Oclusão arterial aguda Flashcards

1
Q

Qual a clínica?

A
6 P's:
Pain
Palidez
Pulso ausente
Parestesia
Paralisia
Poiquilotermia - esfriamento
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2
Q

Quais as etiologias?

A

Embolia, trombose, trauma, dissecção, induzido por droga

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3
Q

Qual a principal etiologia?

A

Embolia por fator cardioembólico (FA geralmente)

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4
Q

A obstrução arterial aguda periférica secundária a aterosclerose obliterante ocorre mais frequentemente em qual artéria?

A

Femoral superficial

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5
Q

Na obstrução arterial aguda embólica, qual o fator mais importante que determina a evolução da isquemia?

A

A presença de rede de circulação colateral - quadro mais insidioso

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6
Q

Na síndrome da revascularização, após desobstrução arterial aguda no membro inferior, o paciente pode evoluir com edema muscular do membro acometido e necessidade de fasciotomia precoce. V ou F?

A

Verdadeiro, o retorno do fluxo vascular após a desobstrução de um membro pode causar congestão vascular, aumentando a pressão e gerando sd compartimental

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7
Q

Qual o principal meio diagnóstico para a síndrome de oclusão arterial aguda de membros inferiores?

A

Exame clínico

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8
Q

Qual a classificação de Rutherford?

A
I = VIÁVEL: sem ameaça imediata. Sem deficit neurologico e doppler audível
II = TRATÁVEL: a)sem ameaça imediata b)com ameaça, começa a ter fraqueza
III = IRREVERSÍVEL: grande perda tecidual ou nervosa permanente, anestesia, paralisia, doppler arterial e venoso inaudível
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9
Q

Quais são as medidas iniciais de tratamento?

A
ABCDE
Aquecimento do membro de forma passiva (coberta)
Baixar a perna
Comorbidades
Dor - analgesia
hEparina - iniciar ACO !!!
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10
Q

Quais os exames complementares diagnósticos?

A

Principais: USG doppler e angioTC
Outros: angioRNM e arteriografia

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11
Q

Qual o tratamento nas categorias I e IIA de Rutherford com menos de 14 dias do quadro?

A

Endovascular: trombólise por cateter; trombectomia mecânica percutânea; trombectomia farmacomecânica
OU Convencional

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12
Q

Qual o tratamento nas categorias I e IIA de Rutherford com mais de 14 dias do quadro?

A

Não dá pra fazer endovascular!

Convencional: trombectomia; endarterectomia; enxerto

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13
Q

Qual o tratamento na categoria IIB de Rutherford?

A

Endovascular: trombectomia mecânica ou farmacomecânica
Convencional: trombectomia, endarterectomia, enxerto
*Trombólise por cateter demora e tem ameaça do membro nesse caso

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14
Q

Qual o tratamento na categoria III de Rutherford?

A

Amputação primária

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15
Q

Quais são as possíveis complicações?

A

Síndrome da reperfusão - inst hemodinâmica e DHE (hipercalemia)
Sd compartimental - dor, empastamento, faz fasciotomia

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16
Q

Paciente, 60 anos de idade, com antecedente de infarto agudo do miocárdio há 1 ano, refere dor e esfriamento (sic) do membro inferior esquerdo há 4 horas. Nega antecedentes de claudicação prévia. Exame físico: ausência de pulso da artéria femoral esquerda para baixo e membro contralateral com pulsos normais. Qual a hipótese mais provável e a conduta?

A

Embolia arterial aguda; tratamento endovascular

17
Q

A heparinização sistêmica deve ser realizada assim que o diagnóstico de oclusão arterial aguda tenha sido estabelecido. V ou F?

A

Verdadeiro

18
Q

Qual o marco de lesão irreversível (Rutherford III) do membro que indica amputação primária?

A

Contratura muscular mantida ou paralisia motora maior

19
Q

Mulher, 58 anos, atendida em unidade hospitalar de urgência e emergência, com dor de início súbito em membro inferior esquerdo associado à cianose não fixa, frialdade, parestesia e dificuldade de movimentação há quatro horas. Ao exame apresentava ritmo cardíaco irregular. Pressão arterial: 140 x 90 mmHg; FC: 100 bpm. Pulsos periféricos ausentes à palpação desde a região femoral nesta extremidade. Membro inferior contralateral com perfusão normal e pulsos periféricos amplos. Qual a conduta diante deste caso?

A

Tromboembolectomia de emergência (por arteriotomia ou cateter de Fogaty) e iniciar anticoagulação plena.

20
Q

Homem, 53a, apresenta fibrilação atrial aguda que foi revertida após 24 horas com amiodarona. No dia seguinte foi diagnosticada embolia arterial e tratada com embolectomia. Após o procedimento, a coloração da perna melhorou, com pulso pedioso presente, porém a panturrilha apresenta empastamento muscular, acompanhado de dor intensa. A pressão compartimental invasiva é de 60 mmHg. Qual é a conduta?

A

Analgesia, heparina de baixo peso molecular e fasciotomia

21
Q

Qual a conduta de acordo com a classificação de Rutherford?

A

I (viável) e IIa (marginalmente ameaçado) = revascularização de urgência + imagem
IIb (ameaçado) = revascularização de emergência
III (inviável) = amputação primária

22
Q

Paciente com cardiopatia dilatada referiu dor súbita em membro inferior direito há 3 horas da internação. Negava antecedente de claudicação. Ao exame, constatou-se ausência de pulsos em membro
inferior direito e pulsos normais nos demais membros. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e a melhor conduta?
*UNIFESP

A

Embolia arterial aguda, cirurgia com cateter de Fogarty - pcte com cardiomiopatia dilatada e ausência de sinais de aterosclerose significativa no membro contralateral pensa-se em embolia ao invés de trombose.

23
Q

Qual a conduta na embolia arterial aguda com menos de 6h?

A

Embolectomia com cateter de Fogarty

24
Q

Paciente, 60 anos de idade, com antecedente de infarto agudo do miocárdio há 1 ano, refere dor e esfriamento (sic) do membro inferior esquerdo há 4 horas. Nega antecedentes de claudicação prévia. Exame físico: ausência de pulso da artéria femoral esquerda para baixo e membro contralateral com pulsos normais. Qual a hipótese mais provável e a conduta?

A

Embolia arterial aguda e tratamento endovascular - história de IAM (provável embolia)