PRATICAS DE PRODUÇÃO AROPECUARIA Flashcards
—-do solo: Processo dinâmico de formação do solo a partir da interação entre material de origem, clima, relevo, organismos e tempo. Essa transformação ocorre por meio de mecanismos físicos, químicos e
biológicos, incluindo o —e a —, que gradualmente convertem rochas e sedimentos em um solo maduro e funcional
—-do solo: Processo lento e dependente de vários fatores, como o tipo de rocha que origina o solo, o tipo de clima, o relevo da localidade e a distribuição dos elementos vivos pela superfície. O nome do processo de formação dos solos é pedogênese.
Intemperismo: Processo de desintegração e decomposição das rochas e minerais na superfície da Terra por ação de fatores físicos, químicos e biológicos. É um processo, que transforma o material de origem em
partículas menores que, junto com matéria orgânica, formam o solo, ao longo do tempo. O intemperismo é o principal fator de formação do solo.
Pedogênese: Conjunto de processos que resultam na formação e desenvolvimento do solo a partir do material de origem, sob influência de fatores ambientais e biológicos. Envolve a alteração química, física e
biológica do material de origem, levando à estratificação do solo em horizontes distintos e ao desenvolvimento de características únicas do solo.
Gênese
intemperismo /pedogênese
Formação
Segundo Jenny (1941), a formação do solo é dada pela interação de fatores do ambiente ao longo do tempo, conforme descrito pela fórmula:
S = f (m, r, o, c, v, t);
onde: f = função; m = material de origem; r = relevo; o = organismos, v = vegetação; t = tempo
Os processos pedogenéticos são estudados em duas vias:
I) O modelo de processos múltiplos, baseado em quatro processos básicos de formação do solo:—-E——E——-E—–
adições, perdas, transformações e translocações;
PERFIL DO SOLO
Essa estratificação é um reflexo direto da interação contínua entre os processos físicos, químicos e biológicos de intemperismo, resultando numa organização vertical do solo que revela a sua evolução e composição ao
longo do tempo
Horizonte —–: Refere-se à camada orgânica e superficial do solo, composta predominantemente por material vegetal e animal em decomposição, como folhas caídas. No clima brasileiro, essa camada é geralmente fina,
não ultrapassando alguns centímetros de espessura. Apesar de sua pouca espessura, desempenha funções cruciais, como proteger a superfície do solo contra o impacto direto das gotas de chuva, diminuindo o escorrimento superficial da água e, por conseguinte, reduzindo a erosão. Além disso, ajuda a conservar a umidade do solo ao reduzir a taxa de evaporação da água, mantendo o ambiente solo mais úmido e propício ao desenvolvimento das plantas
Horizonte A: Conhecido como a camada —-do solo, é onde a maioria das raízes das plantas se encontra, caracterizados pelo elevado teor de —-que os horizontes subjacentes. É uma mistura de minerais (vindos das camadas inferiores) e matéria orgânica (do horizonte O). Esta camada é vital para o
crescimento das plantas, pois contém a maior parte dos nutrientes necessários.
Horizonte B: Frequentemente identificado como —, caracteriza-se pelo acúmulo de minerais como —e —, que são transportados para baixo a partir da camada superior. Esta camada possui uma menor Concentração de —- comparada ao horizonte superior e apresenta uma estrutura mais compacta. Essas características indicam uma menor atividade biológica e uma mudança na composição e na textura do solo à medida que se aprofunda no perfil do solo.
Horizonte E: Também conhecido como horizonte de —, é marcado pela —–de materiais como argila e matéria orgânica para camadas inferiores, resultando em uma textura mais arenosa e cores mais claras devido à remoção de minerais e orgânicos. Funciona como uma zona de —–, onde a cor predominante reflete a das partículas primárias de areia e silte, evidenciando uma alteração significativa nas propriedades físicas e químicas do solo que afeta sua dinâmica.
Horizonte —: Constituído por material menos alterado, é composto por pedaços grandes de rocha e sedimentos que estão em processo de
transformação em solo. Esta camada fornece uma visão sobre o material original do qual o solo se formou
Horizonte —: Também conhecido como rocha mãe, é a base do perfil do solo. Esta camada consiste na rocha sólida que dá origem a todas as outras camadas acima dela, por meio dos processos de intemperismo e
erosão.
