Cirurgia bariátrica e metabólica Flashcards

1
Q

Quais são as indicações de tratamento cirúrgico da obesidade?

A

IMC >= 40 (obesidade grau 3)
IMC 35-40 + comorbidade
IMC 30-35 + DM2 recente de difícil controle (cirurgia METABÓLICA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as comorbidades agravadas pela obesidade e que servem de critérios para cirurgia?

A

HAS, DM, DLP, DCV, colelitíase, DRGE, osteoartrose, apneia obstrutiva do sono

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais são os pré-requisitos para realização do tto cirúrgico?

A

TTO clínico por 2 anos sem sucesso
Sem uso de drogas
Sem doença psiquiátrica grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Mulher de 47 anos obesa há 22 anos com muitas tentativas de tratamento medicamentoso e dieta para redução do peso sem sucesso. Apresenta diabetes mellitus medicada com insulina há 8 anos. Atingiu o IMC de 39 kg/m2, sendo indicado o tratamento cirúrgico. Durante o preparo pré-operatório com orientação nutricional perdeu peso e chegou ao IMC atual de 34 kg/m2. A conduta recomendada neste caso é?

A

Manter a indicação da cirurgia bariátrica, mesmo com diminuição do IMC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais são os mecanismos clássicos de perda ponderal?

A

Restritivo (menor capacidade gástrica)
Disabsortivo (menor trânsito)
Enterormonal (grelina, GLP1, PYY)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais as principais técnicas cirúrgicas usadas no Brasil?

A
Bypass gástrico em Y de roux (cirurgia de Capella)
Gastrectomia vertical (Sleeve)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual a complicação mais temida da gastrectomia vertical?

A

Fístula de His

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais as características da gastrectomia vertical?

A

Ressecção - restritivo
Praticamente anula produção de grelina (fundo gástrico)
Boa perda ponderal
Promove RGE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais as características do bypass gástrico em Y de Roux?

A
Restritivo e disabsortivo
Aumenta GLP1 e PYY (alimento precoce no jejuno)
Boa perda ponderal
Sem RGE
Déficits nutricionais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais são as possíveis complicações do bypass gástrico de Y de roux?

A

Hérnia interna e fístula digestiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Paciente muito obeso, com comorbidades metabólicas e com DRGE, qual a melhor técnica cirúrgica?

A

Bypass gástrico com Y de roux

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quando é utilizado o balão gástrico?

A

Terapia auxiliar para perda de peso em superobeso ou no paciente com sobrepeso/obesidade grau I sem indicação cirúrgica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais são as complicações pós-bariátrica?

A

Clínicas: IAM, TVP, TEP, rabdomiólise

Cirúrgicas: fístulas, hérnia interna, sd de Dumping

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o sinal mais precoce do aparecimento de fístula no pós operatório de bariátrica?

A

Taquicardia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual a clínica das fístulas e como diagnosticar?

A

Sepse, taquicardia apenas, dreno com débito purulento ou material entérico
Diagnóstico: clínica ou TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual o manejo da fístula no pós-operatório?

A

1º = Conservador: ATB e suporte nutricional
Dreno percutâneo se drenagem inadequada
Endoscópico (prótese)
Cirúrgico em último caso

17
Q

Qual o manejo da hérnia interna como complicação da bariátrica?

A

Cirurgia - laparoscopia/laparotomia para reduzir a alça e fechar o defeito

18
Q

Quando suspeitar e como confirmar a hérnia interna?

A

Complicação tardia, diagnóstico difícil
Se apresenta como abdome agudo sec a necrose ou perfuração ou com sintomas inespecíficos como náuseas, vômitos e dor pós-prandial
TC de abdome
*Chamada de hérnia de Petersen

19
Q

Qual a apresentação da síndrome de Dumping?

A

Precoce (20 min): dor abdominal
Tardio (2h): hipoglicemia
*TTO é clínico

20
Q

Quais são os déficits nutricionais pós-bariátrica?

A

Ferro, vitamina B, ácido fólico, cálcio e vit D

*DICA: Etiologias da anemia e osteoporose

21
Q

Um paciente de 60 anos, sem comorbidades prévias, no 5º dia de pós-operatório de gastrectomia parcial por tumor gástrico de antro com reconstrução a BJ, evolui com febre, dispneia, distensão e dor à descompressão brusca do abdome. O diagnóstico mais provável para esse paciente é?

