DOENÇA MENINGOCÓCICA E MENGINITE BACTERIANA Flashcards

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1
Q

Doença meningocócica

Caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas (2)

A
  • Meningite meningocócica
  • Meningococcemia (mais grave)
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2
Q

Doença meningocócica

Agente etiológico

A

Neisseria meningitidis (meningococo)

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3
Q

Doença meningocócica

O meningococo é um diplococo ____ (gram positivo/gram negativo) e os principais sorogrupos responsáveis pela doença são o…

A
  • Gram-negativo;
  • A,B,C,Y,W e X.
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4
Q

Doença meningocócica

Reservatório

A
  • Ser humano (nasofaringe)
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5
Q

Doença meningocócica

Modo de transmissão

A

Contato direto por meio de secreções respiratórias

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6
Q

Doença meningocócica

Período de incubação

A

3-4 dias (varia de 2-12)

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7
Q

Doença meningocócica

Fatores de risco (4)

A
  • Infeções respiratórias virais recentes (influenza)
  • Aglomeração
  • Asplenia
  • Deficiência de componentes do complemento
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8
Q

Doença meningocócica

Grupo etário de maior risco

A
  • Crianças < 5 anos.
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9
Q

Doença meningocócica

Forma mais frequente de doença meningocócica invasiva

A

Meningite meningocócica

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10
Q

Doença meningocócica com meningococcemia X meningite bacteriana

Sinais e sintomas que diferem

A

Tempo de enchimento capilar >2 segundos, alteração na cor da pele, hipotensão, dor na perna e extremidade frias geralmente não estão presentes na meningite bacteriana.

Fonte: guia de vigilância

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11
Q

Doença meningocócica

Caracterize a síndrome de Waterhouse-Friederichsen

A
  • Sinais clínicos repentinos de choque e CIVD
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12
Q

Meningocccemia

Quadro dermatológico associado

A

Rash maculopapular não petequial

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13
Q

Meningite meningocócica

Quadro neurológico que acomete as crianças

A

Convulsões

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14
Q

Doença meningocócica

Diagnóstico (4)

A
  • Cultura
  • Bacterioscopia direta
  • Aglutinação pelo látex
  • PCR
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15
Q

Doença meningocócica

Diagnóstico diferencial com as formas clínicas mais leves/bacteremia sem sepse

A

Doenças exantemáticas (virais e doenças do trato respiratório superior)

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16
Q

Meningoccemia

Diagnóstico diferencial (5)

A
  • Sepse de outras etiologias
  • Febres hemorrágicas
  • Leptospirose (doença de Weill)
  • Malária
  • Endocardite
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17
Q

Doença meningocócica

Antibioticoterapia empírica

A
  • De preferência após punção lombar e coleta de sangue
  • Ceftriaxona 12-12h por 7 dias
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18
Q

Doença meningocócica

Definição de caso suspeito

A
  • Indivíduo com febre, cefaleia, vômitos, rigidez da nuca e outros sinais de irritação meníngea (Kernig e Brudzinski), convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo.
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19
Q

Doença meningocócica

Quimioprofilaxia (indicação)

A

Indicada para os contatos próximos:

  • Moradores do mesmo domicílio
  • Indivíduos que compartilham o mesmo dormitório
  • Comunicantes de creches e escolas
  • Pessoas diretamente expostas às secreções do doente sem uso de EPI
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20
Q

Doença meningocócica

Quimioprofilaxia (medicamento)

A

Rifampicina 12-12h por 02 dias

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21
Q

Doença meningocócica

Forma mais eficaz de prevenção

A

Vacinação

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22
Q

Vacina meningocócica C

Esquema vacinal

A
  • 2 doses: 03 e 05 meses. Dose de reforço aos 12 meses (podendo ser ministrada até os 4 anos).
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23
Q

Vacina meningocócica ACWY

Recomendada em que idade?

