CIRURGIA 4 - Dor abdominal Flashcards

1
Q

Local mais comum de ocorrência da doença diverticular dos cólons.

A

Cólon esquerdo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Classificação de Hinchey.

A

Hinchey I: abscesso pericólico.
Hinchey II: abscesso pélvico ou a distância.
Hinchey III: peritonite purulenta.
Hinchey IV: peritonite fecal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diagnóstico de diverticulite aguda.

A

Clínico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual exame padrão ouro para diagnosticar diverticulite aguda e quais não devem ser feitos?

A

TC (padrão-ouro). Evitar colonoscopia e clíster opaco.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Tratamento da diverticulite aguda não complicada.

A

Abscesso < 4:

  • Sintomas mínimos: ATB VO + dieta líquida.
  • Sintomas exuberantes: ATB IV + dieta zero.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Tratamento da diverticulite aguda complicada Hinchey II.

A

Abscesso > 4 cm: ATB IV + drenagem percutânea guiada por USG ou TC + colonoscopia após 4-6 semanas + cirurgia eletiva após 6-8 semanas (técnica cirúrgica: sigmoidectomia + anastomose primária).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Tratamento da diverticulite aguda complicada Hinchey III e IV.

A

Sigmoidectomia a Hartmann (Hinchey III pode fazer lavagem laparoscópica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual a fístula mais comum na diverticulite aguda?

A

Sigmoide-vesical.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Febre + dor abdominal + rash maculopapular + delirium + Sinal de Faget.

A

Febre tifóide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Complicação mais comum da febre tifóide.

A

Hemorragia digestiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como dar o diagnóstico da febre tifóide na primeira semana de doença? E na terceira a quarta semana?

A

Primeira: Hemocultura.

Terceira-quarta: Coprocultura, sorologia, mielocultura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Tratamento da febre tifóide (CCC).

A

Ceftriaxone, Ciprofloxacino, Cloranfenicol (pelo MS) com ou sem corticoide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais as bactérias mais comumente isoladas nos quadros de apendicite aguda?

A

Bacteroides fragilis (anaeróbia) e E. coli (aeróbia).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A dor abdominal difusa na apendicite está relacionada a qual alteração no apêndice? E a dor localizada no FID?

A

Dor difusa: DISTENSÃO do apêndice (irritação do peritônio VISCERAL).
Dor localizada: ISQUEMIA do apêndice (irritação do peritônio PARIETAL).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual costuma ser o primeiro sintoma da apendicite?

A

Anorexia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sinal de Blumberg e Sinal de Rovsing.

A

Blumberg: dor a descompressão brusca do ponto de McBurney.
Rovsing: dor em FID com a compressão de FIE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sinal do obturador.

A

Dor em FID a flexão da coxa + rotação interna do quadril.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Sinal de Dunphy e Sinal de Lenander.

A

Sinal de Dunphy: dor em FID que piora ao tossir.

Sinal de Lenander: T retal > T axilar em pelo menos 1ºC.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Cite 3 diagnósticos diferenciais de apendicite aguda.

A

Apendagite epiploica, linfadenite mesentérica e diverticulite de Meckel.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Exames utilizado para diagnosticar apendicite em casos de probabilidade intermediária ou com > 48h.

A

Se homem, idosos ou mulheres comprovadamente não gestantes: TC.
Se crianças gestantes, ou mulheres em idade fértil em que não se pode excluir gestação: USG ou RNM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual o tratamento da apendicite aguda simples?

A

Antibioticoprofilaxia + Apendicectomia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Cite três vias de acesso para apendicectomia.

A

Laparoscópica, incisão de McBurney (QID oblíqua) e incisão de Davis-Rockey (QID transversa).

23
Q

Qual a conduta na suspeita de apendicite aguda complicada?

A

Realizar exame de imagem.

  • Negativo: Antibioticoprofilaxia + apendicectomia.
  • Abscesso: Antibioticoterapia + drenagem + colonoscopia entre 4-6 semanas seguido ou não de apendicectomia tardia.
  • Fleimão: Antibioticoterapia + colonoscopia entre 4-6 semanas seguido ou não de apendicectomia tardia.
  • Peritonite difusa: medidas gerais + antibioticoterapia + cirurgia.
24
Q

Dor abdominal que piora com alimentação + emagrecimento + sinais sistêmicos de aterosclerose.

A

Isquemia mesentérica crônica

25
Q

Qual a forma de isquemia intestinal mais comum?

A

Colite isquêmica.

26
Q

Dor abdominal súbita e intensa desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + sinal de Lenander “reverso”.

A

Isquemia mesentérica aguda.

27
Q

Qual exame mais utilizado e qual o padrão-ouro para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda?

A

Mais utilizado: AngioTC.

Padrão-ouro: Angiografia mesentérica seletiva.

28
Q

Tratamento da isquemia mesentérica aguda com obstrução do fluxo vascular.

A

Suporte, antibioticoteraia, heparinização, laparotomia com embolectomia ou trombectomia, papaverina pós-operatória.

29
Q

Tratamento da isquemia mesentérica aguda sem obstrução do fluxo vascular.

A

Suporte, antibioticoteraia, heparinização e papaverina intra-arterial.

30
Q

Dor abdominal em cólica + diarreia mucossanguinolenta + febre + hipotensão.

