CLM 3 - Síndrome metabólica 1 Flashcards

1
Q

Classificação de Keith-Wagener-Barker para retinopatia hipertensiva.

A

I: Estreitamento arteriolar.
II: Cruzamento AV patológico.
III: Hemorragia/exsudato (manchas algodonosas, hemorragia em chama de vela).
IV: Papiledema.

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2
Q

Classificação de HAS de acordo com a Diretriz Brasileira (2016).

A
  • Normal: PAS ≤ 120 e PAD ≤ 80
  • Pré-HAS: PAS < 140 e PAD < 90
  • HAS estágio 1: PAS 140-159 e PAD 90-99
  • HAS estágio 2: PAS 160-179 e PAD 100-109
  • HAS estágio 3: PAS ≥ 180 e PAD ≥ 110
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3
Q

Classificação de HAS de acordo com a Diretriz Americana (2017).

A
  • Normal: PAS < 120 e PAD < 80
  • PA elevada: PAS < 130 e PAD < 80
  • HAS estágio 1: PAS 130-139 e PAD 80-89
  • HAS estágio 2: PAS ≥ 140 e PAD ≥ 90
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4
Q

Caracterize HAS do Jaleco Branco e HAS Mascarada.

A
  • Jaleco branco: PA elevada no consultório com MAPA normal (“não é hipertenso, mas parece”).
  • Mascarada: PA normal no consultório, MAPA alterada (“é hipertenso, mas não parece”).
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5
Q

Diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (4 critérios):

A
  • Média da PA em pelo menos 2 consultas ≥ 130/80 mmHg (Diretriz Americana).
  • Lesão de órgão-alvo (ex: AVC, IAM).
  • PA ≥ 180/110 mmHg em uma medida.
  • MAPA (vigília) ou MRPA ≥ 135/85 mmHg.
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6
Q

Quais são os dois tipos de lesões renais causadas pela hipertensão?

A
  • Nefroesclerose benigna: arteriolopatia hialina

- Nefroesclerose maligna: arteriolopatia hiperplásica.

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7
Q

Conduta, de acordo com a Diretriz Americana (2017) para paciente com PA elevada.

A
  • Mudança no estilo de vida (reduzir peso, atividade física, dieta, cessar tabagismo).
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8
Q

Conduta, de acordo com a Diretriz Americana (2017) para paciente com HAS estágio 1.

A
  • Monoterapia: IECA, BRA-II, Tiazídico ou BCC.

- Se paciente de baixo risco (“HAS pura”): iniciar MEV 3-6 meses. Se não reduz a PA, inicia uma droga

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9
Q

Conduta, de acordo com a Diretriz Americana (2017) para paciente com HAS estágio 2.

A
  • Duas drogas antihipertensivas.

- Inicialmente tentar controlar doença pela otimização das doses. Se não resolver, associa uma terceira droga.

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10
Q

Cite 4 grupos de pacientes que se beneficiam com o uso de IECA/BRA.

A
  • Brancos
  • Nefropatas
  • Cardiopatas (IC, IAM)
  • Pacientes com hiperuricemia (p/ Losartana).
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11
Q

Cite 2 indicações para preferir BCC no tratamento da HAS.

A

DAOP e FA.

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12
Q

Efeitos adversos dos IECA/BRA (4).

A

Hipercalemia, IRA, tosse crônica e angioedema.

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13
Q

Efeitos adversos dos diureticos tiazídicos (7).

A

4 HIPO: hiponatremia, hipocalemia, hipomagnesemia, hipovolemia.
3 HIPER: hiperglicemia, hiperlipidemia, hiperuricemia.

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14
Q

Efeitos adversos dos BCC (4).

A

Cefaleia, edema de MMII, bradiarritmias, IC.

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15
Q

Defina HAS resistente.

A

PA não controlada com 3 drogas (incluindo diurético) ou PA controlada com 4 drogas

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16
Q

Qual droga deve ser adicionada ao esquema terapêutico da HAS nos casos de resistência?

A

Espironolactona

17
Q

Cite 3 suspeitas para HAS + Hipocalemia.

A
  1. Hiperaldosteronismo hiporreninêmico ou primário (ex: adenoma em suprarrenal).
  2. Hiperaldosteronismo hiperreninêmico ou secundário (ex: hipertensão renovascular).
  3. Hipertenso em uso de diurético.
18
Q

Como fazer o diagnóstico de feocromocitoma?

A
  • Urina de 24h: catecolaminas e metanefrinas.

- Após confirmação: localizar tumor (TC/RM/PET).

19
Q

Cuidado pré-operatório na cirurgia para remoção de feocromocitoma

A

Realizar alfabloqueio prévio por 14 dias, seguido de betabloqueio.

