CASOS CLINICOS Flashcards

1
Q

Paciente masculino de 68 años consulta por fatiga progresiva, pérdida de peso y episodios de fiebre nocturna en las últimas semanas. Durante la exploración, se observó palidez marcada, hepatoesplenomegalia leve y equimosis espontánea en extremidades.

Laboratorio
Hemoglobina: 8.5 g/dL
Leucocitos: 32,000/uL (80% blastos)
Plaquetas: 30,000/uL
Frotis: células mieloides inmaduras y cuerpos de Auer.

La biopsia de médula ósea mostró hipercelularidad con más del 20% de blastos.
Trisomía del cromosoma 8 (subtipo M2).

A

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

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2
Q

Una paciente femenina de 65 años se presentó con fatiga persistente, prurito severo (especialmente después del baño con agua caliente) y sudoración nocturna. Durante la evaluación inicial, se identificó esplenomegalia moderada en la exploración física.

Estudios Diagnósticos
Los análisis de laboratorio iniciales mostraron:

Hemoglobina: 18 g/dL
Hematocrito: 55%
Plaquetas: 420,000/uL
Leucocitos: 11,000/uL
La prueba de mutación JAK2 V617F resultó positiva, Además, la eritropoyetina sérica estaba disminuida, lo que apoyó el diagnóstico.

Complicaciones
En el curso de la enfermedad, la paciente desarrolló episodios de trombosis venosa superficial, un hallazgo común en pacientes debido a la hipercoagulabilidad causada por el aumento de glóbulos rojos y la activación plaquetaria.

Tratamiento
Se inició tratamiento con:

Flebotomías regulares para mantener el hematocrito por debajo del 45%.
Hidroxiurea como terapia mielosupresora para reducir los niveles de glóbulos rojos y mitigar el riesgo de complicaciones trombóticas.
Aspirina en dosis bajas para la profilaxis antitrombótica.
Después de tres meses de tratamiento, los síntomas habían disminuido significativamente, con mejor control hematológico y sin nuevos eventos trombóticos.

A

Policitemia Vera

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3
Q

Paciente masculino, de 8 anos, sem histórico médico relevante, com queixa principal de sangramentos prolongados e hematomas facilmente formados desde os 3 anos de idade. Sua mãe relata que após quedas ou pequenos cortes, o sangramento demorava muito mais para cessar do que o esperado. Há também história de sangramento gengival recorrente, principalmente durante a escovação dental. O paciente também apresenta dor nas articulações após atividades físicas intensas, como corrida e futebol, com episódios de limitação do movimento.

Exploração Física:

Geral: O paciente está em bom estado geral, com sinais de leve icterícia, e está bem orientado.
Sistema musculoesquelético: Hematomas de diferentes idades nas extremidades, principalmente nos tornozelos e joelhos.
Articulações: Dor nas articulações dos cotovelos e joelhos, com limitação de movimento, principalmente após atividade física.
Sistema cardiovascular: Sem murmúrios ou sopros cardíacos.
Exames laboratoriais:

Hemograma: Plaquetas normais, leucócitos dentro dos valores de referência.
Tempo de protrombina (TP): Normal.
Tempo de tromboplastina (TTP): Prolongado.
Fator VIII: 30% da atividade normal (valor de referência 50-150%).
Fator IX: Normal.
Teste de função plaquetária: Sem alterações significativas.

A

Hemofilia A

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4
Q

Paciente feminino, de 24 anos, procura atendimento médico devido a sangramentos nas gengivas e menstruações excessivamente prolongadas e abundantes desde a adolescência. Ela relata episódios recorrentes de hematomas espontâneos, especialmente em extremidades superiores e coxas, após atividades físicas leves. Há história de sangramentos frequentes após pequenas lesões ou cortes, que demoram mais do que o normal para cessar.

Histórico familiar: A mãe da paciente tem um histórico semelhante de sangramentos frequentes, mas nunca foi diagnosticada com uma condição hemorrágica. A avó materna também tinha história de sangramentos excessivos após cirurgias.

Exploração Física:

Geral: A paciente está em bom estado geral, mas apresenta palidez leve.
Sistema musculoesquelético: Hematomas de diferentes idades nos braços e nas pernas, sem sinais de dor significativa nas articulações.
Sistema cardiovascular: Sem murmúrios cardíacos, pulsos normais e pressão arterial dentro dos limites normais.
Sistema gastrointestinal: Sem sinais de sangramentos ativos.
Exames laboratoriais:

Hemograma: Contagem normal de plaquetas e leucócitos. Hemoglobina: 12.3 g/dL.
Tempo de protrombina (TP): Normal.
Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTP): Levemente prolongado.
Teste de agregação plaquetária: Normal.
Antígeno de von Willebrand (vWF): Nível reduzido (menos de 30% da normalidade).
Fator VIII: Normal.
Ristocetina cofactor activity: Anormal.

A

O diagnóstico mais provável é a Doença de Von Willebrand, um transtorno hemorrágico hereditário caracterizado pela deficiência ou disfunção do fator de Von Willebrand (vWF). A doença é a causa mais comum de sangramentos hereditários e pode se apresentar com sangramentos mucocutâneos, como sangramentos gengivais e menstruação excessiva, além de hematomas espontâneos. O teste de ristocetina cofactor activity (que mede a função do vWF) anormal e a redução nos níveis do vWF indicam fortemente esse diagnóstico

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5
Q

Paciente do sexo masculino, 42 anos, apresenta queixa de fadiga progressiva nas últimas 3 semanas, falta de ar ao realizar atividades que antes não causavam desconforto, como subir escadas. Ele também relata sensação de tontura ao levantar-se e dor nas pernas, além de palidez visível nas mucosas. Não há histórico de sangramentos ou histórico familiar relevante de doenças hematológicas. O paciente tem uma dieta pobre em alimentos ricos em ferro e apresenta histórico de alcoolismo moderado.

Exploração Física:

Geral: A paciente apresenta palidez cutânea e mucosa, principalmente nas palmas das mãos.
Cardiovascular: Taquicardia compensatória de 110 bpm. Sem sopros.
Respiratório: Sem estertores ou estertores significativos à ausculta.
Abdômen: Sem hepatomegalia ou esplenomegalia.
Extremidades: Sem sinais de edema.
Exames laboratoriais:

Hemoglobina: 8.5 g/dL (valor de referência: 12-16 g/dL).
Hematócrito: 25% (valor de referência: 40-50%).
Volume Corpuscular Médio (VCM): 72 fL (valor de referência: 80-100 fL).
Contagem de Reticulócitos: Normal.
Ferro sérico: 30 µg/dL (valor de referência: 60-170 µg/dL).
Ferritina: 8 ng/mL (valor de referência: 30-300 ng/mL).
Capacidade total de ligação do ferro (CTLF): 250 µg/dL (valor de referência: 240-450 µg/dL).
Transferrina: Elevada.

