Nódulos Hepáticos Flashcards

1
Q

Hemangioma

Epidemiologia

A

É o tumor benigno mais comum do fígado.

Ocorre mais em mulheres e localiza-se mais no lobo hepático direito.

Geralmente são assintomáticos.

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2
Q

Hemangioma

Fisiopatologia

A

Conjunto de vasos enovelados.

Provável origem embrionária.

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3
Q

Hemangioma

Imagem

A

TC ou RNM com 4 fases do contraste.

Captação periférica globular na fase arterial, com enchimento centrípeto nas fases venosa e tardia, não tem wash out.

Na RNM apresenta hipossinal em T1 e hiperssinal em T2 (porque é líquido – sangue).

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4
Q

Hemangioma

Conduta

A

Biópsia é desaconselhável!

Apenas acompanhamento! Ressecção hepática nos casos raros de sintomas compressivos ou duvida diagnostica

  • Hemangioma NÃO rompe espontaneamente, é um lago venoso sem pressão! Por isso a conduta NÃO será cirúrgica na grande maioria dos casos.
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5
Q

Hemangioma

Sindrome de Kasabach Merritt

A

Consumo de fatores de coagulação no interior de hemangiomas gigantes, levando a coagulopatia, trombocitopenia e CIVD.

Pode ser indicação de transplante hepático, principalmente em crianças.

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6
Q

Fases Imagem

A

1 - Sem contraste

2 - Fase arterial

3 - Fase Venosa / Portal

4 - Fase Renal

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7
Q

Hiperplasia Nodular Focal

Epidemiologia

A

É o segundo nódulo benigno mais comum, mais prevalente em mulheres.

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8
Q

Hiperplasia Nodular Focal

Fisiopatologia

A

Alteração vascular, uma dilatação arterial na periferia do fígado com consequente maior aporte sanguíneo oxigenado para uma região que prolifera mais do que os vizinhos, por isso temos uma hiperplasia nodular focal.

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9
Q

Hiperplasia Nodular Focal

Histologia

A

Mostra uma região de fígado normal, com presença de espaços porta, com ductos biliares e com células de kupffer.

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10
Q

Hiperplasia Nodular Focal

Imagem

A

Captação do contraste na fase arterial com presença de cicatriz central.

  • A cintilografia com enxofre coloidal mostra captação porque existem células de kupffer normais. Também apresenta excreção normal de contrastes biliares na RNM (porque possui ductos biliares normais), diferentemente dos adenomas.
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11
Q

Hiperplasia Nodular Focal

Conduta

A

Apenas acompanhamento. Não rompe e não maligniza. Ressecção hepática apenas em caos de sintomas compressivos ou dúvida diagnóstica.

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12
Q

Adenoma

Epidemiologia

A

Mais comum em mulheres, usuárias de anticoncepcionais de longa data.

Também relacionados ao uso de anabolizantes e à obesidade.

Podem crescer durante a gravidez.

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13
Q

Adenoma

histologia

A

É um tumor benigno de hepatócitos, ausência de espaços porta e de ductos biliares, não possui células kupffer.

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14
Q

Adenoma

imagem

A

Nódulo sólido, com captação arterial do contraste, sem cicatriz central

A cintilografia com enxofre coloidal NÃO mostra captação porque não existem células de kupffer.

Também NÃO apresenta excreção de contrastes biliares na RNM (porque NÃO possui ductos biliares normais), diferentemente da HNF.

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15
Q

Adenoma

complicações

A

Risco de sangrar e risco de malignizar, principalmente quando acima de 5cm.

O adenoma é o tumor do fígado que mais rompe, é arterial e tem muita pressão, pode crescer rápido e
causar dor, pode apresentar sangramento livre na cavidade com choque ou sangramento intra-tumoral.

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16
Q

Adenoma

Conduta

A

Cirurgia se acima de 5cm.

Lesões menores e assintomáticas podem ser acompanhadas com suspensão do anticoncepcional, evitar gravidez e perda de peso.

Em casos de sangramento ativo com choque, é melhor realizar a arteriografia com embolização e realizar a cirurgia de ressecção em um segundo momento.

17
Q

Carcinoma Hepatocelular

epidemiologia

A

Altamente relacionado com a cirrose

Etiologias como hepatite B, esteato-hepatite e hemocromatose podem ser carcinogênicas, mesmo sem cirrose.

18
Q

Carcinoma Hepatocelular

marcador tumoral

A

Alfafetoproteína.