O
superior /e matéria orgânica
subsolo/ferro /argila/matéria orgânica
eluviação/translocação /lixiviação
C
R
A unidade básica de estudo do solo é denominada —-, termo de origem grega que significa “solo” ou “terra”. A estrutura visível de um pedon é conhecida como—- que é essencialmente uma seção vertical do solo exibindo suas camadas ou horizontes.
pedon
perfil do solo,
Predominantemente, cerca de 70% do território nacional é coberto por três principais classes de solos: —-, —-e —-.
Essas classes de solos, Especialmente Latossolos e Argissolos, que juntos ocupam A proximadamente 58% da área, são conhecidas por suas profundidades significativas e pelo alto grau de intemperismo.
Latossolos/Argissolos /Neossolos
Argissolos - Se caracterizam pela presença de um horizonte subsuperficial de acúmulo de argila, classificado como B —-, em sua grande maioria com baixa capacidade de troca catiônica e —-fertilidade natural.
Normalmente apresentam —-capacidade de reter nutrientes para as plantas, e maior risco de erosão, devido ao menor teor de argila no horizonte A. Nos Argissolos são encontrados, na fração argila, de
forma predominante, caolinita e óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio.
textural
baixa
reduzida
Latossolos - Solos constituídos por material mineral, com horizonte B —-imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, —-hístico.
Devido a —–intemperização, são solos —–, de boa drenagem (—–), em sua grande maioria de —-fertilidade natural (devido à intensa lixiviação de nutrientes).
São, em geral, solos fortemente —, com baixa saturação por bases, Distróficos ou alumínicos (altos teores de Fe e Al). Típico de clima tropical úmido, frequentemente apresentam cores vermelhas ou —,
devido à presença de óxidos de —e —-.
fração argila dos latossolos é composta principalmente por caulinita, óxidos de ferro (goethita e hematita) e óxidos de alumínio (gibbsita).
latossólico /exceto
intensa/profundos /porosos
baixa
ácidos
ferro /alumínio
Neossolos: Solos rasos em estádio inicial de evolução, apresentando mais comumente apenas horizonte —sobre o horizonte —ou sobre a rocha de origem (camada R), por serem solos tão jovens que não tem
horizonte —.
A /C
B
Cambissolos: Solos constituídos por material mineral com horizonte B —-subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial (exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura) ou horizonte A chernozêmico,
quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta.
incipiente
Carbonatos - É detectado em campo pelo grau de efervescência da superfície do material quando em contato com um pequeno volume de — a 10 %.
Manganês - É detectado em campo pelo grau de efervescência da superfície do material quando em contato com um pequeno volume de—-de 20 volumes.
ácido clorídrico
peróxido de hidrogênio
O PronaSolos (Programa Nacional de Solos do Brasil) é uma iniciativa estratégica voltada para o mapeamento e a caracterização dos solos brasileiros em todo o território nacional. Lançado pelo governo brasileiro, este programa visa fornecer informações detalhadas sobre os solos, incluindo sua composição, capacidade de uso, potencial agrícola, limitações e recomendações para manejo sustentável.
O objetivo é mapear os solos de 1,3 milhão de km² do país nos primeiros dez anos, e mais 6,9 milhões de km² até 2048, em escalas que vão de 1:25.000 a 1:100.000,
CAPACIDADE DE USO DO SOLO
Refere-se à classificação das terras com base em suas limitações —,
—-e —-, para determinar o uso mais apropriado e sustentável da terra. Esse conceito é baseado na ideia de minimizar a degradação do solo e promover a conservação do meio ambiente, enquanto permite o uso
produtivo da terra.
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Classes I a IV: Estas classes indicam terras que podem ser usadas de forma —para a produção agrícola.
