Infecto 4 - Síndromes Febris Flashcards

1
Q

◼ Síndromes Febris

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Etiologia:

A

◼ Etiologia:

• Flavivírus

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2
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Sorotipos:

A

◼ Sorotipos:

  • DEN 1/2/3/4 (5)
  • Infecção sequencial: Aumenta Risco de formas graves
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3
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Vetor:

A

◼ Vetor:

• Aedes Aegypti (Vetor nos Últimos 15 dias)

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4
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Clínica:

A

◼ Clínica:

  • Quadro Suspeito
  • Com sinais de alarme
  • Dengue Grave
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5
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Quadro Suspeito:

A

◼ Quadro Suspeito:

Febre (até 7 dias) + ≥ 2 entre:

  • Mialgia Intensa “Febre quebra Ossos”
  • Dor Retro-Orbital
  • Artralgia
  • Exantema (2º-4º dia)
  • Petéquias (prova do Laço)
  • Vômitos
  • Leucopenia ( ↓ Neutropenia)
  • Plaquetopenia
  • Melhora da Febre 3º - 4º dia
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6
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Sinais de Alarme:

A

► Suspeita de dengue + ≥1 sinal de gravidade

Fisiopatologia: Sepse Viral → Lesão de Vasos + Plaquetas

►↑ Permeabilidade extravasamento plasmático (choque hipovolêmico)

1º Aumento do hematócrito

2° Lipotímia (Hipotensão Postural)

3º Ascite Derrame Pleural Pericárdico

► Lesão de Vasos má perfusão, lesão de órgãos leve

4º Dor abdominal continua / à palpação

5º Vômitos Persistentes

6° Hepatomegalia > 2cm

7º Letargia | Irritabilidade

Plaquetopenia

8º Sangramento de mucosas

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7
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Sinais de gravidade:

A

Suspeita de dengue + ≥ 1 Sinal de gravidade

► Extravasamento Plasmático Grave (Choque hipovolêmico)

1º Pressão ↓ PA

PA Convergente (≠ PAS e PAD <20)

2° Pulso fino e rápido

3º Periferia TEC >2s Extremidades frias

► Disfunção orgânica grave

  • Encefalite
  • Miocardite
  • Нераtite

► Sangramento Grave

  • Hemorragia Digestiva
  • Hemorragia SNC
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8
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Diagnóstico

A

◼ Diagnóstico

► Até 5°dia (Viremia)

  • Isolamento Viral
  • Antígeno NS1 (melhor até o 3º dia)

► Após Soroconversão (A partir do 6º dia)

→ Sorologia Elisa IgM

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9
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Diagnóstico - Quando solicitar exames?

A

◼ Diagnóstico - Quando solicitar exames?

  • Epidemia: Grupos C e D
  • Sem epidemia: Todos
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10
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Diagnóstico - Prova do laço

• Chance de graves extravasamentos plasmáticos?

A

◼ Diagnóstico - Prova do laço

  • Chance de graves extravasamentos plasmáticos?
  • Objetivo → Avaliar
  • Aferir a pressão
  • Média aritmética da PA (PAS+PAD)/2
  • Manter Insuflado Crianças 3 min Adulto 5 min
  • Desenhar quadrado onde houver mais petéquias
  • 2,5 cm de lado
  • Positiva: Criança ≥ 10 (Criança) Adulto ≥ 20
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11
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Tratamento

A

◼ Tratamento

Sintomáticos

  • Paracetamol / Dipirona
  • NÃO PRESCREVER AINE/AAS
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12
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Tratamento classificação A

Característica:

Local de tratamento:

Esquema terapêutico:

Reavaliação:

A

◼ Tratamento classificação A

Característica: Não é B C ou D

Local de tratamento: Ambulatorial

Esquema terapêutico: 60ml/kg/dia VO (Soro 1/3 + Líquidos 2/3)

Até 48h afebril

Reavaliação: Em 48h pode ter sinais de alarme. Reavalie!

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13
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Tratamento classificação B

Característica:

Local de tratamento:

Esquema terapêutico:

Reavaliação:

A

◼ Tratamento classificação B

Característica:

  • Sangramento de pele
  • Risco Social
  • Comorbidade
  • Gestante

Local de tratamento:

• Hemograma

Esquema terapêutico:

60ml/kg/dia VO (Soro 1/3 + Líquidos 2/3) Até 48h afebril

Reavaliação:

  • Hematócrito Normal = Grupo A
  • Hematócrito Alto = Grupo C
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14
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Tratamento classificação C

Característica:

Local de tratamento:

Esquema terapêutico:

Reavaliação:

A

◼ Tratamento classificação C

Característica: Sinal de Alarme

Local de tratamento: Enfermaria

Esquema terapêutico: 20ml/kg IV em 2h (Repetir até 3 vezes)

Reavaliação:

  • Melhorou? 25ml/kg em 6h
  • Não melhorou? Grupo D
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15
Q

◼ Arbovírus - Dengue

◼ Tratamento classificação D

Característica:

Local de tratamento:

Esquema terapêutico:

Reavaliação:

