h);
  • profilaxia TVP
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32
Q

AVEh

Déficit focal tende a evoluir para… (4)

A
  • Vômitos;
  • rebaixamento do nível de consciência;
  • decorticação;
  • descerebração
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33
Q

AVEh

Paciente em uso de varfarina: como reverter? (2)

A
  • vitamina K e plasma fresco congelado

OU

  • Concentrado do complexo protrombínico
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34
Q

AVEh

Heparina em dose plena: como reverter?

A

Protamina

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35
Q

AVEh: V ou F

Manter a PAS em torno de 140 é seguro.

A

Verdadeiro

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36
Q

AVEi

Medida utilizada nas primeiras 48h (profilaxia secundária)

A
  • Antiagregante plaquetário (AAS);
  • estatina.
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37
Q

AVE

Diante de fonte cardíaca de embolo, quando iniciar a anticoagulação se a lesão for pequena?

A

3 dias

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38
Q

AVEh

Escala utilizada para sangramentos maiores

A

HAS-BLED

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39
Q

HAS-BLED

Parâmetros (7)

A
  • escala que avalia hipertensão;
  • disfunção hepática ou renal;
  • história de AVE ou sangramento;
  • INR lábil;
  • idade > 65 anos;
  • drogas que aumentem o sangramento;
  • álcool.
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40
Q

HAS-BLED

Interpretação do escore

A
  • 3 ou mais indica alto risco de sangramento.
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41
Q

FA não valvar

Tratamento (2)

A
  • Varfarina;
    OU
  • NOAC.
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42
Q

NOAC

Iniciar quantos dias após o evento?

A
  • 7 dias.
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43
Q

Hipotensão ortostática

Definição

A
  • Queda da PA 20 mmHg para PAS e/ou 10 mmHg para PAD após 2-5 minutos de posição ortostática precedida por 5 minutos de posição supina
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44
Q

Hipertensão supina

Definição

A
  • PAS de pelo menos 150 mmHg e uma PAD de 90 mmHg em decúbito dorsal.
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45
Q

HAS

Definição idoso

A
  • PAS >= 140 e/ou PAD >= 90
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46
Q

HAS: V ou F

A hipertensão diastólica isolada é responsável por cerca de 60-80% dos casos de HAS em idosos.

A

Falso!.

  • O correto seria hipertensão sistólica isolada (HSI).
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47
Q

HAS - Idoso

O aumento da _____ mesmo sem hipertensão, está associado ao risco de eventos cardiovasculares e mortalidades em idosos.

A
  • Pressão de pulso.
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48
Q

HSI

O que justifica sua ocorrência no idoso?

A
  • Rigidez da parede vascular com perda de sua elasticidade;
  • Disfunção endotelial.
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49
Q

Pseudo-hipertensão

Definição

A
  • PA falsamente elevada por causa da rigidez arterial.
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50
Q

Pseudo-hipertensão

O que fazer?

A
  • Manobra de Osler.
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51
Q

Hipertensão do jaleco branco

O que fazer? (2)

A
  • Medidas repetidas em consultório;
  • MAPA/MRPA.
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52
Q

HAS

No idoso, há menor redução da pressão ____ (noturna/diurna).

A
  • Noturna.
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53
Q

HAS - Idoso

Diagnóstico

A
  • Duas medições em consultório e em dias distintos com valores > 140 x 90 mmHg.
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54
Q

HAS

Pré-hipertensão

A
  • PAS: 121-139;
  • PAD: 81-89.
55
Q

HAS

Hipertensão estágio I

A
  • PAS: 140-159;
  • PAD: 90-99;
56
Q

HAS

Hipertensão estágio 2

A
  • PAS: 160-179;
  • PAD: 100-109.
57
Q

HAS

Hipertensão estágio 3

A
  • PAS: >= 180;
  • PAD: >= 110.
58
Q

Risco cardiovascular

Fatores que já definem o paciente como de alto risco (3)

A
  • DM;
  • Evento isquêmico cerebral ou coronariano prévio;
  • Hipertensão estágio 3.
59
Q

HAS

Medidas não farmacológicas (3)

A

Mudança no estilo de vida

  • Perda de peso;
  • Atividade física;
  • Redução da ingestão de sódio.
60
Q

HAS

Meta terapêutica

A
  • < 140 x 90;
  • se bem tolerada: < 130 x 80.