Já as classes V a VIII são solos com —mais acentuadas. Limitam seu uso para cultivo convencional, mas podem ser adequadas para pastagem, florestamento ou preservação.
físicas/químicas /biológicas
intensiva
limitações
APTIDÃO AGRÍCOLA
Esse conceito visa identificar o potencial do solo para a produção agrícola, incluindo culturas anuais, perenes, pastagens e silvicultura.
Diferente da capacidade de uso do solo, a análise de aptidão agrícola é uma avaliação mais focada na —–, considerando além das características específicas do solo como textura, profundidade e fertilidade, fatores como clima, topografia, disponibilidade de água e o uso de práticas agrícolas adequadas para determinar quais tipos de culturas podem ser mais bem-sucedidos em uma determinada área.
capacidade produtiva do solo
CAPACIDADE DE USO DO SOLO X APTIDÃO AGRÍCOLA
Enquanto a capacidade de uso do solo está preocupada com a — do solo e a prevenção de sua degradação, a aptidão agrícola do solo foca no potencial —-do solo para a agricultura
conservação
produtivo
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS (SCCUT)
O SCCUT é um sistema generalista e –, originalmente desenvolvido pelo Serviço de Conservação do Solo dos EUA, que leva em consideração as limitações das terras ou as que predispõem aos riscos de erosão
e degradação, tendo como principal objetivo o planejamento conservacionista.
Ele é fundamentado na análise de diversos fatores, como o clima, as características físicas e químicas do solo, além dos aspectos do relevo.
Tais fatores não apenas restringem a utilização agrícola da terra, mas também indicam potenciais riscos de degradação.
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qualitativo
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS
(SAAAT)
O método de avaliação da aptidão agrícola das terras representa um avanço em comparação aos sistemas tradicionais de classificação da capacidade de uso do solo. O foco principal do SAAAT está em determinar o —-agrupando-as em categorias que consideram suas características e restrições.
Esta abordagem analisa os fatores relacionados tanto ao solo quanto ao clima (edafoclimáticos), além das variedades de culturas que melhor se adaptam a cada tipo de terra. Além disso, o método inclui a variável
do nível de manejo praticado, reconhecendo que as mesmas limitações podem ser obstáculos de maior ou menor grau, dependendo da tecnologia e dos investimentos disponíveis para o agricultor.
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uso mais eficaz das terras,
APTIDÃO AGRICOLA E DETERMINAÇÃO DO VALOR DA TERRA NUA
No contexto do agronegócio brasileiro, entender a aptidão agrícola é fundamental para determinar o Valor da Terra Nua (VTN), de acordo com a Instrução Normativa nº 1.877/2019 da Receita Federal do Brasil.
O VTN Reflete o —de mercado do imóvel rural, englobando o valor do solo e sua cobertura vegetal, mas —construções, benfeitorias, e culturas permanentes ou temporárias.
O VTN é conceituado como o preço de mercado do imóvel rural, que abrange o valor do solo e sua cobertura vegetal, incluindo matas, florestas, e pastagens nativas,
excluindo-se, porém, os valores de mercado atrelados a construções, benfeitorias, culturas permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas, e florestas plantadas.
A determinação do VTN se baseia em três pilares essenciais: a localização estratégica da propriedade, sua capacidade produtiva agrícola e o tamanho do imóvel, aspectos que são
rigorosamente delineados pela Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
valor
excluindo
Art. 3º: As terras, consideradas suas respectivas condições de manejo, deverão ser enquadradas segundo as seguintes aptidões agrícolas:
I - lavoura - aptidão boa: Terra apta à cultura temporária ou permanente, —limitações significativas para a produção sustentável e com um nível mínimo de restrições, que não reduzem a produtividade ou oS benefícios expressivamente e não aumentam os insumos acima de um nível aceitável;
II - lavoura - aptidão regular: Terra apta à cultura temporária ou permanente, que apresenta limitações —para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os benefícios e elevam a necessidade de insumos para garantir as vantagens globais a serem obtidas com o uso;
III - lavoura - aptidão restrita: Terra apta à cultura temporária ou Permanente, que apresenta limitações —-para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os benefícios ou aumentam os insumos
necessários, de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente
sem
moderadas
fortes
Preparo do solo pode ser entendido como a manipulação física, química ou biológica do solo para otimizar as condições para a germinação e emergência das sementes, assim como o estabelecimento das plântulas
ETAPAS
Análise do Solo: Trata-se de um “exame do solo”, através de amostras coletadas e enviadas ao laboratório, conseguirmos determinar as características físicas (ex: textura) e químicas (ex: pH, níveis de
nutrientes)
- Escolha da Cultura: Identificar qual ou quais culturas serão plantadas, COnsiderando a —e os objetivos do produtor.