20
Q

Diferencie urgência hipertensiva, emergência hipertensiva e pseudo-crise hipertensiva.

A

Urgência: PA> 180x120 mmHg sem lesão de órgão alvo.
Emergência: PA > 180x120 mmHg com lesão de órgão alvo (encefalopatia hipertensiva, AVE, SCA, dissecção de aorta, EAP, eclâmpsia).
Pseudocrise: PA elevada, assintomáticos ou com queixas vagas não relacionadas a elevação da pressão arterial, diante de situações de estresse, sem estarem fazendo uso adequado dos anti-hipertensivos.

21
Q

Conduta na urgência hipertensiva.

A

Anti-hipertensivos orais (captopril, clonidina) para controlar a PA em 24-48h.

22
Q

Em quais casos de emergência hipertensiva em que se deve objetivar a normalização da PA, não apenas sua redução?

A

AVCh e dissecção de aorta.

23
Q

Como manejar a hipertensão no paciente com AVCi?

A

Apenas utilizar antihipertensivos se PA > 220x 120 ou > 185x110 (se trombolítico).

24
Q

Droga de escolha para manejo da pressão no IAM com hipertensão.

A

Nitroglicerina venosa (Tridil).

25
Q

Classificação de Stanford para dissecção de aorta.

A

Stanford A: aorta ascendente (mais grave).

Stanford B: aorta descendente.

26
Q

Como dar o diagnóstico de dissecção de aorta?

A
  • Paciente estável: RM/TC.

- Paciente instável: Eco transesofágico

27
Q

Conduta na retinopatia hipertensiva aguda (graus III e IV) e na nefroesclerose hipertensiva maligna.

A

Nitroprussiato EV (reduzir até 25% da PA em 1h, e depois chegar a 160x100 entre 2-6h)

28
Q

Conduta na intoxicação pelo nitroprussiato de sódio.

A

Suspender a droga + administrar vitamina B12 e nitrito (tiossulfato) de sódio + diálise.

29
Q

Qual a forma mais comum de dislipidemia primária?

A

Hiperlipidemia familiar combinada.

30
Q

Como realizar o manejo terapêutico da hipertrigliceridemia (TGL ≥ 150mg/dl)?

A
  • 150-499 mg/dl: dieta + exercício.

- ≥ 500 mg/dl: fibrato ± óleo de peixe (ômega 3)

31
Q

Cite os 04 grupos de pacientes que se beneficiam do tratamento com estatinas de acordo com a AHA.

A
  • LDL ≥ 190 mg/dl
  • DCV estabelecida
  • LDL 70-189 mg/dl + DM (40-75 anos)
  • LDL 70-189 mg/dl RCV ≥ 7,5% (ASCVD)
32
Q

Cite 2 efeitos adversos do uso de estatinas.

A

Hepatotoxicidade e miotoxicidade.

33
Q

Pico hipertensivo + início progressivo de sintomas com alteração do SNC (tontura, cefaleia, distúrbio visual, crise convulsiva) + ausência de sinais focais.
Diagnóstico e conduta terapêutica.

A

Encefalopatia hipertensiva. Nitroprussiato EV (reduzir até 25% da PA em 1h, e depois chegar a 160x100 entre 2-6h).

34
Q

Pico hipertensivo + coma.

Diagnóstico e conduta terapêutica.

A

AVC hemorrágico. Nitroprussiato EV ou labetabol (reduzir PA agudamente para níveis < 140x90 mmHg).

35
Q

Pico hipertensivo + déficit neurológico focal + FA.

Diagnóstico e conduta terapêutica.

A

AVC isquêmico. Só reduzir a PA se > 220x120 ou > 185x110 se for usar trombolítico.

36
Q

Pico hipertensivo + precordialgia + supradesnivelamento de ST em V1, V2, V3 e V4.
Diagnóstico e conduta terapêutica.

A

IAM anterosseptal. Nitroglicerina EV para atingir níveis < 180x110.

37
Q

Pico hipertensivo + dor torácica irradiando para o dorso + sopro protodiastólico + diferença de PA e pulso entre os MMSS.
Diagnóstico e conduta terapêutica.

A

Dissecção aórtica. Betabloqueador EV com ou sem Nitroprussiato para atingir níveis de PA < 110x70.
Se Stanford A, cirurgia para tratamento definitivo.

38
Q

Pico hipertensivo + papiledema + proteinúria + IRA.

Diagnóstico e conduta terapêutica.

A
Hipertensão acelerada maligna + nefroesclerose hipertensiva maligna. 
Nitroprussiato EV (reduzir até 25% da PA em 1h, e depois chegar a 160x100 entre 2-6h).