Geral 6 Flashcards

1
Q

O fato de se declarar que o contribuinte tem direito à compensação tributária dos créditos referentes aos últimos cinco anos significa concessão de efeitos patrimoniais pretéritos, incabível via mandado de segurança.

A

A assertiva está incorreta, pois o STJ reconheceu que a declaração do direito à compensação tributária permite o aproveitamento de valores referentes a indébitos recolhidos nos cinco anos anteriores à data da impetração do mandado de segurança.

Segundo o STJ, a pretensão em mandado de segurança que visa exclusivamente à declaração do direito à compensação de eventuais indébitos recolhidos anteriormente à impetração, ainda não atingidos pela prescrição, não importa em produção de efeito patrimonial pretérito, aproveitando apenas o valor referente a indébitos recolhidos nos cinco anos anteriores ao manejo da ação mandamental.

Se o Poder Judiciário declara que o contribuinte possui direito de compensar – ainda que os créditos sejam anteriores à impetração – deve-se reconhecer que essa decisão judicial tem efeitos exclusivamente prospectivos, os quais somente serão sentidos posteriormente ao trânsito em julgado

Em outras palavras, o Poder Judiciário apenas declara que existe o direito à compensação, mas os efeitos financeiros disso ainda dependerão do encontro de contas a ser feito posteriormente. Logo, a decisão judicial, por si só, não produz efeitos patrimoniais pretéritos.

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2
Q

A invalidade ou a ineficácia do contrato principal implicará, de pleno direito, a do contrato de crédito que lhe seja conexo, ressalvado ao fornecedor do crédito o direito de obter do fornecedor do produto ou serviço a devolução dos valores entregues, inclusive relativamente a tributos.

A

CERTO. De fato, nos termos do art. 54-F, §4º, CDC, a invalidade ou ineficácia do contrato principal gera a mesma consequência no contrato de crédito conexo. Porém, importante destacar que o fornecedor do crédito tem ressalvado seu direito de regresso contra o fornecedor do produto ou serviço, inclusive no que tange aos valores gastos com tributação.

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3
Q

Quando se tratar de produto ou serviço durável, decai em noventa dias o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação

A

Sim

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

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4
Q

O árbitro não possui poder coercitivo direto, sendo-lhe vedada a prática de atos executivos, cabendo ao Poder Judiciário a execução forçada do direito reconhecido na sentença arbitral.

A

Sim

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5
Q

São requisitos do termo de tomada de decisão apoiada a definição dos limites do apoio a ser oferecido, os compromissos dos apoiadores, e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa a ser apoiada, dispensada a definição do prazo de vigência do acordo.

A

ERRADO. Todos os requisitos estão condizentes com a lei, porém, o art. 1.783-A, §1º, CC também exige que conste do termo de tomada de decisão apoiada o prazo de vigência do acordo.

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6
Q

A tramitação prioritária depende de deferimento pelo órgão jurisdicional, devendo ser imediatamente concedida diante da comprovação da condição de beneficiário.

A

ERRADO. Diferentemente do que consta na assertiva, a tramitação prioritária independe de deferimento judicial, devendo ser concedida imediatamente, diante da comprovação da condição de beneficiário

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7
Q

É decorrência lógica e automática do não provimento do agravo interno em votação unânime a aplicação de multa.

A

ERRADO. O STJ, no Jurisprudência em Teses, entende em sentido oposto, exigindo, em regra, a configuração de manifesta inadmissibilidade ou improcedência para a incidência da multa do art. 1.021, §4º, CPC

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8
Q

Na execução de crédito relativo a cotas condominiais, este tem preferência sobre o hipotecário.

A

sim.

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9
Q

A partilha amigável constante de escrito particular homologado pelo juiz pode ser anulada por intervenção de incapaz no prazo de um ano a contar do dia em que cessar a incapacidade.

A

Sim

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10
Q

Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a quatro anos. Já o prazo da sentença normativa não poderá ser superior à dois anos.

A

Falso. De acordo com o Art. 614, §3° e Art. 868, p. único, ambos da CLT, a questão trocou os prazos dos institutos

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11
Q

Constatando irregularidade na representação do recorrido, o relator deverá conceder prazo de oito dias para regularização. Não atendido esse prazo, o relator deverá determinar o desentranhamento das contrarrazões

A

A alternativa está errada de acordo com o entendimento sumulado do TST, no sentido que o prazo para a ser concedido para regularização é de CINCO dias e não oito.