Limpeza do terreno: Remoção resíduos e detritos, facilitando operações subsequentes e promovendo um ambiente propício ao desenvolvimento das plantas.
Por exemplo, nos sistemas
convencionais, práticas como aração e gradagem e para o manejo adequado da cobertura do solo em métodos mais conservacionistas.
aptidão do solo
Correção do solo
* Calagem: Aplicação de —para correção do pH do solo (baseando-se nos resultados da análise do solo). A calagem deve ser feita com antecedência, preferencialmente alguns meses antes do plantio, para que o calcário tenha tempo suficiente para reagir no solo.
- Gessagem: Aplicação de —agrícola para melhorar a estrutura de solos com problemas de sodicidade, ou para facilitar a profundidade das raízes em solos ácidos.
calcário
gesso
Fertilização
Trata-se do processo de aplicação de fertilizantes, com base nos resultados das análises de solo, com objetivo de iniciar o suprimento dos nutrientes essenciais ao desenvolvimento saudável da cultura.
Preparo pré-plantio
* Manejo de plantas daninhas: Eliminar as plantas daninhas/invasoras através de métodos mecânicos, químicos ou manuais, dependendo do sistema de manejo adotado.
- Aragem e gradagem (em sistemas convencionais): Essas operações mecânicas são realizadas para —, —e —o solo.
No entanto, em sistemas como o Sistema de Plantio Direto - SPD, essas práticas são minimizadas ou eliminadas para —a estrutura do solo.
descompactar/arejar /nivelar
proteger
Manejo pós-plantio
* Irrigação: Fornecer água conforme necessário para facilitar a germinação e estabelecimento das plantas.
- Monitoramento: Acompanhar o desenvolvimento da cultura, monitorando a presença de pragas, doenças e a necessidade de nutrientes adicionais.
Plantio
* Marcação e abertura de sulcos: Dependendo do sistema de plantio, faça a marcação dos sulcos onde as sementes serão depositadas.
No SPD, usa-se uma semeadora que abre sulcos, deposita as sementes e os
fertilizantes, e cobre-os com solo, tudo em uma única passagem.
- Semeadura: Realize a semeadura respeitando a profundidade ideal para cada tipo de semente e garantindo uma distribuição uniforme no campo.
Os sistemas de preparo do solo podem ser classificados em duas categorias principais: —e —-
- Preparo convencional: Caracteriza-se por um revolvimento intensivo. Neste preparo, são utilizados métodos como —-e —-em toda área, para reduzir a compactação das camadas superficiais, remover ervas daninhas e, incorporar resíduos de culturas.
Embora tais práticas possam facilitar o plantio e controlar pragas inicialmente, elas também podem levar a consequências negativas a longo prazo, como a —-do solo, aumento da erosão e a —de nutrientes essenciais. - Preparo conservacionista: Busca uma abordagem —–na agricultura, e por isso incorpora técnicas como o cultivo —-no qual as operações mecanizadas são reduzidas ao mínimo necessário e, o plantio —no qual a mobilização do terreno só ocorre localizadamente, ou seja, apenas na fileira de semeadura. Estes métodos, buscam minimizar o revolvimento do solo, diminuindo assim os processos erosivos e criando condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas sem alterar excessivamente a
sua estrutura.
conservacionistas /convencionais
aração /gradagem
degradação /perda
sustentável
mínimo
direto
PREPARO CONVENCIONAL DE SOLO
O preparo convencional do solo, conhecido como Sistema de Plantio Convencional (SPC), é uma metodologia tradicional na agricultura que envolve etapas específicas para a preparação do terreno antes da semeadura.
o solo é revolvido, processo realizado com o auxílio de máquinas e implementos agrícolas especializados, tais como —e —. Essas ações têm como objetivos principais —o solo, facilitar a semeadura, melhorar a aeração do solo, e controlar ervas daninhas e pragas. O SPC é conhecido por preparar a terra através da —das camadas do solo.
