DPOC Flashcards
Qual é o diagnóstico Anatômico, Sindrômico e Etiológico?
Diagnóstico Anatômico: Parênquima
Diagnóstico Sindrômico: Obstrutivo
Diagnóstico Etiológico: Tabagismo, deficiência de alfa-1 antitripsina, exposição a produtos químicos.
Quais são as etiologia e fatores de risco do DPOC?
Exposição ao tabaco
Fumaça do fogão a lenha ou lareiras
Poluição ambiental
Baixo nível socioeconômico
Infecções
Eventos respiratórios na infância
História ocupacional
Susceptibilidade genética
Sexo masculino
Hiperresponsividade das vias aéreas e atopia
Deficiência genética de α1-antitripsina
Quais os diagnósticos diferenciais intra-torácicos para DPOC?
Intratorácico
Asma
CA de pulmão
Tuberculose
Bronquiectasia
Insuficiência cardíaca esquerda
Doença pulmonar intersticial
Fibrose Cística
Tosse Idiopática
Quais os diagnósticos diferenciais extra-torácicos para DPOC?
Extra torácico
Rinite Alérgica Crônica
Síndrome do gotejamento pós nasal
Síndrome da tosse de via aérea superior
Refluxo gastroesofágico
Medicação (ex.: IECA)
Qual é a fisiopatologia do DPOC?
A inalação de partículas ou gases nocivos
Indivíduos susceptíveis
Resposta inflamatória anormal
Desequilíbrio entre proteinases e antiproteinases
Estresse oxidativo
Limitação do fluxo aéreo
- Processo obstrutivo nas pequenas vias aéreas Bronquiolopatia. (Tosse e Expectoração)
- Processo destrutivo do parênquima pulmonar Enfisema. (Dispneia)
Considere DPOC e solicite espirometria, se qualquer um desses indicadores estiver presente em um indivíduo com 40 anos ou mais:
- Dispneia
- Tosse Crônica
- Produção crônica de secreção
- Infecções recorrentes de via aérea baixa
- História de fatores de risco
- História familiar de DPOC
- Fatores de risco na infância
A obstrução ao fluxo aéreo pela DPOC é confirmada por:
Presença da relação entre:
Volume expiratório forçado no primeiro segundo
Capacidade vital forçada
(VEF1/CVF)
Pós-broncodilatador
< 0,7
Qual é a importância da Radiografia de tórax para o DPOC?
Exclusão de outras doenças pulmonares:
Carcinoma brônquico
As alterações radiológicas secundárias à hiperinsuflação pulmonar são mais tardias.
Quais exames podem ser usados para gravidade da doença e a necessidade de oxigenoterapia?
- Gasometria arterial
- Hematócrito
São indicadas para pacientes com saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90%
e/ou
VEF1 menor que 40%,
Na hipertensão pulmonar e de cor pulmonale quais exames podem ser ralizados?
Eletrocardiograma
Ecocardiograma
Qual a indicação de Tomografia de Tórax para DPOC?
- Suspeita de deficiência de α1-antitripsina
- Avaliar a distribuição e o tipo de enfisema
- Neoplasia pulmonar
- Doença pulmonar intersticial
- Avaliação pré-operatória de cirurgia de redução de volume pulmonar ou transplante de pulmão.
Qual a indicação de dosagem sérica de α1-antitripsina ?
- Dispnéia de instalação precoce (antes dos 50 anos)
- História familiar de enfisema ou hepatopatia
- Radiografia de tórax com enfisema predominando em bases pulmonares
Estadiamento do DPOC:
Descreva estádio I Doença leve
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
- Dispneia MMRC
- Gasometria
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
< 0,7 Normal | VEF1 ≥ 80% GOLD 1
- Dispneia MMRC
Grau 0 Dispnéia aos esforços muito intensos.
- Gasometria
Normal
Estadiamento do DPOC:
Descreva estádio II Doença moderada
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
- Dispneia MMRC
- Gasometria
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
< 0,7 | ≥ 50% -79% GOLD 2
- Dispneia MMRC
__Grau 1 Dispnéia aos grandes esforços (apressar o passo, subir escadas, ladeiras, etc.).
- Gasometria
__Normal
Estadiamento do DPOC:
Descreva estádio III Doença Grave
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
- Dispneia MMRC
- Gasometria
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
< 0,7 | ≥ 30-49% GOLD 3
- Dispneia MMRC
__Grau 2 Dispnéia aos moderados esforços (parar ao andar no próprio passo, andar mais devagar que pessoas da mesma idade).
Grau 3 Dispnéia aos pequenos esforços (parar muitas vezes ao andar próximo de 100 m ou poucos minutos no plano).
- Gasometria
__Hipoxemia
Estadiamento do DPOC:
Descreva estádio IV Doença Grave
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
- Dispneia MMRC
- Gasometria
- Espirometria VEF1/CVF | VEF1 PÓS-BD
< 0,7 | < 30% GOLD 4
- Dispneia MMRC
__Grau 4 Dispnéia para atividades de vida diária (não poder sair de casa, ajuda para vestir-se, higienizar-se, etc.).
- Gasometria
__Hipercapnia
Descreva a classificação A de DPOC:
0 ou 1 História de exacerbação
Não levou à internação hospitalar.
Sintomas
mMRC 0-1
CAT <10
Descreva a classificação B de DPOC:
0 ou 1 História de exacerbação
Não levou à internação hospitalar.
