Afecções das vias biliares Flashcards

1
Q

Quais são os limites do trígono de Callot? Qual a estrutura que passa no seu interior?

A

Borda inferior do fígado
Ducto cístico
Ducto hepático comum
Passa a artéria cística

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2
Q

A artéria cística é ramo de qual vaso?

A

Hepática direita.

*minoria é da hepática própria

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3
Q

Como é chamada a litíase na vesícula biliar?

A

Colecistolitíase

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4
Q

Quais são os cálculos mais comuns na colecistolitíase?

A

Colesterol (amarelos)

Minoria são os pigmentados (bilurribinato)

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5
Q

Quais os fatores de risco para colecistolitíase?

A

Mulher, multípara, obesidade, caucasiana, HF +, cerca de 40 anos

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6
Q

Qual a clínica da colecistolitíase sintomática?

A

Dor no HCD, pós prandial, alimentos gordurosos, por oclusão transitória do ducto cístico (DURA < 6 H).
SINÔNIMOS: dor biliar, cólica biliar
*Sintoma atípico = dispepsia

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7
Q

Qual o exame de eleição para o diagnóstico de colecistolitíase?

A

USG de abdome (hiperecoico, sombra acústica)

Lab avalia risco de coledocolitíase e pré-op

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8
Q

Qual a cirurgia indicada no tratamento da colecistolitíase?

A

Colecistectomia laparoscópica eletiva

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9
Q

Quando está indicado o tto cirúrgico na colecistolitíase?

A

Sintomáticos
Complicações
*Profilático em assintomático é exceção

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10
Q

Quais as possíveis complicações da colecistolitíase?

A

Colecistite aguda, coledocolitíase, colangite, pancreatite biliar, Sd Mirizzi, fístula biliodigestiva

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11
Q

Quais casos de colecistolitíase assintomática tem indicação de cirurgia?

A

Anemia hemolítica (esferocitose, falciforme) - forma muito cálculo de bilirrubinato
Risco de CA = cálculo + pólipo, cálculo + vesícula em porcelana

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12
Q

Qual a conduta na colecistolitíase assintomática?

A

Vigilância clínica e seguimento

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13
Q

Paciente que apresenta dor em hipocôndrio direito há seis meses é referenciado ao ambulatório para ser operado. Ao exame físico, apresenta dor à palpação de epigástrio. A ultrassonografia evidenciou imagem curvilínea fina ecogênica combinada com grande sombra acústica posterior, impedindo seu delineamento em topografia de toda a vesícula biliar. Nesse caso, considerando as alterações ultrassonográficas, a melhor hipótese diagnóstica é de?

A

Vesícula em porcelana

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14
Q

Qual a clínica da colecistite aguda?

A

Dor biliar por > 6h
Sinal de Murphy positivo
Pode ter náuseas, vômitos, febre, leucocitose

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15
Q

Quais os critérios de Tokyo para o diagnóstico de colecistite aguda?

A

A + B + C:
A (imagem): cálculo impactado, parede > 5mm, líquido livre perivesicular, sinal de Murphy ultrassonográfico
B (local): Murphy, dor na palpação do HCD e massa palpável no HCD
C (sistêmico): febre, leucocitose, PCR elevado

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16
Q

Qual o exame padrão ouro no diagnóstico de colecistite aguda?

A

Cintilografia biliar

Positivo quando não vê vesícula (o contraste não vai pra vesícula)

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17
Q

Qual o tto da colecistite aguda?

A

Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72h)
ATB profilático: cef + metro / cipro + metro / amoxi + clavulanato
ATB terapêutico especialmente se complicações (abscesso, perfuração), colecistite enfisematosa, imunossuprimido, DM

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18
Q

Quais as bactérias mais comumente isoladas na colecistite aguda e na colangite?

A

Escherichia coli, Enterococcus, Klebsiella e anaeróbios.

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19
Q

Quais as possíveis complicações da colecistite aguda? Quando suspeitar?

A

Colecistite necrosante, empiema de vesícula biliar, colecistite enfisematosa, colecistite perfurada.
Suspeita: plastrão, peritonite, choque séptico, geralmente homem diabético com quadro arrastado

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20
Q

Qual a conduta na colecistite aguda complicada?

A

Estabilização clínica (MOV), hidratação, ATB.
Cirurgia de urgência (laparoscópica se der)
Se muito grave = colecistostomia percutânea

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21
Q

Quando acontece a colecistite aguda alitiásica?

A

Má perfusão da vesícula biliar:

Grande queimado, sepse, choque prolongado, imunossuprimido

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22
Q

Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda alitiásica?