No entanto, as consequências a longo prazo desse tipo de manejo incluem
a —-da estrutura do solo, perda de matéria orgânica, compactação subterrânea (pé de arado ou pé de grade), redução da biodiversidade do solo e aumentando a susceptibilidade à erosão e diminuindo a infiltração de água.
pé de arado ou pé de grade: Este fenômeno impede a adequada penetração de —-, circulação de água e aeração, afetando negativamente a disponibilidade de nutrientes e o crescimento das plantas
arados /grades
descompactar
inversão
degradação
raízes
Preparo primário do solo
Inclui operações como aração ou lavragem, que são realizadas para inverter e quebrar a camada superficial do solo. As práticas de preparo primário geralmente envolvem a —do solo (sejam de —ou —), —, ou —pesadas.
aeração
disco /aiveca/escarificadores/grades
Preparo primário do solo
Quando os solos estão muito compactados, outras técnicas são mais recomendadas. Neste caso, o uso—- são ferramentas projetadas especificamente para ajudar na descompactação do solo. Eles atuam em profundidades diferentes e têm como objetivo melhorar a estrutura do solo, facilitando a aeração, a infiltração de água e o desenvolvimento das raízes.
escarificador e o subsolador
Preparo primário do solo
A —-inverte as camadas do solo, ou seja, a camada superficial do solo seja movida para baixo e a camada mais profunda seja trazida para a superfície, o solo está sendo cortados, elevado e invertido. Durante a aração ocorre enterro de resíduos de culturas anteriores, e ajuda a controlar ervas daninhas e pragas.
aração
Preparo primário do solo
—: Usada para quebrar camadas
profundas de solo compactado, ao contrário do
arado, o subsolador não vira o solo, o que
minimiza a perturbação da estrutura do solo e a
erosão potencial, melhorando a penetração de
água e o desenvolvimento de raízes.
—-: Semelhante à subsolagem, a
escarificação envolve o uso de ferramentas
para cortar através do solo e quebrar a
compactação, mas em menor profundidade
que a subsolagem.
Subsolagem
Escarificação
CULTIVO MINIMO
Visa perturbar o solo minimamente, mantendo sua estrutura e reduzindo a erosão, ao mesmo tempo que prepara o solo para o plantio.
o equipamento de preparo do solo mais indicado é o —. O —–rompe o solo por meio de propagação de trincas e é indicado para descompactar a camada superficial do solo, este implemento mantém a palhada de culturas anteriores na superfície, proporciona mais economia e produtividade no campo. Desse modo, a superfície não é revirada como na aração ou gradagem.
A penetração no solo é no máximo até —-cm, e não há inversão
do solo.
escarificador
30
Preparo Secundário
Esta fase tem como objetivo o destorroamento (quebra os torrões de terra maiores formados pela aração) e o nivelamento da camada de solo que foi previamente mobilizada durante o preparo primário.
Os equipamentos mais utilizados nesse processo incluem as —,
que são fundamentais para a quebra de torrões e nivelamento do solo, e, em certos casos, os —destorroadores e as enxadas rotativas, que ajudam a refinar a textura do solo e promover um leito de semeadura otimizado.
grades
rolos
Sistema de Plantio Direto (SPD)
O plantio direto, também conhecido como no-till, envolve semear —no solo sem preparo prévio, mantendo a cobertura de resíduos de culturas anteriores. O SPD incorpora princípios fundamentais de
manejo —e tem sido amplamente reconhecido por sua contribuição à sustentabilidade agrícola, à conservação do solo e à eficiência no uso de recursos a longo prazo. Essa prática agrícola, destacando-se por evitar o revolvimento do solo, promover a cobertura contínua do solo com palha e
resíduos de culturas, e implementar a rotação de culturas.
