PRATICAS DE PRODUÇÃO AROPECUARIA Flashcards

1
Q

—-do solo: Processo dinâmico de formação do solo a partir da interação entre material de origem, clima, relevo, organismos e tempo. Essa transformação ocorre por meio de mecanismos físicos, químicos e
biológicos, incluindo o —e a —, que gradualmente convertem rochas e sedimentos em um solo maduro e funcional

—-do solo: Processo lento e dependente de vários fatores, como o tipo de rocha que origina o solo, o tipo de clima, o relevo da localidade e a distribuição dos elementos vivos pela superfície. O nome do processo de formação dos solos é pedogênese.

Intemperismo: Processo de desintegração e decomposição das rochas e minerais na superfície da Terra por ação de fatores físicos, químicos e biológicos. É um processo, que transforma o material de origem em
partículas menores que, junto com matéria orgânica, formam o solo, ao longo do tempo. O intemperismo é o principal fator de formação do solo.

Pedogênese: Conjunto de processos que resultam na formação e desenvolvimento do solo a partir do material de origem, sob influência de fatores ambientais e biológicos. Envolve a alteração química, física e
biológica do material de origem, levando à estratificação do solo em horizontes distintos e ao desenvolvimento de características únicas do solo.

A

Gênese
intemperismo /pedogênese

Formação

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2
Q

Segundo Jenny (1941), a formação do solo é dada pela interação de fatores do ambiente ao longo do tempo, conforme descrito pela fórmula:

S = f (m, r, o, c, v, t);

A

onde: f = função; m = material de origem; r = relevo; o = organismos, v = vegetação; t = tempo

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3
Q

Os processos pedogenéticos são estudados em duas vias:
I) O modelo de processos múltiplos, baseado em quatro processos básicos de formação do solo:—-E——E——-E—–

A

adições, perdas, transformações e translocações;

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4
Q

PERFIL DO SOLO

Essa estratificação é um reflexo direto da interação contínua entre os processos físicos, químicos e biológicos de intemperismo, resultando numa organização vertical do solo que revela a sua evolução e composição ao
longo do tempo

Horizonte —–: Refere-se à camada orgânica e superficial do solo, composta predominantemente por material vegetal e animal em decomposição, como folhas caídas. No clima brasileiro, essa camada é geralmente fina,
não ultrapassando alguns centímetros de espessura. Apesar de sua pouca espessura, desempenha funções cruciais, como proteger a superfície do solo contra o impacto direto das gotas de chuva, diminuindo o escorrimento superficial da água e, por conseguinte, reduzindo a erosão. Além disso, ajuda a conservar a umidade do solo ao reduzir a taxa de evaporação da água, mantendo o ambiente solo mais úmido e propício ao desenvolvimento das plantas

Horizonte A: Conhecido como a camada —-do solo, é onde a maioria das raízes das plantas se encontra, caracterizados pelo elevado teor de —-que os horizontes subjacentes. É uma mistura de minerais (vindos das camadas inferiores) e matéria orgânica (do horizonte O). Esta camada é vital para o
crescimento das plantas, pois contém a maior parte dos nutrientes necessários.

Horizonte B: Frequentemente identificado como —, caracteriza-se pelo acúmulo de minerais como —e —, que são transportados para baixo a partir da camada superior. Esta camada possui uma menor Concentração de —- comparada ao horizonte superior e apresenta uma estrutura mais compacta. Essas características indicam uma menor atividade biológica e uma mudança na composição e na textura do solo à medida que se aprofunda no perfil do solo.

Horizonte E: Também conhecido como horizonte de —, é marcado pela —–de materiais como argila e matéria orgânica para camadas inferiores, resultando em uma textura mais arenosa e cores mais claras devido à remoção de minerais e orgânicos. Funciona como uma zona de —–, onde a cor predominante reflete a das partículas primárias de areia e silte, evidenciando uma alteração significativa nas propriedades físicas e químicas do solo que afeta sua dinâmica.

Horizonte —: Constituído por material menos alterado, é composto por pedaços grandes de rocha e sedimentos que estão em processo de
transformação em solo. Esta camada fornece uma visão sobre o material original do qual o solo se formou

Horizonte —: Também conhecido como rocha mãe, é a base do perfil do solo. Esta camada consiste na rocha sólida que dá origem a todas as outras camadas acima dela, por meio dos processos de intemperismo e
erosão.