A

◼ Tratamento classificação D

Característica: Sinal de gravidade

Local de tratamento: UTI

Esquema terapêutico: 20ml/kg IV em 20 minutos (Repetir até 3 vezes)

Reavaliação:

  • Melhorou? Grupo C
  • Não melhorou? Nora Albumina
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16
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Aguda - Clínica

A

◼ Fase Aguda - Clínica

  • 10-15 dias
  • “Febre Articular”
  • Artralgia / Artrite
  • Simétrica e Distal
  • Mão / Pé e Punho
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17
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Aguda - Diagnóstico

A

◼ Fase Aguda - Diagnóstico

  • Sorologia + PCR
  • Linfopenia
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18
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Aguda - Conduta

A

◼ Fase Aguda - Conduta

  • Repouso
  • Analgesia (Diminui cronificação)
  • Crioterapia
  • Refratário? Opióide
  • Fisioterapia
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19
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Sub Aguda - Clínica

A

◼ Fase Sub Aguda - Clínica

  • Até 3 meses
  • Artralgia Retorna ou se Mantém
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20
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Sub Aguda - Diagnóstico

A

◼ Fase Sub Aguda - Diagnóstico

• Sorologia

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21
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Sub Aguda - Conduta

A

◼ Fase Sub Aguda - Conduta

  • Prednisona
  • Modula resposta Imune
22
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Crônica - Clínica

A

◼ Fase Crônica - Clínica

  • 3 meses
  • Mulheres acima de 45 anos
  • Artropatia prévia
  • Dor / Deformidade
23
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Crônica - Diagnóstico

A

◼ Fase Crônica - Diagnóstico

• Sorologia

24
Q

◼ Arbovírus - Chikungunya

◼ Fase Crônica - Conduta

A

◼ Fase Crônica - Conduta

  • Hidroxicloroquina ou
  • Metrotrexato
25
Q

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Dengue

  • Febre:
  • Rash:
  • Dica:
  • Prova:
A

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Dengue

• Febre: Alta >38ºC

• Rash: Menos frequente 2º e 4º dia

• Dica: Mialgia e dor retro-orbitária

Prova: Mais letal (Choque)

26
Q

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Chikungunya

  • Febre:
  • Rash:
  • Dica:
  • Prova:
A

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Chikungunya

• Febre: Alta >38ºC

• Rash: Menos frequente 2º e 4º dia

• Dica: Dor / Inflamação articular

• Prova: Mais morbidade (Artropatia Deformante)

27
Q

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Zika

  • Febre:
  • Rash:
  • Dica:
  • Prova:
A

◼ Síndromes Febris “Puras”

◼ Zika

• Febre: Ausente ou baixa até 38ºC

• Rash: Mais frequente 1º e 2º dia Prurido

• Dica: Rash + Conjuntivite não purulenta

• Prova: • Síndrome Congênita • Guilain Barré • Transmissão Sexual

28
Q

◼ Febre Amarela

◼ Agente Etiológico:

A

◼ Agente Etiológico:

Flavivirus

29
Q

◼ Febre Amarela

◼ Ciclo Silvestre:

A

◼ Ciclo Silvestre:

Vetor / Reservatório → Haemagogus

Hospedeiro → Macaco (Epizootias)

Hospedeiro acidental → Ser humano (mata fechada)

30
Q

◼ Febre Amarela

◼ Ciclo Urbano:

A

◼ Ciclo Urbano:

  • Vetor: Aedes aegypt (Ultimo em 1942)
  • Hospedeiro: Humano
31
Q

◼ Febre Amarela

◼ Clínica Leve (90%)

A

◼ Clínica Leve (90%)

• Febre

  • Dissociação Pulso Temperatura (Sinal de Faget)
  • Ecoturismo
32
Q

◼ Febre Amarela

◼ Clínica Grave (10%):

A

◼ Clínica Grave (10%):

• Lesão Hepática e Renal

→ Necrose Hepática

  • Bilirrubina é conjugada, mas não é excretada (BD)
    1. Icterícia (Flavínica)
  • TGP (ALT) em hepatites virais
  • TGO (AST) Aumenta mais Também é dos rins
    2. Hematêmese
  • Perde Fatores de Coagulação
    3. Oligúria
  • Lesão Renal HiperKalemia

+ Letalidade 50%

33
Q

◼ Febre Amarela

◼ Diagnóstico

A

◼ Diagnóstico

  • Viremia Isolamento Viral (Até 5º dia)
  • Sorologia ELISA IgM Após Soroconversão (6° dia)
34
Q

◼ Febre Amarela

◼ Conduta:

A

◼ Conduta:

• Suporte

35
Q

◼ Leptospirose

◼ Etiologia

A

Etiologia

Bactéria espiroqueta Leptospira Interrogans

36
Q

◼ Leptospirose

◼ Clínica Leve:

A

◼ Clínica Leve:

Vasculite Infecciosa

► Forma Leve (Anictérica)

  • Sufusão Conjuntival
  • Mialgia de Panturrilhas
37
Q

◼ Leptospirose

◼ Clínica Grave:

A

◼ Clínica Grave:

Vasculite Infecciosa

► Forma Grave (Ictero-Hemorrágica)

  • Doença de Weil (Sindrome Pulmão Rim)
  • Icterícia Rubínica
  • ↑ BD / FA / GGT Impede Excreção Canaliculares
  • Capilarite Pulmonar Hemoptise
  • Lesão Renal Aguda com queda de K+ ou normal
38
Q

◼ Leptospirose

◼ Diagnóstico:

A

◼ Diagnóstico:

◼ Exames Inespecíficos

→ Hemograma Leucocitose com desvio à esquerda

→ CPK alta

→ Plaquetopenia

◼ Exame especifico padrão - Ouro

Microaglutinação

39
Q

◼ Leptospirose

◼ Tratamento:

A

Tratamento:

Na suspeita

  • Leves: Doxiciclina
  • Graves: Penicilina Cristalina Ceftriaxone
40
Q

◼ Malária

◼ Etiologia:

A

◼ Etiologia:

Plasmodium Spp.

Vivax + Comuin

Falciparum + Grave

Malariae + Raro

  • Febre Terçã + 3° dia (48hs sem febre)
  • Febre Quartã + 4° dia (72 hs sem febre)

Vetor: Anopheles darlingi

41
Q

◼ Malária

◼ Ciclo Evolutivo:

A

◼ Malária

◼ Ciclo Evolutivo:

Mosquito pica → Inocula plasmodium na Corrente →

Fígado Hepatocitário → Hemácias Eritrocitário multiplicação →

Liberação na corrente

* Espécie com forma Latente no fígado (p. vivax)

* Hipnozoitas (Resistente à cloroquina)

42
Q

◼ Malária

◼ Clinica:

A

◼ Clinica:

  • Febre (Crises) +
  • Anemia hemolítica (Icterícia com ↑ BI)
  • Dica: Região Norte Viagens
43
Q

◼ Malária

◼ Diagnóstico:

A

Diagnóstico:

Protozoário → Parasitológico

Exame da Gota espessa → Escolha

Teste Rápido → Região não endêmica

44
Q

◼ Malária

◼ Tratamento:

P. Vivax

P. Falciparum

Grave

A

◼ Tratamento:

◼ P. vivax

Cloroquina (Formas Ativas) Não suspender em grávidas

+ Primaquina (Hipnozoíta) Contra-indicada na gestação

◼ P. Falciparum

Artemeter + Lumefantrina

◼ Grave

Arrtesunato + Clindamicina

* Disfunção Renal ↑ Cr ↑ Ur

* Hiperlactatemia Ac. Metabólica

45
Q

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Febre Amarela

Dicas

Hemograma

Bilirrubina

Bioquímica

A

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Febre Amarela

Dicas: Faget Ecoturismo

Hemograma: Leucopenia

Bilirrubina: Direta aumenta

Bioquímica: ↑↑ AST / ↑ alt

46
Q

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Leptospirose

Dicas

Hemograma

Bilirrubina

Bioquímica

A

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Leptospirose

Dicas: Sufusão conjuntival Enchente

Hemograma: Leucocitose

Bilirrubina: Direta

Bioquímica: ↑ FA / GGT

47
Q

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Malária

Dicas

Hemograma

Bilirrubina

Bioquímica

A

◼ Síndromes Febris Ictéricas

◼ Malária

Dicas: Febre em crises Amazônia

Hemograma: Anemia

Bilirrubina: Indireta

Bioquímica: ↑ LDH

48
Q

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Etiologia:

A

◼ Etiologia:

Leishmania chagasi (menor patogenicidade)

Não é Febril → É Hematológica

Vetor: Lutzomyia longipalpis

49
Q

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Reservatório:

A

◼ Reservatório:

Raposas (Ceará) Cães

49
Q

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Clinica:

A

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Clinica:

Resposta Celular Ruim

◼ Se queda da imunidade Celular:

Parasita Invade o macrófago (Sistema Reticulo-endotelial)

  • Febre Arrastada
  • Pancitopenia
  • Hepatoesplenomegalia

* Diferencial com Leucemia

* “Febrão Bação por um Tempão”

◼ Se Resposta Humoral Boa:

  • Globulina policlonal ↑
  • Albumina ↓
  • Eletroforese de proteínas
  • LCM → Monoclonal
  • Policlonal
50
Q

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Diagnóstico:

A

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Diagnóstico:

Parasitológico (Forma anastigota)

  • Aspirado de mielograma MO (Sensibilidade 70%) Preferencial
  • Punção Esplênica (Sensibilidade 95%) Risco de Sangramento

Sorológico

  • Imunofluorescêndia /rK39

Reação de montenegro

  • Dermoreação Negativa ↓ Resposta Se Positiva está melhorando
51
Q

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Tratamento:

A

◼ Leishmaniose Visceral

◼ Tratamento:

• Glucantime (Antimonial Pentavalente)

* Alarga QT

• Anfotericina B Lipossomal

  • Gestantes
  • Graves
  • Insuficientes
  • Imunodeprimidos
  • Idade <1 >50
  • Intolerantes