A

O diagnóstico mais provável é anemia ferropriva. A baixa concentração de ferro sérico, a ferritina muito reduzida e a capacidade total de ligação do ferro (CTLF) elevada são características típicas dessa condição. O VCM baixo também é consistente com anemia microcítica hipocrômica, típica da deficiência de ferro. O paciente apresenta fatores de risco, como uma dieta pobre em ferro e o alcoolismo, que podem contribuir para a deficiência de ferro e a anemia.

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6
Q

Paciente feminino, 60 anos, com histórico de artrite reumatoide (AR) há 15 anos, em uso contínuo de metotrexato e prednisona. A paciente queixa-se de cansaço progressivo nas últimas semanas, dificuldade para realizar suas atividades diárias e sensação de falta de ar. Ela também apresenta dificuldade de concentração, dor nas articulações e perda de apetite. Ela tem histórico de perda de peso não intencional nos últimos meses.

Exploração Física:

Geral: Apresenta palidez, principalmente nas mucosas e nas palmas das mãos.
Articulações: Sinais de artrite nas mãos e joelhos com rigidez matinal.
Cardiovascular: Frequência cardíaca de 92 bpm, sem sopros.
Respiratório: Sem estertores.
Abdômen: Sem hepatomegalia ou esplenomegalia.
Exames laboratoriais:

Hemoglobina: 9.0 g/dL (valor de referência: 12-16 g/dL).
Hematócrito: 28% (valor de referência: 40-50%).
Volume Corpuscular Médio (VCM): 82 fL (valor de referência: 80-100 fL).
Ferro sérico: Normal.
Ferritina: Normal a elevada.
Capacidade Total de Ligação do Ferro (CTLF): Normal.
Proteína C-reativa (PCR): Elevada.
Velocidade de Sedimentação (VSG): Elevada.

A

O diagnóstico mais provável é anemia associada a doença crônica (DAC), também conhecida como anemia inflamatória. A paciente tem artrite reumatoide, uma condição inflamatória crônica, que frequentemente leva à produção de citocinas inflamatórias (como interleucina-6), as quais alteram a resposta à eritropoiese, reduzindo a disponibilidade de ferro e afetando a produção de hemácias. A ferritina está normal ou elevada, o que é comum em casos de DAC, já que é uma proteína de fase aguda. A proteína C-reativa (PCR) e a velocidade de sedimentação (VSG) elevadas indicam um processo inflamatório ativo. A anemia na doença crônica geralmente é normocítica e normocrômica, mas pode ser microcítica em alguns casos.

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7
Q

Paciente feminino, 40 anos, se apresenta com queixa de cansaço extremo, falta de apetite, diarreia intermitente e formigamento nas mãos e pés nas últimas semanas. Ela também relata dificuldade de concentração e sensação de fraqueza geral. A paciente tem histórico de dieta vegetariana estrita e não toma suplementos vitamínicos. A história médica inclui episódios anteriores de dor abdominal, mas sem diagnóstico conclusivo.

Exploração Física:

Geral: A paciente está pálida, com sinais de icterícia leve, especialmente nas escleróticas.
Neurológico: Reflexos diminuídos nos membros inferiores. Presença de parestesias em mãos e pés.
Cardiovascular: Frequência cardíaca de 98 bpm, sem sopros.
Abdômen: Leve distensão abdominal, sem sinais de hepatomegalia ou esplenomegalia.
Exames laboratoriais:

Hemoglobina: 7.8 g/dL (valor de referência: 12-16 g/dL).
Hematócrito: 22% (valor de referência: 40-50%).
Volume Corpuscular Médio (VCM): 115 fL (valor de referência: 80-100 fL).
Ferro sérico: Normal.
Ferritina: Normal.
Vitamina B12: Muito baixa (valor de referência: 200-900 pg/mL).
Ácido Fólico: Normal.
Contagem de Reticulócitos: Baixa.

A

O diagnóstico mais provável é anemia megaloblástica, causada pela deficiência de vitamina B12. A paciente apresenta sinais e sintomas típicos dessa condição, incluindo a palidez, fraqueza, cansaço, problemas neurológicos (como formigamento nas extremidades) e a grande elevação do VCM (indicando anemia macrocítica). A deficiência de vitamina B12 é frequentemente associada a dietas vegetarianas ou veganas rigorosas, já que a vitamina B12 é encontrada principalmente em alimentos de origem animal.

A baixa vitamina B12 é a principal causa da anemia megaloblástica, enquanto a deficiência de ácido fólico também pode causar um quadro semelhante. No entanto, a deficiência de B12 é mais frequentemente associada a sintomas neurológicos, como os apresentados pela paciente​

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8
Q

Paciente masculino, 30 anos, se apresenta com queixa de cansaço extremo, falta de ar, cor amarelada na pele e nas escleróticas há uma semana. O paciente tem histórico de episódios recorrentes de infecção respiratória e recentemente sofreu uma infecção viral (resfriado comum). Relata também episódios de urina escura nas últimas 48 horas. Não tem histórico de doenças hematológicas nem uso de medicamentos conhecidos para causar hemólise.

Exploração Física:

Geral: Apresenta icterícia moderada, visível nas escleróticas e na pele.
Cardiovascular: Taquicardia compensatória de 110 bpm. Sem murmúrios cardíacos.
Respiratório: Frequência respiratória de 22 rpm, sem estertores.
Abdômen: Hepatomegalia palpável (2 cm abaixo do rebordo costal).
Extremidades: Parestesias e dor nas panturrilhas.
Exames laboratoriais:

Hemoglobina: 9.5 g/dL (valor de referência: 12-16 g/dL).
Hematócrito: 28% (valor de referência: 40-50%).
Volume Corpuscular Médio (VCM): 88 fL (valor de referência: 80-100 fL).
Reticulócitos: Elevados (5%).
Esferócitos: Presentes no frotis de sangue periférico.
Bilirrubina total: 3.0 mg/dL (valor de referência: 0.2-1.2 mg/dL), com predominância de bilirrubina indireta.
Desidrogenase láctica (LDH): Elevada (550 U/L, valor de referência: 140-280 U/L).
Haptoglobina: Baixa (valor de referência: 30-200 mg/dL).
Testes de Coombs: Negativo.

