OBSTR 1 - Sangramentos na gestação Flashcards

1
Q

Qual mecanismo da hipertonia uterina na DPP?

A

Irritação do miométrio por sangue.

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Q

Cite 5 fatores de risco para DPP e destaque qual é o principal.

A
Hipertensão materna (principal)
Trauma
Idade > 35 anos
Sobredistensão uterina (polidramnia, gemelar)
Tabagismo, uso de cocaína
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3
Q

Diagnóstico de DPP.

A

Clínico (hipertonia + hipertensão). NÃO FAZER USG.

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4
Q

Qual mecanismo fisiopatológico da CIVD e da incoagulabilidade sanguínea na DPP?

A

A lesão tecidual inicial estimula liberação de tromboplastina, com formação do hematoma retroplacentário. A tromboplastina passa para a circulação materna, causando CIVD. A CIVD em curso + hematoma retroplacentário leva ao consumo dos fatores de coagulação ocasionando incoagulabilidade.

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5
Q

Descreva como fazer e interpretar o teste de Weiner.

A

Teste do coágulo. Obter 8 ml de sangue e manter em tubo de ensaio aquecido a 37ºC por 10 min. Se nesse tempo formar coágulo e o mesmo se mantiver firme por mais 15 min, está afastado distúrbio de coagulação.

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6
Q

Qual a conduta diante de um caso de DPP?

A
  • Feto vivo: amniotomia + interrupção pela via mais rápida (se parto iminente, via vaginal; se não iminente, cesariana).
  • Feto morto: amniotomia + interrupção preferencialmente por via vaginal (risco de hemorragia importante se cesariana).
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7
Q

Cite 4 complicações da DPP.

A

Útero de Couvelaire, Síndrome de Sheehan, CIVD, IRA.

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8
Q

Classifique placenta prévia e indique a via de parto preferencial para cada uma delas.

A
  • Marginal: margeia o OI. Pode ser permitido parto vaginal.
  • Parcial: cobre parcialmente o OI. Cesariana na maioria das vezes.
  • Total: cobre totalmente o OI. Cesariana sempre.
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9
Q

Cite 5 fatores de risco para placenta prévia e destaque qual é o principal.

A
Cicatriz uterina anterior (principal)
Multiparidade
Idade > 35 anos
Sobredistensão uterina (polidramnia, gemelar)
Tabagismo.
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10
Q

O que não deve ser feito ao examinar uma paciente com suspeita de placenta prévia?

A

Toque vaginal.

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11
Q

Diagnóstico de placenta prévia.

A

USG transvaginal

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12
Q

Qual a conduta diante de um caso de placenta prévia?

A
  • Pré-termo: expectante (considerar corticoide).

- Termo: interrupção.

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13
Q

Sangramento vaginal intenso após amniorrexe ou amniotomia + sofrimento fetal agudo

A

Rotura de vasa prévia.

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14
Q

Sangramento vaginal indolor, vermelho vivo + tônus uterino normal + BCF normais + USG sem alterações

A

Rotura de seio marginal.

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15
Q

Dor abdominal aguda e intensa + parada súbita da contratilidade uterina + subida da apresentação fetal ao toque

A

Rotura uterina.

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16
Q

Cite 2 fatores de risco para rotura uterina.

A

Indução de parto e cesariana prévia.

17
Q

Quais são os dois sinais de rotura uterina iminente?

A
  • Sinal de Bandl: distensão do segmento inferior do útero, formando uma depressão em faixa infraumbilical, conferindo ao útero aspecto semelhante a uma ampulheta.
  • Sinal de Frommel: estiramento dos ligamentos redondos, desviando o útero anteriormente.
18
Q

Quais são os dois sinais de rotura uterina consumada?

A
  • Sinal de Clark: enfisema subcutâneo.

- Sinal de Reasens: subida da apresentação fetal.

19
Q

Qual o principal fator de risco para rotura de vasa prévia?

A

Inserção velamentosa (cordão umbilical desprotegido na proximidade da placenta).

