Gastro 1 Estômago Flashcards

1
Q

Quais são as 3 vias de estímulo para produção de ácido no estômago?

A

Função: Armazena Inicia a digestão
Produção de ácido no Fundo
Célula Parietal: Bomba H+

3 vias de estímulo:
1- Celulas G (ANTRO) → Produz Gastrina ⬆️ Acido
Células D (ANTRO) → Somatostatina Inibe gastrina ⬇️ Acido
2- Nervo Vago Acetilcolina ⬆️Ácido
3- Histamina (Sistêmico) ⬆️ Ácido

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2
Q

Como é feita a proteção / Defesa do epitélio do estômago?
Barreira de mucosa gástrica

A
  • Muco HCO3–
  • Renovação Celular
  • Fluxo Sanguíneo
  • Mantida pelas Prostaglandinas
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3
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Qual a definição?

A

Ocorre no estômago ou no duodeno
Lesão na mucosa gástrica ou duodenal

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4
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Qual a Fisiopatologia?

A

Desbalanço Agressão x Proteção
Fatores de Agressão: Ácido
Quem causa a úlcera é o ácido!

Há agentes Facilitadores:
H. Pylori e AINES

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5
Q

Doença Ulcerosa Péptica: Helicobacter pylori
Quais os mecanismos de lesão?

A

1° ANTRO infectado

  • Anula Células D
  • ⬇️ Somatostatina
  • ⬆️Gastrina
  • ⬆️Hipercloridria

2° Infecção Disseminada

  • Células Parietais
  • ⬇️Barreira
  • ⬇️ Hipocloridria
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6
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Qual a Clínica?

A

Dispepsia

  • Azia
  • Plenitude
  • Saciedade Precoce

Dor (Gástrica)

Com a alimentação

Dor (Duodenal)

2-3 horas após alimentação.

Desperta após jantar

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7
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Como é feito o Diagnóstico?

A
  • Jovens e sem alarme ou Alarme → Presunção
  • >45 anos ou sinais de alarme→ EDA
  • Se gástrica: Biópsia
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8
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Como é feita a terapia de Anti secreção Acida?

A

◾Inibidor de Bomba de Próton
• Omeprazol 20 mg
• Esomeprazol 40mg
• Pantoprazol 40 mg
◾Bloqueador Histaminico
• Ranitidina
• Cimetidina

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9
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Qual o objetivo da terapia para erradicação de H. Pylori?

A

A erradicação evita a recidiva
Se houver dispepsia investigue H. Pylori

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10
Q

Como é feita a investigação para H. Pylori?

A
  • *◾ Por endoscopia (Teste Invasivo)**
  • Teste Rápido da urease
  • Histologia
  • Cultura
  • *◾Sem endoscopia (Não invasivo)**
  • Teste da ureia
  • Respiratória
  • Ag Fecal
  • Sorologia (Não usa em controle)
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11
Q

Quais são as indicações de erradicação de Hj. Pylori?

A
  • Linfoma MALT
  • Dispepsia
  • Lesões pré-neoplásicas
  • Após gastrectomia
  • Parente de 1°grau
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12
Q

Qual é o esquema terapêutico de erradicação de H. Pylori?

A

14 dias

  • *C**laritromicina 500mg 2x dia
  • *A**moxicilina 1g 2x dia
  • *O**meoprazol 20mg 2x dia IBP
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13
Q

Como é feito o Controle de Cura de H. Pylori?

A

≥4 semanas após Término do esquema
Não usar sorologia
Se Úlcera gástrica • Nova EDA

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14
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Qual a Indicação de Tratamento Cirúrgico?

A
  • Intratabilidade Clinica
  • Complicações
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15
Q

Doença Ulcerosa Péptica:
Descreva a Classificação de Jonhson:

A

◾HIPERCLORIDRIA
Duodenal
Gástrica II Corpo gástrico + Duodenal
Gástrica III Pré-Pilórica
◾HIPOCLORIDRIA
Gástrica I Pequena curvatura baixa (50-60% comum)
Gástrica IV Pequena curvatura alta

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16
Q

Quais as técnicas usadas em vagotomias?

A

Usado em HIPERCLORIDRIA
◾Vagotomia Troncular
⬇️ Piloro Dificulta o Esvaziamento gástrico
Faça Piloroplastia!
◾Vagotomia + Antrectomia
Reconstrução do trânsito intestinal
◾Vagotomia superseletiva
Mais recidivas

17
Q

Caracterize 3 técnicas de reconstrução de trânsito intestinal:

A

◾Billroth I
Gastroduodenostomia
◾Billroth II
Gastrojejunostomia + Alça aferente
◾Y de Roux

18
Q

Quais são as técnicas cirúrgicas usadas em úlceras gástricas?

A

Retire a úlcera (CA?) Realize Gastrectomia
◾I Pequena Curvatura:
Antrectoma
Billroth I (gastroduodenostomia)
◾II Corpo Gastrico III Pre- Pilória
Vagotomia Troncular
Antrectomia
BII (Gastrojejunostomia)
◾IV Pequena Curvatura
Gastrectomia Subtotal
Y de Roux

19
Q

Síndromes Pós Gastrectomia: Síndrome de Dumping
Qual a etiologia?