A

O diagnóstico mais provável é anemia hemolítica autoimune. A presença de icterícia, aumento dos reticulócitos, esferócitos no frotis sanguíneo, bilirrubina elevada (predominantemente indireta), LDH aumentada e haptoglobina baixa sugerem que o paciente está experimentando destruição acelerada de glóbulos vermelhos (hemólise). O fato de o teste de Coombs ser negativo ajuda a excluir uma causa autoimune mediada por anticorpos (como na anemia hemolítica autoimune). A hepatomegalia também pode ser um indicativo de um processo de hemólise crônica.

A infecção viral recente pode ter desencadeado ou agravado a hemólise em um paciente predisposto, como em casos de hemólise por infecção viral, onde a destruição dos glóbulos vermelhos ocorre de maneira exacerbada. O quadro é consistente com anemia hemolítica não imune, especificamente a anemia hemolítica causada por esferócitos hereditários (se confirmado por história familiar ou investigação genética) ou outras formas de hemólise intravascular.

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9
Q

Un hombre de 62 años con antecedentes de hipertensión arterial y dislipidemia acude al servicio de urgencias por presentar dolor torácico opresivo, localizado en la región retroesternal, irradiado al brazo izquierdo, que comenzó hace 2 horas mientras descansaba. El dolor tiene una intensidad de 7/10, dura más de 20 minutos y no cede completamente con la administración de nitroglicerina sublingual. Refiere episodios previos similares en los últimos dos días, de menor duración, que ocurrían al subir escaleras. No se acompaña de disnea, náuseas o vómitos. Al examen físico, los signos vitales son: presión arterial 145/90 mmHg, frecuencia cardíaca 88 lpm, y no se encuentran soplos, crepitantes pulmonares ni edemas periféricos.

El ECG muestra infradesnivel del ST en derivaciones V4-V6, sin onda Q patológica. Los marcadores de daño miocárdico (troponina T) están dentro de los límites normales.

Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable y cuál sería el manejo inicial de este paciente?

A

Diagnóstico:
Angina inestable.

Justificación:
Características del dolor torácico:

Dolor retroesternal opresivo con irradiación al brazo izquierdo.
Inicia en reposo, dura más de 20 minutos y no responde completamente a nitroglicerina.
Cambios en el patrón del dolor en los últimos días (progresión de angina estable a inestable).
ECG:

Infradesnivel del ST, sugestivo de isquemia subendocárdica.
Marcadores cardíacos:

Troponinas normales, lo que excluye un infarto agudo de miocardio con elevación o sin elevación del ST.
La angina inestable pertenece al espectro del síndrome coronario agudo y es un diagnóstico clínico basado en dolor isquémico sin daño miocárdico detectable.

Manejo inicial:
Monitoreo y oxigenación:

Admitir al paciente a una unidad de cuidado intermedio o intensivo.
Monitoreo continuo del ECG y signos vitales.
Terapia farmacológica:

Antiplaquetarios duales:
Ácido acetilsalicílico (ASA) 160-325 mg en dosis de carga.
Inhibidor del receptor P2Y12 (clopidogrel o ticagrelor).
Anticoagulación:
Heparina no fraccionada o heparina de bajo peso molecular.
Antianginosos:
Nitroglicerina sublingual o intravenosa si persiste el dolor.
Betabloqueadores (si no hay contraindicación, como insuficiencia cardíaca descompensada o bradicardia).
Estatinas de alta intensidad (atorvastatina 80 mg).
Evaluación adicional:

Estratificación de riesgo mediante scores como TIMI o GRACE.
Considerar coronariografía temprana para pacientes de alto riesgo.
Explicación del manejo:
El objetivo es estabilizar al paciente, prevenir la progresión a un infarto agudo de miocardio y planificar estrategias de revascularización si están indicadas. La terapia farmacológica busca reducir la demanda de oxígeno miocárdica, controlar el dolor y prevenir complicaciones trombóticas.

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9
Q

Un hombre de 58 años, fumador desde hace 30 años y con antecedentes de hipertensión arterial controlada y dislipidemia, acude a consulta médica por dolor torácico intermitente que ha tenido en las últimas 2 semanas. El dolor es descrito como una sensación opresiva en el centro del pecho, irradiado al brazo izquierdo, y generalmente ocurre al realizar esfuerzos físicos moderados (como caminar rápidamente o subir escaleras). El dolor cede con el reposo y con la administración de nitroglicerina sublingual. No refiere otros síntomas, como disnea o sudoración excesiva. No tiene antecedentes familiares de enfermedad cardiovascular.

En el examen físico, la presión arterial es 135/85 mmHg, la frecuencia cardíaca es de 76 lpm, y no presenta soplos ni otros hallazgos significativos. El ECG es normal, sin alteraciones en el segmento ST ni en la onda T. Los análisis de sangre muestran colesterol total elevado (240 mg/dL) y LDL elevado (160 mg/dL). La troponina es normal.

Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable y cuál sería el manejo inicial para este paciente?

A

Diagnóstico:
Angina estable.

Justificación:
Características del dolor torácico:

El dolor es intermitente y está relacionado con el esfuerzo físico, lo que es característico de la angina estable.
El dolor cede con el reposo y la nitroglicerina, lo que sugiere que es debido a isquemia miocárdica transitoria, sin daño irreversible.
ECG normal:

No se observan alteraciones en el ECG, lo que es típico en la angina estable, ya que no hay isquemia persistente o daño miocárdico significativo.
Troponinas normales:

La normalidad de los marcadores cardíacos sugiere que no ha ocurrido infarto agudo de miocardio.
Factores de riesgo cardiovasculares:

El paciente tiene varios factores de riesgo (hipertensión, dislipidemia, tabaquismo), que predisponen al desarrollo de aterosclerosis coronaria y angina estable.
Manejo inicial:
Modificación de factores de riesgo:

Cese del tabaco: el fumar es un factor de riesgo importante que debe ser abordado.
Control de la dislipidemia: iniciar estatinas (atorvastatina o rosuvastatina) para reducir el colesterol LDL y prevenir la progresión de la enfermedad aterosclerótica.
Control de la hipertensión: continuar con tratamiento antihipertensivo si es necesario, con fármacos como IECA o bloqueadores de calcio.
Tratamiento farmacológico específico:

