Nódulos Hepáticos Flashcards
Hemangioma
Epidemiologia
É o tumor benigno mais comum do fígado.
Ocorre mais em mulheres e localiza-se mais no lobo hepático direito.
Geralmente são assintomáticos.
Hemangioma
Fisiopatologia
Conjunto de vasos enovelados.
Provável origem embrionária.
Hemangioma
Imagem
TC ou RNM com 4 fases do contraste.
Captação periférica globular na fase arterial, com enchimento centrípeto nas fases venosa e tardia, não tem wash out.
Na RNM apresenta hipossinal em T1 e hiperssinal em T2 (porque é líquido – sangue).
Hemangioma
Conduta
Biópsia é desaconselhável!
Apenas acompanhamento! Ressecção hepática nos casos raros de sintomas compressivos ou duvida diagnostica
- Hemangioma NÃO rompe espontaneamente, é um lago venoso sem pressão! Por isso a conduta NÃO será cirúrgica na grande maioria dos casos.
Hemangioma
Sindrome de Kasabach Merritt
Consumo de fatores de coagulação no interior de hemangiomas gigantes, levando a coagulopatia, trombocitopenia e CIVD.
Pode ser indicação de transplante hepático, principalmente em crianças.
Fases Imagem
1 - Sem contraste
2 - Fase arterial
3 - Fase Venosa / Portal
4 - Fase Renal
Hiperplasia Nodular Focal
Epidemiologia
É o segundo nódulo benigno mais comum, mais prevalente em mulheres.
Hiperplasia Nodular Focal
Fisiopatologia
Alteração vascular, uma dilatação arterial na periferia do fígado com consequente maior aporte sanguíneo oxigenado para uma região que prolifera mais do que os vizinhos, por isso temos uma hiperplasia nodular focal.
Hiperplasia Nodular Focal
Histologia
Mostra uma região de fígado normal, com presença de espaços porta, com ductos biliares e com células de kupffer.
Hiperplasia Nodular Focal
Imagem
Captação do contraste na fase arterial com presença de cicatriz central.
- A cintilografia com enxofre coloidal mostra captação porque existem células de kupffer normais. Também apresenta excreção normal de contrastes biliares na RNM (porque possui ductos biliares normais), diferentemente dos adenomas.
Hiperplasia Nodular Focal
Conduta
Apenas acompanhamento. Não rompe e não maligniza. Ressecção hepática apenas em caos de sintomas compressivos ou dúvida diagnóstica.
Adenoma
Epidemiologia
Mais comum em mulheres, usuárias de anticoncepcionais de longa data.
Também relacionados ao uso de anabolizantes e à obesidade.
Podem crescer durante a gravidez.
Adenoma
histologia
É um tumor benigno de hepatócitos, ausência de espaços porta e de ductos biliares, não possui células kupffer.
Adenoma
imagem
Nódulo sólido, com captação arterial do contraste, sem cicatriz central
A cintilografia com enxofre coloidal NÃO mostra captação porque não existem células de kupffer.
Também NÃO apresenta excreção de contrastes biliares na RNM (porque NÃO possui ductos biliares normais), diferentemente da HNF.
Adenoma
complicações
Risco de sangrar e risco de malignizar, principalmente quando acima de 5cm.
O adenoma é o tumor do fígado que mais rompe, é arterial e tem muita pressão, pode crescer rápido e
causar dor, pode apresentar sangramento livre na cavidade com choque ou sangramento intra-tumoral.