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12
Q

A notificação do empregador relativa aos débitos com o FGTS, o início de procedimento administrativo ou a medida de fiscalização interrompem o prazo prescricional.

A

Sim.

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13
Q

A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-seá, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais

A

Sim

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14
Q

A regra quanto à eleição presidencial no caso de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República na segunda metade do mandato disposta na CF/88 é de observância obrigatória pelos Estados nas eleições indiretas de Governadores.

A

Falso. Assim, é possível a Constituição Estadual prever uma forma diferente de eleição em caso de vacância na segunda metade do mandato. É inclusive situação que já acontece em alguns Estados, como por exemplo Goiás.

Os Estados e os Municípios, em suas Constituições e Lei Orgânicas, têm liberdade para definir se, em caso de dupla vacância do Poder Executivo ocorrida na segunda metade do mandato, a eleição será direta ou indireta. Além disso, o Supremo Tribunal Federal também já decidiu que os Estados, caso adotem a sistemática da eleição indireta no caso de dupla vacância no Poder Executivo na segunda metade do mantado, possuem competência legislativa para disciplinar o procedimento dessa eleição indireta, desde que a causa da dupla vacância não se eleitoral.

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15
Q

A contribuição do salário-educação é fonte adicional de financiamento da educação básica, porém, não é possível sua utilização para pagamento de pensões e aposentadorias.

A

Sim.

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16
Q

A Constituição Estadual não pode trazer situações de intervenção do Estado em Municípios não dispostas na CF/88

A

Sim

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17
Q

É necessária procuração com poderes específicos para advogado assinar ADI. Caso ao analisar a situação o relator verifique o vício, a ADI não será conhecida tendo em vista tratar de vício insanável.

A

Falso, o advogado que assina a petição inicial da ação direta de inconstitucionalidade precisa de procuração com poderes específicos.

A procuração deve mencionar a lei ou ato normativo que será impugnado na ação. Repetindo: não basta que a procuração autorize o ajuizamento de ADI, devendo indicar, de forma específica, o ato contra o qual se insurge.

Caso esse requisito não seja cumprido, a ADI não será conhecida. Vale ressaltar, contudo, que essa exigência constitui vício sanável e que é possível a sua regularização antes que seja reconhecida a carência da ação.

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18
Q

O recurso em ADI estadual poderá ser interposto com a assinatura apenas do Procurador do legitimado.

A

CERTO. O STF decidiu nesse sentido já que o recurso trata-se de ato eminentemente técnico.

O STF fixou entendimento pelo qual apenas o próprio legitimado ativo que ajuizou a ação pode apresentar recurso. Dessa forma, os demais legitimados ativos (que não ajuizaram a ADI) e a pessoa jurídica a que se vincula o legitimado que deu início ao processo objetivo não possuem legitimidade recursal.

Porém, no RE 1126828 AgR, a Segunda Turma do STF admitiu recurso subscrito apenas pelo Procurador do legitimado ativo. Nesse caso, o colegiado afirmou que, por se tratar o recurso de um ato eminentemente técnico, admite se que seja interposto em petição assinada apenas pelo procurador do legitimado, seja ele um Procurador do Estado, um Procurador Municipal, um Procurador Legislativo etc., especialmente porque, no caso, o ato foi praticado na defesa do ato impugnado.

STF - quando o legitimado ativo autoriza o ajuizamento da ação de controle concentrado, fica implícito o seu intuito de que o processo chegue ao fim, o que inclui, naturalmente, a fase recursal. E, por isso, eventuais recursos podem ser interpostos pelo Procurador que tenha sido autorizado a ajuizar a ação, sem necessidade de as petições recursais serem assinadas pelo legitimado ativo. A Corte destacou, para reforçar a possibilidade de se admitir o recurso, o fato de que havia, nos autos, documento lavrado pelo legitimado ativo, deixando clara a sua vontade de ajuizar a ação e de, sendo caso, interpor os recursos necessários.

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19
Q

As agências reguladoras federais poderão descentralizar suas atividades fiscalizatórias, sancionatórias e arbitrais para agências reguladoras dos Estados, Distrito Federal e Municípios por meio de acordo de cooperação.

A

Si.

Art. 34. As agências reguladoras de que trata esta Lei poderão promover a articulação de suas atividades com as de agências reguladoras ou órgãos de regulação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de competência, implementando, a seu critério e mediante acordo de cooperação, a descentralização de suas atividades fiscalizatórias, sancionatórias e arbitrais, exceto quanto a atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), que observarão o disposto em legislação própria.