Antiplaquetarios: ácido acetilsalicílico (ASA) para reducir el riesgo de trombosis coronaria.
Nitroglicerina en caso de episodios agudos de dolor.
Betabloqueadores o bloqueadores de calcio (como amlodipino) para reducir la demanda de oxígeno miocárdico, controlar la frecuencia cardíaca y prevenir nuevos episodios de angina.
Educación al paciente y seguimiento:

Enseñar al paciente a reconocer los síntomas y la importancia de evitar el esfuerzo físico excesivo.
Seguimiento regular para evaluar la efectividad del tratamiento y la necesidad de ajustes.
Evaluación adicional:

Dependiendo de la gravedad o progresión de los síntomas, podría ser necesario realizar pruebas adicionales como una prueba de esfuerzo o coronariografía para evaluar la presencia y extensión de la enfermedad coronaria.
Explicación del manejo:
El tratamiento de la angina estable se centra en aliviar los síntomas y prevenir la progresión de la enfermedad coronaria. Se deben controlar los factores de riesgo para reducir la carga aterosclerótica y prevenir eventos cardiovasculares mayores. Los betabloqueadores y bloqueadores de calcio son fundamentales para controlar los síntomas y mejorar la calidad de vida del paciente, mientras que los antiplaquetarios y las estatinas son esenciales para reducir el riesgo cardiovascular global.

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10
Q

Un hombre de 64 años, con antecedentes de hipertensión arterial mal controlada y tabaquismo activo (40 años/paquete), acude al servicio de urgencias por presentar un dolor torácico opresivo de inicio súbito hace 2 horas. El dolor es localizado en la región retroesternal, con irradiación al brazo izquierdo y mandíbula, acompañado de náuseas, sudoración fría y disnea leve. Refirió episodios de dolor torácico leve en las últimas semanas relacionados con el esfuerzo físico, pero nunca tan intenso como ahora.

Al examen físico, el paciente está pálido y sudoroso, con presión arterial de 150/90 mmHg, frecuencia cardíaca de 95 lpm, y saturación de oxígeno de 94% en aire ambiente. No se auscultan soplos cardíacos, pero tiene crepitantes bilaterales en las bases pulmonares.

El ECG muestra elevación del segmento ST en las derivaciones DII, DIII y aVF, con depresión del ST en V2-V4. Los niveles de troponina I están elevados.

Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable y cuáles son los pasos iniciales en el manejo de este paciente?

A

Diagnóstico:
Infarto agudo de miocardio con elevación del segmento ST (IAMCEST) inferior.

Justificación:
Historia clínica y características del dolor:

Dolor torácico opresivo, prolongado (>20 minutos), con irradiación típica y asociado a síntomas vegetativos (náuseas, diaforesis).
Inicio en reposo, lo que es característico del IAM.
ECG:

Elevación del segmento ST en DII, DIII y aVF (indicativo de isquemia en la pared inferior).
Depresión recíproca del ST en las precordiales (V2-V4), lo que refuerza el diagnóstico.
Troponinas elevadas:

Confirman daño miocárdico agudo.
Factores de riesgo:

Hipertensión y tabaquismo son factores de riesgo importantes para enfermedad coronaria aterosclerótica.
Manejo inicial:
El IAMCEST es una emergencia médica que requiere restaurar el flujo coronario lo más pronto posible para minimizar el daño miocárdico.

Medidas iniciales (MONA):

Morfina: para controlar el dolor y reducir la respuesta adrenérgica (en caso de dolor severo).
Oxígeno: si la saturación es <90%.
Nitroglicerina: sublingual o intravenosa, para aliviar el dolor y reducir la precarga (evitar en casos de infarto inferior si hay sospecha de compromiso del ventrículo derecho).
Acido acetilsalicílico (ASA): 160-325 mg masticado, como antiplaquetario inicial.
Reperfusión coronaria urgente:

Intervención coronaria percutánea (ICP):
Es el tratamiento de elección si está disponible dentro de los primeros 90 minutos desde el primer contacto médico.
Terapia fibrinolítica:
Si la ICP no está disponible en el tiempo recomendado, administrar un fibrinolítico (ex.: alteplasa, tenecteplasa) en las primeras 12 horas desde el inicio de los síntomas.
Terapia complementaria:

Inhibidor del receptor P2Y12 (clopidogrel, prasugrel o ticagrelor) junto con el ASA.
Anticoagulación con heparina no fraccionada o heparina de bajo peso molecular.
Betabloqueadores: iniciar si no hay contraindicación (bradicardia, insuficiencia cardíaca descompensada).
Estatinas de alta intensidad: atorvastatina 80 mg.
Monitoreo continuo:

Monitorizar signos vitales, ritmo cardíaco y evaluar posibles complicaciones (arritmias, insuficiencia cardíaca, choque cardiogénico).
Explicación del manejo:
El tratamiento busca restaurar el flujo coronario para limitar la extensión del daño miocárdico, ya que el tiempo es crítico en el IAM. La ICP es el estándar de oro porque tiene mejores resultados que la fibrinólisis. Las terapias antiplaquetarias y anticoagulantes previenen la progresión de la trombosis, mientras que las estatinas y los betabloqueadores estabilizan la enfermedad aterosclerótica y reducen la demanda miocárdica de oxígeno.

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11
Q

Un hombre de 45 años se presenta al servicio de urgencias con fiebre persistente de tres semanas de evolución, acompañada de fatiga, sudoración nocturna y pérdida de peso no intencional. Tiene antecedentes de valvulopatía mitral diagnosticada hace cinco años, no tratada quirúrgicamente. Refiere que recientemente se realizó un tratamiento dental sin profilaxis antibiótica.

Al examen físico, se encuentra febril (38,5°C), con un sopro sistólico en el foco mitral que no había sido registrado en controles previos. Además, se observan lesiones de Janeway en las palmas, nódulos de Osler en los dedos y hemorragias en astilla bajo las uñas. Los hemocultivos resultan positivos para Streptococcus viridans.

Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable y cómo explicas los hallazgos clínicos y de laboratorio en este paciente?

A

Respuesta:
El diagnóstico más probable es endocarditis infecciosa subaguda causada por Streptococcus viridans. Este diagnóstico se sustenta en los siguientes puntos:

Fiebre persistente y síntomas constitucionales: son característicos de endocarditis infecciosa subaguda.
Lesiones cutáneas características:
Lesiones de Janeway: émbolos sépticos en pequeños vasos cutáneos.
Nódulos de Osler: depósitos inmunes causados por vasculitis.
Hemorragias en astilla: microembolización.
Antecedente predisponente: valvulopatía mitral aumenta el riesgo de colonización bacteriana tras bacteriemia, como puede ocurrir en procedimientos dentales.
Hemocultivo positivo: el aislamiento de S. viridans, flora común de la cavidad oral, es un hallazgo diagnóstico clave.
Sopro nuevo o cambiado: indica compromiso valvular por vegetaciones.
El caso cumple los criterios de Duke modificados, combinando hallazgos mayores (hemocultivos positivos, compromiso endocárdico) y menores (fiebre, lesiones vasculares e inmunológicas, condición predisponente). Esto confirma el diagnóstico.