A

Paciente grave, com piora, se consciente pode ter dor biliar, USG/TC com sinais de colecistite sem cálculo.
Diagnóstico é desafiador

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23
Q

Qual o tto da colecistite aguda alitiásica?

A

TTO IGUAL A COMPLICADA:
Estabilização clínica (MOV), UTI, hidratação, ATB.
Cirurgia de urgência (laparoscópica se der)
Se muito grave = colecistostomia percutânea

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24
Q

Qual o quadro clínico da coledocolitíase?

A

Pode ter: dor biliar, sd colestática (icterícia, acolia fecal, colúria) e alguns assintomáticos

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25
Q

Quais os achados laboratoriais da coledocolitíase?

A

Aumento de FA, GGT, TGO, TGP e bilirrubinas (direta)

26
Q

Quais os exames pedidos na suspeita de coledocolitíase?

A

USG de abdome (cálculo na vesícula, dilatação das vias biliares)
ColangioRM (de “escolha”, cálculo no colédoco)
Ecoendoscopia (+ sensível, pouco disponível e invasivo)

27
Q

Qual o tratamento da coledocolitíase?

A

CPRE - papilotomia endoscópica e extração dos cálculos + colecistectomia laparoscópica (cálculo vem da vesícula)

28
Q

No paciente com coledocolitíase e colédoco dilatado > 2 cm, qual a opção terapêutica?

A

Coledocotomia e extração dos cálculos por via aberta com derivação biliodigestiva

29
Q

Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intraoperatória: colédoco de 2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivas de cálculos (mais de 10 cálculos). A conduta é

A

Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva.

30
Q

Qual a clínica da colangite?

A

“Bile parada dá infecção”:
TRÍADE DE CHARCOT: Dor no HCD, icterícia, febre
Evolui com hipotensão, RNC (pêntade de Reynolds)

31
Q

Qual é a pêntade de Reynolds?

A

Dor no HCD + icterícia + febre + hipotensão + RNC

32
Q

Quais os achados lab da colangite?

A

Aumento de FA, GGT, TGO, TGP, bilirrubinas (direta)

Leucocitose

33
Q

Qual exame pedir na suspeita de colangite?

A

USG de abdome (colecistolitíase, dilatação das vias biliares, ou até coledocolitíase).
Clínica + cálculo já trata

34
Q

Qual a conduta na colangite?

A

ATB, CPRE (papilotomia endoscópica + extração dos cálculos) de URGÊNCIA + colecistectomia laparoscópica depois

35
Q

Quais as possíveis complicações pós-CPRE? Qual a mais comum?

A

Pancreatite (+ comum), sangramento da papilotomia (clínica HDA), perfuração duodenal e colangite

36
Q

Como é feito o diagnóstico de perfuração pós CPRE?

A

Parece pancreatite mas não fecha os critérios

TC faz o diagnóstico: Bolhas e líquido livre, pode ter pneumoperitôneo

37
Q

Uma paciente portadora de coledocolitíase, submetida eletivamente a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada com papilotomia ( CPRE + PE), evoluiu com dor abdominal e vômitos. O raio X simples de abdome mostra retropneumoperitônio à direita. O provável diagnóstico é:

A

Perfuração duodenal

38
Q

As fístulas biliodigestivas podem acometer quais vísceras ocas?

A

Duodeno (+ comum), estômago e cólon

39
Q

Qual o achado de imagem marcante de fístula biliodigestiva?

A

Aerobilia (gás na via biliar comum)

40
Q

Qual a conduta na colangite com fístula biliodigestiva?

A

ATB.
CPRE é controverso (se não responder a ATB)
Cirurgia é ainda mais controverso

41
Q

Quais as manifestações da fístula biliodigestiva por cálculo biliar?

A

Colangite ou íleo biliar

42
Q

A clínica do íleo biliar é formada pela tríade de Rigler. Qual é?

A

Dilatação do delgado, aerobilia e cálculo no FID

43
Q

Qual a conduta no íleo biliar?

A

Laparotomia exploradora com enterotomia ileal e retirada do cálculo.
*Correção da fístula é controverso

44
Q

A obstrução gastroduodenal causada por cálculo biliar devido a fístula bileodigestiva é conhecida como qual síndrome?

A

Sd de Bouveret

45
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Obstrução do ducto hepático comum ou do colédoco, secundária à compressão extrínseca devido à impactação de cálculos grandes no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula

46
Q

Quais os possíveis achados do USG de abdome na síndrome de Mirizzi?

