Amenorreia E Infertilidade COPY Flashcards

1
Q

Classificação de amenorreia

A
  • Primária: a paciente que nunca menstruou. Devemos interrogar a presença de caracteres sexuais secundários, pois o desenvolvimento feminino segue uma ordem específico: telarca, pubarca e menarca.
    14 anos sem menstruacão e sem desenvolvimento sexual Secundário
    OU
    16 anos sem menstruação e com desenvolvimento sexual Secundário.
  • Secundária: já menstruou antes.
    Sem menstruacão por 6 meses ou 3 ciclos.
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2
Q

O que é necessário para que ocorra a menstruação?

A

É necessário o bom funcionamento do:

  • Eixo hipotálamo hipófise ovariano
  • Endométrio responsivo a ação hormonal
  • Trato de saída pérvio para a exteriorização do sangramento
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3
Q

Classificação dos compartimentos em que se origina a disfunção da amenorreia:

A

Compartimento I - Uterovaginais
Compartimento II - Ovário
Compartimento III - Hipófise
Compartimento IV - Hipotálamo

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4
Q

Cite os passos (fluxograma) da investigação de amenorreia secundária:

A

1) Beta-HCG: gestação.
2) TSH + Prolactina (N=20)
Hipotireoidismo
Hiperprolactinemia
3) Teste de Progesterona
Sangrou = Anovulação
Não sangrou = Estrogênio
4) Teste de Estrogênio
Não sangrou = Trato de saída (Uterovaginal C1)
Sangrou = FSH
5) FSH (Central ou Periférico: Normal = 20)
Alto = Ováriano (C2)
Baixo = Central
6) GnRH
Aumento de FSH e LH = Causa hipotalâmica
Não aumento = Causa hipofisária.

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5
Q

Segundo passo na investigação de amenorreia secundária:

A

Dosar TSH e prolactina

  • Principalmente hipotireoidismo
  • Hiperprolactinemia:
    - Prolactinoma: diagnóstico é feito com ressonância magnética. Tratamento é geralmente clínico com bromocriptina e cabergolina.
    - Drogas: metoclopramida, neurolepticos, triciclicos, ranitidina, ACO (drogas que diminuam dopamina)
    - Outros: gestação, lactação, estimulação, lesão torácica, insuficiência renal
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6
Q

Terceiro passo na investigação de amenorreia secundária:

A

Teste da progesteretona
-> Fazer acetato de medroxiprogesterona 10mg por 5 a 10 dias e aguardar 1 semana.
Serve para avaliar os níveis de estrogênio e o trato de saída (incluindo utero)
- Houve Sangramento = anovulação (ex.: sop) -> trato de saída está normal e há estimulação estrogênica, só não há fase Lutea produzindo progesterona para antagonizar.
- Sem sangramento: Estrogenio baixo? Alteração anatômica (endometrial)? Obstrucao ao fluxo? —-> continuar a investigar

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7
Q

Quarto passo na investigação da amenorreia secundária

A

Administração de estrógeno + progesterona por 21 dias.
Mimetiza um ciclo menstrual.
Serve para avaliar a parte anatômica (endométrio e o trato de saída).
- Houve sangramento: o problema está na falta de estrogênio. Parte anatômica normal. Causa ovariana ou central.
- Sem sangramento: problema uterovaginal (a paciente não mestruou apesar do ciclo hormonal ter funcionado).

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8
Q

Causas de amenorreia uterovaginais

A

Falha da resposta endometrial
Mal formações uterinas ou do trajeto de saída (por agenesia ou simples obstrução). Pode ser causa de amenorreia primária ou secundaria.

  • Causas de amenorreia secundária:
    - Síndrome de Asherman: lesões endometriais causadas por curetagem, endometrite, dip. Podem ser causa de amenorreia e de infertilidade.
    - Hiperplasia adrenal congenita: é um pseudo hermafroditismo feminino ( XX, com genitália feminina, mas aspecto externo masculino) vide próximo flash Card
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9
Q

Hiperplasia adrenal congenita

A

Maior causa de genitália ambígua da mulher. É um pseudohrmafroditismo feminino (as gonadas são ovários XX, genitália interna feminina, mas a genitália externa com maior ou menor grau de masculinizacao, denotando ação androgênica.

  • Principal causa: deficiência da enzima 21 hidroxilase -> impede a produção de glicocorticoides e estimula a suprarrenal a produzir mais hormônios, inclusive androgênios.
  • ocorre hiperandrogenismo e anovulação crônica -> diagnóstico diferencial com SOP
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10
Q

5 etapa na investigação de amenorreia secundaria

A

Deve ser realizado no caso de sangramento após a reposicao de estrógeno e progesterona -> a deficiência de estrogenio e progesterona pode ser atribuída a uma causa ovariana ou a um distúrbio no eixo hipotálamo hipófise.

