DUP Flashcards

1
Q

Qual a clínica?

A

Dor abd epigástrica, em queimação, com escape noturno, durante refeição (gástrica) ou 2h após (duodenal)
Exame físico pobre

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2
Q

Qual o exame de escolha para o diagnóstico?

A

EDA

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3
Q

O que significa a classificação de Sakita?

A
A active (ativa)
H healing (melhorando)
S scar (cicatriz - ex úlcera)
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4
Q

Nas últimas décadas, houve queda de incidência da úlcera duodenal e de suas recidivas. Quais as principais causas dessa queda?

A

Uso de IBP e tratamento da H. pylori

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5
Q

É bastante comum a associação de úlcera péptica e H. pylori, sendo mais frequente a presença do H. pylori na úlcera gástrica que na úlcera duodenal. V ou F?

A

Falso, mais comum na duodenal

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6
Q

Diminuição na produção de prostaglandinas pode evitar formação de úlcera gástrica. V ou F?

A

Falso, as prostaglandinas são fatores protetores

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7
Q

Quais as principais etiologias?

A
1º = Infecção pelo H. pylori (aumenta acidez e diminui proteção)
2º = Uso de AINE (inibe prostaglandina)
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8
Q

Quais as principais complicações?

A

Sangramento (+ comum), perfuração e estenose

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9
Q

Qual a classificação endoscópica usada na HDA por DUP?

A

Forrest

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10
Q

Toda úlcera gástrica deve ser biopsiada?

A

Sim, para avaliar a possibilidade de câncer gástrico

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11
Q

Qual a artéria envolvida na HDA por úlcera duodenal?

A

Artéria gastroduodenal

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12
Q

Qual a conduta frente à suspeita de uma úlcera perfurada?

A

Laparotomia exploradora + ulcerorrafia com epiplonplastia

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13
Q

Qual a conduta na estenose antropilórica?

A

Ressecção com gastrectomia/antrectomia

*Diferenciação com malignidade é difícil

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14
Q

Qual a principal causa de mortalidade?

A

Perfuração

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15
Q

Paciente de 28 anos, portador de úlcera duodenal estenosante, com vômitos pós-alimentares não biliosos tardios, apresenta-se desidratado e com alterações do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. Qual o distúrbio mais comum?

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica.

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16
Q

Qual o tipo mais comum de úlcera péptica segundo a classificação de Johnson?

A

Tipo I - localizada na incisura angularis

Normo/hipocloridria

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17
Q

Qual a classificação de Johnson para as úlceras gástricas?

A
Tipo I - no corpo, pequena curvatura
Tipo II - no corpo + duodenal
Tipo III - antro pré pilórica
Tipo IV - alta, próxima da cárdia ou da transição esôfago-gástrica
Tipo V - múltiplas (uso de AINE)
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18
Q

Quais os tipos de úlcera gástrica na classificação de Johnson relacionadas a hipercloridria?

A

Tipo II (corpo + duodenal) e tipo III (pré-pilórica)

19
Q

Qual tipo de úlcera gástrica que estão associadas ao uso contínuo de AINEs?

A

Tipo V (múltiplas)

20
Q

Qual o tratamento de escolha?

A

IBP por 4-8 semanas + erradicação do H. pylori

  • Cessar uso de AINE
  • IBP é prolongado, após término dos ATB no H. pylori
21
Q

Qual o tratamento para erradicação do H. pylori no Brasil?

A

“CAÔ” - Claritromicina + Amoxicilina + Omeprazol por 14 dias

*Nos EUA é C’MOn = Claritromicina + Metronidazol + Omeprazol

22
Q

É necessário realizar EDA de controle após tratamento da úlcera?

A

Geralmente sim após 8 semanas e investiga erradicação do H. pylori (urease, biópsia, respiratório)
*Controverso

23
Q

Quando é indicado cirurgia para o tratamento?

A

Complicada (HDA, perfuração, estenose) e intratabilidade clínica (não cicatriza, reincidente)

24
Q

Quais as modalidades cirúrgicas para tratamento da úlcera com estenose ou refratária ao tto clínico?

A

Ressecção (antrectomia ou gastrectomia parcial) associado ou não a vagotomia + piloroplastia

25
Q

De acordo com a classificação de Johnson, qual a conduta cirúrgica nas úlceras pépticas?

A

I - gastrectomia parcial
II - vagotomia + piloroplastia / antrectomia + vagotomia (mais mórbido, mas tem que ressecar a úlcera gástrica)
III - antrectomia + vagotomia
IV - gastrectomia subtotal ou total
V - suspende AINE e reclassifica
*Na gastrectomia tem que fazer reconstrução do trânsito

26
Q

Qual modalidade cirúrgica que inibe a secreção ácida?

