Urgencia Urologia Flashcards
Trauma Renal
Epidemiologia
Orgão mais afetado no trauma genitourinário.
O trauma contuso é mais frequente
Trauma Renal
Indicadores clínicos de trauma renal
Fratura de costelas e/ou vértebras lombares
Equimose de flancos
Lesões por desaceleração brusca.
Trauma Renal
Diagnóstico
O melhor exame para pacientes estáveis é TC de abdômen com contraste ev e fase tardia para avaliar excreção e possíveis lesões ao sistema coletor.
Trauma Renal
Indicações tomografia
Hematúria macroscópica
Hematúria microscópica com sinais de instabilidade hemodinâmica que foi compensada
Indicadores clínicos de trauma renal
Trauma penetrante com suspeita de trauma renal
Crianças com hematúria microscópica acima de 50 hemácias por campo de grande aumento.
Trauma Renal
classificação
Grau I – hematoma subcapsular
Grau II – laceração parênquima < 1 cm e hematoma contido
Grau III – laceração do parênquima > 1 cm sem lesão do sistema coletor
Grau IV – lesão do sistema coletor ou trombose artéria renal
Grau V – rim multifraturado ou avulsão do hilo renal.
Trauma Renal
tratamento do trauma renal
Tendência atual é sempre ser o mais conservador possível.
Na grande maioria dos casos, pacientes estáveis com traumas fechados, serão tratados conservadoramente.
Pacientes com ferimentos penetrantes por arma branca ou projéteis de baixa velocidade, isolados e estáveis (graus I, II e III) – podem ser tratados também de forma conservadora
Trauma Renal
indicações clássicas de cirurgia
Traumas renais grau V
Hematomas expansivos
Pacientes instáveis (considerar intervenção hemodinâmica)
Pacientes com outras lesões abdominais a serem exploradas.
Trauma de Bexiga
Epidemiologia
Frequentemente associado a fraturas de pelve óssea (principalmente trauma extraperitoneal) ou paciente com a bexiga cheia (normalmente intraperitoneal).
Trauma de Bexiga
Diagnostico
O sintoma mais comum é a hematúria macroscópica.
Dor abdominal por urinoma e edema genital podem estar presentes.
Melhor exame diagnóstico é cistografia convencional (injeta-se contraste pela uretra) ou cistografia por TC.
Trauma de Bexiga
Tratamento
Lesões extraperitoneais menores podem ser tratadas apenas com sondagem vesical de demora
Lesões intraperitoneais ou extraperitoneais com fragmento ósseo intravesical ou muito extensas, devem ser operadas.
Escroto Agudo
Epidemiologia
Causas mais comuns = Torção de cordão espermático (torção de testículo) e orquiepididimite.
Torção de testículo (TT) é mais comum na infância e adultos jovens.
Orquiepididimite é mais comum em indivíduos mais velhos, porém acomete crianças também, principalmente as virais (caxumba).
Escroto Agudo
História clínica
A dor da torção de testículo é aguda, muito intensa, pode acordar o paciente durante a noite, acompanhada de náuseas e vômitos.
A orquiepididimite a dor é mais insidiosa, com maior tempo de evolução, frequentemente acompanhada de febre, podendo apresentar sintomas urinários (disúria, polaciúria, secreção uretral).
Escroto Agudo
Exame Fisico
Torção de testículo = o testículo pode estar horizontalizado (sinal de angell), elevado no escroto, aumentado de volume e doloroso à palpação, com reflexo cremastérico ausente e epidídimo anteriorizado.
Orquiepididimite = pode ocorrer aumento de volume escrotal, hiperemia, reflexo cremastérico presente e melhora da dor com a elevação do testículo (sinal de prehn positivo)
Escroto Agudo
Exploração cirúrgica quando da suspeita do diagnóstico
Caso o testículo esteja viável, deve ser feita a orquidopexia; caso contrário, orquiectomia. O testículo contra-lateral deve ser sempre fixado ao escroto (orquidopexia) pelo risco (25%) de torção futura. A orquiepididimite pode ser tratada com antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos.
Fimose
Fimose é a dificuldade de retrair o prepúcio, na maioria das vezes impedindo a exposição da glande.
Pode resolver-se espontaneamente com o passar da idade (fimose congênita) ou necessitar de tratamento cirúrgico (balanites de repetição ou fimoses secundárias).