Delirium Flashcards
Medidas iniciais no delirium:
- Dieta oral livre sob observação e administração. Caso inviável, definir outra via (ex.: dieta enteral).
- Acesso periférico salinizado.
- Avaliar necessidade de oxigênio pela via adequada.
- Medidas de suporte: estimular o contato ou a permanência de familiares, dar orientações verbais, diminuir os estímulos sensitivos (ex.: barulhos), manter calendários ou relógios e ambientes com janelas, tratar a dor, melhorar a mobilidade, entre outras medidas.
- Buscar e tratar a causa da alteração.
- Antipsicóticos e Benzodiazepínicos (Se Necessário)
- Manejo glicêmico
Qual o anti-psicótico de primeira linha no delirium?
Primeira linha: Haloperidol (1 mg/cp, 5 mg/cp, 2 mg/mL, 5 mg/mL) iniciar com 0,5-1 mg VO de 12/12 a 8/8 horas (nesse caso, a dose máxima é de 5 mg/dia). Caso necessário, pode ser feito 2-6 mg IM, conforme as características do paciente. A maior parte da dose deve ser ofertada à noite. Não é recomendado seu uso contínuo ou profilático;
Opções de antipsicóticos no delirium?
Opções:
Risperidona (1 mg/cp, 2 mg/cp, 3 mg/cp, 1 mg/mL) dose recomendada de 1 mg/dia VO em 1-2 tomadas;
lanzapina (2,5 mg/cp, 5 mg/cp, 10 mg/cp, 10 mg/5mL) dose recomendada de 1,25-2,5 mg/dia VO;
Quetiapina (25 mg/cp, 50 mg/cp, 100 mg/cp, 200 mg/cp, 300 mg/cp) dose recomendada: 12,5-50 mg/dia VO.
Benzodiazepínicos no delirium na emergência:
Em casos selecionados (evitar sempre que possível):
Lorazepam (1 mg/cp, 2 mg/cp) dose recomendada de 1-2 mg/dia VO
Como fazer o manejo glicêmico do paciente com delirium?
*Glicemia capilar de 6/6 horas, antes das refeições.
* Insulina regular SC, conforme esquema: 70-150 = 0 unidade; 151-200 = 2 unidades; 201-250 = 4 unidades; 251-300 = 6 unidades; 301-350 = 8 unidades; 351-400 = 10 unidades; > 400 ou < 60, avisar plantonista.
- Glicose hipertônica 50% 4 ampolas EV, se HGT < 60.
Orientações gerais para delirium na emergência:
Definir uma outra possível causa: Traumatismo craniano; Dor; Hipoxemia; Hipercapnia; Hipoglicemia; Hipotensão; Síndromes de abstinência (principalmente por álcool); Encefalopatia hepática; Uremia; Infecções; Sepse; Intoxicações;
Evitar a contenção mecânica sempre que possível (ex.: vigilância de acompanhante ou familiar). Caso seja extremamente necessário, utilizar contenção mecânica de pacientes delirantes sempre em associação a tratamento farmacológico correto;
Evitar invasão do paciente (cateter, sondas);
Auxiliar entendimento tempo-espacial;
Terapia com fonoaudiólogo;
Fisioterapia para apraxias.