Dislipidemia Flashcards
Segundo USPSTF quando deve-se iniciar o rastreamento para dislipidemia?
40-75 anos
Descreva a classificação da dislipidemia de acordo com o LDL: Ótimo Quase ótimo Limítrofe Elevado Muito elevado
< 100 Ótimo
100-129 Quase ótimo
130-159 Limítrofe
160-189 Elevado
≥ 190 Muito elevado
Descreva a classificação da dislipidemia de acordo com o colesterol total:
Desejável
Limítrofe
Elevado
< 200 Desejável
200-239 Limítrofe
≥ 240 Elevado
Descreva a classificação da dislipidemia de acordo com o HDL: Baixo Alto
< 40 Baixo
≥ 60 Alto
Descreva a classificação da dislipidemia de acordo com os triglicérides: Normal Limítrofe Elevado Muito elevado
< 150 Normal
150-199 Limítrofe
200-499 Elevado
≥ 500 Muito elevado
Pra um paciente de alto risco (>20%) liste:
Meta de LDL (mg/dL)
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL)
Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL)
Meta de LDL (mg/dL) < 100
- (Prof Gamberini fala <70 e se tiver doenças associadas <50)
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL) ≥ 100
Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL) ≥ 130 (100-129 – medicamento é opcional*)
Pra um paciente de risco intermediário (10-20%) liste:
Meta de LDL (mg/dL)
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL)
Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL)
Meta de LDL (mg/dL) < 130
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL) ≥ 130 Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL)
Risco em 10 anos entre 10-20%: ≥ 130
Risco em 10 anos < 10%: ≥ 160
Pra um paciente de risco baixo (10%) liste:
Meta de LDL (mg/dL)
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL)
Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL)
Meta de LDL (mg/dL) < 160
Nível de LDL no qual se inicia MEV (mg/dL) ≥ 160
Nível de LDL no qual se considera terapia medicamentosa (mg/dL) ≥ 190 (160-189 – medicamento é opcional)
Cite 6 drogas hipolipemiantes da classe das estatinas:
Atorvastatina
Fluvastatina
Lovastatina
Pravastatina
Rosuvastatina
Sinvastatina
Qual o mecanismo de ação das estatinas?
O mecanismo de ação das estatinas é caracterizado pela inibição da enzima HMG-CoA redutase, sendo essa inibição reversível e competitiva com o substrato da HMG-CoA, que é o Mevalonato. Desta forma, ocorre a redução do colesterol. As estatinas são incorporadas ao tecido hepático por transportadores do tipo OATP (Organic Anion Transporting Polypeptides) para sofrer biotransformação, com ampla variação no sítio metabólico até sua eliminação pela bile.
Quais os efeitos adversos das estatinas?
SNC: Dor de cabeça Vertigem Náuseas
TGI: Prisão de ventre Diarreia Dor abdominal Aumento de enzimas hepáticas
Muscular:
Danos no músculo esquelético
Astenia
Miopatia (sintomas musculares difusos como dor, sensibilidade e fraqueza)
Rabdomiólise
Alterações na homeostasia do cálcio
Despolarização da membrana muscular
Aumento de apoptose
Inibição da síntese de proteínas
Renal: Insuficiência renal.
Quais as interações medicamentosas das estatinas?
GENFIBROZILA
Macrolídeos: Eritromicina
Antifúngicos; Cetoconazol
Ciclosporina
Nefazodona
Amiodanos
Inibidores da protease
Fenilpiperazina
Fluoxetina
Fluvoxamina
Sertralina
Nefazodona
Varfarina
Suco de Toranja
Quais as contra-indicações das estatinas?
Gravidez
Insuficiência hepática
Amamentação
Cite 6 drogas hipolipemiantes da classe dos fibratos:
Bezafibrato
Ciprofibrato
Etofibrato
Fenofibrato
Genfibrozila
Quais os efeitos adversos dos fibratos?
Muscular:
- Rabdomiólise
- Miosite
- Elevação da creatinoquinase (CPK)
- Fadiga
- Mialgia
TGI:
- Gastrointestinais
- Elevação das aminotransferases (ALT, AST)
- Aumenta litogenicidade da bile
Cutâneo:
- Exantemas
- Urticárias
- Queda de cabelo
SNC:
- Impotência
- Cefaleia