Doenças testiculares benignas Flashcards

1
Q

Qual o quadro clínico da torção testicular?

A

Dor testicular súbita, unilateral, náuseas e vômitos

Geralmente em pctes 10-18 anos

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2
Q

Quais os sinais do exame físico na torção testicular?

A

Edema, flogose e dor no testículo
Reflexo cremastérico ausente em quase todos os casos
Sinal de Prehn negativo
Sinal de Angel

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Q

O que é o sinal de Prehn?

A

Melhora da dor com a elevação da bolsa testicular

Prehn positivo = Epididimite

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4
Q

O que é o reflexo cremastérico?

A

Elevação do testículo ipsilateral após estímulo na região medial da coxa

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5
Q

O que é o sinal de Angel?

A

Elevação do testículo e anteriorização (fica mais curto) - presente apenas na torção!!

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6
Q

Qual é o melhor exame para diagnóstico de torção testicular?

A

USG doppler de bolsa escrotal

*Diagnóstico é CLÍNICO! Pedir se não for atrasar o tto (janela de 6h)

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7
Q

Qual o TTO da torção testicular?

A
Cirurgia de urgência SEMPRE 
Orquidopexia bilateral (evitar que o contralateral futuramente também seja torcido)
Se mais de 6h e testículo perdido = Orquiectomia
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8
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial de torção testicular?

A

Epididimite - clínica típica de escroto agudo também

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9
Q

Paciente com queixa testicular, adulto, relações sexuais desprotegidas, quais os principais agentes envolvidos?

A

Gonococo e clamídia

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10
Q

Paciente com queixa testicular, idoso, com ITU, quais são os principais agentes envolvidos?

A

E. coli e Pseudomonas

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11
Q

Como diferenciar torção testicular x epididimite?

A
TORÇÃO = USG com diminuição do fluxo arterial testicular (isquemia); Prehn negativo; Angel +; cremastérico negativo
EPIDIDIMITE = USG com aumento do fluxo arterial testicular (inflamação); Prehn +; Angel negativo; cremastérico +
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12
Q

Qual é o TTO para epididimite?

A

Sintomáticos + ATB - cef + doxiciclina se alto risco de IST. Quinolonas se baixo risco
Pode ser feita suspensão testicular

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13
Q

Qual a anomalia congênita mais comum do trato genitourinário?

A

Criptorquidia.

Mais frequente em RN prematuro

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14
Q

Qual a conduta em caso de criptorquidia bilateral não palpável (minoria dos casos)?

A

Solicitar o cariótipo

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15
Q

Qual a conduta em caso de criptorquidia unilateral não palpável?

A

Videolaparoscopia

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16
Q

Qual a conduta em caso de criptorquidia unilateral palpável?

A

Expectante até 1 ano - maior risco de lesão dos vasos do cordão espermático antes disso

17
Q

Criança, 1 ano e 6 m, sexo masculino, é trazido pela genitora por ausência de testículo direito na bolsa escrotal. A mãe nega comorbidades ou cirurgias. Criança nascida a termo e com peso adequado para IG. Ao exame, eutrófico, testículo direito não palpável ao exame da bolsa escrotal e canal inguinal; testículo esquerdo tópico e com formato e volume adequados e ausência de alterações no pênis ou períneo. Quais as duas principais complicações relacionadas ao diagnóstico?

A

Criptorquidia - Infertilidade e neoplasia de testículo; por conta do longo tempo de contato do testículo com a temperatura abdominal que é maior

18
Q

Criança, 1 ano e 6 m, sexo masculino, é trazido pela genitora por ausência de testículo direito na bolsa escrotal. A mãe nega comorbidades ou cirurgias. Criança nascida a termo e com peso adequado para IG. Ao exame, eutrófico, testículo direito não palpável ao exame da bolsa escrotal e canal inguinal; testículo esquerdo tópico e com formato e volume adequados e ausência de alterações no pênis ou períneo. Tendo em vista que o testículo direito foi identificado no retroperitôneo 8cm distante do anel inguinal interno direito, qual a melhor conduta terapêutica?

A

Orquidopexia em duas etapas

19
Q

Quais as características da hidrocele comunicante?

A

RN/crianças jovens

Patência COMPLETA do conduto peritônio vaginal - alta associação com hérnias inguinais indiretas

20
Q

Quais as características da hidrocele não comunicante?