  • Diferenciar entre causa ovariana e central!
  • DOSAGEM DE FSH -> descobrir a causa do hipogonadismo
  • Se FSH > 20 = causa ovariana (hipogonadismo hipergonadotrofico)
  • se FSH normal ou < 5 = causa hipofisaria ou hipotálamica (hipogonadismo hipogonadotrofico)
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11
Q

Causas ovarianas de amenorreia secundaria

A
  • Falência ovariana precoce: <40a com destruicao folicular. Pode ser secundaria a quimioterapia, radioterapia, doença autoimune ou genética. Pode cursar como síndrome climatérica.
  • Síndrome de Savage: “o ovário fica selvagem”. Foliculo resistente a ação das gonadotrofinas. Não há síntese ovariana. Pode ser causa de amenorreia primária.

Diagnóstico: biópsia
Tratamento: reposicao hormonal

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12
Q

6 etapa a investigação de causas de amenorreia secundaria

A

Teste do GNRh. No caso de hipogonadismo hipogonadotrofico torna-se necessário diferenciar a origem do defeito, se é hipotalâmico ou hipofisario. Administra-se o hormônio e avalia a dosagem de FSH e LH.

  • Aumento de FSH e LH = defeito hipotalâmico - compartimento IV (a hipófise funciona normalmente e responde ao estímulo com produção normal)
  • Não há aumento de FSH e LH = defeito hipofisario - compartimento III (a hipófise não produz)
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13
Q

Causa hipofisarias para amenorreia secundaria (compartimento III)

A
  • Tumores: prolactinoma, por exemplo
  • Síndrome de Sheehan: ocorre necrose hipofisaria após sangramento, por exemplo durante o parto. (Atonia uterina pode ser uma causa)
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14
Q

Causas hipotalamicas de amenorreia secundaria (compartimento IV)

A

A maioria das amenorreias secundárias tem origem hipotálamica, pela fragilidade do eixo. Ocorre deficiência na secreção pulsatil de GNRh (pode ser por desordem do SNC, incluindo alterações psíquicas e uso de algumas drogas)

  • Tumores: craniofaringioma
  • Síndrome de Kallmann: amenorreia primária + anosmia + cegueira para cores
  • Estresse, anorexia, exercício físico intenso.
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15
Q

Como começar Investigação de amenorreia primária

A

Devemos começar investigação a partir de anamnese e exame clínico minuciosos, que podem nortear o diagnóstico e economizar exames invasivos.

Pesquisar por estigmas de turner, ausência de vagina, hímen imperfurado, presença de caracteres sexuais secundários (indicam o status hormonal da paciente)

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16
Q

Como funciona o fluxograma diagnóstico da amenorreia primária?

A

1) Avaliar a presença de caracteres sexuais secundários:
NÃO
- LH, FSH aumentados = disgenesia gonadal - cariotipagem
- LH, FSH diminuído = teste de GNRh
- Positivo: causa hipotálamica
- Negativo: causa hipofisaria
SIM (existe produção hormonal ovariana)
- avaliação uterovaginal. Ex.: Morris e Rokitansky

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17
Q

Ductos de Muller

A

Fazer a genitália interna da MULHER (utero e 2/3 superiores da vagina.
O ovário não faz parte da genitália interna

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18
Q

Disgenesia gonadal

A

Ausência de células germinativas nas glândulas, que fica, m destituídas de atividade endócrina. É a principal causa de amenorreia primária sem caráter sexual Secundario.

  • Síndrome de Turner (45 X0): amenorreia primária + estigmas (pescoço alado, tórax em escudo, baixa estatura) + infantilizado sexual (não há produção estrogênica, mas toda a genitália é feminina)
  • Síndrome de Swyer (46 XY): apresenta testículo fibrosado (disgenesia gonadal), que não produz testosterona nem fator antimulleriano, o que leva a formação da genitália interna e externa feminina. Manifesta-se com amenorreia primária, infantilismo sexual, crescimento eunucoide
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19
Q

Cuidados com disgenesia gonadal com Y

A

Retirar glândula pelo risco de câncer

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20
Q

Síndrome de Morris

A

Insensibilidade completa aos androgênios (defeito no receptor androgênico)
Genotipo 46 XY
Clínica: amenorreia primária + mama pequena (pela conversão periférica do Androgenio em estrogenio) + sem útero e vagina curta (a ausência de sensibilidade aos androgênios não torna a genitália masculina, mas ocorre produção de fator anti mulleriano, impedindo o desenvolvimento da genitália interna feminina) + vagina sem pelos

Síndrome de MORRIS descobre que é homem e MORRE.
Fenotipo feminino. É um defeito no compartimento I.