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20
Q

A análise de impacto regulatório é o instrumento utilizado para dispor sobre os efeitos causados pelo ato normativo de interesse geral pretendido pela Agência Reguladora.

A

Sim. CERTO. A Lei 13.848/19 trouxe algumas disposições com o escopo de evitar a concretização da Teoria da Captura (risco de captura das Agências Reguladoras por meio de grupos privados e setores econômicos). Entre essas está o AIR que tem o intuito de efetivar a real fundamentação quanto a edição de atos normativos de interesse geral

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21
Q

A transferência ou outorga de direitos sobre bens móveis e imóveis da União à iniciativa privada é considerada desestatização.

A

Sim

A desestatização é a retirada do domínio do Estado de determinadas atividades transferindo-as aos particulares, visando à maior eficiência da prestação delas e redução de custos.

A desestatização é um conceito abrangente, portanto, apesar de ser a privatização (alienação do controle acionário estatal) o modo mais comum, nada impede que seja realizada de outras formas.

Logo, são espécies de desestatização além da privatização: a desregulamentação (redução na quantidade de normas restritivas); à concessão ou permissão transferindo a execução de serviço público com a manutenção da titularidade; a terceirização e a transferência ou outorga de direitos sobre bens móveis e imóveis.

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22
Q

O julgamento por menor preço e o de maior desconto considerará o menor dispêndio para Administração.

A

CERTO. A nova lei de licitações inovou denominando os tipos de licitação como CRITÉRIOS DE JULGAMENTO e estabeleceu dois novos critérios: Maior desconto e maior retorno econômico. Quanto ao maior desconto e o menor preço, prevalece o menor dispêndio, ou seja, é possível inclusive na análise do critério verificar de maneira objetiva os custos indiretos.

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23
Q

O maior retorno econômico é o critério de julgamento utilizado exclusivamente para contratos de eficiência.

A

CERTO. O maior retorno econômico é um dos novos critérios de julgamento estabelecidos pela lei 14.133/21 e objetiva uma economia para a Administração Pública.

Um exemplo prático do critério seria a contratação de uma empresa para fornecer energia elétrica para hospitais públicos oferecendo uma maior economia ao que a Administração despende. Logo, se a Administração gastava 300 mil reais na conta de energia poderia abrir uma licitação por esse critério na qual se verificará qual empresa pode trazer uma economia sendo remunerada através da economia gerada.

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24
Q

Quando os Embargos à execução fiscal vícios ou irregularidades do juízo deprecado, caberá ao juízo deprecante o julgamento desta matéria.

A

Está ERRADA. Nesse caso caberá ao juízo DEPRECADO EXCLUSIVAMENTE o julgamento quanto a esta matéria. Ou seja, o restante segue a regra e é remetido ao juízo deprecante que fará a instrução e o julgamento

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25
Q

A elusão fiscal é a conduta lícita do contribuinte com base no planejamento tributário com o objetivo de não incidência do tributo ou incidência menos onerosa.

A

ERRADO. A questão trocou o conceito de elisão e elusão.

A elisão fiscal é aquela considerada lícita pela qual o contribuinte visa a redução do ônus de incidência tributária. É uma forma de planejamento tributário admitida pelo ordenamento jurídico.

Por sua vez, a elusão fiscal é conhecida também como elisão ineficaz. É a conduta do contribuinte que apesar da roupagem aparentemente lícita(legal), é caracterizada por uma simulação por meio de abuso de forma dissimulando o fato gerador. O art. 116 do CTN visa o combate à elusão e é conhecido como norma geral anti elisão fiscal.

Por fim, a evasão fiscal consiste na busca pelo contribuinte em omitir o nascimento de uma obrigação tributária, ou seja, nesse caso não se tenta dissimular e sim esconder a ocorrência do fato gerador para não sofrer a tributação.

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26
Q

A antecipação de recolhimento do ICMS, sem substituição tributária, necessita de lei.

A

sim. CERTO. A questão está correta e a assertiva teve o intuito de gerar dúvida ao dispor apenas do termo “lei”. Porém, quando não há substituição tributária não é necessária lei complementar! Logo, a assertiva está correta

o STF decidiu que o regime de antecipação tributária não pode ser regulado por decreto do Poder Executivo, pois antecipar o recolhimento do ICMS significa antecipar a ocorrência do fato gerador do tributo.

