Revisão P2 CGE Flashcards

1
Q

prova

Qual é a definição de fratura?

A

Fratura é a solução de continuidade do osso

Causada por trauma único com energia acima da capacidade de resistência do osso

Trauma repetido

Fraturas por estresse

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2
Q

prova

Descrição das fraturas:

A

Localização anatômica - terço proximal , diáfise , terço distal , etc

Direção do traço de fratura – espiral , oblíqua , transversa

Linear ou multifragmentar

Desviadas ou não desviadas

Fechadas ou expostas

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3
Q

Tipos comuns de linhas de fraturas:

A

As fraturas transversais são perpendiculares ao eixo longo de um osso.

As fraturas oblíquas ocorrem em um ângulo.

As fraturas espirais implicam em mecanismo rotatório, sendo diferenciadas das fraturas oblíquas por um componente paralelo ao eixo longo do osso em pelo menos 1 incidência.

Fraturas cominutivas têm > 2 fragmentos ósseos. Fraturas cominutivas englobam as fraturas segmentares (2 fraturas separadas no mesmo osso).

As causas das fraturas por avulsão são tendão que desaloja um fragmento ósseo.

Fraturas impactadas encurtam o osso e podem ser visíveis como uma densidade focal anormal na trabécula óssea ou em irregularidades no córtex ósseo.

Fraturas no toro (encurvamento do córtex ósseo) e fraturas em galho verde (rachaduras em apenas 1 lado do córtex) são fraturas da infância.

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4
Q

Fraturas - prova

Classificação AO

A

Primeiro número corresponde ao osso:
1 = úmero ; 2= antebraço ; 3= fêmur ; 4 = tíbia ; 5 = coluna ; 6= pelve e acetábulo ; 7= mão ; 8 = pé

Segundo número ao segmento do osso :
1 = extremidade proximal ; 2= diáfise ; 3 = extremidade distal

Letra :
A = fratura simples ; B = fraturas em cunhas ; C = fraturas multifragmentares

o osso que não estiver listado, não é classificado

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5
Q

prova

Princípios do tratamento de fraturas:

A

Garantir a estabilidade óssea para a consolidação óssea da fratura

PRICE - P ( protection/imobilizar ) ; R ( rest/repouso ) ; I ( ice) ; C ( compression ) ; E (elevation MI)

Tratamento conservador – talas , gessos , braces , órteses, tipóia

Tratamento cirúrgico - RAFI e redução e fixação percutânea

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6
Q

As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em:

A

Imobilizar provisoriamente uma fratura, imobilizar uma fratura reduzida, imobilizar membro com traumatismo mesmo sem fratura, Imobilizar articulação com processo infeccioso, imobilizar mantendo correção de deformidades e imobilizar uma região operada.

REGRA GERAL: Em fraturas – imobilizar uma articulação acima e uma articulação abaixo do foco de fratura
Ex: pcte quebrou antebraço: tala axilopalmar

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7
Q

Quais as principais complicações de imobilizações:

A

Escaras/úlceras de pressão-decúbito
Paralisia
Rigidez articular
Atrofia muscular
Síndrome Compartimental

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8
Q

Definição de fratura exposta:

A

Solução de continuidade da pele e tecidos moles subjacentes, permitindo a comunicação óssea direta ou de seu hematoma fraturário com o meio ambiente.

A comunicação pode vir de fora para dentro (lesão por PAF, arma branca, acidente com máquinas cortantes) ou de dentro para fora (um fragmento de uma fratura cavalgada perfura a pele).

É uma emergência!

Pode ocorrer a comunicação através da boca, tubo digestivo, vagina e anus

Atenção com hematoma fraturário: sangue que sai da lesão com resquícios de gordura e ossos fraturários - sugestivo de fratura exposta - não necessariamente necessita ter o osso exposto.

Momento do trauma : extremos ósseos fraturários encontram-se avasculares ; seu potencial de reparo depende da preservação do envelope de tecidos moles e do hematoma do foco de fratura

Fraturas expostas : maior risco de associação a infecções e probabilidade de evoluir com distúrbios de consolidação

Geralmente traumas de alta energia ; ATLS

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9
Q

A mais importante, determinante da definição de fratura exposta, é a:

A

Contaminação da área de lesão por bactérias do ambiente externo.

Desvascularização torna os tecidos suscetíveis à infecção
Trata-se de uma emergência, pois se passar de 8 horas, ela deixa de ser contaminada e se torna infectada.

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10
Q

Fraturas Expostas

Classificação - Gustillo e Anderson

A

Fraturas expostas segmentares, lesões ocorridas no campo, em ambiente altamente contaminados, projétil de arma de fogo (PAF) são automaticamente classificadas como tipo III.

Todas as fraturas expostas onde o desbridamento demora mais que
8 horas também são consideradas grau III.

Toda fratura exposta com lesão vascular é lllC

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11
Q

Qual o agente microbiano mais envolvido com a contaminação em fraturas expostas?