21
Q

Síndrome de Rokitansky

A

Agenesia mulleriana (responsável pela formação do útero e 2/3 superiores da vagina), com gonadal normofuncionantes (produção hormonal normal) -> presença de carácter sexual Secundário
Genotipo: 46 XX
Clínica: amenorreia primária + carácter sexual Secundario + sem útero + vagina curta + pelo normal.

22
Q

Sinônimo de Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

A

Anovulação crônica hiperandrogenica

23
Q

Importância clinica do SOP

A

Principal endocrinopatia da mulher. Acomete 5 a 10% das mulheres em idade fértil. Sendo a maior causa de hiperandrogenismo, anovulação crônica, hirsutismo e infertilidade por fator ovariano.

24
Q

Fisiopatologia da SOP

A
  • Aumento da sensibilidade da hipófise aos pulsos de GNRh que leva a um aumento de LH -> estímulo à produção androgênica nas células da TECA, produzindo testosterona e androstenediona, que são convertidos em estrogenios perifericamente. -> aumento de LH, de androgênios e estrogenio. Pode haver diminuição de FSH.
  • A supressao de FSH altera o crescimento de novos foliculos, que não chegarão a maturação e ovulação. Pode ocorrer inclusive atresia folicular.
  • Apresenta relação com resistência à insulina (e aumento de insulinemia) e obesidade, que aumentam a propensão hiperandrogenica, principalmente a partir da inibicao da síntese hepática da proteína transportadora de androgênios (SHBG), o que permite maiores níveis de Androgenio e estrogenio em suas frações livres.
    Obs.: o estrogenio livre leva a inibicao hipofisaria de FSH
25
Q

Manifestações clínicas da SOP - Anovulação

A

Irregularidade menstrual (amenorreia, oligomenorreia), infertilidade, sangramento uterino disfuncional (pela hiperestimulacao estrogênica)

26
Q

Manifestações clínicas da SOP - Hiperandrogenismo

A

Se apresentar manifestações clínicas não precisa ser dosado laboratorialmente.

  • Hirsutismo: é a manifestação mais comum do hiperandrogenismo. É marcado pelo crescimento de pelos grossos e pigmentados em regiões que não deviam existir na mulher (padrão masculino -> face, tórax e abdome). Escala de Ferriman >= 8.
  • Alopecia frontal: forma rara de hiperandrogenismo
  • Acne vulgar e seborreia
27
Q

Manifestações clínicas da SOP - Resistência insulinica

A

Acantose nigricans

28
Q

Outras manifestações clínicas da SOP

A

Obesidade, diabetes, hipertensão, Dislipidemia -> síndrome metabólica

29
Q

Importância dos exames laboratoriais na avaliação de SOP

A

Tem como principal função excluir outras doenças que causem anovulação e hiperandrogenismo.
Ex.: TSH, prolactina, 17-oh-progesterona (excluir hiperplasia adrenal congenita -> níveis <200 praticamente excluem o diagnóstico), cortisol serico (síndrome de Cushing)

Na prova: SHBG diminuído e FSH diminuído ou normal.
Obs.: Se aumento de SDHEA = pensar em tumor adrenal (só é produzido na suprarrenal)

30
Q

Critérios diagnósticos para Síndrome dos Ovários Policísticos

A

É um diagnóstico de exclusão. Critérios de Rotterdam: (2 dos 3)

  • Ovários policísticos ao USG (>12 foliculos de 2 a 9mm ou >10cm3 de ovário
  • Hiperandrogenismo (clínico ou laboratorial)
  • Oligo ou anovulação
31
Q

Repercussões clínicas da SOP

A
  • Resistência insulinica: DM, HAS, doença cardiovascular
  • Hiperandrogenismo: anovulação, repercussão estética
  • Anovulação: infertilidade, CA de ovário (hiperplasia endometrial)
32
Q

Tratamento da SOP

A

O tratamento pode variar de acordo com a queixa da paciente.
Se a paciente apresentar sobrepeso/obesidade = iniciar terapia com atividade física + redução de peso corporal + dieta

  • Controle da irregularidade menstrual: ACO ou progesterona. Causa ciclo regular. O ACO também promove ação contraceptiva. Dar preferência a drogas que utilizem progesteronas anti androgênicas.
  • Hirsutismo: o tratamento baseia-se em terapia anti androgênica. Pode usar ciproterona (progesterona com maior efeito anti androgênico), espironolactona e tratamento estético (para remoção temporária dos pelos).
  • Desejo de Gestação: após pesquisar fatores associados, como tubario e masculino, e na ausência de outra anormalidade além da disfunção ovulatoria -> indução da ovulação com CLOMIFENO.
  • Resistência à Insulina: Metformina (apresenta bons resultados, inclusive com aumento de ovulação).

Obs.: em pacientes com sop e infertilidade deve ser inciado com CLOMIFENO, sendo a metformina associada posteriormente, caso não se obtenha sucesso.

