Trauma de face e pescoço Flashcards
Qual a prioridade no trauma de face?
Via aérea e avaliar TCE
Qual o exame padrão ouro para trauma de face?
TC de crânio e face
Avalia TCE e o trauma facial
Qual o melhor momento após o trauma para tratamento cirúrgico das fraturas de face?
1 mês
Qual a classificação de Le Fort no trauma de face? *tem que decorar
Le Fort:
1 = separa o dente da face (disjunção dentoalveolar)
2 = separa o dente e o nariz da face (fratura maxilar)
3 = separa a face do crânio (disjunção craniofacial) - mais grave
O trauma de pescoço tem alta mortalidade, diferente do trauma de face. V ou F?
Verdadeiro
Qual a zona cervical de mais difícil acesso e de maior mortalidade?
Zona I (do desfiladeiro torácico até a cricoide) *Grandes vasos e trato aerodigestivo
Vítima de PAF em zona II cervical com orifício de entrada soprante e PA de 90x60mmHg, qual a conduta?
Cervicotomia exploradora
Qual a conduta na fratura de laringe?
Traqueostomia - contraindicado IOT
Qual a zona cervical de mais fácil acesso e mais lesada geralmente?
Zona II (entre a cricoide e o ramo da mandíbula)
Quais são as 3 zonas cervicais?
Zona I - caixa torácica (fúrcula) até cricoide
Zona II - cricoide até ramo da mandíbula
Zona III - ramo da mandíbula até base do crânio
Qual a conduta inicial no trauma de face e pescoço?
ABCDE
Atualmente a cervicotomia no trauma cervical não é indicada de rotina. Em quais casos deve ser feita a abordagem cirúrgica imediata?
Instabilidade de via aérea; hematoma em expansão; ferida soprante (indica fístula); enfisema subcutâneo; estridor respiratório
Qual o tratamento do trauma de face?
Inicial - Suporte (ABCDE, analgesia…)
Avaliar traumas associados
Num 2º tempo - tto definitivo
Nos pacientes que não são candidatos a abordagem cirúrgica imediata no trauma cervical, como proceder a investigação?
AngioTC ou USG doppler - vasos
EDA ou esofagograma - via digestiva
Laringoscopia ou broncoscopia - via aérea
Homem, 22 anos, chega ao pronto-socorro vítima de ferimento por projétil de arma de fogo em região cervical, com orifício de entrada em zona II cervical, medial ao músculo esternocleidomastoideo esquerdo, e orifício de saída em região cervical posterior, no mesmo lado. Sua pressão arterial é 90 x 80 mmHg, sua pulsação é de 110 batimentos por minuto, e apresenta escala de coma de Glasgow igual a 15. A região cervical mostra enfisema subcutâneo e orifício de entrada soprante com sangramento local. Qual a medida que deve ser tomada?
Cervicotomia explorada - instável, ferida soprante e enfisema