A

Staphylococcus aureus

Fratura Exposta GA l - cefuroxima
Fratura Exposta GA ll e lll - clindamicina + gentamicina

Condutas
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12
Q

Definição de síndrome compartimental:

A

Emergência ortopédica na qual a pressão aumentada em um espaço fechado musculofascial pode lesar irreversivelmente os tecidos dentro do compartimento, especialmente os músculos e nervos.

Devido a um aumento do conteúdo ou diminuição do continente.

Nos casos mais graves, a compressão arterial pode causar isquemia e gangrena da extremidade.

Esta síndrome deve ser sempre lembrada em todos os traumas dos membros, pois a negligência do diagnóstico pode levar, além de lesões irreversíveis, à morte do paciente.

Compromete o retorno venoso e faz edema, é um distúrbio continente/conteúdo (aumentando conteúdo ou diminuindo continente - ex: fazer gesso)

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13
Q

Síndrome Compartimental - PROVA

Quadro clínico:

A

Sintoma mais frequente é a dor (crescente, geralmente pulsátil, que
não melhora com imobilização ou repouso
) muito intensa que não melhora com analgésicos e piora com o estiramento do compartimento afetado.

4 P’s:
Dor (Pain)
Parestesia
Paralisia
Palidez

Na maioria das vezes, temos apenas os dois primeiros P’s e mais o sinal do edema e tensão de pulso.
4Ps (P principal é a dor de isquemia muscular/dor latejante que não melhora com medicação)

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14
Q

Síndrome Compartimental

Principais complicações:

A

Contratura isquêmica de Volkmann: constitui-se na necrose da musculatura afetada que é substituída por tecido cicatricial, que mais tarde, sofre retração e provoca deformidades distais.

Amputação do membro

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15
Q

PROVA

Tratamento de Síndrome Compartimental:

A

síndrome aguda de compartimento é indicação de fasciotomia descompressiva de urgência em todos os compartimentos afetados.

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16
Q

17 - Fraturas das Extremidades

Fraturas do Úmero Proximal - Epidemiologia:

A

Maioria (80%) das fraturas de úmero são sem desvios
se tiver desvio - tto cirúrgico
Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior

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17
Q

17 - Fraturas das Extremidades - PROVA

Exames de Imagem:

A

Radiografias da série trauma de ombro (mais usada):

  • AP verdadeiro → corrigir a glenoide antivertid
  • Perfil escapular
  • Axilar

Tomografia – somente em casos de dúvida do diagnóstico ou dos desvios ; em fratura-luxação inveterada ; com comprometimento da glenóide

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18
Q

17 - Fraturas das Extremidades

Classificação de Neer - 1970

desviada ou não desviada

A

Neer : condições vasculares dos fragmentos (fratura de ombro)
saber se é desviada ou não desviada

desvios maiores que 1 cm ou 45 graus de angulação
Tubérculo Maior: desvios maiores que 0,5 cm ou 45 graus

## Footnote

fratura desviada → desvio > 0,5cm ou 45º

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19
Q

Fraturas das Extremidades - PROVA

Circulação da cabeça do úmero :

A
  • A artéria arqueada (ant-lateral) é a mais importante no suprimento sanguíneo (2/3 da irrigação) ;
  • artéria circunflexa posterior;
  • vasos pequenos pelo manguito rotador

Desvio da Fratura : ação muscular do manguito rotador e músculo peitoral maior

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20
Q

Fraturas das Extremidades

Úmero proximal - Tratamento:

A

É clínico

  • Conservador : fraturas sem desvio ou minimamente desviadas → PRICE
  • 80%-85% fraturas são minimamente desviadas (<45° / <1cm desvio)
  • Bons resultados
  • Tipóia por 2 a 3 semanas
  • Controle radiológico semanal
  • Fisioterapia
    (mov passiva; ativa 4-6 sem; fortalecimento 2-3 meses)

Garantir a estabilidade óssea para a consolidação óssea da fratura
PRICE - P ( protection ) ; R ( rest ) ; I ( ice) ; C ( compression ) ; E ( elevation)
Tratamento conservador – talas , gessos , braces , órteses, tipóia

TEM DESVIO? CIRURGIA!
* critério de classificação : >1cm ou >45º

INCRUENTO → sem derramar sangue, sem corte
ABERTA (CRUENTA) → cortar a pele, derramando sangue.

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21
Q

Fraturas de Extremidades

A.B.N. , 72 anos , mulher, dona de casa , trauma há 19 dias

CLASSIFIQUE

A

FRATURA: tubérculo maior, menor, colo cirúrgico) → 4 partes → CIRÚRGICO

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22
Q

Fratura de rádio distal - PROVA

Mecanismo de lesão:

A

A mais frequente é a queda com a mão espalmada. A característica da fratura (cominuição e traços) vai depender da energia do trauma.

As fraturas são designadas
Colles→ deslocamento dorsal/posterior
Smith → quando há deslocamento volar/anterior

Necessito de radiografia para determinar!

DICA: Colles - depois do C vem o D (D de dorsal)
QUEDA COM MÃO ESPALMADA - geralmente colles
QUEDA COM MÃO FLEXIONADA (sMITH) E ESPALMADA - pode ser Smith também

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23
Q

Fratura de rádio distal - PROVA

Qual a fratura evidenciada abaixo?