Logo, definir qual o momento da ocorrência do fato gerador retrata um dos aspectos da regra matriz de incidência e deve ser veiculado por lei

Ademais, o STF decidiu que, na antecipação tributária, isto é, nesse pagamento anterior à própria ocorrência do fato gerador, poderá ser exigido lei complementar, a depender da situação:

a) se a antecipação do ICMS é SEM substituição tributária = lei em sentido estrito.
b) se a antecipação do ICMS é COM substituição tributária = lei complementar federal.

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27
Q

A responsabilidade tributária do adquirente de imóvel pelos impostos cujo fato gerador seja a propriedade, é solidária, reforçativa e cumulativa sobre a dívida.

A

CERTO. O CTN dá a entender no art. 130 que a responsabilidade do adquirente é exclusiva já que utiliza o termo “sub-rogação”. Porém, o STF em 2017 se manifestou sobre o tema colocando fim a qualquer dúvida.

O STF firmou entendimento quanto ao tema de maneira que a interpretação do art. 130 permite concluir que o objetivo do texto legal não é desresponsabilizar o alienante, mas responsabilizar o adquirente na mesma obrigação do devedor original. Trata-se de responsabilidade solidária, reforçativa e cumulativa sobre a dívida, em que o sucessor do imóvel adquirido se coloca ao lado do devedor primitivo, sem a liberação ou desoneração deste.

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28
Q

A doutrina moderna entende que o CPC/15 trouxe um sistema multiportas integrado pela conciliação, mediação, arbitragem e também pela jurisdição

A

Sim

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29
Q

Conforme o STJ, no caso de existência de duas coisas julgadas materiais prevalece a que tenha transitado em julgado por último enquanto não desconstituída por Ação Rescisória.

A

Sim

À vista disso, a ação rescisória possui a finalidade de desconstituir a segunda coisa julgada, uma vez que a primeira coisa julgada é que estaria sendo ofendida.

E se não há mais prazo para ação rescisória? Existem duas correntes doutrinárias sobre o tema:
(I) defende-se que a coisa julgada não pode ser afastada, salvo nas exceções previstas pela ação rescisória, de modo que a segunda coisa julgada é juridicamente inexistente, devendo sempre prevalecer a primeira;
(II) defende-se que durante o prazo da ação rescisória, prevalece a primeira coisa julgada, mas, decorrido esse prazo e obtida em ambas a chamada “coisa julgada soberana”, passa a prevalecer a segunda (posterior substitui a anterior).

O STJ parece concordar com a segunda corrente doutrinária, tendo em vista a confirmação, no âmbito da Corte Especial do referido Tribunal, do entendimento majoritário dos órgãos fracionários daquele Tribunal no sentido de que “no conflito entre sentenças, prevalece aquela que por último transitou em julgado, enquanto não desconstituída mediante Ação Rescisória”.

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30
Q

A fundamentação “obter dicta” é aquela vinculante consolidando o núcleo do precedente.

A

ERRADO. Cuidado! A assertiva inverteu ratio decidendi com obter dicta

Conforme ensina a melhor doutrina, a ratio decidendi (chamada de holding no direito americano) é o núcleo do precedente, seus fundamentos determinantes, sendo exatamente o que vincula. Distingue-se da fundamentação obter dicta, que são prescindíveis ao resultado do julgamento, ou seja, fundamentos que, mesmo se fossem em sentido invertido, não alterariam o resultado do julgamento

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31
Q

O litisconsórcio será unitário quando por disposição de lei ou pela natureza jurídica da relação a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

A

Falso. ERRADO. A questão inverteu litisconsórcio necessário e unitário

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32
Q

No caso de perdimento total de bem segurado o valor da indenização será o teto estabelecido na apólice do seguro.

A

ERRADO. Nesse caso será o valor total do PREJUÍZO limitado ao teto do estabelecido na apólice. Tomem cuidado pois o STJ reafirmou esse entendimento recentemente

Ainda que o sinistro tenha ocasionado a perda total do bem, a indenização securitária deve ser calculada com base no prejuízo real suportado pelo segurado, sendo o valor previsto na apólice, salvo expressa disposição em contrário, mero teto indenizatório.

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33
Q

João pretende usucapir área na qual não houve regularização fundiária estando irregular. Não existe óbice para que João efetive a usucapião desde que cumpra os requisitos estabelecidos para a espécie pretendida.

A

CERTO. Não há óbice para Usucapião desde que cumpridos os requisitos estabelecidos. A ausência de regularização da área não pode obstar o instituto e isso foi decidido novamente no ano de 2021

O STJ fixou entendimento de que, é cabível a aquisição de imóveis particulares situados no Setor Tradicional de Planaltina/DF, por usucapião, ainda que pendente o processo de regularização urbanística.