A

Entre 11-12 anos

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24
Q

Meningite bacteriana

Germes associados (3)

A

Germes encapsulados

  • Meningococo
  • Pneumococo
  • Hemófilo tipo B (Hib)
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25
Q

Meningite bacteriana

Fisiopatologia (4)

A
  • Colonização das vias aéreas superiores
  • Disseminação da corrente sanguínea > espaço subaracnoide > liquor
  • lise bacteriana: inflamação das meninges
  • aumento da permeabilidade capilar
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26
Q

Meningite bacteriana

Principais etiologias no recém-nascido e lactente de até 03 meses (3)

A
  • Estreptococo do grupo B
  • Listeria monocytogenes
  • Gram-negativas entéricas (ex: E.Coli)
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27
Q

Meningite bacteriana

Etiologias dos 18 aos 50 anos (3)

A
  1. Pneumococo
  2. Meningococo
  3. Hib
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28
Q

Meningite bacteriana

A meningite pelo ____ (meningococo/pneumococo) determina os quadros de maior gravidade.

A
  • Pneumococo.
29
Q

Meningite pelo pneumococo

Principal fator de risco

A

Pneumonia

30
Q

Meningite

Micro-organismos mais envolvidos na meningite após procedimentos neurocirúrgicos

A
  • S. Aures;
  • S. Epidermidis
31
Q

Meningite pós-punção lombar

Principais agentes etiológicos (2)

A
  • S. Aureus;
  • Pseudomonas aeruginosa.
32
Q

Meningite bacteriana

Síndromes que caracterizam a apresentação clínica (3)

A
  • Síndrome toxêmica
  • Síndrome de irritação meníngea
  • Síndrome de hipertensão intracraniana
33
Q

Síndrome toxêmica

Sintomas/sinais (4)

A
  • Febre alta
  • prostração
  • Sinal de faget
  • rash cutâneo hemorrágico (40-60%)
34
Q

Síndrome de irritação meníngea: V ou F

Os sintomas estão presentes em todas as faixas etárias.

A

Falso.

Nos lactentes, costumam estar ausentes em 50% dos casos.

35
Q

Síndrome de irritação meníngea

Sintomas e sinais (4)

A
  • Rigidez de nuca
  • Sinal de Kernig
  • Sinal de Brudzinski
  • Sinal do desconforto lombar
36
Q

Síndrome de irritação meníngea

Sinal de Brudzinski

A

Ao tentar fletir o pescoço, ocorre ligeira flexão das coxas e joelhos.

37
Q

Síndrome de irritação meníngea

Sinal de Kernig

A

Flete-se a coxa sobre o quadril e o joelho sobre a coxa. Quando o examinador tenta estender a perna, o paciente refere dor

38
Q

Síndrome de hipertensão intracraniana

Sinais/sintomas (5)

A
  • Cefaleia holocraniana intensa
  • Náuseas
  • vômitos (podem ser em jato)
  • fotofobia
  • Confusão mental
39
Q

Meningite bacteriana

Tríade clássica

A

FAR

  • Febre
  • Alteração do estado de consciência
  • Rigidez de nuca
40
Q

Meningite bacteriana: punção lombar

Quais são os achados? (5)

A
  • Pressão de abertura> 18
  • Coloração turva do LCR
  • Contagem celular > 500 (predomínio de neutrófilos)
  • Proteínas >45
  • Glicose < 40 ou relação <0,40
41
Q

Meningite bacteriana

A cultura pode ser realizada pelo…(3)

A
  • Líquor
  • Hemocultura
  • Raspado das lesões petequiais
42
Q

Meningite bacteriana

Antibioticoterapia para o meningococo

A
  • Sensível: penicilina G cristalina ou Ampicilina
  • Resistente: ceftriaxona ou cefotaxima

Fonte: Harrison

43
Q

Menignite bacteriana

Antibioticoterapia para Hib

A
  • Cefalosporina de 3ª geração (ceftriaxona)

Fonte: Harrison

44
Q

Meningite bacteriana

Antibioticoterapia para o pneumococo (3)

A
  • Penicilina sensível: Penicilina G cristalina
  • Resitência intermediária: ceftriaxona
  • Penicilina resistente: Vancomicina + ceftriaxona

Fonte: Harrison

45
Q

Meningite bacteriana

Medicamento usado para reduzir inflamação do SNC

A

Glicocorticoide (dexametasona): 15-30 minutos antes da atb terapia ou junto com a 1ª dose do atb

46
Q

Meningite bacteriana

Dexametasona para a meningite por pneumococo resistente à penicilina: acrescentar qual droga?

