CLM 23 - Hemostasia Flashcards

1
Q

Cite duas causas de disfunção plaquetária adquirida (plaquetometria normal!)

A

Uremia e antiplaquetários

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Q

“Plaquetopenia e mais nada”. Suspeita?

A

Púrpura trombocitopênica idiopática

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3
Q

Criança do sexo masculino com relato de hematoma muscular extenso e história familiar de primo apresentando o mesmo quadro. Suspeita?

A

Hemofila (mais comum: tipo A, deficiência do fator VIII)

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4
Q

Alargamento do TTPa que não corrige com plasma. Suspeita?

A

Hemofilia adquirida (há um ataque imunológico ao fator VIII, que não pode ser compensado com a reposição por plasma)

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5
Q

Anemia hemolítica microangiopática + plaquetopenia. Cite 3 diagnósticos diferenciais e uma característica particular de cada um.

A
  • Púrpura trombocitopênica trombótica: lesão neurológica, TTPa e TP normais
  • Síndrome hemolítico urêmica: associação com diarreia por E. coli O157:H17
  • Coagulação intravascular disseminada: hipofibrinogenemia
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6
Q

Qual componente da hemostasia primária sofre ataque auto-imune na PTI?

A

Gp IIbIIIa

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7
Q

Quais causas de PTI secundária devem ser excluídas? Cite 4.

A

HIV, hepatites, hipotireoidismo, LES

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8
Q

Pode fazer transfusão de plaquetas na PTI?

A

Sim, mas deve ser evitada (o ataque imune também ocorre nas plaquetas transfundidas, então “não adianta”). Reservada para casos de sangramento grave, como última linha de tratamento.

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9
Q

Pode fazer transfusão de plaquetas na PTT?

A

NÃO!!!

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10
Q

Qual tratamento da PTI?

A
  • Maioria conservador
  • Corticoide
  • Imunoglobulina IV se sangramento intenso
  • Esplenectomia pode ser considerada em casos crônicos e refratários
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11
Q

Paciente renal crônico com sangramento secundário a uremia. Qual droga pode ser tentada para rápida atenuação do distúrbio da coagulação presente?

A

DDAVP (na uremia há disfunção plaquetária!)

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12
Q

Qual proteinase está deficiente na púrpura trombocitopênica trombótica? Qual sua função?

A

ADAMTS-13. Clivagem do fator de Von Willebrand.

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13
Q

Qual quadro clínico clássico da púrpura trombocitopênica trombótica?

A

Mulher, dor abdominal, “PENTA”: plaquetopenia, esquizócitos (hemólise), neurológico, temperatura elevada, anúria.

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14
Q

Qual tratamento para PTT?

A

Plasmaférese

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15
Q

Qual tipo mais comum de Doença de Von Willebrand e quais as alterações laboratoriais esperadas?

A

Tipo 1. Exames NORMAIS.

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16
Q

Qual tipo mais grave de Doença de von Willebrand e quais as alterações laboratoriais esperadas?

A

Tipo 3. Alargamento do TS (disfunção plaquetária) e TTPa (redução conjunta do fator VIII).

17
Q

Quais as opções de tratamento para a Doença de von Willebrand? (4)

A
  • DDAVP
  • Fator VIII
  • Crioprecipitado
  • Plasma (última opção)
18
Q

Qual parâmetro do coagulograma avalia a via intrínseca da coagulação?

A

TTPa

19
Q

Qual parâmetro do coagulograma avalia a via extrínseca da coagulação?

A

TAP (e INR)

20
Q

Qual mecanismo de ação da heparina não fracionada? Como monitorar seu uso?

A

Inibição da via intrínseca. Monitorizar com TTPa.

21
Q

Qual mecanismo de ação da heparina de baixo peso molecular? Como monitorar seu uso?

A

Inibição do fator Xa. Monitorizar diretamente com dosagem do fator Xa, se necessário.

22
Q

Qual antídoto da heparina não fracionada?

A

Protamina

23
Q

A plaquetopenia induzida por heparina costuma ser intensa (< 20.000 plaquetas). V ou F?

A

F

24
Q

A trombocitopenia induzida por heparina surge com quantos dias de uso de heparina? Qual a dose predispõe essa complicação?

A

5-14 dias. Qualquer dose (profilática ou terapêutica).

25
Q

Qual tratamento da trombocitopenia induzida por heparina?

A

Suspender a heparina e introduzir inibidor de trombina ou fator X (que não seja HBPM).

26
Q

Qual tipo de herança genética está relacionada às hemofilias?

A

Ligada ao X

27
Q

Qual tipo de hemofilia hereditária é o mais comum e qual fator da coagulação está deficiente?

A

Tipo A, fator VIII

28
Q

Qual parâmetro do coagulograma altera nas hemofilias?

A

TTPa

29
Q

Qual tratamento das hemofilias?

A

Repor o fator deficiente. Na hemofilia A, pode utilizar DDAVP.

30
Q

Qual o mecanismo de ação dos cumarínicos (warfarin)?

A

Inibição dos fatores dependentes da vitamina K (2, 7, 9 e 10).

31
Q

Explique o mecanismo pelo qual os cumarínicos podem causar trombose. Qual a conduta para evitar essa complicação no início do tratamento com warfarin?

A

Inibição de anticoagulantes endógenos (proteína C e S). Associar heparina até atingir RNI entre 2 e 3.

32
Q

Qual o antídoto do warfarin?

A

Vitamina K

33
Q

Como monitorar o tratamento com warfarin?

A

TAP e RNI

34
Q

Qual a trombofilia hereditária mais comum?

A

Deficiência do fator V de Leiden

35
Q

Dentre os novos anticoagulantes orais (ou anticoagulantes orais diretos), quais são inibidores do fator Xa e quais são inibidores da trombina?

A

Inibidores do fator Xa: rivaroxabana, apixabana

Inibidores da trombina: dabigatrana, argatrobana

36
Q

Cite 2 vantagens dos NOACS em relação ao warfarin.

A

Não é necessário controle laboratorial do RNI, início de ação mais rápido.

37
Q

Cite 3 indicações para o uso de crioprecipitados.

A

O crioprecipitado é um “concentradão” de 3 fatores: fibrinogênio, FvWB e Fator VIII. Logo, pode ser utilizado para: CIVD (deficiência de fibrinogênio), doença de von Willebrand (deficiência do FvWB) e hemofilia A (deficiência de fator VIII).

38
Q

A deficiência de vitamina K prejudica qual das vias da coagulação? Como mensurar laboratorialmente?

A

Via EXTRÍNSECA (o fator 7 é dependente de vitamina K). TAP e RNI.