El tratamiento incluye antibióticos dirigidos contra S. viridans (por ejemplo, penicilina o ceftriaxona) y, dependiendo del grado de daño valvular, podría ser necesario un reemplazo valvular quirúrgico.

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12
Q

Un hombre de 50 años, con antecedentes de obesidad y tabaquismo, acude al servicio de urgencias por dolor y aumento de volumen en la pierna izquierda desde hace tres días. Refiere que el dolor es progresivo, acompañado de sensación de pesadez y calor local. Hace dos semanas fue sometido a una cirugía ortopédica de rodilla. Niega fiebre, traumatismos recientes o antecedentes de enfermedad venosa previa.

Al examen físico, se observa edema y eritema en la pierna izquierda, con un aumento de la circunferencia de 3 cm en comparación con la pierna derecha. La extremidad está caliente al tacto, y presenta dolor a la palpación en el trayecto venoso profundo y al realizar la dorsiflexión del pie izquierdo (signo de Homans positivo).

Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable, qué estudios son necesarios para confirmar el diagnóstico y cuál es el manejo inicial recomendado?

A

Diagnóstico:
Trombosis venosa profunda (TVP) de la pierna izquierda.

Justificación:
Clínica:

Dolor, edema, eritema y aumento de la circunferencia de la pierna afectada son hallazgos clásicos.
El antecedente de cirugía reciente aumenta el riesgo de TVP por inmovilización prolongada y daño endotelial.
Otros factores de riesgo incluyen obesidad y tabaquismo.
Signos físicos:

El signo de Homans puede estar presente, aunque no es específico.
La clínica sugiere un alto riesgo según la escala de Wells (≥3 puntos: TVP muy probable).
Estudios necesarios:
Ecografía Doppler venosa:
Es el estudio de elección para confirmar la presencia de trombosis en las venas profundas.
Dímero D:
Útil para excluir TVP en pacientes de bajo riesgo, pero no necesario en pacientes con alta probabilidad clínica.
Estudios adicionales (si está indicado):
En caso de sospecha de trombofilia, considerar estudios de hipercoagulabilidad.
Manejo inicial recomendado:
Anticoagulación:

Heparina de bajo peso molecular (HBPM): como enoxaparina subcutánea (1 mg/kg cada 12 horas) o heparina no fraccionada intravenosa (ajustada por TTPa).
Alternativa: anticoagulantes orales directos (rivaroxabán, apixabán).
Compresión elástica graduada:

Reducir síntomas y prevenir el síndrome postrombótico.
Movilización temprana:

Promover circulación venosa evitando reposo prolongado.
Filtro de vena cava inferior (si está indicado):

En pacientes con contraindicación para anticoagulación o con eventos tromboembólicos recurrentes.
Explicación del manejo:
La TVP es una emergencia potencialmente grave debido al riesgo de embolia pulmonar. La anticoagulación temprana previene la progresión del trombo y las complicaciones asociadas. La elección del anticoagulante depende del contexto clínico y las características del paciente. El manejo debe complementarse con medidas físicas y educación para reducir el riesgo de recurrencia.

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13
Q

Una mujer de 22 años acude a consulta por antecedentes de sangrados prolongados tras procedimientos menores, como la extracción dental, y por presentar menorragia desde la menarquia. Refiere que los sangrados nasales son frecuentes y duran varios minutos. No tiene antecedentes de uso de anticoagulantes ni otras enfermedades conocidas. Su madre y su abuela materna también presentan síntomas similares de sangrado.

Al examen físico, no se observan equimosis espontáneas ni hepatomegalia. Los análisis de laboratorio iniciales muestran:

Hemograma: normal, sin anemia.
Tiempo de protrombina (TP): normal.
Tiempo parcial de tromboplastina activado (TTPa): prolongado.
Tiempo de sangrado: prolongado.
Estudios específicos:

Niveles de factor de von Willebrand (vWF): disminuidos.
Actividad del factor VIII: disminuida.
Prueba de ristocetina: anormal.
Pregunta:
¿Cuál es el diagnóstico más probable, qué tipo de estudios adicionales pueden ser necesarios y cuál es el manejo recomendado?

A

Diagnóstico:
Enfermedad de von Willebrand (EvW).

Justificación:
Clínica:

Historia de sangrados mucocutáneos recurrentes (menorragia, epistaxis) y prolongados tras procedimientos.
Patrón de herencia autosómico dominante en familiares, característico de los tipos más comunes de la EvW.
Laboratorio:

Prolongación del TTPa (por disminución del factor VIII).
Prolongación del tiempo de sangrado (disfunción plaquetaria por déficit de vWF).
Disminución de los niveles de vWF y actividad disminuida del factor VIII.
Prueba de ristocetina anormal, típica de la disfunción del vWF.
Estudios adicionales:
Electroforesis de multímeros de vWF:
Para determinar el tipo específico de EvW (tipo 1, 2 o 3).
Genética molecular:
En casos atípicos o para confirmar el subtipo en pacientes con antecedentes familiares.
Manejo recomendado:
Control del sangrado agudo:

Desmopresina (DDAVP): aumenta la liberación de vWF y factor VIII endógeno. Ideal para casos leves o moderados (tipo 1).
Concentrados de vWF/factor VIII: en casos graves (tipo 2B o tipo 3) o cuando la desmopresina es ineficaz o está contraindicada.
Prevención de sangrados en procedimientos:

Profilaxis con desmopresina o concentrados de vWF/factor VIII antes de cirugías o procedimientos invasivos.
Tratamiento de sangrados menstruales:

Antifibrinolíticos (ácido tranexámico).
Terapia hormonal (anticonceptivos combinados o dispositivo intrauterino con levonorgestrel).
Educación del paciente:

Evitar medicamentos que afecten la función plaquetaria, como AINEs o aspirina.
Identificar y notificar posibles factores desencadenantes.
Explicación del manejo:
La EvW es el trastorno de sangrado hereditario más común, causado por una deficiencia o disfunción del factor de von Willebrand. La desmopresina es efectiva en casos leves porque estimula la liberación de vWF almacenado. En casos graves o tipos específicos (como el tipo 3), los concentrados de vWF/factor VIII son esenciales. El manejo integral incluye prevenir sangrados en procedimientos y tratar síntomas específicos como menorragia.

