Traumatismo Genito-urinário Flashcards

1
Q

Quais são os 3 órgãos mais acometidos em traumas abdominais?

A

1- baço
2- fígado
3- rim

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Q

Quais os mecanismos mais comuns de trauma renal? (3)

A

Impacto
Lesão penetrante
Desaceleração

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3
Q

Quais são os sinais de trauma renal? (9)

A

Hemorragia
Hematúria aguda
Choque
Anemia
Dor
Distensão abdominal
Fatura de arcos constais (10, 11, 12)
Sinal de Gray-Turner (equimose de flanco)
Sinal de Cullen (equimose periumbilical)

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4
Q

Quando deve-se solicitar exames complementares para pacientes com suspeita de trauma renal?
Quais solicitar? (7)

A

Quando o paciente estiver estável.

Hemograma
Bioquímica
EAS
Rx simples
Urografia excretora
TC com contraste venoso
Arteriografia

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Q

Qual o principal exame de escolha em caso de suspeita de trauma renal?

A

TC com contraste venoso

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6
Q

Em caso de trauma renal, quando é feita a avaliação intra-operatória?
Como é feita?

A

Quando não há tempo de fazer uma TC no paciente, pela instabilidade do quadro.

Avalia-se o retoperitônio e, se necessário, a abertura do retoperitônio em casos de hematomas expansivos e piora clínica. Pode ser necessária até a retirada do rim.

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7
Q

Como é classificado o grau de lesão renal no trauma?

A

Grau I = hematoma subcapsular, sem laceração.

Grau II = laceração menor que 1 cm.

Grau III = laceração maior que 1 cm, sem ruptura do sistema de coleta.

Grau IV = laceração do córtex renal, medula e sistema coletor. Lesão da artéria ou veia, com contenção hemorrágica.

Grau V = avulsão do hilo renal (artéria e veia) ou rim completamente destruído.

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8
Q

Como é feito o tratamento de trauma renal?

A

Grau I, II e III = monitoramento intensivo e hematócrito seriado.

Grau IV = depende do quadro. Pôde-se passar um cateter duplo J para diminuir o volume de urina e permitir a cicatrização. Em caso de instabilidade, optar por cirurgia.

Grau V = reparo cirúrgico das lesões ou até nefrectomia.

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9
Q

Por que utilizar exames com contraste para avaliação de trauma renal?

Quais alterações podem ser contraídas?

A

Para avaliar a integridade do parênquima renal (fase precoce - captação de contraste) e da excreção (fase tardia).

Erro na captação do contraste
Extravasamento do contraste
Não excreção do contraste

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10
Q

O trauma ureteral é comum de ocorrer?

A

É raro, pois o ureter é uma víscera oca, apresenta mobilidade e é fino, o que possibilita a absorção do impacto e difícil de ser atingido.

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11
Q

Qual a causa mais comum de trauma ureteral?

A

Iatrogênica, principalmente em cirurgias GO, pélvicas, urológicas e cateter.

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12
Q

Quais exames complementares podem ser solicitados em suspeita de trauma ureteral?

A

Urografia excretora
TC com contraste venoso
Pielografia retrógrada

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13
Q

Quando solicitar a pielografia retrógrada?

A

Em casos que identifica-se extravasamento de contraste na Urografia excretora, mas não é possível avaliar a região distal do ureter.

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14
Q

Como é tratada a secção incompleta do ureter? (2)

A

Colocação do cateter duplo J

Sutura simples

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15
Q

Em caso de secção completa do ureter proximal, qual o tratamento?

A

Uretero-ureteranastomose

Sutura do ureter com ele mesmo. Uma anastomose primária simples. Faz-se uma incisão para abrir a boca anastomótica, a fim de compensar a fibrose na luz.

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16
Q

Em caso de secção completa do ureter médio, qual o tratamento?

A

Transuretero-ureteroanastomose

Faz-se a anastomose do ureter no ureter contralateral.
Anastomose término-lateral.

17
Q

Em caso de secção completa do ureter distal, qual o tratamento? (3)

Descreva cada um deles.

A

Ureteroneocistotomia
*anastomose do ureter na bexiga, mas reproduzindo o mecanismo antirrefluxo.

Bexiga psóica
*prende a bexiga no músculo psoas para aproximar do ureter e permitir a anastomose na bexiga, reproduzindo o mecanismo antirrefluxo.