34
Q

Antes de transitar em julgado a sentença condenatória, o prazo prescricional do crime de falsificação ou alteração de assentamento de registro civil começa a correr da data em que o fato se consumou.

A

Falso. No caso, a assertiva está contra o disposto no Código Penal, pois, é desde que o fato se tornou conhecido.

35
Q

A definição prévia e clara dos objetivos governamentais é condição para a adoção de um orçamento-desempenho.

A

Está ERRADO. Na verdade, essas características têm relação com o Orçamento PROGRAMA que é atualmente utilizado no Brasil

O Orçamento Desempenho tem como características principais a ênfase no desempenho organizacional e a desvinculação entre planejamento e orçamento. Logo, apesar de exigir um certo desempenho, não tem como preocupação central o planejamento.

36
Q

É possível que o Estado X renegocie seu débito de qualquer espécie, inclusive tributário, com a União contendo cláusula autorizando a dedução de valores devidos a título de participação no FPE.

A

Sim.

Os contratos, os acordos, os ajustes, os convênios, os parcelamentos ou as renegociações de débitos de qualquer espécie, inclusive tributários, firmados pela União com os entes federativos conterão cláusulas para autorizar a dedução dos valores devidos dos montantes a serem repassados relacionados às respectivas cotas nos Fundos de Participação ou aos precatórios federais.

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 113, de 2021)

37
Q

O DREM possibilita aos Estados e Municípios a desvinculação de até 30% de receitas provenientes de impostos, taxas e multas até 31 de dezembro de 2023. Excepciona-se da desvinculação, entre outros, receitas de contribuições previdenciárias e de assistência à saúde de servidores.

A

CERTO. O DREM está disposto na ADCT da CF/88 e vem sendo cobrado em provas. O importante aqui é saber a regra principal que possibilita desvinculação de 30% de IMPOSTOS, TAXAS e MULTAS e as exceções que não permitem tal desvinculação.

Ler Art. 76-A. ADCT

38
Q

As operações de crédito com prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado no orçamento serão consideradas como dívida pública consolidada.

A

Sim

39
Q

Conforme a Lei 6.019/74, o trabalhador temporário tem direito a adicional noturno, repouso semanal remunerado, seguro contra acidente de trabalho, entre outros direitos.

A

CERTO. A questão está correta. O rol da Lei 6019 prevê todos esses direitos. CUIDADO! Na PGE/CE uma das questões afirmou que o trabalhador temporário também faria jus à estabilidade gestante, alternativa ERRADA conforme jurisprudência recente

40
Q

O grupo de unidades de proteção integral é composto por estação ecológica, reserva biológica, parque nacional, monumento natural e reserva da vida silvestre.

A

ERRADO. A questão foi perversa, pois mudou apenas uma palavra e tornou a assertiva errada. É REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE. Esse tipo de questão é perversa mas precisa ser treinada.

Na PGE/MS a CESPE cobrou decoreba puro em uma das questões de direito ambiental ao exigir que o candidato soubesse qual era a função da visita pública na Reserva Biológica.

Uma dica para gravar é que INTEGRAL só tem UMA RESERVA (BIOLÓGICA) e na de Uso Sustentável NÃO TEM nenhum REFÚGIO.

41
Q

A colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental desde que anterior ao fato consumado atenua a pena nos crimes ambientais.

A

ERRADO. Não há menção que obrigatoriamente o fato não esteja consumado. Basta a simples colaboração.

IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

42
Q

O modelo de constitucionalismo pautado na formação de um Estado plurinacional e multiétnico, baseado na valorização da cultura dos povos originários é denominado pela doutrina como Transconstitucionalismo

A

ERRADO. Na verdade, houve uma inversão entre os conceitos de Transconstitucionalismo e Constitucionalismo Latino-Americano.

43
Q

No caso de emenda constitucional contendo vício material tendente a abolir cláusula pétrea, é possível a qualquer parlamentar no gozo do seu mandato impetrar Mandado de Segurança.

A

ERRADO. Cuidado! Não é QUALQUER parlamentar. Deve ser o parlamentar da casa na qual tramita a Emenda Constitucional/Lei

1 – Em caso de proposta de emenda, esse vício pode ser formal ou material (este, mais precisamente, tendente a abolir alguma cláusula pétrea, como prevê o art. 60, § 4º, da CF/88).