Fonte: ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension.

61
Q

HAS

Cite 3 medicamentos que não são considerados 1ª escolha.

A
  • betabloqueadores;
  • anti-hipertensivos de ação central;
  • vasodilatadores direto.
62
Q

HAS

Anti-hipertensivos de primeira escolha (4)

A
  • IECA;
  • BRA;
  • Diuréticos tiazídicos;
  • BCC.
63
Q

Diurético tiazídico

Efeitos adversos (3)

A
  • Hipocalemia;
  • Hiponatremia;
  • Incotinência urinária
64
Q

Diuréticos tiazídicos

Evitar em… (2)

A
  • Hiponatremia;
  • Gota.
65
Q

IECA e BRA

Efeitos adversos

A
  • Hipercalemia;
  • Tosse (IECA)
66
Q

IECA e BRA

Evitar em… (2)

A
  • Insuficiência renal;
  • Estenose de artéria renal.
67
Q

BCC

Efeitos adversos (2)

A
  • Edema periférico;
  • Constipação intestinal.
68
Q

Betabloqueadores

Evitar em… (4)

A
  • DPOC;
  • DAOP;
  • Depressão;
  • DM.
69
Q

HAS: V ou F

O tratamento combinado é geralmente necessário para a maioria de hipertensos no estágio ____ (2/3).

A
  • 2.
70
Q

HAS - Terapia tripla

Fármacos mais indicados

A
  • IECA ou BRA + BCC + Tiazídicos.
71
Q

Segunda causa de internação em idosos

A
  • IC.
72
Q

IC

Por que em climas frios o número de casos de IC é maior? (3)

A
  • maior liberação de neuro-hormônio adrenérgico -> aumento isquemia;
  • infecções respiratórias-> agravamento da disfunção miocárdica;
  • consumo álcool -> redução ionotropismo
73
Q

IC: V ou F

Nos idosos, é mais comum o desenvolvimento de IC com fração de ejeção (FE) reduzida.

A

Falso!

É mais comum o desenvolvimento de IC com FE preservada

74
Q

IC

Caracterize a evolução entre lesão cardíaca e apoptose

A
  • Lesão cardíaca -> disfunção miocárdica -> ativação neuro-hormonal -> remodelamento -> apoptose
75
Q

ICFEP

Na disfunção ____ (sistólica/diastólica), há comprometimento do enchimento ventricular.

A
  • diastólica
76
Q

ICFEP

Há ____ (aumento/diminuição) da pressão atrial esquerda.

A
  • Aumento
77
Q

IC

Manifestações mais frequentes (4)

A
  • Fadiga;
  • cansaço;
  • dispneia;
  • baixa tolerância aos esforços.
78
Q

IC

Manifestações mais específicas (2)

A
  • Dispneia paroxística noturna;
  • ortopneia
79
Q

IC

Sinais mais específicos (4)

A
  • Pressão venosa jugular elevada;
  • refluxo hepatojugular;
  • 3º bulha;
  • impulso apical desviado
80
Q

IC

Exame físico (8)

A
  • Taquicardia;
  • Sopro cardíaco;
  • Ritmo de galope ventricular;
  • Alteração do ictus cordis;
  • estase jugular;
  • edema membros inferiores;
  • hepatomegalia;
  • estertoração pulmonar
81
Q

IC

Descreva os 4 estágios NYHA

A
82
Q

NYHA

Descreva as 4 classes

A
83
Q

Critérios de Framingham

Critérios maiores (7)

A
  • Dispneia paroxística noturna;
  • turgência jugular;
  • refluxo hepatojugular;
  • estertores pulmonares crepitantes;
  • cardiomegalia (rx);
  • edema pulmonar agudo;
  • golpe de 3ª bulha
84
Q

Critérios Framingham

Critérios menores (5)

A
  • edema de tornozelo bilateral;
  • tosse noturna;
  • dispneia aos mínimos esforços;
  • derrame pleural;
  • taquicardia
85
Q

Critérios de Framingham

Como é dado o diagnóstico?