A

O

superior /e matéria orgânica

subsolo/ferro /argila/matéria orgânica

eluviação/translocação /lixiviação

C

R

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5
Q

A unidade básica de estudo do solo é denominada —-, termo de origem grega que significa “solo” ou “terra”. A estrutura visível de um pedon é conhecida como—- que é essencialmente uma seção vertical do solo exibindo suas camadas ou horizontes.

A

pedon

perfil do solo,

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6
Q

Predominantemente, cerca de 70% do território nacional é coberto por três principais classes de solos: —-, —-e —-.

Essas classes de solos, Especialmente Latossolos e Argissolos, que juntos ocupam A proximadamente 58% da área, são conhecidas por suas profundidades significativas e pelo alto grau de intemperismo.

A

Latossolos/Argissolos /Neossolos

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6
Q

Argissolos - Se caracterizam pela presença de um horizonte subsuperficial de acúmulo de argila, classificado como B —-, em sua grande maioria com baixa capacidade de troca catiônica e —-fertilidade natural.

Normalmente apresentam —-capacidade de reter nutrientes para as plantas, e maior risco de erosão, devido ao menor teor de argila no horizonte A. Nos Argissolos são encontrados, na fração argila, de
forma predominante, caolinita e óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio.

A

textural

baixa

reduzida

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7
Q

Latossolos - Solos constituídos por material mineral, com horizonte B —-imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, —-hístico.

Devido a —–intemperização, são solos —–, de boa drenagem (—–), em sua grande maioria de —-fertilidade natural (devido à intensa lixiviação de nutrientes).

São, em geral, solos fortemente —, com baixa saturação por bases, Distróficos ou alumínicos (altos teores de Fe e Al). Típico de clima tropical úmido, frequentemente apresentam cores vermelhas ou —,
devido à presença de óxidos de —e —-.

fração argila dos latossolos é composta principalmente por caulinita, óxidos de ferro (goethita e hematita) e óxidos de alumínio (gibbsita).

A

latossólico /exceto

intensa/profundos /porosos

baixa

ácidos

ferro /alumínio

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8
Q

Neossolos: Solos rasos em estádio inicial de evolução, apresentando mais comumente apenas horizonte —sobre o horizonte —ou sobre a rocha de origem (camada R), por serem solos tão jovens que não tem
horizonte —.

A

A /C

B

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9
Q

Cambissolos: Solos constituídos por material mineral com horizonte B —-subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial (exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura) ou horizonte A chernozêmico,
quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta.

A

incipiente

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9
Q

Carbonatos - É detectado em campo pelo grau de efervescência da superfície do material quando em contato com um pequeno volume de — a 10 %.

Manganês - É detectado em campo pelo grau de efervescência da superfície do material quando em contato com um pequeno volume de—-de 20 volumes.

A

ácido clorídrico

peróxido de hidrogênio

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10
Q

O PronaSolos (Programa Nacional de Solos do Brasil) é uma iniciativa estratégica voltada para o mapeamento e a caracterização dos solos brasileiros em todo o território nacional. Lançado pelo governo brasileiro, este programa visa fornecer informações detalhadas sobre os solos, incluindo sua composição, capacidade de uso, potencial agrícola, limitações e recomendações para manejo sustentável.

O objetivo é mapear os solos de 1,3 milhão de km² do país nos primeiros dez anos, e mais 6,9 milhões de km² até 2048, em escalas que vão de 1:25.000 a 1:100.000,

A
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10
Q

CAPACIDADE DE USO DO SOLO
Refere-se à classificação das terras com base em suas limitações —,
—-e —-, para determinar o uso mais apropriado e sustentável da terra. Esse conceito é baseado na ideia de minimizar a degradação do solo e promover a conservação do meio ambiente, enquanto permite o uso
produtivo da terra.

OLHAR RESUMO CADERNO

Classes I a IV: Estas classes indicam terras que podem ser usadas de forma —para a produção agrícola.

Já as classes V a VIII são solos com —mais acentuadas. Limitam seu uso para cultivo convencional, mas podem ser adequadas para pastagem, florestamento ou preservação.