Sintomas
mMRC >=2
CAT >=10
Descreva a classificação C de DPOC:
>= 2 ou >=1 História de exacerbação
Levou à internação hospitalar.
Sintomas
mMRC 0-1
CAT <10
Descreva a classificação D de DPOC:
>= 2 ou >=1 História de exacerbação
Levou à internação hospitalar.
Sintomas
mMRC >= 2
CAT <>=10
Cite 4 drogas da classe:
BETA2-AGONISTA SABA CURTA DURAÇÃO
- Fenoterol
- Levalbuterol
- Salbutamol
- Terbutalina
Cite 5 drogas da classe:
BETA2-AGONISTA LABA LONGA DURAÇÃO
- Arformoterol
- Formoterol
- Indacaterol
- Olodaterol
- Salmeterol
Cite 2 drogas da classe:
ANTICOLINÉRGICOS SAMA CURTA DURAÇÃO
- Brometo de Ipratrópio
- Brometo de Oxitropio
Cite 6 drogas da classe:
ANTICOLINÉRGICOS LAMA LONGA DURAÇÃO
- Brometo de Aclidinio
- Brometo de Glicopirrônio
- Tiotrópio
- Umeclidinio
- Glicopirrolato
- Revefenacina
Cite 2 drogas da classe:
METILXANTINAS
- Aminofilina
- Teofilina
Cite 4 drogas da classe:
CORTICOIDES INALATÓRIOS
- Beclometasona
- Budesonida
- Mometasona
- Fluticasona
Cite 1 droga da classe:
INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE-4
- Roflumilast
Cite 3 drogas da classe:
AGENTES MUCOLÍTICOS
- Erdosteína
- Carbocisteína
- N-acetilcisteína
Quais são os dispositivos inalatórios dusado no DPOC?
MDI = Metered dose inhaler
Inalador de dose medida
DPI = Dry powder inhaler
Inalador de pó seco
SMI = Soft MIst inhaler
Inalador de névoa
Fatores FORTE INDICAÇÃO para considerar ao iniciar o tratamento com ICS em combinação com um ou dois broncodilatadores com longa duração
- História de hospitalização por exacerbação de DPOC apesar de tratamento adequado
- ≥ 2 exacerbações moderadas por ano apesar de tratamento adequado
- Contagem de eosinófilos >300 células / μL
- História de asma ou asma concomitante
Fatores para CONSIDERAR O USO do tratamento com ICS em combinação com um ou dois broncodilatadores com longa duração
- 1 exacerbação moderada de DPOC por ano. Apesar de tratamento adequado
- Eosinófilos no sangue com contagem de 100-300células / μL
Fatores CONTRA O USO do tratamento com ICS em combinação com um ou dois broncodilatadores com longa duração
- Eventos de pneumonia de repetição
- Eosinófilos no sangue com contagem de <100 células / μL
- História de infecção por micobactérias
Qual o esquema indicado para o estágio A da DPOC?
BRONCODILATADOR
Qual o esquema indicado para o estágio B da DPOC?
BRONCODILATADOR DE LONGA DURAÇÃO
LABA ou
LAMA
Qual o esquema indicado para o estágio C da DPOC?
LAMA
Qual o esquema indicado para o estágio D da DPOC?
LAMA
LAMA + LABA (CAT >20)
ICS + LABA (EOS>=300)
Manejo não farmacológico da DPOC:
- Cessação de tabagismo
- (Tratamento farmacológico)
- Reabilitação Pulmonar
- Atividade Física
- Vacinação Influenza
- Vacinação Pneumocócica
Quais as indicações de Oxigênio Suplementar para DPOC?
- Hipoxemia arterial é definida como: PaO2 <55mmHg (7.3kPa) ou SaO2 < 88%
OU
- PaO2 >55 porém <60 mmHg (>7.3kPa porém <8kPa) com insuficiência cardíaca direita ou eritrocitose
⬇️
Prescreve oxigênio suplementar e titrato para manter SaO2 ≥ 90%
**Exames para diagnóstico difencial de DPOC:
PNEUMONIA**
PNEUMOTÓRAX
EFUSÃO PLEURAL
EMBOLIA PULMONAR
EDEMA PULMONAR
ARRITMIAS
PNEUMONIA
Radiografia de tórax
PCR e Procalcitonina
PNEUMOTÓRAX
Radiografia de tórax ou Ultrassom
EFUSÃO PLEURAL
Radiografia de tórax ou Ultrassom
EMBOLIA PULMONAR
D-Dímero e ou Ultrassom Doppler de MMII
Tomografia de tórax
EDEMA PULMONAR
Eletrocardiograma e ultrassom cardíaco
Enzimas cardíacas
ARRITMIAS
Eletrocardiograma
Indicações de Hospitalização por DPOC:
Sintomas severos como:
- Dispnéia ao repouso súbita
- Alta frequência respiratória
- Baixa saturação de oxigênio
- Confusão
- Sonolência
Insuficiência respiratória aguda
Surgimento de novos sinais clínicos (Cianose, edema periférico)
Falência na resposta a um manejo inicial da exacerbação
Presença de comorbidades sérias (Insuficiência cardíaca, nova arritmia)
Suporte doméstico limitado
Calculo da carga tabágica
Número de cigarros consumidos por dia, dividido por 20 e multiplicado pelo número de anos de tabagismo.