2 – Em caso de projeto de lei, apenas vício formal (violação do devido processo legislativo) permite a impetração de mandado de segurança como mecanismo de controle de constitucionalidade judicial preventivo.

44
Q

É vedada a utilização, ainda que em caráter excepcional, de recursos vinculados ao FUNDEB para combate à pandemia do novo coronavírus.

A

Sim.

O STF fixou entendimento no sentido de que os precedentes da Corte são firmes quanto à impossibilidade do uso dos recursos do FUNDEB para gastos não relacionados à educação, pois possuem destinação vinculada a finalidades específicas, todas voltadas exclusivamente à área educacional.

Portanto, ainda que se reconheça a gravidade da pandemia da COVID-19 e os seus impactos na economia e nas finanças públicas, nada justifica o emprego de verba constitucionalmente vinculada à manutenção e desenvolvimento do ensino básico para fins diversos da que ela se destina.

45
Q

O município é legitimado para propor incidentalmente ao curso do processo não só a revisão ou cancelamento de súmula vinculante, como também a edição desta.

A

Sim

46
Q

O regime de contratação integrada consiste na contratação de obras e de serviços de engenharia em que o contratado é responsável por desenvolver as obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, incluindo também a realização de projeto básico e executivo.

A

Sim.

47
Q

É facultado às Agências Reguladoras a convocação de audiência pública quando houver necessidade de tomada de decisão de matéria considerada relevante.

A

Sim

48
Q

O pedido de indisponibilidade de bens nos atos de improbidade administrativa poderá ser formulado posteriormente a representação ao Ministério Público competente.

A

ERRADO. A própria Lei 8.429 através de suas alterações recentes disciplina a indisponibilidade de bens expressamente indicando a desnecessidade da realização prévia de representação ao Ministério Público competente.

49
Q

Conforme o STJ, na Execução Fiscal o executado deve ser intimado pessoalmente sobre a penhora do bem. Caso o bem venha a ser arrematado por preço inferior a 50% do valor da avaliação, considerar-se-á o preço vil.

A

Sim

Em execução fiscal, o executado deve ser intimado pessoalmente sobre a penhora.

Na execução fiscal, o preço vil caracteriza-se pela arrematação do bem por quantia inferior a 50% do valor da avaliação.

50
Q

Cabem honorários advocatícios sucumbenciais na exceção de pré-executividade no âmbito da Execução Fiscal, independentemente da procedência ou improcedência desta

A

ERRADO. A tese fixada é no sentido de que apenas quando há procedência (seja total ou parcial).

51
Q

A ausência de recolhimento de ICMS em operações próprias ou em substituição tributária, configura crime formal previsto no art. 2º, II, da Lei 8137/90, bastando para tanto a comprovação do dolo na conduta.

A

Falso.

O STJ5 fixou entendimento pelo qual para configurar o crime previsto no art. 2º, II, da Lei 8.137/90 é necessária a comprovação do dolo de apropriação e da contumácia delitiva, ou seja, caso não haja o recolhimento do tributo devido apenas em um mês restará configurada a atipicidade da conduta.

Confira a tese firmada pelo STJ: O contribuinte que, de forma contumaz e com dolo de apropriação, deixa de recolher o ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço, incide no tipo penal do art. 2º, II, da Lei nº 8.137/90.

52
Q

Não é possível a compensação tributária entre débito de ICMS devido a Estado e crédito de precatório de titularidade de autarquia do mesmo Estado.

A

Sim.

O STJ fixou tese no seguinte sentido: Não é possível a compensação de débito de ICMS com crédito de precatório cuja titularidade seja de pessoa jurídica distinta da que compõe a relação jurídico-tributária.

53
Q

No caso de condenação por quantia certa, o juiz deferirá de plano no cumprimento, os honorários advocatícios de dez por cento, reduzindo-os pela metade no caso de pagamento em três dias.

A

ERRADO. A questão misturou os procedimentos de cumprimento de sentença e execução de quantia certa. Na verdade, o juiz defere os honorários em 10% com possibilidade de redução em caso de pagamento em três dias no caso de execução por quantia certa.

54
Q

Quando o pagamento de perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser custeada com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, não sendo possível a utilização de recursos provenientes do fundo de custeio da Defensoria Pública

A

Sim

55
Q

na ação rescisória fundada em literal violação de lei, não cabe o reexame de toda a decisão rescindenda, para verificar se nela haveria outras violações à lei não alegadas pelo demandante, mesmo que se trate de questão de ordem pública.