Retalho de Boari
*utiliza-se um pedaço da bexiga para construir o ureter distal.

18
Q

Qual a particularidade do ureter distal que dificulta o tratamento de secções completas na região?

A

Pouca irrigação

19
Q

Em caso de secção completa do ureter com pequena perda, qual o tratamento?

Descreva cada um deles.

A

Interposição de retalho de Monti
*Retira-se um segmento anelar (1-2 cm) do íleo terminal, mantendo o meso (vascularização). Esse segmento é seccionado e feio a sutura no outro sentido, formando um novo ureter.

Interposição de apêndice
*Colocação do apêndice entre as regiões preservadas do ureter.

Interposição parcial de alça
*Colocação da alça de íleo entre as regiões preservadas do ureter.

20
Q

Em caso de secção completa do ureter com grande perda, qual o tratamento?

Descreva cada um deles.

A

Interposição total de alça
*Reconstrução total do ureter com alça intestinal.

Auto-transplante renal
*Aproxima-se o rim da bexiga, sem a dependência do ureter.

21
Q

Devido a anatomia na bexiga, o trauma vesical pode ser classificado de 2 maneiras. Quais são?

A

Trauma vesical extra peritoneal
*acomete a região da bexiga que fica abaixo do peritôneo

Trauma vesical intraperitoneal
*acomete a região da bexiga que tem contato direto com o peritôneo.

22
Q

Quais os mecanismos de trauma vesical? (4)

A

Fechado
Penetrante
Fratura
Instrumentação

23
Q

Como é feito o diagnóstico de trauma vesical?

A

História clínica
Quadro clínico
Exames complementares

24
Q

Qual o quadro clínico do trauma vesical? (2)

A

Hematúria
Irritação peritoneal

25
Q

Quais exames podem ser solicitados em suspeita de trauma vesical? Qual o principal?

A

O principal exame a ser solicitado é a cistografia.

Outros possíveis exames são:
- radiografia panorâmica de bacia
- ultrassonografia panorâmica de bacia
- Urografia excretora
- TC

26
Q

Quais os possíveis tratamentos para o trauma vesical?

A

Conservador
*Em caso de trauma extra peritoneal. Faz-se reboco e uso de cateter vesical por pelo menos 5 dias.

Cirúrgico
*Em caso de trauma intraperitoneal. Lava-se a cavidade e sutara-se a bexiga.

27
Q

Quais os mecanismos de trauma da uretra masculina?
Qual o principal?

A

O principal mecanismo é a queda à cavaleiro, isto é, impacto no períneo, acometendo a região bulbo-membranoso da uretra.

Outros mecanismos:
- fratura de bacia
- lesão penetrante
- lesão iatrogênica por cateterismo vesical

28
Q

Qual exame deve ser solicitado em caso de suspeita de trauma de uretra?

A

Uretrocistografia retrógrada

29
Q

Qual o quadro clínico de trauma uretral? (4)

A

Uretrorragia
Hematúria
Retenção
Próstata alta

30
Q

Diferencie uretrorragia de hematúria.

A

A uretrorragia é independente da micção. Presente em lesões das porções distais da uretra.

A hematúria ocorre na micção. Presente em lesões das porções proximais da uretra.

31
Q

Qual o tratamento para trauma de uretra? (2)

A

Cistostomia
*cateter vesical pela via intercutânea.

Reparo cirúrgico em segundo tempo
*após 3 meses, pois a região fica com muito edema e hematoma, o que dificulta o acesso cirúrgico.

32
Q

Em caso de trauma uretral, pôde-se passar cateter vesical pela uretra?

A

Não!!!

33
Q

O que é a fratura de pênis?

A

Fratura do corpo cavernoso

34
Q

Qual a tríade de sintomas da fratura de pênis?

A

Detumescência (pênis amolece)
Estalido
Dor lancinante

35
Q

Qual o tratamento da fratura de pênis?

A

Incisão
Exposição do corpo cavernoso
Sutura da lesão no corpo cavernoso

36
Q

Qual o melhor exame para identificação e avaliação de trauma na bolsa escrotal?

A

USG

37
Q

Qual o tratamento do trauma na bolsa escrotal?

A

Trauma leve
*gelo, AINH e observação (conservador)

Trauma grave
*exploração cirúrgica