Visita E Avaliação Pré-anestésica Flashcards

1
Q

Quais os objetivos da visita e avaliação pré-anestésica? (7)

A

Estabelecer índice de mortomorbilidade do paciente

Identificar condições clínicas

Recomendações sobre manuseio e risco de morbidade

Planejamento de conduta

Informar ao paciente sobre anestesia e cirurgia

Reduzir o custo do atendimento perioperatório

Recuperação e retorno rápido aos hábitos diários

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2
Q

Quais os benefícios da visita e avaliação pré-anestésica na consulta ambulatorial? (3)

A

Menor tempo de internação

Menor índice de atrasos e suspensões de procedimento cirúrgico

Menor índice de faltosos

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3
Q

Como é feita a visita e avaliação pré-anestésica na emergência?

A

Segue o formato às cegas, com o paciente considerado de estômago cheio, sem informação de doenças pré-existentes, uso de drogas legais e ilegais.

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4
Q

O que fazer com o paciente considerado de estômago cheio?

A

A intubação é feita concomitante a anestesia, causando um estresse no paciente. Porque se esperar o relaxamento da anestesia, haverá retorno do conteúdo gástrico.

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5
Q

Ná prática, como é feita a visita e avaliação pré-anestésica da emergência?

A

Avaliação do paciente e seus exames momentos antes do procedimento.

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6
Q

Quais as Normas de Cuidados Anestésicos, de acordo com a ASA? (4)

A

Revisão do prontuário do paciente

Visita pré-anestésica: história clínica, anestesias prévias e medicamentos em uso.

Aspectos do exame físico de importância e/ou risco durante o ato anestésico-cirúgico.

Exames de laboratório e/ou consultas especializadas.

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7
Q

O que é avaliação de risco?

A

Traçar linhas e condutas para a melhor atuação da equipe médica.

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8
Q

Qual o objetivo da avaliação de risco? (5)

A

Otimizar o pré-operatório

Identificar riscos próprios do paciente

Identificar os riscos da cirúrgia

Minimizar os riscos encontrados

Criar conforto e segurança para paciente e equipe médica

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9
Q

Qual faz a avaliação pré-anestésica de risco?

A

Multidisciplinar

Cirurgião, clínico, cardiologista, enfermeiro, fisioterapeuta e anestesiologista.

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10
Q

Quais são os componentes da visita e da avaliação pré-anestésica? (6)

A

Anamnese cuidadosa
Exame físico completo
Avaliação laboratorial
Identificação do estado físico
Estimar o risco
Informar e orientar o paciente

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11
Q

O que é avaliado na Escala de ASA?

A

O estado físico do paciente.

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12
Q

Quais as classificações da Escala de ASA? (6)

A

1 - paciente sadio e sem alterações (mortalidade de 0,06-0,08%)

2 - paciente com alteração sistêmica leve ou moderada, sem limitação funcional (mortalidade de 0,27-0,40%)

3 - paciente com alteração sistêmica leve ou moderada e com limitação funcional (mortalidade de 1,8-4,3%)

4 - paciente com alteração sistêmica grave que representa risco de vida (mortalidade de 7,8-23%)

5 - paciente moribundo que não é esperado sobreviver sem a cirurgia (mortalidade de 9,4-51%)

6 - paciente doador de órgãos

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13
Q

Quais as falhas observadas no uso da Escala de ASA? (2)

A

Ampla margem para diferentes interpretações profissionais

Não classifica o risco cirúrgico, mas o estado físico do paciente

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14
Q

De acordo com a classificação de risco cardíaco em paciente não cardíaco, quais procedimentos são considerados de alto risco? (4)

A

Cirurgia de emergência de grande porte, especialmente em idosos

Cirurgias vasculares de grande porte

Cirurgias vasculares periféricas

Procedimentos cirúrgicos prolongados, associados a grandes perdas de sangue e/ou fluidos corporais

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15
Q

De acordo com a classificação de risco cardíaco em paciente não cardíaco, quais procedimentos são considerados de risco intermediário? (5)

A

Endarterectomia de carótida

Cirurgias intraperitoneais e torácicas

Cirurgias de cabeça e pescoço

Cirurgias ortopédicas

Cirurgias de próstata

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16
Q

De acordo com a classificação de risco cardíaco em paciente não cardíaco, quais procedimentos são considerados de baixo risco? (4)

A

Procedimentos endoscópicos

Superficiais

Extração de catarata

Cirurgia de mama

17
Q

Qual o principal impasse da classificação de risco cardíaco em paciente não cardíaco?

A

A amostragem é pequena, necessitando uma equiparação por similaridade – não há cirurgias de hérnia na definição do AHA, por exemplo. Por isso, entrou em desuso, e a mais utilizada será o ASA, sendo complementado pela classificação da AHA.

18
Q

Quais os principais fatores de risco a serem considerados na anamnese da avaliação pré-anestésica? (14)

A

Idade
Sexo
Profissão
Hábitos de atividade física
Cirurgias prévias
Tabagismo, álcool, drogas
Obesidade
Uso de medicamentos
Uso de fitoterápicos
Uso de fórmulas
Relatos alérgicos
História patológica na infância
História patológica familiar
Comorbidades

19
Q

Quais os principais fatores de risco a serem considerados no exame físico? (13)

A

Avaliação de vias aéreas superiores

Mobilidade cervical

Dentição, formação e estado geral

Macro e micrognatismo

Índice de Mallampati

Procura de tumores de cabeça e pescoço

Ausculta pulmonar/expansibilidade

Ausculta cardíaca: registro da PA e FC

Exame de abdome: palpação e ausculta

Membros superiores e inferiores: pesquisa de edemas, pulsos arteriais

Ectoscopia geral: estado geral, asseio, lesões de pele e couro cabeludo

Avaliação psicológica: pesquisa de distúrbios comportamentais

Avaliação da ansiedade

20
Q

Qual o índice de Mallampati? (4)

A

Classe I: palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis

Classe II: palato mole, fauce úvula visíveis

Classe III: palato mole e base da úvula visíveis

Classe IV: palato mole totalmente não visível

21
Q

Como deve ser feita a avaliação laboratorial no pré-anestésico?

A

➔ ASA I
o Até 40 anos: hemograma, eletrólitos, função renal, hepática, tireoidiana, beta-Hcg
o Após 40 anos: ECG, RX de tórax

➔ ASA II: exames pertinentes a ASA I, mais os relativos à morbidade

➔ ASA III: exames pertinentes a ASA I, mais os relativos à morbidade, mais os relativos à manutenção do estado de equilíbrio do paciente

➔ ASA IV: não suportado pela estrutura hospitalar

22
Q

Como proceder em casos de pacientes com hipertensão arterial?

A

Deve-se manter o uso de anti-hipertensivos, exceto inibidores da ECA e bloqueadores do receptor de angiotensina.

23
Q

Como proceder em casos de pacientes com Diabetes Mellitus?

A

Suspensão de hipoglicemiantes orais de longa duração.

A metformina deve ser suspensa 48h antes do ato operatório.

Os usuários de insulina devem receber 1⁄2 da dose de manhã quando internados e zero quando em procedimentos ambulatoriais.

24
Q

Como proceder em casos de pacientes em uso de anticoagulantes?

A

O coagulograma recente é obrigatório.

AAS e AINEs não são contraindicação para bloqueios espinhais.

O uso de fitoterápicos apresenta potencialização com varfarina por diminui a agregação plaquetária.

O uso de anticoagulantes deve ser suspenso, mas deve-se atentar para o risco de trombose na cirurgia.