Desafios do SPD
* Dependência de herbicidas dessecantes: Para controlar plantas daninhas (plantas invasoras) sem revolvimento do solo, há uma maior dependência de herbicidas.
Problemas na erradicação de algumas plantas daninhas
diretamente
conservacionista
A erosão conforme comentamos atua como forma de —do solo, podendo assim ser vista como um componente dos ciclos geológicos e ecológicos. Entretanto, quando exacerbada por atividades humanas tais como o desmatamento, a agricultura intensiva sem práticas de conservação adequadas, a construção de estradas e a urbanização descontrolada, a erosão do solo assume um caráter destrutivo, acelerando a perda
de solo arável, a degradação da terra e a diminuição da capacidade produtiva.
Um dos avanços significativos na
gestão e conservação do solo é a
aplicação do —–
e sistemas de informações
geográficas.
Ferramentas como o
portal de dados do—-
(SigGWeb) são exemplos notáveis
dessa tendência. O PronaSolos busca
compilar e tornar acessíveis, de
maneira eficiente, dados sobre os
solos brasileiros, facilitando o
planejamento do uso da terra, a
conservação do solo e a mitigação
dos riscos ambientais.
redistribuição
sensoriamento remoto
PronaSolos
PRÁTICAS DE MANEJO CONSERVACIONISTAS
Adubação verde: As leguminosas desempenham um papel central nessa prática devido à sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico no solo por meio de uma relação simbiótica com bactérias fixadoras de
nitrogênio, como o gênero Rhizobium.
Rotação de cultura: consiste em alternar diferentes tipos de culturas em um mesmo campo agrícola ao longo de várias estações ou anos.
Consorciação: Cultivar plantas em linhas que seguem o contorno do terreno, reduzindo a erosão pela água.
Capacidade de uso do solo: Empregar o solo de maneira condizente com sua capacidade de uso, evitando o sobreuso ou uso inapropriado que possa degradar suas propriedades.
Preservação de corpos hídricos: Salvaguardar rios, nascentes e outros corpos hídricos para manter a qualidade da água e a saúde dos
ecossistemas aquáticos.
Manejo integrado de pragas: Utilizar estratégias de controle de pragas que minimizem o impacto sobre a saúde do solo, a biodiversidade
e os ecossistemas.
Cultivo em faixas: Prática agrícola que promove o plantio de diferentes culturas em faixas alternadas, com larguras que podem variar.
Terraceamento: O terraceamento é uma técnica de conservação do solo que envolve a construção de terraços ao longo das encostas, dispostos transversalmente ao declive, para diminuir o escoamento superficial e o impacto da água da chuva.
Cobertura morta
É feita com a utilização de material vegetal seco, como folhas e palhas, para
cobrir o solo, conservando a umidade, controlando ervas daninhas e
adicionando matéria orgânica ao solo.
Análise de solo: Identifica as necessidades de fertilizantes e corretivos, inclui testes de pH, macronutrientes, micronutrientes, capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases, e matéria orgânica, entre outros.
—-: A planta não consegue completar seu ciclo de vida na ausência do elemento. Ou seja, sem este elemento, a planta não consegue se desenvolver
desde a germinação até a maturidade reprodutiva.
- —-: Nenhuma outra substância pode substituir completamente a função do elemento essencial. Isso significa que o elemento desempenha uma função única que não pode ser realizada por outro elemento em quantidades fisiologicamente aceitáveis.
- —- O elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo da planta, seja como parte de moléculas essenciais, como enzimas e vitaminas, ou
influenciando processos vitais, como a fotossíntese, respiração, assimilação de nutrientes, ou translocação de
solutos.
Indispensabilidade
Especificidade
Influência direta:
CORREÇÃO DA ACIDEZ E NEUTRALIZAÇÃO DE ALUMÍNIO
A calagem e a gessagem são práticas agronômicas essenciais para atingir estes objetivos
Calagem
A calagem é a prática mais comum para corrigir a —do solo. Consiste na aplicação de calcário, que contém carbonatos de cálcio e magnésio, capazes de elevar o pH do solo, diminuindo sua acidez, sendo consequentemente fonte destes nutrientes.