A

físicas/químicas /biológicas

intensiva

limitações

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11
Q

APTIDÃO AGRÍCOLA

Esse conceito visa identificar o potencial do solo para a produção agrícola, incluindo culturas anuais, perenes, pastagens e silvicultura.

Diferente da capacidade de uso do solo, a análise de aptidão agrícola é uma avaliação mais focada na —–, considerando além das características específicas do solo como textura, profundidade e fertilidade, fatores como clima, topografia, disponibilidade de água e o uso de práticas agrícolas adequadas para determinar quais tipos de culturas podem ser mais bem-sucedidos em uma determinada área.

A

capacidade produtiva do solo

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12
Q

CAPACIDADE DE USO DO SOLO X APTIDÃO AGRÍCOLA

Enquanto a capacidade de uso do solo está preocupada com a — do solo e a prevenção de sua degradação, a aptidão agrícola do solo foca no potencial —-do solo para a agricultura

A

conservação

produtivo

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13
Q

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS (SCCUT)

O SCCUT é um sistema generalista e –, originalmente desenvolvido pelo Serviço de Conservação do Solo dos EUA, que leva em consideração as limitações das terras ou as que predispõem aos riscos de erosão
e degradação, tendo como principal objetivo o planejamento conservacionista.

Ele é fundamentado na análise de diversos fatores, como o clima, as características físicas e químicas do solo, além dos aspectos do relevo.
Tais fatores não apenas restringem a utilização agrícola da terra, mas também indicam potenciais riscos de degradação.

OLHAR RESUMO CADERNO

A

qualitativo

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14
Q

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS
(SAAAT)

O método de avaliação da aptidão agrícola das terras representa um avanço em comparação aos sistemas tradicionais de classificação da capacidade de uso do solo. O foco principal do SAAAT está em determinar o —-agrupando-as em categorias que consideram suas características e restrições.

Esta abordagem analisa os fatores relacionados tanto ao solo quanto ao clima (edafoclimáticos), além das variedades de culturas que melhor se adaptam a cada tipo de terra. Além disso, o método inclui a variável
do nível de manejo praticado, reconhecendo que as mesmas limitações podem ser obstáculos de maior ou menor grau, dependendo da tecnologia e dos investimentos disponíveis para o agricultor.

OLHAR RESUMO NO CADERNO

A

uso mais eficaz das terras,

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15
Q

APTIDÃO AGRICOLA E DETERMINAÇÃO DO VALOR DA TERRA NUA

No contexto do agronegócio brasileiro, entender a aptidão agrícola é fundamental para determinar o Valor da Terra Nua (VTN), de acordo com a Instrução Normativa nº 1.877/2019 da Receita Federal do Brasil.

O VTN Reflete o —de mercado do imóvel rural, englobando o valor do solo e sua cobertura vegetal, mas —construções, benfeitorias, e culturas permanentes ou temporárias.

O VTN é conceituado como o preço de mercado do imóvel rural, que abrange o valor do solo e sua cobertura vegetal, incluindo matas, florestas, e pastagens nativas,
excluindo-se, porém, os valores de mercado atrelados a construções, benfeitorias, culturas permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas, e florestas plantadas.

A determinação do VTN se baseia em três pilares essenciais: a localização estratégica da propriedade, sua capacidade produtiva agrícola e o tamanho do imóvel, aspectos que são
rigorosamente delineados pela Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.

A

valor
excluindo

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16
Q

Art. 3º: As terras, consideradas suas respectivas condições de manejo, deverão ser enquadradas segundo as seguintes aptidões agrícolas:

I - lavoura - aptidão boa: Terra apta à cultura temporária ou permanente, —limitações significativas para a produção sustentável e com um nível mínimo de restrições, que não reduzem a produtividade ou oS benefícios expressivamente e não aumentam os insumos acima de um nível aceitável;

II - lavoura - aptidão regular: Terra apta à cultura temporária ou permanente, que apresenta limitações —para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os benefícios e elevam a necessidade de insumos para garantir as vantagens globais a serem obtidas com o uso;

III - lavoura - aptidão restrita: Terra apta à cultura temporária ou Permanente, que apresenta limitações —-para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os benefícios ou aumentam os insumos
necessários, de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente

A

sem

moderadas

fortes

17
Q

Preparo do solo pode ser entendido como a manipulação física, química ou biológica do solo para otimizar as condições para a germinação e emergência das sementes, assim como o estabelecimento das plântulas

ETAPAS

Análise do Solo: Trata-se de um “exame do solo”, através de amostras coletadas e enviadas ao laboratório, conseguirmos determinar as características físicas (ex: textura) e químicas (ex: pH, níveis de
nutrientes)

  • Escolha da Cultura: Identificar qual ou quais culturas serão plantadas, COnsiderando a —e os objetivos do produtor.