A
  • 2 critérios maiores e um menor;

OU

  • 1 critério maior e dois menores
86
Q

IC

Exames complementares (5)

A
  1. Rx tórax;
  2. Eletro;
  3. Eco;
  4. Cintilografia;
  5. Cineangiocoronariografia
87
Q

IC

Interpretação da FE (3)

A
  • FEVE < 40: IC com FE reduzida;
  • FEVE 40-49: IC com FE intermediária;
  • FEVE >= 50: IC com FE normal/preservada.
88
Q

IC

Biomarcadores (2)

A
  • BNP;
  • NT-proBNP
89
Q

ICFEP

Tratamento para aliviar sintomas congestivos

A

Diuréticos

90
Q

ICFER

Tratamento farmacológico (primeira linha)

A
  • Betabloqueadores + IECA
91
Q

ICFER

Paciente em uso de betabloq + IECA porém ainda sintomático, qual a conduta?

A
  • Acrescentar inibidor da aldosterona
92
Q

ICFER

Paciente em terapia tripla porém sintomático, qual a conduta?

A

3 opções

  • Substituir IECA pelo sucubitril/valsartana

e/ou

  • QRS >150ms: terapia de ressincronização cardíaca

e/ou

  • pacientes com ritmo sinusal e FC > 70: ivabradina
93
Q

ICFER

Pacientes em terapia tripla + outra medida porém ainda sintomático, qual a conduta? (4)

A
  • digoxina;
  • associação de nitrato à hidralazina;
  • dispositivos de assistência ventricular;
  • transplante cardíaco
94
Q

ICFER

Betabloqueadores que podem ser utilizados (5)

A
  • carvedilol;
  • metoprolol;
  • bisoprolol;
  • nebivolol;
  • bucindolol
95
Q

ICFER

Efeitos colaterais betabloqueadores (8)

A
  • fadiga;
  • depressão;
  • bradicardia;
  • bloqueios cardíacos;
  • broncoespasmo;
  • vasoconstrição periférica;
  • hipotensão postural;
  • hipoglicemia
96
Q

Betabloqueadores

Contraindicações (5)

A
  • Bradicardia;
  • distúrbios de condução avançados;
  • choque cardiogênico;
  • asma;
  • doença arterial periférica severa descompensada;
97
Q

IECA e BRA

Principais efeitos colaterais em idosos (3)

A
  • Hipotensão;
  • Hipercalemia;
  • Azotemia
98
Q

Inibidores da aldosterona

Efeitos colaterais em idosos (2)

A
  • Insuficiência renal;
  • Hipercalemia
99
Q

Diuréticos

Principais efeitos colaterais

A
  • acidose metabólica;
  • litíase renal;
  • hipocalemia;
  • sonolência;
  • neurotoxicidade;
  • reações alérgicas;
100
Q

IC descompensada

Cite os perfis hemodinâmicos

A
  • A: quente e seco;
  • B: quente e úmido;
  • C: frio e úmido;
  • L: frio e seco
101
Q

IC descompensada

Tratamento perfil A

A
  • Ajuste da terapêutica.
102
Q

IC descompensada

Tratamento perfil B

A
  • Tipo vascular: vasodilatadores seguido de diurético;
  • tipo cardíaco: primeiro diuréticos e depois vasodilatadores
103
Q

IC descompensada

Tratamento perfil C

A
  • PAS < 90: ionotrópicos -> vasopressores (se não houver resposta) -> vasopressores -> diuréticos;
  • PAS > 90: diuréticos e vasodilatadores -> ionotrópicos (casos refratários)
104
Q

IC descompensada

Tratamento perfil L

A
  • Administração de fluidos endovenosos;
  • se não houver melhora: ionotrópicos
105
Q

Doença arterial coronariana - DAC

Quadro clínico

A
  • Formas assintomáticas até angina estável, instável e IAM
106
Q

DAC

Equivalentes isquêmicos (6)

