Obstetrícia 5 Sofrimento Fetal Agudo e Crônico Flashcards
Sofrimento Fetal Crônico:
Sofrimento Fetal Crônico:
- Progressiva queda de O2
- Frequente no pré-natal de alto risco
- Manifestações:
• CIUR
• Doppler
• Oligodramnia
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Fundo Uterino:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Fundo Uterino:
1º passo IG Correra (USG de 1º Trimestre)
Fundo Uterino (FU)
- FU concorda com IG entre
- FU 3 cm abaixo nessa IG = CIUR O Oligodramnia
Perfil Biofísico Fetal
Como interpretar o Líquido Amniótico
- Marcador Crônico
- LA: Rins e pulmões
- Hipoxemia crônica
- Redução da perfusão Renal
Como realizar?
Medir o maior bolsão
Índice de Líquido Amniótico
Perfil Biofísico Fetal
Índice de Líquido Amniótico
Classificação
ILA <5 - Oligoâmnio
ILA 5,1 - 8,0 - Reduzido
ILA 8,1 - 18 - Normal
ILA 18 - 24,9 - Aumentado
ILA >25 - Polidrâmnio
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico USG:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico USG:
- ILA <5cm ou maior bolsão <2cm = Oligodramnia
- Peso Inferior ao p10 para IG = CIUR
* 5-8 ILA diminuído.
* Indicador mais sensível CIUR → Circunferência abdominal
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico classificação:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico classificação:
* Simétrico Tipo I:
- 5-10% dos casos
- Alteração no início da gravidez
ex. : Trissomias, Drogas e Infecções 1º Trim
* Assimétrico Tipo II:
- 80% dos casos
- Alteração no 2º /3º Trim
ex. : Insuficiencia placentária (HAS / DM)
* Misto Tipo III:
- Raro
- Associação de Ambos
Dopplervelocimetria
Avaliação qualitativa
Avaliação quantitativa
Avaliação qualitativa (Forma da onda)
Avaliação quantitativa (Índices)
- Índice de pulsatilidade: Sístole-diástole / Velocidade média
- Índice de pulsatilidade para veias: Sístole contração atrial / Velocidade média
- Relação sístole / diástole (Relação A / B )
- Índice de resistência (Sístole - diástole / Sístole)
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria aa. Uterinas:
Uterina: Circulação materna
Incisura protodiastólica bilateral → 24 - 26 sem =
CIUR? Pre-eclampsia?
Indica se há invasão trofoblástica inadequada
Manutenção da alta resistência vascular
Incisura protodiastólica “Corcovas” Bilaterais direita e esquerda
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Umbilical:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Umbilical:
Umbilical: Circulação Placentária
- Normal: ↓ Resistência (↑ Fluxo)
- Alterada: ↑ Resistência, diástole 0 ou Reversa
- Placentação inadequada
- Infartos placentários
- Tromboses no leito placentário
- Índice de pusatilidade
- Relação sístole diástole
- Começam a alterar quando 30% da área placentária está compreendida
- Diástole zero e reversa quando 70 % alterada
- Aporte menor de nutrientes e oxigênio
- Hipoxemia
- Resposta hemodinâmica fetal
Diástole cheia: O vaso continua com fluxo basal dentro
Não esvaziou completamente após a sístole
Anormal: Diástole menor, aumentou a resistência
Aqui já é insuficiência placentária
Diástole zero:
>70% de lesão
Diástole reversa:
Resistência tão alterada que volta um pouco de fluxo
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Cerebral média:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Cerebral média:
A. Cerebral Média: Circulação Fetal
- Normal: Vaso ↑ Resistência
- Avalia centralização Fetal Prioriza Órgão nobres (Cérebro, Coração e Suprarrenais)
Não se relaciona com o prognóstico do RN
Mecanismo de defesa fetal
Aumento da resistência da aa umbilical
Aumento do fluxo sanguíneo na diástole da ACM
Redução dos seus índices de pulsatilidade
Vasodilatação
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Cerebral média:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Cerebral média:
A. Cerebral Média: Circulação Fetal
- Normal: Vaso ↑ Resistência
- Avalia centralização Fetal Prioriza Órgão nobres
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Ducto Venoso:
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Ducto Venoso:
Ultima Alteração: Contração atrial direita (Onda A)
Indicado para fetos <32 semanas já centralizados
- Normal
- Alterado:
- Onda A negativa Insuf. ♡ - Risco iminente de morte
- Índice de Pulsatilidade <1,0 = Conduta
- Índice de Pulsatilidade 1,0-1,5 = Parto e medidas de prematuridade
- Índice de Pulsatilidade >1,5 = Parto Imediato
◼ Sofrimento Fetal Crônico CIUR:
◼ Diagnóstico Doppler fluxometria Veia Umbilical
Pulsações bifásicas ou trifásicas na veia umbilical são sinais indicativos de anormalidade
Anormalidade no fluxo do ducto venoso, com a onde “a” ausente ou reversa
Em fetos hidrópicos as pulsações na veia umbilical são indicativos de grave comprometimento do concepto, evoluindo área óbito em mais de 70% dos casos.