A

Antrectomia. No antro tem as cels G produtoras de gastrina. Associado a vagotomia diminui ainda mais

27
Q

O tratamento cirúrgico para úlcera duodenal que estatisticamente está relacionado com menores taxas de recidiva é?

A

Antrectomia com vagotomia trocular

28
Q

Paciente com úlcera gástrica pré-pilórica com indicação de cirurgia. Qual o nível da secreção ácida desse paciente e a qual melhor técnica cirúrgica para o tratamento?

A

Tipo III - Hipersecretor e vagotomia troncular + antrectomia

29
Q

O que é a síndrome de Zoolinger Ellison?

A

Tumor neuroendócrino produtor de gastrina (gastrinoma)

30
Q

Quando pensar na síndrome de Zoolinger Ellison na DUP?

A

Paciente sem uso crônico de AINEs e H. pylori negativo, com DUP múltipla e refratária ou recidivante, pode ter diarreia.
“Pior DUP + diarreia”

31
Q

Como é feito o diagnóstico da síndrome de Zoolinger Ellison?

A

Imagem (TC ou RNM) + gastrinemia (basal, cálcio, teste da secretina)
*USG endoscópico pode ver o tumor

32
Q

O tratamento da síndrome de Zoolinger Ellison é cirúrgico. Quando está indicado o uso de octreotite?

A

Metástase, irressecabilidade ou tumor oculto

33
Q

Paciente de 55 anos, sexo masculino com quadro de diarreia secretória persistente associado à elevação dos níveis de cálcio sérico e úlcera péptica de difícil controle clínico. Nesta situação, devemos investigar, principalmente?

A

Síndrome de Zollinger-Ellison

34
Q

Paciente de 50 anos com quadro de náuseas, vômitos e diarréia secretória. História de tratamento recente para úlcera péptica sendo H. pilori negativo. Nos exames laboratoriais apresenta elevação dos níveis séricos de cálcio, da gastrina e do hormônio paratireoideo, além do teste de secretina positivo. Qual é a principal hipótese?

A

Síndrome de Zollinger-Ellison

35
Q

Quais são as síndromes pós gastrectomia?

A

Gastrite alcalina, sd da alça aferente, sd de Dumping, carências nutricionais

36
Q

Quando suspeitar da gastrite alcalina?

A

Epigastralgia que não responde a IBP, com história de gastrectomia a BI ou BII
*Refluxo biliar para estômago

37
Q

Quando suspeitar da sd da alça aferente?

A

Dor abd pós prandial que melhora com vômito + gastrectomia a Billroth II prévia
*Fluxo retrógrado para alça aferente da anastomose, que não “aguenta” muito alimento

38
Q

Quais as características da síndrome de Dumping?

A

Precoce: dor abd pós prandial
Tardio: evolui para hipoglicemia (resposta hiperinsulínica)
*Carboidratos chegando rápido no intestino proximal (pcte foge da dieta)
*Independe do tipo da reconstrução na gastrectomia

39
Q

Qual o tratamento na gastrite alcalina e na síndrome da alça aferente?

A

Converte a reconstrução para Y de Roux

40
Q

Qual o tratamento para síndrome de Dumping?

A

Medidas comportamentais. Se persistir sintomas e for BI ou BII converte para Y de Roux

41
Q

Quais são os déficits nutricionais pós gastrectomia?

A

Ferro, ácido fólico, vit B12, vit D e cálcio

  • Pra gravar = o que causa anemia e o que da osteoporose (vit D e cálcio)
  • Monitoriza e repõe se necessário
42
Q

Paciente em acompanhamento ambulatorial por dor epigástrica crônica, não relacionado à alimentação. Em uso de omeprazol 40 mg/dia há cerca de 1 ano, sem melhora do padrão da dor. Apresenta história de HAS em uso de losartana e hidroclortiazida. Relata uma gastrectomia por úlcera há 20 anos. Qual a hipótese diagnóstica mais provável para este caso clínico e o tratamento proposto?

A

Gastrite alcalina de refluxo – Conversão da anastomose para gastrojejunostomia em y de Roux.

43
Q

Homem, 58 anos, refere gastrectomia parcial à BII há cerca de 1 ano devido a úlcera péptica pré-pilórica estenosante. Há 2 meses, queixa-se de desconforto e dor em região epigástrica tipo cólica, diária, que alivia imediatamente após vômitos biliosos. Nega diarreia e constipação. O diagnóstico mais provável é?

A

Sd da alça aferente

44
Q

A úlcera duodenal não carece de biópsia, pois não possui relação com doenças malignas. V ou F?

A

Verdadeiro