Limpeza do terreno: Remoção resíduos e detritos, facilitando operações subsequentes e promovendo um ambiente propício ao desenvolvimento das plantas.

Por exemplo, nos sistemas
convencionais, práticas como aração e gradagem e para o manejo adequado da cobertura do solo em métodos mais conservacionistas.

A

aptidão do solo

18
Q

Correção do solo
* Calagem: Aplicação de —para correção do pH do solo (baseando-se nos resultados da análise do solo). A calagem deve ser feita com antecedência, preferencialmente alguns meses antes do plantio, para que o calcário tenha tempo suficiente para reagir no solo.

  • Gessagem: Aplicação de —agrícola para melhorar a estrutura de solos com problemas de sodicidade, ou para facilitar a profundidade das raízes em solos ácidos.
A

calcário

gesso

18
Q

Fertilização
Trata-se do processo de aplicação de fertilizantes, com base nos resultados das análises de solo, com objetivo de iniciar o suprimento dos nutrientes essenciais ao desenvolvimento saudável da cultura.

A
19
Q

Preparo pré-plantio
* Manejo de plantas daninhas: Eliminar as plantas daninhas/invasoras através de métodos mecânicos, químicos ou manuais, dependendo do sistema de manejo adotado.

  • Aragem e gradagem (em sistemas convencionais): Essas operações mecânicas são realizadas para —, —e —o solo.

No entanto, em sistemas como o Sistema de Plantio Direto - SPD, essas práticas são minimizadas ou eliminadas para —a estrutura do solo.

A

descompactar/arejar /nivelar

proteger

20
Q

Manejo pós-plantio
* Irrigação: Fornecer água conforme necessário para facilitar a germinação e estabelecimento das plantas.

  • Monitoramento: Acompanhar o desenvolvimento da cultura, monitorando a presença de pragas, doenças e a necessidade de nutrientes adicionais.
A
20
Q

Plantio
* Marcação e abertura de sulcos: Dependendo do sistema de plantio, faça a marcação dos sulcos onde as sementes serão depositadas.
No SPD, usa-se uma semeadora que abre sulcos, deposita as sementes e os
fertilizantes, e cobre-os com solo, tudo em uma única passagem.

  • Semeadura: Realize a semeadura respeitando a profundidade ideal para cada tipo de semente e garantindo uma distribuição uniforme no campo.
A
21
Q

Os sistemas de preparo do solo podem ser classificados em duas categorias principais: —e —-

  • Preparo convencional: Caracteriza-se por um revolvimento intensivo. Neste preparo, são utilizados métodos como —-e —-em toda área, para reduzir a compactação das camadas superficiais, remover ervas daninhas e, incorporar resíduos de culturas.
    Embora tais práticas possam facilitar o plantio e controlar pragas inicialmente, elas também podem levar a consequências negativas a longo prazo, como a —-do solo, aumento da erosão e a —de nutrientes essenciais.
  • Preparo conservacionista: Busca uma abordagem —–na agricultura, e por isso incorpora técnicas como o cultivo —-no qual as operações mecanizadas são reduzidas ao mínimo necessário e, o plantio —no qual a mobilização do terreno só ocorre localizadamente, ou seja, apenas na fileira de semeadura. Estes métodos, buscam minimizar o revolvimento do solo, diminuindo assim os processos erosivos e criando condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas sem alterar excessivamente a
    sua estrutura.
A

conservacionistas /convencionais

aração /gradagem

degradação /perda

sustentável

mínimo
direto

22
Q

PREPARO CONVENCIONAL DE SOLO
O preparo convencional do solo, conhecido como Sistema de Plantio Convencional (SPC), é uma metodologia tradicional na agricultura que envolve etapas específicas para a preparação do terreno antes da semeadura.

o solo é revolvido, processo realizado com o auxílio de máquinas e implementos agrícolas especializados, tais como —e —. Essas ações têm como objetivos principais —o solo, facilitar a semeadura, melhorar a aeração do solo, e controlar ervas daninhas e pragas. O SPC é conhecido por preparar a terra através da —das camadas do solo.