20
Q

Conduta no caso de DPP que evolui com apoplexia uteroplacentária no pós-parto.

A

Massagem + ocitócito > misoprostol retal > sutura de B Lynch > ligadura da hipogástrica/uterina > histerectomia.

21
Q

Cite 4 complicações da placenta prévia.

A

Apresentações anômalas, hemorragia, infecções, acretismo placentário.

22
Q

Classifique o acretismo placentário e indique a conduta em cada um deles.

A
  • Acreta (infiltra até a esponjosa): extração manual.
  • Increta (infiltra até o miométrio): histerectomia.
  • Percreta (infiltra até a serosa): histerectomia.
23
Q

Cite os tipos de abortamento com colo aberto.

A

Abortamento inevitável, abortamento incompleto e abortamento infectado.

24
Q

Cite os tipos de abortamento com colo fechado.

A

Ameaça de abortamento, abortamento completo e abortamento retido.

25
Q

Clínica e conduta no abortamento infectado.

A

Colo aberto, febre, secreção com odor fétido se exteriorzando pelo colo, leucocitose. CD: Antibioticoterapia (clindamicina + gentamicina) e esvaziamento.

26
Q

Clínica e conduta no abortamento incompleto.

A

Colo aberto ou fechado, útero menor (restos), USG com restos ovulares. CD: Esvaziamento.

27
Q

Clínica e conduta na ameaça de abortamento.

A

Colo fechado, útero compatível com IG, embrião e BCE presentes. Repouso + antiespasmódico.

28
Q

Clínica e conduta no abortamento completo.

A

Colo fechado, útero menor, USG com útero vazio (endométrio < 15mm). CD: Orientação.

29
Q

Clínica e conduta no abortamento inevitável.

A

Colo aberto, útero compatível com IG, USG com presença ou ausência de BCE e descolamento ovular. CD: Esvaziamento.

30
Q

Clínica e conduta no abortamento retido.

A

Colo fechado, útero menor, USG com embrião presente e ausência de BCE. CD: Esvaziamento.

31
Q

Como realizar o esvaziamento uterino em casos de abortamento?

A
  • ≤ 12 semanas (precoce): AMIU ou Curetagem.

- > 12 semanas (tardio): Sem feto: Curetagem (incompleto). Com feto (inevitável, retido): Misoprostol ± Curetagem.

32
Q

Qual principal fator de risco e como diagnosticar acretismo placentário?

A

Principal fator de risco: cesariana prévia

Diagnóstico: USG com dopplerfluxometria

33
Q

Qual a conduta diante de um teste de Coombs indireto negativo em secundigesta Rh negativo e parceiro Rh positivo?

A

Repetir Coombs indireto com 28, 32, 36 e 40 semanas

34
Q

Qual a conduta diante de um teste de Coombs indireto positivo em secundigesta Rh negativo e parceiro Rh positivo?

A

< 1:16 ou ≤ 1:8 (baixo título): repetir mensal.

≥ 1:16 ou > 1:8 (alto título): investigar o feto com Doppler de artéria cerebral média.

35
Q

Qual a indicação de se realizar cordocentese na investigação de incompatibilidade Rh?

A

Doppler de artérias cerebrais médias com velocidade máxima de pico sistólico > 1,5

36
Q

Quais as indicações para profilaxia de incompatibilidade Rh com imunoglobulina anti-D? (4)

A

Gestante Rh negativa com Coombs indireto negativo + parceiro Rh positivo em casos de:

  1. Pós-parto (ideal até 72h, testar RN)
  2. Sangramento na gestação
  3. Exames invasivos
  4. Após 28 semanas “de rotina”
37
Q

Como avaliar se a profilaxia de incompatibilidade Rh com imunoglobulina anti-D foi efetiva?

A

Coombs indireto POSITIVO

Teste de Kleihauer NEGATIVO

38
Q

A partir de que tamanho poderemos considerar um colo como curto na USG? Qual momendo ideal para medi-lo em mulheres com indicação?

A

< 2,5 cm

Entre 16 e 24 semanas