A

Colite isquêmica.

31
Q

Quais são as áreas mais propensas a isquemia na colite isquêmica?

A

Flexura esplênica e junção retossigmoide.

32
Q

dor abdominal + hiperatividade simpática (picos hipertensivos) + neuropatia periférica + crises convulsivas + distúrbios psiquiátricos.

A

Porfiria intermitente aguda.

33
Q

Quais os precursores da porfirina se acumulam na Porfiria Intermitente Aguda?

A

ALA e PBG.

34
Q

Diagnóstico da Porfiria Intermitente Aguda.

A

PBG urinário

35
Q

Duas medidas possíveis para tratamento da Porfiria Intermitente Aguda.

A

Heme (Hematina ou Arginato de Heme): “feedback negativo”.

Carboidratos (SG 10%): A succinil-CoA também participa da via energética. Dando carboidratos ela trabalha menos.

36
Q

Cite 5 possíveis causas de pancreatite aguda.

A

Biliar, álcool, pós-CPRE, drogas, hipertrigliceridemia e hipercalcemia, trauma, pâncreas divisum, picada de escorpião (Tytius trinitatis)…

37
Q

Diagnóstico de pancreatite aguda de acordo com os critérios de Atlanta.

A

Dois dos três:

  • Clínica: dor abdominal em barra, náuseas, vômitos.
  • Laboratório: amilase e lipase > 3x normal.
  • Imagem: tomografia + USG (avaliar colelitíase)

OBS1: Lipase é mais específica que amilase. Não guardam relação com prognóstico. Se elevam juntas, e a amilase cai primeiro, 3-6 dias depois do início do quadro.

OBS2: TC é o exame padrão-ouro. Idealmente deve ser solicitado para casos graves após 48-72h.

38
Q

Classificação da gravidade da pancreatite aguda de acordo com os critérios de Atlanta 2012.

A
  • Pancreatite aguda leve: ausência de disfunção orgânica e complicações locais ou sistêmicas.
  • Pancreatite aguda moderadamente grave: presença de complicações locais ou sistêmicas, ou disfunção orgânica transitória (<48h).
  • Pancreatite aguda grave: presença de disfunção orgânica persistente (> 48h)
39
Q

Critérios de Ranson na ADMISSÃO.

A

‘LEGAL’

  • Leucocitose > 16.000 (> 18.000)
  • Enzimas hepáticas (AST) > 250
  • Glicose > 200 (> 220)
  • Age > 55 anos (> 70)
  • LDH > 350 (> 400)
40
Q

Critérios de Ranson APÓS 48h.

A

‘FECHOU’

  • déficit Fluidos > 6L (> 4L)
  • Excesso de bases > 4mEq (> 5mEq)
  • Cálcio < 8 mg/dl
  • queda do Hematócrito > 10
  • paO2 < 60 mmHg
  • aumento do bUn > 5mg/dL (>2)
41
Q

Quais os critérios utilizados no score BISAP? A partir de quanto indica pancreatite grave?

A

BUN > 25, Impaired mental status, SIRS, Age > 60, Pleural efusion.
Pancreatite grave = BISAP maior ou igual a 3.

42
Q

Tratamento da pancreatite aguda leve.

A

Hidratação e reposição de eletrólitos + analgesia + dieta zero.

43
Q

Tratamento da pancreatite aguda grave.

A

Reanimação volêmica + analgesia + suporte nutricional enteral ou por NPT + CPRE se obstrução ou colangite.

44
Q

Conduta na necrose pancreática.

A

Estéril: conduta expectante.

Infectada: punção, antibioticoterapia (Imipenem) e necrosectomia (postergar o máximo possível se paciente estável).

45
Q

Conduta no pseudocisto pancreático.

A

Sintomas mínimos, sem complicações: expectante.

Sintomático, complicações (compressão de estruturas vizinhas, hemorragia, ruptura): abordagem endoscópica ou cirúrgica.

46
Q

Qual melhor momento para realizar colecistectomia na pancreatite aguda de origem biliar?

A

Se pancreatite leve: na mesma internação.

Se grave: aguardar 6 semanas .

47
Q

Qual exame mais sensível para diagnóstico da pancreatite crônica?

A

Teste da secretina.

48
Q

Como tratar a insuficiência endócrina e exócrina na pancreatite crônica?

A

Endócrina: insulinoterapia.

Exócrina: reposição de enzimas pancreáticas + IBP.

49
Q

Qual o procedimento cirúrgico para tratamento da pancreatite crônica refratária as medidas clínicas?

A

Pancreatojejunostomia latero-lateral + Y de Roux (Cirurgia de Puestow modificado ou Partington-Rochelle)

50
Q

Complicação mais grave e temida da apendicite aguda?

A

Pileflebite (Trombose séptica de veia porta).

51
Q

Qual a alteração laboratorial de maior especificidade para diagnóstico de pancreatite aguda biliar?

A

Elevação de TGP.

52
Q

Complicação mais grave e temida da apendicite aguda?

A

Pileflebite (Trombose séptica de veia porta).

53
Q

Quando reintroduzir a dieta VO para o paciente com pancreatite aguda leve?

A

Reintroduzir dieta VO tão logo não seja necessário opioides para analgesia e paciente manifeste desejo de se alimentar.