No entanto, as consequências a longo prazo desse tipo de manejo incluem
a —-da estrutura do solo, perda de matéria orgânica, compactação subterrânea (pé de arado ou pé de grade), redução da biodiversidade do solo e aumentando a susceptibilidade à erosão e diminuindo a infiltração de água.

pé de arado ou pé de grade: Este fenômeno impede a adequada penetração de —-, circulação de água e aeração, afetando negativamente a disponibilidade de nutrientes e o crescimento das plantas

A

arados /grades

descompactar

inversão

degradação

raízes

23
Q

Preparo primário do solo

Inclui operações como aração ou lavragem, que são realizadas para inverter e quebrar a camada superficial do solo. As práticas de preparo primário geralmente envolvem a —do solo (sejam de —ou —), —, ou —pesadas.

A

aeração

disco /aiveca/escarificadores/grades

23
Q

Preparo primário do solo

Quando os solos estão muito compactados, outras técnicas são mais recomendadas. Neste caso, o uso—- são ferramentas projetadas especificamente para ajudar na descompactação do solo. Eles atuam em profundidades diferentes e têm como objetivo melhorar a estrutura do solo, facilitando a aeração, a infiltração de água e o desenvolvimento das raízes.

A

escarificador e o subsolador

24
Q

Preparo primário do solo

A —-inverte as camadas do solo, ou seja, a camada superficial do solo seja movida para baixo e a camada mais profunda seja trazida para a superfície, o solo está sendo cortados, elevado e invertido. Durante a aração ocorre enterro de resíduos de culturas anteriores, e ajuda a controlar ervas daninhas e pragas.

A

aração

25
Q

Preparo primário do solo

—: Usada para quebrar camadas
profundas de solo compactado, ao contrário do
arado, o subsolador não vira o solo, o que
minimiza a perturbação da estrutura do solo e a
erosão potencial, melhorando a penetração de
água e o desenvolvimento de raízes.

—-: Semelhante à subsolagem, a
escarificação envolve o uso de ferramentas
para cortar através do solo e quebrar a
compactação, mas em menor profundidade
que a subsolagem.

A

Subsolagem

Escarificação

26
Q

CULTIVO MINIMO

Visa perturbar o solo minimamente, mantendo sua estrutura e reduzindo a erosão, ao mesmo tempo que prepara o solo para o plantio.

o equipamento de preparo do solo mais indicado é o —. O —–rompe o solo por meio de propagação de trincas e é indicado para descompactar a camada superficial do solo, este implemento mantém a palhada de culturas anteriores na superfície, proporciona mais economia e produtividade no campo. Desse modo, a superfície não é revirada como na aração ou gradagem.
A penetração no solo é no máximo até —-cm, e não há inversão
do solo.

A

escarificador
30

27
Q

Preparo Secundário

Esta fase tem como objetivo o destorroamento (quebra os torrões de terra maiores formados pela aração) e o nivelamento da camada de solo que foi previamente mobilizada durante o preparo primário.
Os equipamentos mais utilizados nesse processo incluem as —,
que são fundamentais para a quebra de torrões e nivelamento do solo, e, em certos casos, os —destorroadores e as enxadas rotativas, que ajudam a refinar a textura do solo e promover um leito de semeadura otimizado.

A

grades

rolos

28
Q

Sistema de Plantio Direto (SPD)

O plantio direto, também conhecido como no-till, envolve semear —no solo sem preparo prévio, mantendo a cobertura de resíduos de culturas anteriores. O SPD incorpora princípios fundamentais de
manejo —e tem sido amplamente reconhecido por sua contribuição à sustentabilidade agrícola, à conservação do solo e à eficiência no uso de recursos a longo prazo. Essa prática agrícola, destacando-se por evitar o revolvimento do solo, promover a cobertura contínua do solo com palha e
resíduos de culturas, e implementar a rotação de culturas.