A
  • dispneia;
  • náusea e vômitos;
  • síncope;
  • sudorese;
  • confusão mental;
  • delirium
107
Q

Eletrocardiograma

Alterações inespecíficas no idoso (5)

A
  • repolarização ventricular;
  • aumento do intervalo PR;
  • sobrecargas ventriculares;
  • arritmias (FA);
  • Bloqueios de ramo
108
Q

DAC

Diagnóstico

A
  • Ecocardiograma (geralmente com estresse farmacológico)
109
Q

DAC

Pacientes sintomáticos com probabilidade intermediaria de DAC e testes funcionais não diagnósticos. Como investigar?

A

Angiotomografia de coronária

110
Q

DAC

Exame utilizado para estratificação anatômica da doença coronariana

A
  • Cateterismo cardíaco
111
Q

DAC aguda

Prevenção (4)

A

Antiagregantes e antiplaquetários

  • AAS;
  • antagonistas da adenosina;
  • HBPM;
  • Bivalirrudina
112
Q

DAC

Indicação para estatina em idosos

A
  • prevenção secundária em idosos com doença cardiovascular estabelecida e sem comorbidades
113
Q

DAOP

Definição

A
  • Processo que culmina com obstrução ao suprimento sanguíneo p/ as extremidades inferiores ou superiores
114
Q

DAOP

Principal causa

A

Aterosclerose

115
Q

DAOP

Epidemiologia (3)

A
  • 6ª-7ª década de vida;
  • população nipônico-brasileira;
  • raça negra
116
Q

DAOP

Principal fator de risco modificável

A
  • Tabagismo
117
Q

DAOP: V ou F

Em idosos, a vasculatura proximal é a mais acometida.

A

Falso!

A vasculatura distal é a mais acometida.

118
Q

DAOP

Apresentação clínica

A
  • dor (mais comum) e fraqueza muscular;
  • evolução para dor em repouso e claudicação intermitente
119
Q

DAOP

Diagnóstico

A
  • palpar pulsos distais;
  • ausculta das artérias acessíveis;
  • avaliar sinais de hipotrofia em perna e pés;
  • avaliar presença de úlcera;
  • teste de buerger positivo
120
Q

DAOP

Como diferenciar das ulceras venosas?

A
  • arteriais: base pálida, irregular, envolve pontas dos dedos dos pés ou calcanhar.
  • venosa: localiza-se no maléolo medial, irregular, base rósea e pouco dolorosa
121
Q

DAOP - Classificação de Fontaine

Descreva os estágios

A
122
Q

DAOP - Classificação de Rutherford

Descreva as categorias (6)

A
123
Q

Índice tornozelo/braquial (ITB)

Como calcular?

A
  • Numerador: pressão sistólica do tornozelo;
  • Denominador: pressão sistólica no braço
124
Q

ITB

Interpretação dos valores (3)

A
  • 1,0 - 1,4: normal;
  • <0,9: obstrução na circulação dos membros inferiores;
  • > 1,4: incompressibilidade arterial (possível calcificação)
125
Q

DAOP

Valores de ITB para isquemia crítica e gangrena

A

Isquemia crítica: < 0,5;
Gangrena: < 0,20

126
Q

DAOP

Exames complementares (5)

A
  • Teste ergométrico;
  • USG com Doppler;
  • Angiotomografia;
  • Angioressonância;
  • Arteriografia convencional
127
Q

DAOP

Meta de LDL se alto risco cardiovascular

A

LDL < 70

128
Q

DAOP.

Medida mais eficaz para evitar progressão

A
  • Cessar tabagismo.
129
Q

DAOP

Alvo da Hb glicada

A

< 7%

130
Q

DAOP X HAS

Alvo pressórico

A

< 140 X 90

131
Q

DAOP, HAS e diabetes

Alvo pressórico

A

< 130 x 80

132
Q

DAOP

Terapia antiplaquetária

A
  • AAS;

ou

  • Clopidogrel
133
Q

Claudicação intermitente

Tratamento

A
  • Cilostazol (mais evidência);
  • Pentoxifilina