A

Fístula digestiva

22
Q

Paciente obeso, masculino, de 32 anos de idade, diabético, em uso de hipoglicemiante oral, foi submetido, no ano de 2012, a derivação gástrica em “Y de Roux” além de colecistectomia. Evoluiu com controle adequado das comorbidades e após dois anos de cirurgia, havia perdido 35% do peso pré-operatório. A única queixa era de pirose retroesternal leve, que o motivou a continuar utilizando inibidor da bomba de prótons (40 mg/dia) até a presente data. Negava etilismo. Vinha com o peso estável até então, em uso de suplementos vitamínicos recomendados e sem alterações laboratoriais até três meses atrás, quando passou a apresentar diarreia. Refere quatro a cinco episódios de evacuações líquidas por dia, com características de esteatorreia, sem dor abdominal. Nega sangue nas fezes, perda de peso ou antecedentes familiares de neoplasia de intestino. Qual a causa mais provável desta diarreia e qual a conduta a ser tomada?

A

Secundária a hiperproliferação bacteriana na alça biliopancreática; a conduta deve ser investigar o caso com teste de hidrogênio expirado ou tratamento empírico com probióticos ou antibióticos.

23
Q

DM-2 de longa data e o uso de insulina estão associados a menores índices de reversão do DM-2 após o bypass gástrico. V ou F?

A

Verdadeiro

24
Q

A gastrectomia vertical (sleeve gastrectomy) associa-se a incidência pós- operatória de refluxo gastroesofágico maior que o bypass gástrico em Y de Roux. V ou F?

A

Verdadeiro

25
Q

Paciente de 28 anos submetida à gastroplastia em Y de Roux por videolaparoscopia para tratamento de obesidade mórbida há 3 anos, com boa evolução de perda de peso. Vem apresentando crises de dor abdominal difusa, em cólica, principalmente pós alimentar, sem alteração do hábito intestinal. Procurou o pronto socorro onde realizou exames de radiografia, ultrassonografia de abdome e laboratoriais, os quais não mostraram alterações, sendo apenas medicada com analgésicos. Qual é o diagnóstico mais provável para esta situação?

A

Hérnia interna recorrente

26
Q

Mulher de 45 anos é submetida à gastrectomia vertical laparoscópica para tratamento de obesidade mórbida há 2 anos e vem com queixa de pirose pós alimentar; nega náuseas ou vômitos. Realizou endoscopia digestiva alta que demonstrou: esôfago com presença de erosões em cerca de 75% da circunferência, transição esofagogástrica no pinçamento diafragmático, estômago tubulizado com fácil transposição para o duodeno. No que concerne ao eventual tratamento cirúrgico para controle do refluxo gastroesofágico, assinale a opção recomendada para o caso em questão:

A

Gastroplastia em Y de roux

27
Q

Ocorre redução na produção de grelina precocemente após o bypass gástrico em Y de Roux, levando a aumento da saciedade. V ou F?

A

Verdadeiro

28
Q

Mulher, 40a, em investigação de anemia, retorna para resultado de exames. Antecedente Pessoal: Cirurgia bariátrica (Capella) há 8 anos. Medicação: polivitamínico 1 x ao dia. Hemograma: hemácias = 2,02 x 10 ?/uL; Hb = 5,6 g/dl; Ht = 20,6%; VCM = 102 fl; HCM = 28,2pg; CHCM = 27,7g/dl. O mecanismo responsável pela anemia e a conduta são:

A

Anemia macrocítica - megaloblástica. Def de fator íntrinseco necessário para absorção de B12. Deve ser feita a administração de cianocobalamina IM mensal

29
Q

Paciente foi submetido há 2 anos à derivação gástrica em “Y de Roux”, para tratamento da obesidade (Figura 1). Evoluiu com dor em cólica no hipocôndrio esquerdo, geralmente relacionada à alimentação, distensão abdominal leve, intermitente, que alivia com diarreia esverdeada. Negava febre, queda do estado geral, vômitos ou parada de eliminação de flatos ou fezes. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Obstrução da alça biliopancreática.
O paciente apresenta dilatação visceral e um quadro clínico de obstrução intestinal sem vômito. Isso porque a obstrução de alça íleo pancreática não pode causar refluxo do seu conteúdo para a boca.

30
Q

A cirurgia bariátrica não é capaz de levar à reversão da fibrose hepática secundária à doença hepática gordurosa não alcoólica. V ou F?

A

Falso

31
Q

Com relação ao surgimento de fístulas gastrointestinais agudas após a realização de gastrectomia vertical em cirurgia bariátrica, responda: Qual o sítio mais provável dessa complicação?

A

Ângulo de His

32
Q

Com relação ao surgimento de fístulas gastrointestinais agudas após a realização de gastrectomia vertical em cirurgia bariátrica, responda: Qual o exame recomendado para diagnóstico desta complicação?

A

TC de abdome total com contraste por via ORAL

33
Q

Quais são procedimentos invasivos que podem ser utilizados como intermediários para o objetivo terapêutico antes da cirurgia definitiva?
*SUS BA

A

Balão intragástrico
Banda gástrica ajustável
Gastrectomia vertical