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14
Q

Paciente de 35 años de edad, masculino, acude a consulta por fiebre persistente, sudores nocturnos y pérdida de peso inexplicada durante las últimas tres semanas. Refiere dolor en el cuello que ha ido aumentando de intensidad en los últimos días. A la exploración física, se observa una masa palpable en la región cervical, que es indolora y de consistencia firme. No hay antecedentes de enfermedades crónicas relevantes ni de contacto con personas enfermas. Los estudios de laboratorio muestran leucocitosis moderada, pero sin alteraciones en el hemograma. La biopsia de la masa revela un patrón celular compatible con linfoma.

Pregunta:

¿Cuál es la causa más probable del hallazgo clínico en este paciente y cuál sería el diagnóstico diferencial más importante a considerar?

A

El diagnóstico más probable en este caso es un linfoma, especialmente considerando los síntomas de fiebre, pérdida de peso, sudores nocturnos y la presencia de una masa linfática indolora y firme. Estos síntomas, conocidos como “B symptoms”, son característicos de los linfomas, especialmente el linfoma de Hodgkin y los linfomas no Hodgkin.

El diagnóstico diferencial más importante a considerar incluye infecciones (como tuberculosis o mononucleosis infecciosa), que también pueden presentar linfadenopatía y fiebre. Sin embargo, la ausencia de otros signos típicos de infección, junto con la consistencia firme y la persistencia de los síntomas a lo largo del tiempo, orienta más hacia un linfoma. La confirmación se obtiene mediante la biopsia de la masa, que en este caso mostró un patrón celular compatible con linfoma, lo que apoya el diagnóstico.

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15
Q

Paciente de 28 años de edad, masculino, acude a consulta por histórico de sangrados frecuentes. Refiere que desde su infancia ha experimentado episodios de hemorragias nasales, equimosis espontáneas e, ocasionalmente, sangrados articulares, especialmente en rodillas y codos, tras mínimos traumas. Los episodios de sangrado a menudo duran más de lo esperado, y en algunas ocasiones, han requerido atención médica para controlarlos. La madre del paciente menciona que su hermano también tiene antecedentes similares. En el examen físico, se observan equimosis en miembros superiores e inferiores, además de leve hinchazón en las articulaciones afectadas.

Pregunta:

¿Cuál es el diagnóstico más probable para este paciente y cuál es la diferencia entre Hemofilia A y B en términos de diagnóstico y tratamiento?

A

Respuesta:

El diagnóstico más probable es una hemofilia, debido a los episodios recurrentes de sangrado espontáneo, hemorragias nasales frecuentes, equimosis y hemorragias articulares (hemartrosis), que son hallazgos típicos de los trastornos de la coagulación. Además, el antecedente familiar de hemorragias en su hermano sugiere una condición hereditaria ligada al cromosoma X.

La hemofilia puede clasificarse en dos tipos: Hemofilia A y Hemofilia B. Ambas son deficiencias en factores de coagulación específicos:

Hemofilia A es la forma más común, causada por una deficiencia del factor VIII de coagulación.
Hemofilia B (también conocida como enfermedad de Christmas) es causada por una deficiencia del factor IX.
El diagnóstico se realiza mediante pruebas de laboratorio que miden la actividad de los factores de coagulación. En la hemofilia A, los niveles de factor VIII estarán bajos, mientras que en la hemofilia B los niveles de factor IX serán deficientes.

En cuanto al tratamiento, ambos tipos de hemofilia requieren la administración de concentrados de los respectivos factores deficientes (factor VIII para la hemofilia A y factor IX para la hemofilia B) para controlar o prevenir episodios hemorrágicos. La diferencia principal radica en los productos utilizados, que son específicos para cada tipo de hemofilia.

16
Q

Paciente de 30 años, femenino, acude a consulta por dolor abdominal intermitente de moderada a intensa, asociado a distensión abdominal y alteraciones en el ritmo intestinal durante los últimos seis meses. Refleja que tiene episodios de diarrea seguidos de períodos de estreñimiento, y que los síntomas empeoran en momentos de estrés o después de comidas copiosas. No presenta pérdida de peso ni sangre en las heces. En el examen físico, el abdomen está distendido pero no se palpan masas ni dolor a la palpación superficial o profunda. Los exámenes de laboratorio son normales, incluidos hemograma, pruebas de función hepática y pruebas de inflamación. La paciente niega antecedentes familiares de enfermedades gastrointestinales graves.

Pregunta:

¿Cuál es el diagnóstico más probable en este caso y qué pruebas adicionales serían necesarias para confirmar la condición?

A

El diagnóstico más probable en este caso es el síndrome del intestino irritable (SII), también conocido como colón irritable, basado en los síntomas característicos de dolor abdominal crónico, distensión abdominal y alteraciones en el ritmo intestinal (diarrea y estreñimiento alternantes), junto con la ausencia de hallazgos anormales en los exámenes de laboratorio y en el examen físico.

El diagnóstico de SII es principalmente clínico y se basa en los criterios de Roma IV, que incluyen la presencia de dolor abdominal recurrente al menos un día a la semana durante los últimos tres meses, asociado a cambios en la frecuencia o consistencia de las heces. En este caso, la relación con el estrés y la dieta, junto con la ausencia de signos de inflamación o malabsorción, también apoya este diagnóstico.

Dado que el SII es un diagnóstico de exclusión, no se requieren pruebas adicionales en todos los casos. Sin embargo, sería útil realizar pruebas como la prueba de sangre oculta en heces o análisis de sangre (para descartar infecciones, intolerancias o enfermedades inflamatorias), y en algunos casos, endoscopia o ecografía abdominal para asegurarse de que no haya otras afecciones gastrointestinales subyacentes como enfermedad celíaca, infecciones, o enfermedades inflamatorias del intestino

17
Q

Paciente masculino de 35 años que acude a consulta por dolor torácico de 3 días de evolución, de tipo opresivo y no irradiado, que se incrementa cuando se encuentra en decúbito supino y mejora al estar sentado. Refiera también dificultad para respirar leve y sensación de cansancio progresivo. El paciente tiene antecedentes de un cuadro viral respiratorio 2 semanas antes de la aparición de los síntomas actuales. No presenta antecedentes de enfermedades cardíacas previas, pero refiere un leve cuadro febril en los últimos días.