A

Adultos (> 45 anos)

Patência INCOMPLETA do conduto; pode ocorrer após orquite/epididimite

21
Q

Qual é a manobra que poderá auxiliar no diagnóstico de hidrocele?

A

Transiluminação positiva - passagem de luz pela bolsa escrotal
*Se negativa, pensar em DD

22
Q

Qual o exame complementar de escolha para investigação de hidrocele?

A

USG doppler da bolsa escrotal

23
Q

Na hidrocele, a conduta será expectante até 1 ano de idade. Se não tiver regressão ou tiver hérnia inguinal associada está indicada a abordagem cirúrgica. V ou F?

A

Verdadeiro

24
Q

Qual é a principal causa de infertilidade masculina?

A

Varicocele - varizes do plexo pampiniforme escrotal

Mais do lado esquerdo (maior pressão)

25
Q

Qual é o tratamento da varicocele?

A

Ligadura cirúrgica do plexo ou embolização venosa

Melhora a infertilidade

26
Q

Jovem, 15 anos de idade, se apresenta à 00h30min com história de dor testicular de início súbito há quatro horas, após jogo de futebol. Há 7 dias estava resfriado, ainda se recuperando. Refere hábito intestinal normal, nega alteração urinária e atividade sexual. O testículo esquerdo encontrava-se em posição elevada, sem sinais flogísticos, com reflexo cremastérico diminuído e dor à palpação. Supondo que se disponha naquele horário, como métodos auxiliares de diagnóstico, apenas o laboratório e radiografia, a melhor conduta neste momento é:

A

Indicar exploração cirúrgica - Torção testicular!

27
Q

Menino, 2 anos de idade, é levado ao Pronto Socorro pela mãe por apresentar choro de início súbito que persiste há 6 horas. Refere ter notado aumento do volume escrotal. Ao exame físico a criança mostra-se irritada, chorando e afebril. O escroto apresenta-se edemaciado e com hiperemia à esquerda associado a aumento doloroso do volume da gônada ipsilateral. O cordão inguinal apresenta aspecto normal à palpação. A hipótese disgnóstica mais provável é:

A

Torção testicular

28
Q

Menino, 8 anos de idade, dá entrada no PS com história de dor testicular à direita há 48 horas que está incomodando a deambulação. Ao exame físico apresenta grande edema escrotal com hiperemia e dor à palpação de todo testículo, porém mais dolorosa em polo superior testicular. Ultrassonografia com Doppler da bolsa escrotal foi inconclusivo. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta mais adequada é:

A

Torção de apêndice testicular - cirurgia programada de urgência
Massa extra-testicular avascular e de ecogenicidade variável, dependendo do tempo de evolução.

29
Q

Homem de 16 anos é trazido pela mãe ao Pronto-Socorro da Santa Casa de pequena cidade do interior de São Paulo. O rapaz referia dor testicular à esquerda há aproximadamente 4 horas, de forte intensidade. Ao exame físico, encontrava-se em bom estado geral, corado, fácies de dor, abdome flácido, e indolor. O exame da genitália masculina revelou leve vermelhidão em prepúcio; testículo direito tópico, de tamanho e consistência normais; testículo esquerdo aumentado de volume e eritematoso, de difícil palpação devido à dor e edema local. A elevação do testículo esquerdo resultava em discreta melhora da dor, e o reflexo cremastérico estava abolido deste lado. A Santa Casa não possui setor de medicina nuclear, mas possui médico ultrassonografista de plantão à distância que reside em cidade vizinha e que leva em torno de duas horas para chegar ao local. Caso seja indicada cirurgia, o tempo de preparo do paciente e da sala cirúrgica leva duas horas. Frente a esse quadro e hipóteses diagnósticas, a conduta recomendada é:

A

Exploração testicular em centro-cirúrgico.

30
Q

Menino de 13 anos é trazido ao pronto-socorro pela mãe, com queixa de dor testicular à direita há 3 horas. A dor piorou progressivamente, sendo associada a náuseas. Não há febre ou história de trauma local. Ao exame físico, apresentava abdome plano, indolor, testículo esquerdo normal, e testículo direito edemaciado e doloroso, com difícil exame pela agitação. Qual a conduta recomendada a ser tomada no PS?

A

Exploração cirúrgica na urgência com correção da torção à direita e orquidopexia à esquerda.