Endócrino: Bócio e CA de Tireoide Flashcards
Classificação do bócio:
Grau 0 - não palpável
Ia: PALPÁVEL
Ib: visível à deglutição
II: visivel no pescoço em posição normal
III: à distância
Manifestações clínicas do bócio:
Nada
Se for grande: dispneia e disfagia
Sinal de Pemberton:
Paciente com bócio mergulhante, levanta os braços da dispneia, rubor facial
Indicações de tireoidectomia no bócio:(5)
Maligno
Compressivo
Mergulhante
Hipertireoidismo
Estética
Cirurgia no bócio mergulhante:
Tireoidectomia total por cervicotomia ou toracotomia
Persona do nódulo de tireoide maligno:(4)
Homens jovens ou idosos com HF e exposição à radiação
Descrição da tireoide no exame físico:
Tamanho
Regularidade
Consistência
Linfadenopatia associada
Primeiro exame complementar a ser pedido no bócio tireoidiano:
TSH
Se suprimido: cintilografia
Na cintilografia, o que avaliar?
Nódulo quente- doença de plummer
Nodulo frio- pedir USG(suspeito)
Características suspeitas de malignidade do nódulo tireoidiano:(6)
Composição- sólido
Ecogenicidade: hipoecogênico
Forma: mais alto que largo
margem: irregular
Calcificações: microcalcificações
vascularização central
Quando realizar a PAAF segundo o TI-RADS USG?
A partir da classificação III- 1 característica maligna pelo menos
Seguimento do nódulo de tireoide segundo USG TI-RADS
Classificação III- baixa suspeição(1 característica maligna)- seguimento com USG 12-24 meses
Alta suspeição- 6-12 meses
Classificação BETHESDA PAAF:
I: insatisfatório- repetir nova PAAF
II: melhor dos mundos
III: atipia indeterminada
IV: suspeita de neoplasia folicular ou células de Hurtle
Quando operar segundo BETHESDA:
A partir de IV até VI
III depende
Qual a conduta na classifiação de BETHESDA III?
Repuncionar em 3-6 meses
se mesma coisa ou piorou- cirurgia
Qual o exame padrão ouro para excluir carcinoma de tireoide?
PAAF
2 PAAFs negativas seguidas, preciso seguir?
NÃO
Tipo histológico mais comum de carcinoma de tireoide em todas as faixas estárias:
Carcinoma papilífero
Carcinoma papilífero tem alta malignidade.
V ou F:
Falso
Baixa
Característica histológica carcinoma papilífero:
Corpos psamomatosos e núcleos clivados com aparencia dos olhos da órfã Annie
Principal via de disseminação do carcinoma papilífero:
Via linfática-
metastase ao redor do pescoço
Carcinomas de tireoide são mais comuns em homens ou mulheres?
Mulheres
Principal disseminação do carcinoma folicular:
disseminação hematogênica
À distâncisa para pulmões e ossos
Cirurgia câncer de tireoide:
Lobectomia/ tireoidectomia parcial
Total
Quando realizar tireoidectomia parcial?
Tumores < 1cm
< 45 anos e < 4cm
N0, sem marcador de mau prognóstico
Quando realizar esvaziamento cervical no tratamento cirúrgico de CA de tireoide?
N0 nunca
N1A: central
N1 B: central e lateral
Estadiamento T cirúrgico:
T1< 2cm
T3> 4CM
T4> invade
Estadiamento N cirúrgico:
N0- sem metastase linfonodal
N1a: central
N1b: lateral
Seguimento: terapia ablativa, quando realizar?
radioiodoterapia
Ressecção tumoral incompleta
Risco alto de recidiva
Terapia de supressão de TSH, quando?
Alto risco de recidiva, manter TSH < 0,1
Parâmetros laboratoriais e de imagem de controle pós cirurgia de CA de tireoide:
Tireoglobulina e ANTI-TG(6-12 meses)
USG cervical - (6-12 meses)
Cânceres de tireoide do mal:
Anaplásico(pior) e medular
Tratamento carcinoma medular, qual a principal diferença?
Derivam das células parafoliculares, portanto não adianta dar radioiodoterapia
Carcinoma medular está relacionado à qual forma familiar?
NEM2A(feocromocitoma + carcinoma medular + adenoma de paratireoide) e NEM2B(carcinoma medular + feocromocitoma + ganglioneuroma)
gene do carcinoma medular relacionado às neuropatias endocrinas multiplas, o que fazer com os familiares?
proto-oncogene RET
se familiares positivos com o gene, fazer tireoidectomia profilatica
carcinoma medular, como é o esvaziamento cervical?
central sempre, lateral se tiver linfonodo acometido
carcinoma medular, como fica o tratamento adjuvante?
QT e RT
Suprressão hormonal e radioiodoterapia NÃO FUNCIONA