A

Sim

56
Q

No que tange o direito de ação, o STJ admite a utilização da “teoria dela prospettazione” pela qual presumem-se verdadeiras as alegações do autor para fins de preenchimento das condições da ação. Ultrapassada essa fase, a análise da veracidade ou não dessas alegações se resolve no mérito.

A

Sim

57
Q

A Lei 11.101/05 não se aplica à Entidade de previdência complementar, seja aberta ou fechada.

A

CERTO. Dentre as vedações de aplicação da Lei de Falências estão as Previdências Complementares não havendo especificações quanto ao fato de serem abertas ou fechadas. Assim, a questão se torna correta.

58
Q

Os prazos previstos na Lei 11.101/05 correm em dias úteis após reforma realizada pela Lei 14.112/20 e as decisões serão passíveis de agravo de instrumento, salvo previsão em sentido contrário.

A

Falso, o próprio dispositivo fixa que os prazos serão contados em dias corridos. Quanto à parte que trata do recurso de decisões por agravo de instrumento está correta. Esse era inclusive o entendimento já firmado nos Tribunais Superiores.

59
Q

A lei sempre terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

A

Falso. O erro da questão é o “sempre”. A LINDB faz uma ressalva quanto às leis temporárias. Ou seja, quando a lei for temporária será exaurida após decorrer o lapso temporal de sua vigência.

Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

60
Q

O crime de perigo concreto é aquele no qual deve ser demonstrado que o bem jurídico tutelado efetivamente sofreu perigo de lesão, tendo sido colocado em risco. É um exemplo dessa classificação o crime de tráfico de drogas.

A

ERRADO. A classificação estava correta, porém, o exemplo ao final é na verdade um crime de perigo ABSTRATO.

Crime de perigo: o bem jurídico tutelado não chega a sofrer lesão, apenas perigo de lesão.

Crime de perigo concreto: deve ser demonstrado que o bem jurídico tutelado sofreu, de fato, perigo de lesão, tendo sido colocado em risco. (Ex.: exposição da vida e da saúde de outrem a perigo – art. 132, do CP, deve ficar demonstrado no processo que a conduta do agente colocou a vida ou a saúde da vítima em risco).

Crime de perigo abstrato: o risco de lesão ao bem jurídico tutelado é presumido absolutamente pela norma, dispensando prova do perigo no caso concreto. (Ex.: tráfico de drogas – Lei n. 11.343/2006 - sendo o bem jurídico tutelado a saúde pública).

61
Q

No caso de auxílio-acidente decorrente de negligência da observância de normas de segurança do trabalho indicadas para proteção individual, será possível ação regressiva ajuizada pela Previdência Social em face do responsável.

A

Sim

62
Q

As receitas arrecadadas não previstas no orçamento são consideradas receitas extraorçamentárias.

A

Falso.

As receitas arrecadadas mesmo não previstas no orçamento são consideradas receitas orçamentárias conforme inteligência do art. 57 da Lei 4.320.

As receitas extraorçamentárias são aquelas que ingressam aos cofres públicos mas não pertencem ao ente federado, como por exemplo as cauções e depósitos

63
Q

As normas de entrega de recursos do FPE e FPM são estabelecidas por lei complementar e cabe ao TCU efetuar o cálculo das quotas referentes a estes.

A

Sim.

64
Q

É vedado ao Ente federado receber transferências voluntárias caso não institua e arrecade todos os tributos previstos na sua competência constitucional.

A

Está ERRADO.

De fato, a LRF dispõe quanto à necessidade do ente federado observar a instituição e arrecadação de todos os tributos dispostos na sua competência constitucional.

Contudo, a vedação quanto às transferências voluntárias decorre apenas da ausência de instituição e arrecadação dos IMPOSTOS. Essa é uma pegadinha corriqueira de prova de procuradoria.

65
Q

O empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho sem prejuízo do salário entre outras hipóteses, por até dois dias consecutivos em caso de falecimento do cônjuge, até três dias consecutivos no caso de casamento e até três dias em cada seis meses de trabalho para realizar exames preventivos de câncer desde que devidamente comprovados.

A

Falso. Apesar das duas primeiras hipóteses estarem corretas, a terceira hipótese está incorreta já que o trabalhador poderá se ausentar por três dias em cada DOZE MESES e não seis meses.

66
Q

A urbanificação tem como escopo a eliminação dos efeitos danosos da urbanização proporcionando melhores condições para ocupação dos espaços habitáveis pela coletividade.