Desafios do SPD
* Dependência de herbicidas dessecantes: Para controlar plantas daninhas (plantas invasoras) sem revolvimento do solo, há uma maior dependência de herbicidas.
Problemas na erradicação de algumas plantas daninhas

A

diretamente

conservacionista

28
Q

A erosão conforme comentamos atua como forma de —do solo, podendo assim ser vista como um componente dos ciclos geológicos e ecológicos. Entretanto, quando exacerbada por atividades humanas tais como o desmatamento, a agricultura intensiva sem práticas de conservação adequadas, a construção de estradas e a urbanização descontrolada, a erosão do solo assume um caráter destrutivo, acelerando a perda
de solo arável, a degradação da terra e a diminuição da capacidade produtiva.

Um dos avanços significativos na
gestão e conservação do solo é a
aplicação do —–
e sistemas de informações
geográficas.

Ferramentas como o
portal de dados do—-
(SigGWeb) são exemplos notáveis
dessa tendência. O PronaSolos busca
compilar e tornar acessíveis, de
maneira eficiente, dados sobre os
solos brasileiros, facilitando o
planejamento do uso da terra, a
conservação do solo e a mitigação
dos riscos ambientais.

A

redistribuição

sensoriamento remoto

PronaSolos

29
Q

PRÁTICAS DE MANEJO CONSERVACIONISTAS

Adubação verde: As leguminosas desempenham um papel central nessa prática devido à sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico no solo por meio de uma relação simbiótica com bactérias fixadoras de
nitrogênio, como o gênero Rhizobium.

Rotação de cultura: consiste em alternar diferentes tipos de culturas em um mesmo campo agrícola ao longo de várias estações ou anos.

Consorciação: Cultivar plantas em linhas que seguem o contorno do terreno, reduzindo a erosão pela água.

Capacidade de uso do solo: Empregar o solo de maneira condizente com sua capacidade de uso, evitando o sobreuso ou uso inapropriado que possa degradar suas propriedades.

Preservação de corpos hídricos: Salvaguardar rios, nascentes e outros corpos hídricos para manter a qualidade da água e a saúde dos
ecossistemas aquáticos.

Manejo integrado de pragas: Utilizar estratégias de controle de pragas que minimizem o impacto sobre a saúde do solo, a biodiversidade
e os ecossistemas.

Cultivo em faixas: Prática agrícola que promove o plantio de diferentes culturas em faixas alternadas, com larguras que podem variar.

Terraceamento: O terraceamento é uma técnica de conservação do solo que envolve a construção de terraços ao longo das encostas, dispostos transversalmente ao declive, para diminuir o escoamento superficial e o impacto da água da chuva.

Cobertura morta
É feita com a utilização de material vegetal seco, como folhas e palhas, para
cobrir o solo, conservando a umidade, controlando ervas daninhas e
adicionando matéria orgânica ao solo.

A
30
Q

Análise de solo: Identifica as necessidades de fertilizantes e corretivos, inclui testes de pH, macronutrientes, micronutrientes, capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases, e matéria orgânica, entre outros.

A
30
Q

—-: A planta não consegue completar seu ciclo de vida na ausência do elemento. Ou seja, sem este elemento, a planta não consegue se desenvolver
desde a germinação até a maturidade reprodutiva.

  • —-: Nenhuma outra substância pode substituir completamente a função do elemento essencial. Isso significa que o elemento desempenha uma função única que não pode ser realizada por outro elemento em quantidades fisiologicamente aceitáveis.
  • —- O elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo da planta, seja como parte de moléculas essenciais, como enzimas e vitaminas, ou
    influenciando processos vitais, como a fotossíntese, respiração, assimilação de nutrientes, ou translocação de
    solutos.
A

Indispensabilidade

Especificidade

Influência direta:

31
Q

CORREÇÃO DA ACIDEZ E NEUTRALIZAÇÃO DE ALUMÍNIO

A calagem e a gessagem são práticas agronômicas essenciais para atingir estes objetivos

Calagem
A calagem é a prática mais comum para corrigir a —do solo. Consiste na aplicação de calcário, que contém carbonatos de cálcio e magnésio, capazes de elevar o pH do solo, diminuindo sua acidez, sendo consequentemente fonte destes nutrientes.