En la exploración física, se observa al paciente en estado general regular, con una presión arterial de 120/75 mmHg, frecuencia cardíaca de 100 latidos por minuto y frecuencia respiratoria de 20 respiraciones por minuto. En la auscultación cardíaca, se escucha un frote pericárdico en la fase sistólica. La percusión torácica no muestra alteraciones y no se aprecian ruidos pulmonares anormales. El examen de abdomen y extremidades es normal.

La ecocardiografía muestra una acumulación de líquido en el espacio pericárdico sin signos de taponamiento cardíaco.

A

Respuesta correcta: A) Pericarditis viral con derrame pericárdico

Explicación:
El dolor torácico tipo opresivo, que empeora en decúbito supino y mejora al estar sentado, es característico de la pericarditis. Además, el frote pericárdico, que se escucha en la auscultación, es un hallazgo clásico en esta patología. El antecedente de un cuadro viral respiratorio hace más probable que la causa de la pericarditis sea viral, que es la etiología más frecuente en adultos jóvenes. La ecocardiografía que muestra líquido en el espacio pericárdico respalda el diagnóstico de un derrame pericárdico asociado a pericarditis. Aunque el paciente tiene fiebre, la ausencia de signos de taponamiento cardíaco y de infecciones pulmonares graves (como neumonía) hace que otras opciones diagnósticas sean menos probables.

18
Q

Un paciente masculino de 58 años se presenta en el servicio de urgencias con dolor de cabeza severo, visión borrosa y náuseas. Refiera que el dolor de cabeza comenzó hace aproximadamente 6 horas y ha ido empeorando progresivamente. El paciente también menciona que, en las últimas semanas, ha experimentado dificultad para respirar al hacer esfuerzos moderados. No tiene antecedentes médicos relevantes, pero sabe que su presión arterial ha sido elevada en los últimos controles, aunque no ha estado tomando medicamentos regularmente.

En el examen físico:

Signos vitales: Tensión arterial 210/120 mmHg, frecuencia cardíaca 98 lpm, frecuencia respiratoria 18 rpm, temperatura 37.2°C.
Inspección: El paciente está angustiado y con respiración rápida.
Neurológico: La exploración muestra ligera hemiparesia derecha y alteración en el campo visual.
Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular, sin soplos, signos de insuficiencia cardíaca.
Pulmonar: Estertores bilaterales en bases pulmonares.
Exámenes complementarios:

ECG: Taquicardia sinusal.
Radiografía de tórax: Cardiomegalia con signos de congestión pulmonar.
Creatinina sérica: 1.4 mg/dL (ligeramente elevada).
Examen de orina: Sin hematuria ni proteinuria.
Pregunta de examen:

¿Cuál es el diagnóstico más probable de este paciente?

A) Crisis hipertensiva sin daño orgánico
B) Emergencia hipertensiva con daño a órgano diana (encefalopatía hipertensiva)
C) Hipertensión secundaria por feocromocitoma
D) Insuficiencia renal aguda

A

espuesta correcta:

B) Emergencia hipertensiva con daño a órgano diana (encefalopatía hipertensiva)

Justificación:
Este paciente presenta una presión arterial extremadamente elevada (210/120 mmHg) junto con síntomas neurológicos significativos, como dolor de cabeza severo, visión borrosa, náuseas, hemiparesia y alteración en el campo visual. Estos son hallazgos clásicos de una emergencia hipertensiva con daño a órgano diana, específicamente en el cerebro, lo que sugiere encefalopatía hipertensiva.

La encefalopatía hipertensiva es una complicación grave de la hipertensión no controlada, y ocurre cuando la presión arterial elevada causa daño en la microcirculación cerebral, lo que se manifiesta en síntomas neurológicos agudos como confusión, hemiparesia y alteraciones visuales.

Además, la radiografía de tórax muestra cardiomegalia con signos de congestión pulmonar, lo que sugiere que el paciente también tiene insuficiencia cardíaca secundaria al mal control de la hipertensión, lo cual también es común en emergencias hipertensivas.

Por qué las otras opciones no son correctas:
A) Crisis hipertensiva sin daño orgánico:

Aunque la crisis hipertensiva es un aumento significativo de la presión arterial, en este caso, el paciente presenta daño a órgano diana (síntomas neurológicos y congestión pulmonar), lo que lo convierte en una emergencia hipertensiva, no solo una crisis.
C) Hipertensión secundaria por feocromocitoma:

Un feocromocitoma puede causar hipertensión episódica, a menudo acompañada de síntomas como palpitaciones, sudoración y ansiedad. Sin embargo, el dolor de cabeza severo, visión borrosa y hemiparesia son más típicos de un daño agudo al cerebro por hipertensión, no de un feocromocitoma. Además, la radiografía de tórax no muestra hallazgos típicos de feocromocitoma, como una masa adrenal.
D) Insuficiencia renal aguda:

Aunque la insuficiencia renal aguda puede ser una complicación de la hipertensión no controlada, el paciente no presenta síntomas clásicos de insuficiencia renal aguda (como anuria o cambios en el examen físico que sugieran fallo renal), y la elevación de creatinina es mínima. Los hallazgos clínicos y neurológicos apuntan más hacia una emergencia hipertensiva con daño cerebral.

19
Q

Un paciente masculino de 64 años se presenta a la consulta por dificultad para tragar alimentos sólidos y líquidos, que ha ido empeorando progresivamente durante los últimos tres meses. Inicia la queja porque siente que la comida se “atraganta” en la parte superior del pecho, y en ocasiones tiene la sensación de que el alimento regresa a la boca, lo que genera tos y dificultad respiratoria. También refiere pérdida de peso de aproximadamente 8 kg en el último mes, sin cambios en su apetito.

El paciente tiene antecedentes de consumo de alcohol en cantidades excesivas durante los últimos 30 años y es fumador habitual (aproximadamente 20 cigarrillos al día). No presenta antecedentes familiares de cáncer.