A

Ausência de Piloro
Passagem Rápida do alimento para o duodeno
Billroth I e II

20
Q

Síndromes Pós Gastrectomia:
Caracterize a Síndrome de Dumping precoce

A

15-30 min após a alimentação
DISTENÇÃO
Clinica:
•TGI -Dor -Náusea -Diarreia
•Vasomotor -Taquicardia - Rubor

21
Q

Síndromes Pós Gastrectomia:
Caracterize a Síndrome de Dumping Tardia

A

1-3h após a alimentação
⬆️ Insulina
Hipoglicemia

22
Q

Síndromes Pós Gastrectomia: Síndrome de Dumping
Como é o tratamento?

A

Medidas dietéticas
⬇️ Carboidratos
Fracionar a dieta
Deitar após Refeição

23
Q

Síndromes Pós Gastrectomia: Caracterize a Gastrite Alcalina

A

•Conteúdo Biliopancreatico Volta para o estômago
Ausência do piloro
Billroth II é o mais comum
Clínica:
Gastrite Dor Continua
• Vômitos não aliviam a dor

24
Q

Síndromes Pós Gastrectomia: Caracterize a Síndrome da Alça Aferente

A

Só ocorre em Billroth II
• Obstrução da alça aferente
Clínica:
Dor que piora com alimentação
Vômitos em Jato aliviam a dor
Tratamento:
• Transforme em um y de Roux

25
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Quais os fatores de Risco?

A
  • Dieta: Defumados Condimentos
  • ⬇️Frutas ⬇️ Vegetais
  • H.pylori: Gastrite Crônica Atrófica
  • Anemia Perniciosa: Gastrite Crônica Auto-imune
  • História Familiar +
  • Tabagismo
  • Gastrectomia parcial
  • Sangue A
  • Pólipos Adenomatosos
26
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Classificação Lauren Histológica: Intestinal

A

Intestinal
•Estruturas Glandulares
• Bem diferenciado
•Subtipo mais comum no Brasil
• + Comum no sexo masculino 2:1
• ldade média 55-60 anos
•Estômago Distal
•Disseminação hematogênica

27
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Classificação Lauren Histológica: Difuso

A
  • Células em anéis de sinete
  • Pouco diferenciado pior prognóstico.
  • Acomete igual entre as sexos
  • Mais Jovens 40 anos
  • Estômago Proximal
  • Disseminação por contiguidade e Linfática
  • Grupo sanguíneo A
28
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Classificação Berrmann Macroscopica

A

I-Polipoide
II- Ulcerado bordos Nitidos
III- Infiltrante
IV- Linite Plastica
V- Nenhum dos demais.

29
Q

Cancer Gástrico: Adenocarcinoma
Qual a Clinica?

A

ASSINTOMÁTICO
◾Dispepsia Perda ponderal Dor Epigástrica Náuseas.
◾Metástases → Fígado Pulmão Peritônio
◾Doença Avançada

  • Massa abdominal palpável
  • Ascite
  • Linfonodos à distância
30
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Quais são os linfonodos a distância?

A

◾Supraclavicular Esq - Virchow
◾Umbilical Irmã Maria José
◾Axilar Esq - Irish
◾ Prateleira Retal - Blumer
◾ Ovário Krukemberg

31
Q

Cancer Gástrico: Adenocarcinoma
Como é feito o Diagnóstico?

A

EDA + Biópsia
Seriografia SEED Triagem

32
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Como é feito o Estadiamento?

A
  • *•TC Abdome Pelve Tórax** (Metástase à distância)
  • *•USG Endoscópica** (Padrão-ouro para o T) (Estima o N)
  • *• Pós operatório** (Avalia o N definitivamente) 16 ou mais linfonodos
  • *• Videolaparoscopia** (Avalia metastase peritoneal, Lesoes e Ascite) (Avalia Ressecabilidade)
33
Q

Câncer Gástrico: Adenocarcinoma
Como é feito o tratamento?

A

Ressecção com margem 6cm Se Difuso 8cm
Linfadenectomia a D2
Tumor Distal: Gastrectomia Subtotal BII ou Y de Roux
Tumor Proximal: Gastrectomia total + Y de Roux (Esôfagojejunostomia)

34
Q

Margens de ressecção:

A

R0 Ressecção ideal
R1 Macroscopica livre
R2 Macroscopica e microscópica comprometida

35
Q

Câncer Gástrico Precoce
Qual a definição?

A

Mucosa e submucosa com ou sem Linfonodos acometidos
É em relação ao T

36
Q

Cancer Gástrico Precoce
Como é o Tratamento?

A

Igual ao Adenocarcinoma

37
Q

Em Algumas Situações: Tratamento Endoscópico

A
  • Limitado a mucosa
  • Não Ulcerado
  • Sem invasão Linfovascular
  • <2cm