Pode estar aumentada no cirrótico, mas níveis acima de 200 são altamente sugestivos de CHC

19
Q

Carcinoma Hepatocelular

diagnóstico

A
Achado de exame de rastreamento
Descompensação de uma cirrose que estava compensada
Dor abdominal a direita
Perda de peso
Aumento do volume abdominal
Ascite hemorrágica 
Trombose de veia porta
20
Q

Carcinoma Hepatocelular

imagem

A

Nódulo em paciente cirrótico com captação arterial centrífuga, com wash out nas fases tardias (o contraste entra e sai).

Apesar dos critérios de Barcelona, a tendência atual é dar o diagnóstico de hepatocarcinoma apenas com a presença de um nódulo maior de 1 cm com captação arterial e wash out em um paciente cirrótico.

21
Q

Carcinoma Hepatocelular

Criterios de Barcelona

A

Útil para diagnóstico

Nódulo < 1 cm = Repetir imagem em 3 meses.

Nódulo entre 1 e 2 cm = Dois exames contrastados dinâmicos com mesmo padrão arterial com wash out ou biópsia.

Nódulo > 2cm = Basta 1 método de imagem dinâmico com padrão arterial com wash out ou alfafetoproteína acima de 200 (ou 400 para alguns autores).

22
Q

Carcinoma Hepatocelular

tratamento = Somente a ressecção hepática ou o transplante podem levar a cura.

A

cirurgia = Indicada para não cirróticos ou cirróticos compensados, child-pugh A, sem hipertensão portal com pequenas ressecções.

Transplante hepático = É o melhor tratamento para o cirrótico, pois trata o tumor e a cirrose. Somente podem ser transplantado os pacientes que estão dentro dos critérios de Milão (um nódulo de no máximo 5cm ou até 3 nódulos de no máximo 3cm cada um).

Outros tratamentos = Alcoolização e ablação por radiofrequência (para tumores pequenos); quimioembolização (para tumores grandes); quimioterápico oral sorafenib (paliativos).

23
Q

Carcinoma Fibrolamelar

Epidemiologia

A

Mais em jovens, não cirrótico, NÃO aumenta alfafetoproteína, apresenta melhor prognóstico.

24
Q

Carcinoma Fibrolamelar

Imagem

A

Pode apresentar uma cicatriz central calcificada (não confundir com HNF).

25
Q

Carcinoma Fibrolamelar

Tratamento

A

Cirurgia com ressecção do tumor.

26
Q

Metastase

epidemiologia

A

O fígado é o órgão que mais recebe metástase.

Pacientes que já apresentaram algum tumor e surge um nódulo hepático, pensar em metástase.

A metástase é o tumor maligno mais comum do fígado no geral, apesar de ser um tumor secundário (originário de outro local).

27
Q

Metastase

Imagem

A

Não existe um padrão definido, porém o mais comum é a presença de múltiplos nódulos hipodensos ou com captação periférica anelar do contraste (imagem em alvo ou olho de boi).

28
Q

Metastase

Tratamento

A

Apesar de ser um tumor disseminado, ainda pode haver cura desde que o tumor primário esteja controlado, todas as metástases possam ser tratadas

Geralmente associa-se a cirurgia com a quimioterapia.

Os tumores de melhor prognóstico são os de origem colorretal ou neuroendócrino.

A única metástase que pode ser transplantada no Brasil é a metástase do tumor neuroendócrino que seja considerada irressecável !

29
Q

Doença de Caroli

A

má-formação congênita rara caracterizada por dilatações multifocais dos ductos biliares intra-hepáticos que predispõem a colestase e episódios recorrentes de colangite.

30
Q

Contraste Hepato Especifico = Gadoxetico

A

Infusão em veia

Captado por figado

Excreção vias biliares normais

31
Q

Abscesso Hepático

Causas

A

Ascensao via biliar

Ascensao veia porta (foco abdominal)

Ascensao arteria hepatica (foco nao abdominal)

Trauma

32
Q

Abscesso Hepático

Tipos

A

Piogenico

Amebiano

Criptogenico

33
Q

Abscesso Hepático

Clinica

A

Dor
Sinal Torres Homem
Febre
Perda de peso

34
Q

Abscesso Hepático

Imagem

A

Hipodensa de bordos definidos e níveis hidroaéreos

35
Q

Abscesso Hepático

Tratamento

A

ATB

Drenagem percutanea