A

Sim.

A urbanização é um processo de transformação social caracterizado pelo êxodo do campo para as cidades, produzindo concentração urbana e, por reflexo, vários problemas sociais.

Por sua vez, a urbanificação é a aplicação dos princípios e normas urbanísticas que visam eliminar os efeitos danosos da urbanização e proporcionar melhores condições para a ocupação dos espaços habitáveis pela coletividade.

67
Q

São legitimados para requerer o REURB tanto a Defensoria Pública, em nome dos beneficiários hipossuficientes como também o Ministério Público

A

Sim

68
Q

O princípio da autodeterminação dos povos impõe o dever de respeito ao direito que todas as nações possuem de definir o próprio sistema político e de escolher o modo mais adequado para seu desenvolvimento econômico, social e cultural.

A

sim

69
Q

É constitucional norma estadual que determina que as prestadoras de serviço telefônico são obrigadas a fornecer, sob pena de multa, os dados pessoais dos usuários de terminais utilizados para passar trotes aos serviços de emergência.

A

Sim

Sob o aspecto formal, não há se falar em violação à competência da União. Isso porque não se refere à prestação dos serviços de telecomunicações, às relações da concessionária com o usuário ou ainda ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

A norma impugnada trata, na verdade, de questão de direito administrativo relativa à assistência e à segurança pública que se encontra dentro da competência legislativa residual dos Estados-membros, nos termos do art. 25, §1º, da CF/88:

70
Q

É constitucional lei estadual que inclui o pagamento de pessoal inativo nas despesas consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino.

A

Falso. Segundo o STF, as despesas com encargos previdenciários de servidores inativos e os repasses efetuados pelo Estado para cobrir o déficit no regime próprio de previdência não podem ser computados como aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento de ensino, para os fins do art. 212 da CF/88. Logo, é inconstitucional lei estadual que faça essa previsão

71
Q

É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo “ad referendum” do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

A

sim

Como se verifica, em regra, é vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras.

Excepcionalmente, a CF/88 permite a remoção nas seguintes situações:

a) Em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, desde que com “ad referendum” do Congresso Nacional;
b) No interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional.

Em qualquer hipótese, haverá o retorno imediato logo que cesse o risco.

72
Q

Viola a Constituição Federal a exclusão dos aprendizes do rol de beneficiados por piso salarial regional

A

Falso. De acordo com o entendimento do STF, não viola a Constituição Federal a exclusão dos aprendizes do rol de beneficiados por piso salarial regional.

73
Q

A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e, somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.

A

Sim

74
Q

A repactuação é forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato consistente na aplicação do índice de correção monetária previsto no contrato, que deve retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais.

A

Falso.

Conforme a nova lei de licitações, a repactuação é forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada para serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de obra, por meio da análise da variação dos custos contratuais, devendo estar prevista no edital com data vinculada à apresentação das propostas, para os custos decorrentes do mercado, e com data vinculada ao acordo, à convenção coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual o orçamento esteja vinculado, para os custos decorrentes da mão de obra.

75
Q

O credor fiduciário, antes da consolidação da propriedade e da imissão na posse no imóvel objeto da alienação fiduciária, não pode ser considerado sujeito passivo do IPTU, uma vez que não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no art. 34 do CTN.

A

Sim

76
Q

A cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somente pode ser realizada pelo Estado em que o contribuinte mantém sua sede ou domicílio tributário.

A

Sim

77
Q

Depois de publicada a lei orçamentária e encerrado o processo legislativo, o Poder executivo tem o prazo de 60 dias para, mediante Decreto, estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso

A

Falso, 30 dias.

78
Q

Em havendo vício no veículo comprado com rescisão do contrato de compra e venda, o banco no qual foi realizado o financiamento terá responsabilidade civil e o contrato de arrendamento mercantil também será rescindido.

A

Falso.

Segundo o Tribunal, no caso de rescisão do contrato de compra e venda por vício no produto, o contrato de arrendamento mercantil com o banco apenas será rescindido se o banco for da montadora, ou seja, integrante do grupo econômico da montadora.

No caso de ser “banco de varejo”, a rescisão do contrato de compra e venda não afeta o contrato de financiamento.

79
Q

Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.

A

Falso

STJ - Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca.

80
Q

De acordo com a súmula nº 448 do TST, não basta constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.

A

Sim.

81
Q

Não será permitido o parcelamento do solo em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

A

Sim