Além disto, o calcário, ao elevar o pH, promove a precipitação do alumínio em
formas não solúveis, ou seja, auxilia na neutralização do alumínio uma molécula tóxica
Gessagem
Sua aplicação é recomendada quando uma análise de solo indica a necessidade de —-nas camadas mais profundas ou quando há um desbalanceamento na saturação de bases e presença de alumínio tóxico
o gesso não altera o —-do solo
O seu uso também é também aconselhável em solos com alto índice de sodicidade, onde o cálcio do gesso
pode substituir o sódio adsorvido nos coloides do solo, facilitando sua lixiviação e evitando a dispersão das
partículas de argila que levariam ao endurecimento do solo
acidez
cálcio
pH
De modo geral, a maioria das culturas agrícolas prefere um pH do solo que varia entre—-, uma faixa considerada neutra
a ligeiramente ácida.
pH abaixo de 5,5, há uma maior solubilidade de metais tóxicos como —-que
podem ser prejudiciais ao crescimento das plantas.
Por outro lado, em um pH acima de 7,0, o solo é considerado alcalino, o que pode levar à deficiência de —como ferro, manganês, cobre e zinco,
todos vitais para o desenvolvimento saudável das plantas.
5,5 e 6,5
alumínio
micronutrientes
A saturação por bases (V%) é um excelente indicativo das condições gerais de fertilidade do solo. A maioria das culturas apresenta boa produtividade quando no solo é obtido valor V% entre —E—% e valor de pH entre —-E—-.
50 e 80
6,0 e 6,5
Receituário Agronômico
é um documento que prescreve a venda de agrotóxicos e de produtos de controle
ambiental. Este documento não só prescreve o uso correto desses produtos, como também é uma exigência legal para a comercialização de agrotóxicos, visando garantir a segurança tanto ambiental quanto de saúde pública.
A prescrição deve ser emitida por um responsável técnico devidamente habilitado. —–E—–E—
Art. 3º - Os Técnicos Agrícolas e Tecnólogos da área da agropecuária e florestas são habilitados legalmente a assumir a Responsabilidade Técnica na aplicação dos produtos agrotóxicos e afins prescritos pelo receituário agronômico, desde que sob —-do Eng. Agrônomo ou Florestal.
§ 4º A venda de agrotóxicos e de produtos de controle ambiental aos usuários será feita por meio de receituário agronômico prescrito por profissionais legalmente habilitados, salvo casos excepcionais que forem previstos na regulamentação desta Lei.
Engenheiros agrônomos, engenheiros florestais e técnicos agrícolas,
supervisão
A agroecologia, agricultura de conservação e agricultura orgânica representam abordagens que buscam promover práticas sustentáveis e respeitosas ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que garantem a produção de alimentos de forma eficaz. Embora compartilhem princípios fundamentais voltados para a sustentabilidade e a saúde do ecossistema, cada uma possui algumas especificidades características.
ciência que aplica conceitos e princípios ecológicos à concepção e gestão de
ecossistemas agrícolas sustentáveis. Ela busca otimizar as interações entre plantas, animais, seres humanos e o ambiente, enquanto enfatiza a necessidade de justiça social e equidade
AGROECOLOGIA
é focada na conservação do solo e da água, como meio para alcançar
uma produção agrícola sustentável a longo prazo, aumentando a matéria orgânica do solo e promovendo a biodiversidade abaixo e acima do solo, por meio da adoção de três princípios principais: mínimo revolvimento do solo, cobertura permanente do solo e rotação de culturas.
AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO
é um sistema de produção que sustenta a saúde dos ecossistemas, incluindo
a biodiversidade, os ciclos biológicos e a atividade biológica do solo. Baseia-se no uso de práticas de manejo orgânicas, excluindo o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, organismos geneticamente modificados, antibióticos e hormônios de crescimento, se baseia no uso de práticas agrícolas que
restauram, mantêm e melhoram a saúde ecológica, incluindo a rotação de culturas, compostagem e controle biológico de pragas.
AGRICULTURA ORGANICA
considera-se sistema —–de produção agropecuária todo aquele em
que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer
fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente.
orgânico