33
Q

Definição de infertilidade

A

Ausência de gravidez após 1 ano de tentativa

34
Q

Relação de infertilidade com a idade

A

A prevalência da infertilidade aumenta com o passar dos anos, assim como aumenta a prevalência dos abortamentos espontâneos.

35
Q

Principais causas de Infertilidade

A
  • Fator masculino: 35%
  • Fator tuboperitoneal: 35%
  • Anovulação: 15%
36
Q

Investigação do casal infertil - Avaliação do tempo de tentativa e quantidade de relações

A
  • Idade da mulher:
    - <35a: aguardar até 01 ano de tentativa
    - >35a: iniciar investigação imediatamente ou aguardar até 6 meses de tentativa (o tempo nesse caso é mais precioso!!!)
  • Frequência das relações: 2-3 vezes por semana.
37
Q

Orientações a serem dadas no início da investigação do casal infertil

A
  • Sempre convocar o parceiro: a infertilidade é um problema do CASAL
  • Filho anterior não exclui a investigação.
38
Q

Exames de avaliação básica na abordagem do casal infertil

A

Espermograma
Dosagens hormonais: FSH, progesterona de 2 fase, tsh, prolactina
USG transvaginal seriado
Histerossalpingografia

39
Q

Exames de avaliação avançada na investigação de casal infertil

A

Videolaparoscopia e vídeo histeroscopia -> devem ser realizados se houver alteração dos exames básicos.

40
Q

Avaliação de infertilidade masculina

A

Realizar espermograma: avalia volume, concentração, número de espermatozoides, motilidade, morfologia e vitalidade.
- Normal: não repetir
- Anormal: repetir após 3 meses
Obs.: morfologia de Kruge >=14% de formas normais.

41
Q

Avaliação da infertilidade feminina - Fator Ovariano

A

Distúrbios de ovulação são responsáveis por cerca de 40% dos casos de infertilidade. Para diagnosticar um problema ovariano é necessária a documentação da ovulação:
- Dosagem de progesterona: no meio da fase Lutea (entre o
21-24dia). É uma evidência indireta e retrospectiva de ovulação.
- Biópsia de endométrio: pesquisar por proliferacao endometrial. É um método em desuso, mas que já foi padrão ouro.
- USG Transvaginal seriado: demonstra a modificação evolutiva do endométrio, documenta o crescimento folicular e identifica a presença de foliculo dominante e seu desenvolvimento. Pode ver a ovulação. Pode programar coito, contagem de foliculos (fator prognóstico)
- Dosagem de FSH: deve ser dosada no 3 dia do ciclo (valor basal). Avalia a reserva funcional ovariana (número de foliculos primordiais no ovário). Se <10 = bom preditor

42
Q

Avaliação da infertilidade feminina - Fatores tuboperitoneais

A

Fatores tubários envolvem lesão, obstrução dos tubos ou aderências devido à infecções, endometriose ou cirurgias prévias.
Fatores peritoneais incluem aderências periovarianas ou peritubarias, que geralmente resultam de dip, cirurgias prévias ou endometriose.
- Histerossalpingografia: Exame inicial para avaliação da trompa. O objetivo é ver se o contraste extravasou para o peritonio bilateralmente -> trompa previa = prova de Cotte positiva!
- Videolaparoscopia: padrao ouro para avaliar doença tubária e peritoneal, mas não faz parte da avaliação inicial.

43
Q

Avaliação da infertilidade feminina - Fator Uterino

A

O corpo uterino é responsável pelo transporte dos espermatozoides, implantacao do embrião, sua nutrição e crescimento. Qualquer situação que interfira em uma dessas etapas repercutirá na capacidade reprodutiva da mulher.
Ex.: malformações uterinas, leiomiomas, pólipos, sinequias, endometrite, hiperplasia endometrial, adenomiose são causas de infertilidade.
- Histerossalpingografia e USG TV são exames inicias para o útero.
- Histeroscopia é o exame padrão ouro para a cavidade uterina, mas não faz parte da avaliação inicial.

44
Q

Avaliação da infertilidade feminina - Fator Cervical

A

Está relacionado com a quantidade e qualidade do muco cervical, além da presença de estenoses.

45
Q

Tratamento da infertilidade de causa masculina

A

A grande maioria vai necessitar de fertilização in vitro (pegar um espermatozoide bom e colocar dentro do óvulo)

46
Q

Tratamento da infertilidade de causa ovariana

A

Induzir ovulação com CLOMIFENO. Pode fazer até fiv

47
Q

Tratamento da infertilidade de causa tuboperitoneal

A

Realizar laparoscopia para retirar aderência, endometriose, salpingoplastia

48
Q

Tratamento da infertilidade de causa uterina

A

Realizar histeroscopia e retirar septos, pólipos…

49
Q

Tratamento da infertilidade de causa cervical

A

Inseminação intra uterina