Insuficiência venosa crônica Flashcards

1
Q

Quais os principais fatores de risco para varizes de MMII?

A

Obesidade, nº de gestações (único modificável), sexo feminino, caucasianos, HF +, posição no trabalho, idade avançada

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2
Q

Quais as manifestações clínicas das varizes de MMII?

A

Peso em MMII, varizes, edema, dermatite ocre, úlceras, alterações tróficas

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3
Q

Como confirmar o diagnóstico de varizes de MMII?

A

USG doppler colorido ou fotopletismografia

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4
Q

Qual o tto das varizes de MMII?

A

Medidas gerais -> membros elevados, perda de peso, atv física, terapia descompressiva (meias elásticas)
Medicamentoso -> Flavonoides, endopiridinas
Se úlcera -> prevenir e tratar infecção
Cirurgia SN

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5
Q

Quais são as opções ao tratamento cirúrgico nas varizes de MMII?

A

Escleroterapia
Termoablação
Convencional

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6
Q

Antes da indicação de tratamento cirúrgico nas varizes de MMII, o que deve ser avaliado?

A

Sistema venoso profundo (se tem obstrução ou está competente)

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7
Q

Quais as características da úlcera venosa?

A

Grandes, exsudato moderado a abundante, pulsos presentes, dor ausente ou pouca, edema, geralmente no maléolo medial, em bota, mal delimitado, fundo granuloso, bordas elevadas, linfangite

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8
Q

Qual o tratamento da úlcera venosa infectada?

A

ATB - cipro + clinda

*Pode usar bota de Unna

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9
Q

Os pacientes com úlcera cicatrizada são classificados como classe 6 na classificação clínica de CEAP (sistema de classificação de doenças venosas crônicas). V ou F?

A

Falso, classe 6 é úlcera ativa.
Classe 5 é úlcera cicatrizada
*Ordem crescente de gravidade

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10
Q

Mulher, 54 anos, com aparecimento de lesão ulcerada há um ano em terço distal da face medial da perna direita de crescimento progressivo. Relata ainda que a úlcera é muito exsudativa e dolorosa, principalmente quando fica por longos períodos em pé, com melhora da dor ao repouso. Possui hipertensão arterial bem controlada em uso de atenolol. A temperatura local é sempre aumentada em relação ao lado contralateral e tem hiperestesia próximo à lesão. Apresenta também dermatofibrose e pulsos distais de difícil palpação pela fibrose local. Qual a provável etiologia desta lesão?

A

Úlcera flebopática por insuficiência venosa

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11
Q

Qual a tríade de Virchow da TVP?

A

Hipercoagulabilidade
Estase venosa
Lesão endotelial

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12
Q

Quais as características da trombose distal?

A

Distal = abaixo da poplítea; baixo risco de TEP; menos síndrome pós trombótica; recorrência de 29% sem tto

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13
Q

Quais as características da trombose proximal?

A

Proximal = acima da poplítea; risco de TEP 46%; síndrome pós trombótica em 80% e recorrência em quase metade dos casos

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14
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais da TVP?

A

Ruptura do cisto de Baker e síndrome da pedrada (rotura pós atv física)

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15
Q

Como fazer o diagnóstico de TVP com suspeita clínica provável?

A

USG doppler:
Se positivo = TVP
Se negativo = pedir D-dímero -> positivo = repete USG doppler em 7d; Se negativo descarta TVP

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16
Q

Como fazer o diagnóstico de TVP com suspeita clínica IMPROVÁVEL?

A

D-dímero.
Se negativo = Sem TVP
Se + = pede USG doppler -> Se + = TVP; Se negativo = repete USG ou descarta TVP

17
Q

Qual o tto da TVP?

A

Analgesia, elevação dos MMII, deambulação precoce e anticoagulação
Pode fazer terapia compressiva
Trombólise se TEP ou instabilidade hemodinâmica
Filtro de veia cava se alto risco de TEP e contraindicação a anticoagulação

18
Q

Quais as principais complicações da TVP?

A

TEP, síndrome pós trombótica (IVC pós TVP) e flegmásea (urgência)

19
Q

Quais as características da flegmásea alba dolens?

A

Decorrente de TVP no território ileo-femoral
Dor e edema intenso
Palidez decorrente de vasoespasmo

20
Q

Quais as características da flegmásea cerulea dolens?

A
Muito grave
Dor excruciante de todo o membro
Edema importante
Cianose, tensão, frialdade
Perda de pulsos distais
Mais comum no MIE
Neoplasia em 20-40% dos casos
21
Q

A obesidade é importante fator de risco de TVP por interferir na pré-carga cardíaca e aumentar a pressão hidrostática dos membros inferiores?

A

Sim

22
Q

Paciente, 63 anos de idade, sem comorbidades, bom performance status, em pré-operatório de cirurgia radical para tratamento de adenocarcinoma de endométrio. Cursa com trombose venosa profunda extensa em veia poplítea direita. Qual a conduta imediata e o procedimento a ser realizado antes da cirurgia radical para tratamento do adenocarcinoma de endométrio?
*SUS BA

A

Imediata: anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular e repouso e/ou uso de meias elásticas antitrombo
Procedimento: instalação de filtro de veia cava inferior para evitar embolia

23
Q

Paciente, 63 anos de idade, sem comorbidades, bom performance status, em pré-operatório de cirurgia radical para tratamento de adenocarcinoma de endométrio. Cursa com trombose venosa profunda extensa em veia poplítea direita. Após o tratamento imediato e cirurgia, quais são as medidas do pós operatório dessa paciente?
*SUS BA

A

Deambulação precoce, usar meias elásticas antitrombo, suspender anticoagulação no período perioperatório, anticoagulante oral após alta, retirar filtro de veia cava o mais precoce possível se não houver programação de nova cirurgia

24
Q

Mulher, 70 anos, com claudicação intermitente em membros inferiores para cerca de 300 metros no plano, acometendo principalmente as regiões de pé e panturrilhas há cerca de 6 meses. É hipertensa em uso de anlodipino 10mg ao dia e também é ex-tabagista (fumou cerca de 20 cigarros por dia por 50 anos). Ao exame apresenta pulsos femorais amplos e palpáveis e pulsos poplíteos e distais dos membros inferiores não palpáveis. Índice tornozelo braquial de 0,62 à esquerda e 0,68 à direita. Qual a conduta mais adequada para este caso?

A

TTO clínico com cilostazol, controle dos fatores de risco e deambulação orientada - cilostazol é vasodilatador e tem ação antiplaquetária; tto cirúrgico geralmente no ITB <= 0,4, sintomas incapacitantes ou isquemia crítica (úlcera isquêmica e dor em repouso)