Exploración física:

Signos vitales: Tensión arterial 130/85 mmHg, frecuencia cardíaca 85 lpm, frecuencia respiratoria 16 rpm, temperatura 36.7°C.
Inspección: No se observan signos de malnutrición ni linfadenopatías evidentes.
Examen orofaríngeo: Sin alteraciones visibles.
Palpación abdominal: No se palpó hepatomegalia ni masas abdominales.
Exploración respiratoria y cardiaca: Sin ruidos cardíacos anormales ni estertores pulmonares.
Exámenes complementarios:

Endoscopia digestiva alta (EDA): Se observa una estrechez irregular en el tercio distal del esófago, con ulceraciones y masas visibles. Se realiza biopsia.
Biopsia: El informe indica carcinoma escamoso de esófago.
Tomografía computarizada (TC) de tórax y abdomen: Muestra una masa esofágica en el tercio inferior del esófago, con infiltración local y adenopatías mediastínicas.
Examen de función hepática: Normal.
Pregunta de examen:

¿Cuál es el diagnóstico más probable para este paciente?

A) Cáncer de esófago, tipo adenocarcinoma
B) Cáncer de esófago, tipo carcinoma escamoso
C) Esofagitis por reflujo gastroesofágico
D) Acalasia esofágica

A

B) Cáncer de esófago, tipo carcinoma escamoso

Justificación: Este paciente presenta síntomas típicos de cáncer de esófago, como disfagia progresiva, pérdida de peso no intencionada, y antecedentes de factores de riesgo como el consumo crónico de alcohol y tabaco. La endoscopia revela una estrechez irregular con ulceraciones en el tercio distal del esófago, lo cual es indicativo de un tumor. La biopsia confirma el diagnóstico de carcinoma escamoso de esófago, que es el tipo más común de cáncer esofágico en pacientes con antecedentes de alcoholismo y tabaquismo. Además, la tomografía muestra la infiltración local y adenopatías mediastínicas, lo que sugiere que la enfermedad está avanzada.

El carcinoma escamoso de esófago es más frecuente en el tercio superior y medio del esófago, pero también puede afectar el tercio inferior, como en este caso. Este tipo de cáncer está fuertemente asociado con alcoholismo y tabaquismo.

Razón de por qué las otras opciones no son correctas:
A) Cáncer de esófago, tipo adenocarcinoma:

El adenocarcinoma de esófago se asocia principalmente con el reflujo gastroesofágico crónico (ERGE), y es más común en el tercio inferior del esófago, donde se encuentra la unión esofagogástrica. Este tipo de cáncer es más común en personas con antecedentes de ERGE o obesidad, pero el paciente en este caso no presenta antecedentes típicos de ERGE, y los hallazgos endoscópicos son más compatibles con carcinoma escamoso.
C) Esofagitis por reflujo gastroesofágico:

La esofagitis por reflujo es comúnmente una causa de disfagia, pero generalmente se asocia con síntomas como acidez y regurgitación, que no están presentes en este paciente. Además, la esofagitis por reflujo no suele causar pérdida de peso significativa o ulceraciones esofágicas severas, como se observó en la endoscopia de este caso.
D) Acalasia esofágica:

La acalasia es un trastorno de la motilidad esofágica que causa disfagia progresiva, pero típicamente se presenta con dificultad para tragar tanto sólidos como líquidos, sin la estrechez irregular observada en la endoscopia ni las características del carcinoma. Además, la acalasia no causa ulceraciones ni masas visibles en el esófago, lo cual es característico del cáncer.
Este caso resalta la importancia de reconocer los factores de riesgo (alcohol y tabaco), los síntomas clásicos (disfagia, pérdida de peso), y los hallazgos de diagnóstico (endoscopia y biopsia) para llegar a un diagnóstico adecuado de cáncer de esófago.

20
Q

Historia Clínica:

Datos Personales:

Nombre: Juan Pérez
Edad: 35 años
Sexo: Masculino
Ocupación: Ingeniero de software
Antecedentes personales: Salud general buena, no fumador, sin antecedentes de enfermedades crónicas ni cirugías previas.
Motivo de consulta:

El paciente acude por disnea progresiva (dificultad para respirar) y tos seca persistente desde hace aproximadamente 2 meses.
Anamnesis:

El paciente refiere que la tos comenzó de forma leve y fue empeorando con el paso de las semanas. No ha tenido fiebre ni expectoración, pero sí una sensación de opresión en el pecho.
Durante las últimas semanas, ha notado dificultad para realizar actividades físicas que antes no le causaban problemas, como caminar distancias cortas.
No ha tenido pérdida de peso significativa ni sudores nocturnos.
En los últimos meses ha notado una pequeña hinchazón en los ganglios del cuello, sin dolor.
No tiene antecedentes familiares relevantes de enfermedades pulmonares o autoinmunitarias.
Exploración física:

Signos vitales: Tensión arterial 120/80 mmHg, frecuencia cardíaca 78 lpm, frecuencia respiratoria 18 rpm, temperatura 36.9°C.
Inspección: No se observan signos de cianosis o uso de músculos accesorios para la respiración.
Auscultación pulmonar: Estertores finos bilaterales en la base de los pulmones, sin ruidos respiratorios anormales en el resto de los campos pulmonares.
Palpación: Ganglios linfáticos cervicales palpables, no dolorosos ni adheridos.
Otros: Sin otros hallazgos relevantes.
Exámenes complementarios:

Radiografía de tórax:
Presencia de adenopatías hiliares bilaterales agrandadas.
Imágenes pulmonares con infiltrados difusos, más pronunciados en las zonas medias y superiores de ambos pulmones.
Pruebas de función pulmonar:
Espirometría muestra una restricción pulmonar leve (volumen tidal normal, disminución de la capacidad vital forzada).
Análisis de sangre:
Leucocitos: normales.
Proteína C reactiva (PCR) ligeramente elevada.
Niveles de calcio sérico: normal.
Biopsia de ganglio linfático cervical:
Hallazgos histológicos compatibles con granulomas no caseificantes

A

Diagnóstico Clínico:

Sarcoidosis.
Discusión: La sarcoidosis es una enfermedad inflamatoria sistémica caracterizada por la formación de granulomas no caseificantes en diversos órganos. Los órganos más comúnmente afectados son los pulmones y los ganglios linfáticos, aunque también pueden involucrarse la piel, los ojos, el hígado y otros sistemas.

En este caso, la combinación de síntomas respiratorios (tos y disnea), adenopatías hiliares, infiltrados pulmonares en la radiografía de tórax y la presencia de granulomas no caseificantes en la biopsia sugieren un diagnóstico de sarcoidosis.

La sarcoidosis puede tener un curso variable. En muchos casos, la enfermedad es autolimitada, pero algunos pacientes pueden desarrollar formas crónicas que requieren tratamiento. El manejo puede incluir corticosteroides en casos moderados a graves o cuando los síntomas interfieren con la calidad de vida del paciente.

21
Q
A