Além disto, o calcário, ao elevar o pH, promove a precipitação do alumínio em
formas não solúveis, ou seja, auxilia na neutralização do alumínio uma molécula tóxica

Gessagem
Sua aplicação é recomendada quando uma análise de solo indica a necessidade de —-nas camadas mais profundas ou quando há um desbalanceamento na saturação de bases e presença de alumínio tóxico
o gesso não altera o —-do solo
O seu uso também é também aconselhável em solos com alto índice de sodicidade, onde o cálcio do gesso
pode substituir o sódio adsorvido nos coloides do solo, facilitando sua lixiviação e evitando a dispersão das
partículas de argila que levariam ao endurecimento do solo

A

acidez

cálcio
pH

31
Q

De modo geral, a maioria das culturas agrícolas prefere um pH do solo que varia entre—-, uma faixa considerada neutra
a ligeiramente ácida.

pH abaixo de 5,5, há uma maior solubilidade de metais tóxicos como —-que
podem ser prejudiciais ao crescimento das plantas.

Por outro lado, em um pH acima de 7,0, o solo é considerado alcalino, o que pode levar à deficiência de —como ferro, manganês, cobre e zinco,
todos vitais para o desenvolvimento saudável das plantas.

A

5,5 e 6,5

alumínio

micronutrientes

32
Q

A saturação por bases (V%) é um excelente indicativo das condições gerais de fertilidade do solo. A maioria das culturas apresenta boa produtividade quando no solo é obtido valor V% entre —E—% e valor de pH entre —-E—-.

A

50 e 80

6,0 e 6,5

32
Q

Receituário Agronômico

é um documento que prescreve a venda de agrotóxicos e de produtos de controle
ambiental. Este documento não só prescreve o uso correto desses produtos, como também é uma exigência legal para a comercialização de agrotóxicos, visando garantir a segurança tanto ambiental quanto de saúde pública.

A prescrição deve ser emitida por um responsável técnico devidamente habilitado. —–E—–E—

Art. 3º - Os Técnicos Agrícolas e Tecnólogos da área da agropecuária e florestas são habilitados legalmente a assumir a Responsabilidade Técnica na aplicação dos produtos agrotóxicos e afins prescritos pelo receituário agronômico, desde que sob —-do Eng. Agrônomo ou Florestal.

§ 4º A venda de agrotóxicos e de produtos de controle ambiental aos usuários será feita por meio de receituário agronômico prescrito por profissionais legalmente habilitados, salvo casos excepcionais que forem previstos na regulamentação desta Lei.

A

Engenheiros agrônomos, engenheiros florestais e técnicos agrícolas,

supervisão

33
Q

A agroecologia, agricultura de conservação e agricultura orgânica representam abordagens que buscam promover práticas sustentáveis e respeitosas ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que garantem a produção de alimentos de forma eficaz. Embora compartilhem princípios fundamentais voltados para a sustentabilidade e a saúde do ecossistema, cada uma possui algumas especificidades características.

A
34
Q

ciência que aplica conceitos e princípios ecológicos à concepção e gestão de
ecossistemas agrícolas sustentáveis. Ela busca otimizar as interações entre plantas, animais, seres humanos e o ambiente, enquanto enfatiza a necessidade de justiça social e equidade

A

AGROECOLOGIA

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Q

é focada na conservação do solo e da água, como meio para alcançar
uma produção agrícola sustentável a longo prazo, aumentando a matéria orgânica do solo e promovendo a biodiversidade abaixo e acima do solo, por meio da adoção de três princípios principais: mínimo revolvimento do solo, cobertura permanente do solo e rotação de culturas.

A

AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO

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Q

é um sistema de produção que sustenta a saúde dos ecossistemas, incluindo
a biodiversidade, os ciclos biológicos e a atividade biológica do solo. Baseia-se no uso de práticas de manejo orgânicas, excluindo o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, organismos geneticamente modificados, antibióticos e hormônios de crescimento, se baseia no uso de práticas agrícolas que
restauram, mantêm e melhoram a saúde ecológica, incluindo a rotação de culturas, compostagem e controle biológico de pragas.

A

AGRICULTURA ORGANICA

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Q

considera-se sistema —–de produção agropecuária todo aquele em
que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer
fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente.

A

orgânico