Perfil Biofísico Fetal
Teoria da Hipóxia Gradual
Ordem inversa da formação:
1º Tônus
2º Movimento
3º Respiração caixa torácica
4º Cardiotocografia
Hipoxemia: 4º 3º 2º 1º
Simplificado: Cardiotocografia apenas
Perfil Biofísico Fetal
Tônus (Agudo)
Área de Controle:
Córtex (Área subcortical) 7,5-8,5 semanas
Atitude fetal: Flexão
Movimentos de abertura e fechamento das mãos e movimentos de sucção.
Perfil Biofísico Fetal
Movimentos corporais (Agudo)
Área de Controle: Núcleo Cortical 8-9 semanas
Presença de 1 movimento rápido e amplo
Presença de 3 movimentos corporais lentos
Perfil Biofísico Fetal
Movimentos Respiratórios Fetais (Agudo)
Área de Controle: Assoalho do quarto ventrículo 11 semanas
Um ou mais episódios de movimentos respiratórios / torácicos, rítmicos com 30 segundos de duração
Afastamento e aproximação de arcos costais movimentos em gangorra do diafragma
Perfil Biofísico Fetal
Cardiotocografia (Agudo)
Área de Controle: Hipotálamo Posterior e Medula 20 semanas
Padrão ativo, hipoativo / reativo e hipoativo / reativo bifásico: Zugaib-Behle
Perfil Biofísico Fetal
Como Analisar?
Área de Controle: Hipotálamo Posterior e Medula 20 semanas
Padrão ativo, hipoativo / reativo e hipoativo / reativo bifásico: Zugaib-Behle
◼ Sofrimento Fetal Agudo
◼ Sofrimento Fetal Agudo
- Súbita queda de O2
- Frequente durante o trabalho de parto
- Manifestações
BCF Perfil Biofísico Fetal
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Movimentação Fetal:
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Movimentação Fetal:
Não diminui morbimortalidade
Diferença com o habitual
Anormal < 5 movimentações / 1h
- Sono - Drogas - Hipóxia
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Microanálise de sangue
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Microanálise de sangue
- Não é usado
- Invasivo
- Requer dilatação
- Precisa de Recoleta
- Já foi padrão - Ouro
- pH <7, 20 → Hipóxia ( Durante a dilatação)
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Ausculta Cardíaca Intermitente
◼ Sofrimento Fetal Agudo:
◼ Ausculta Cardíaca Intermitente
- Antes Durante e Depois contrações
- Sonar 10-12 semanas
- Pinar 18-20 semanas (16 sem USP)
Baixo risco:
- Cada 30 minutos Na dilatação
- Cada 15 minutos No expulsivo
• Alto Risco:
- 15/15 min na dilatação
- 5/5min no expulsivo
Cardiotocografia
Como avaliar:
DR- Determinar o Risco
C- Contrações
NI- Nível da linha de base
V- Variabilidade
Aceleração
D- Desaceleração
O- Opinião e Conduta