A

Rifampicina (glicocorticoides diminuem a penetração da vancomicina)

47
Q

Meningite tuberculosa

Agentes etiológico mais comuns (5)

A
  • M.tuberculosis
  • C.Neoformans
  • H.capsulatum
  • C.immitis
  • T.pallidum
48
Q

Meningite tuberculosa

Perfil do paciente (2)

A
  • Crianças pequenas
  • Adultos infectados com HIV
49
Q

Meningite tuberculosa

Fase 1(pródromo)

A

Quadro inespecífico
- febre
- mialgia
- sonolência
- irritabilidade
- inapetência
- cefaleia
- vômitos, dor abdominal
-sintomas respiratórios

50
Q

Meningite tuberculosa

Fase II (meníngea)

A
  • Febre + cefaleia persistente + sinais meníngeos + hemiparesia + alteração dos pares cranianos…
51
Q

Meningite tuberculosa

Fase III (avançada)

A
  • torpor
  • coma
  • crises convulsivas
    -hemiplegia
  • coreoatetose.
52
Q

Meningite tuberculosa

Características do LCR (6)

A
  • Leucócitos: 150-2.000
  • Aumento de eosinófilos
  • Gram negativo
  • Glicose normal
  • Proteína 50-200
  • Pressão de abertura normal
53
Q

Meningite tuberculosa

Tratamento (4)

A
  • Meses 1 e 2: esquema RIPE
  • Meses 2-9: RI
  • Corticoide nas primeiras semanas
  • Punção lombar de controle a cada 02 semanas
54
Q

Meningite tuberculosa

Prevenção

A
  • Vacina BCG
55
Q

Abscesso

Fatores predisponentes (6)

A
  • otite média
  • mastoidite
  • rinossinusite paranasal
  • infecções piogênicas do tórax ou de outras regiões
  • traumatismo craniano penetrante
  • procedimentos neurocirúrgicos e infecções dentárias
56
Q

Abscesso

Principais etiologias em imunocompetentes (4)

A
  • Streptococcus
  • Enterobacteriaceae
  • Anaeróbios
  • Estafilococos
57
Q

Abscesso

Tríade clássica

A
  • Cefaleia (progressiva e refratária)
  • Febre
  • Déficit neurológico focal
58
Q

Abscesso

Principal exame

A

RM

59
Q

Abscesso

Tratamento

A
  • Antibioticoterapia: cefalosporina + metronidazol
  • Drenagem cirúrgica (se > 2,5-3,0 cm ou presença de empiemas)
60
Q

Abscesso

Tratamento em paciente com procedimento neurocirúrgico recente

A
  • Ceftazidima + vancomicina OU vancomicina + meropenem
61
Q

Empiema subdural

Principal causa

A

Rinossinusite

62
Q

Empiema subdural

Clínica

A
  • Febre
  • Cefaleia progressiva
  • Déficits neurológicos (hemiparesia) e sinais de HIC (quadros avançados)
63
Q

Empiema subdural

Tratamento

A
  • Evitar a punção lombar (risco de herniação)
  • Evacuação neurocirúrgica (craniotomia, craniectomia ou drenagem)
  • ATB empírico
64
Q

Empiema subdural

ATB para os adquiridos na comunidade (3)

A
  • Cefalosporina de 3ª geração
  • Vancomicina
  • Metronidazol
65
Q

Empiema subdural

ATB para os adquiridos em hospital

A
  • Meropenem
  • Vancomicina
66
Q

Tromboflebite intracraniana supurativa

Complicação comum

A

Trombose séptica do seio sagital superior

67
Q

Tromboflembite intracraniana supurativa

Sintomas diante trombose de seio cavernoso (3)

A
  • Sintomas oculares
  • Febre
  • Cefaleia
68
Q

Tromboflebite intracraniana supurativa

Sintomas da trombose de seio sagital superior

A
  • Cefaleia
  • Febre
  • Náuseas e vômitos
  • Crises convulsivas
  • Fraqueza de MMII com babinski bilateral