A

Vesícula difícil de visualizar
Cálculo grande
Dilatação das vias biliares

47
Q

Qual a classificação da síndrome de Mirizzi e o respectivo TTO?

A

Em relação ao ducto hep comum:
I - Compressão extrínseca = Colecistectomia difícil
II - Destruição até 1/3 = Coledocoplastia e talvez derivação biliodigestiva
III - Destruição até 2/3 = igual a II
IV - Destruição total = Derivação biliodigestiva

48
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico no pólipo de vesícula biliar?

A

Sintomáticos
Assintomáticos > 1 cm (risco de CA)
Associado a cálculos (risco de CA)

49
Q

Câncer de vesícula T1a (lâmina própria). Qual a conduta?

A

Está tratado. Acompanha com exames seriados

50
Q

Câncer de vesícula >= T1b (muscular). Qual a conduta?

A

Complementar com hepatectomia (4b e 5) + linfadenectomia do hilo
*Linfonodo positivo = mau prognóstico

51
Q

Mulher de 55 anos, sem comorbidades, procura consultório médico com história de que foi submetida a uma colecistectomia videolaparoscópica eletiva por pólipo na vesícula biliar. A análise histopatológica da peça cirúrgica revelou um adenocarcinoma moderadamente diferenciado em pólipo adenomatoso da vesícula com a infiltração da lesão restrita a mucosa (pT1). Os exames de estadiamento não demonstraram evidências de doença metastática ou loco-regional. Qual a melhor recomendação para o caso?

A

Acompanhamento clínico com exames periódicos

52
Q

Homem de 60 anos é submetido a colecistectomia laparoscópica sem complicações. Exame histopatológico identifica câncer de vesícula biliar que se estende pela lâmina própria, camada muscular e serosa. O tratamento mais apropriado é:

A

Resseção do segmento IV e V do fígado e linfonodos através de dissecção do hilo hepático.

53
Q

Mulher de 56 anos submetida à colecistectomia laparoscópica há 1 ano apresenta queixas de dor abdominal e icterícia há 2 meses. Nega perda ponderal. Realizou colangioressonância magnética que evidenciou ducto colédoco de 1,3 cm com 3 cálculos no seu interior, o maior com 0,8 cm de diâmetro. Qual a conduta recomendada neste caso?
*USP

A

Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica para remoção dos cálculos.

54
Q

Homem de 74 anos vem ao pronto socorro com quadro de icterícia obstrutiva (BD=17,2mg/dL). Refere episódios frequentes de febre de até 38,2°C e dor em flanco direito. Realizada ressonância magnética de abdome com contraste que revelou lesão sugestiva de colangiocarcinoma da junção da via biliar com comprometimento da veia porta e seus ramos direito e esquerdo, sem sinais de ascite. O procedimento recomendado neste momento para o caso em questão é?

A

Drenagem transparieto hepática bilateral das vias biliares

55
Q

Para uma paciente de 58 anos com quadro recorrente de colangite secundária a litíase biliar intra-hepática em ducto hepático esquerdo, qual o tratamento de eleição?

A

Hepatectomia parcial esquerda.
Litíase biliar intra-hepática é uma doença complexa. As colangites agudas nesse contexto são tratadas apenas com ATB ou associadas a drenagem percutânea
O TTO definitivo é a hepatectomia esquerda

56
Q

Os micro-organismos mais frequentemente envolvidos na colangite aguda por litíase biliar são as bactérias anaeróbias. V ou F?

A

Falso, mais comuns são bactérias gram-negativas, as bactérias Gram-positivas (p. ex., Enterococcus spp) e os anaeróbios mistos são menos comuns

57
Q

Qual o manejo dos pólipos de vesícula biliar?

A

< 1 cm E assintomático E sem cálculos = observar

> 1cm OU sintomático OU com cálculos = operar

58
Q

Gestante com colelitiase sintomática. Quando operar?

A

Ideal no segundo trimestre. Se complicar (colecistite, colangite etc) operar logo

59
Q

Quais as indicações de colangiografia intra-op?

A
Colédoco > 6mm
BT entre 1,8 e 4
Aumento de GGT e FA
Idade > 55 anos
Pancreatite biliar prévia
60
Q

Quais as indicações de colangiografia intra-op?

A
Colédoco > 6mm
BT entre 1,8 e 4
Aumento de GGT e FA
Idade > 55 anos
Pancreatite biliar prévia
61
Q

Quais as indicações de colangiografia intra-op?

A
Colédoco > 6mm
BT entre 1,8 e 4
Aumento de GGT e FA
Idade > 55 anos
Pancreatite biliar prévia