A

Fratura de Smith → há deslocamento volar/anterior

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24
Q

Fratura de rádio distal - PROVA

Qual a fratura evidenciada abaixo?

A

Fratura de Colles→ há deslocamento dorsal/posterior

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25
Q

Fraturas de Extremidades

Fratura do Tornozelo:

A

**PARTICULARIDADES**: o tornozelo é sustentado por 3 importantes complexos ligamentares: *medial, lateral e a sindesmose tibiofibular inferior*.

Maléolos: **lateral, medial e posterior**.

*O tratamento objetiva restaurar as superfícies articulares e estabilizar a movimentação.*

**EPIDEMIOLOGIA**: maior incidência em mulheres idosas
fraturas maleolares 2:1 fraturas do pilão
25% bimaleolares (existem 3 maléolos)
7% trimaleolares
2% expostas. Mediais 2:1

Fratura mais comum - **Supinação - rotação externa** (40-60%)

## Footnote

**DICA (coloque uni ou bi)**: se tem UM maléolo quebrado tem que especificar qual está quebrado ou colocar unimaleolar, se dois maléolos quebrados colocar bimaleolar ou especificar os dois maléolos fraturados.
Fratura de maléolo posterior é mais raro - se cair será medial e/ou lat

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26
Q

Fraturas de Extremidades

Sobre a fratura abaixo, indique:
Fratura de?
Desviada ou não desviada?
É cirúrgica?

A

Tornozelo
Fratura desviada - ponta do maléolo lateral está acima do maléolo medial (o correto é o contrário)
Por ser desviada - é cirúrgica!

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27
Q

As infecções osteoarticulares são consideradas uma:

A

Emergência

As infecções osteoarticulares estão entre as doenças que necessitam mais rapidez nas respostas de diagnóstico e tratamento imediato e preciso

Muitas vezes são de tratamentos difíceis e com períodos prolongados de hospitalização, com custos altíssimos do ponto de vista financeiros e até mesmo em situações mais graves sem nenhuma possibilidade clínica ou cirúrgica de resolução do problema residual

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28
Q

Infecções em Ortopedia

Qualquer infecção óssea que comprometa a cortical, a esponjosa e o canal medular.

DEFINIÇÃO DE:

A

Osteomielite

infecção com rápida propagação - vascularização
A destruição óssea causada pela necrose tende à cronificação se não for tratada (não adianta ATB EV)

ATENÇÃO! Não se pode permitir que a osteomielite hematogênica aguda evolua para a fase de cronificação (ou iatrogênica crônica/erro médico)!

Acomete: cortical, a esponjosa e o canal medular (1 dos 3 ou os 3)

músculo está em contato íntimo com a cortical óssea → logo, uma osteomielite pode comprometer o músculo

Mais comum em crianças e idosos.

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29
Q

Infecções em Ortopedia

Classificação de Osteomielite:

A

Osteomielite hematogênica aguda - forma mais comum, focos infecciosos a distância

Osteomielite crônicafalta de diagnóstico na fase aguda e/ou tratamento errado ; cronificação do processo infeccioso, com grande quantidade de tecido necrosado e sequestro ósseo (parte do osso que necrosou e está sem aporte sanguíneo)

Abscesso ósseo - tipo mais brando de infecção óssea ; abscesso intraósseo ou abscesso de Brodie

Osteomielite pós-traumática - contaminação direta com a pele por ferimentos ou fraturas expostas

Osteomielite pós-operatória (ou cirúrgica) - pode ser por contato direto ou hemotênica

aguda - até 3 semanas

crônica - acima de 3 semanas → SEMPRE IATROGENIA → ou pq não diagnosticou ou pq diagnosticou mas não sabia tratar.

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30
Q

# Infecções em Ortopedia

O que significa os achados abaixo?

A

HALO RADIOPACO + ÁREA RADIOTRANSPARENTE NO MEIO → ABCESSO DE BRODIE

tumor ósseo ( radiotransparência no osso), infecção tbm

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31
Q

Infecções em Ortopedia

Osteomielite - Fisiopatologia

A

Na osteomielite hematogênica aguda, em geral, existe um foco infeccioso responsável por bactérias circulantes ou bacteremia silenciosa (idosos/imunossuprimidos)

A região metafisária de ossos longos é especialmente mais vascularizada por tratar-se de uma zona de crescimento

Após edema local, com isquemia e subsequente surgimento de tecidos necrosados, forma-se o abscesso ósseo. O pus infiltra-se pelos canais de Havers e Volkmann, inicialmente na região metafisária → para o canal medular → espaço subperiosteal (abaixo do periósteo - típico em crianças)

sequestro ósseo - osso necrosado dentro de osso normal
infeccção - gera vasodilatação - edema

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32
Q

Infecções em Ortopedia

Osteomielite - Diagnóstico:

A

Dor
Impotência funcional
Edema
Hiperemia
Hipertermia

SINAIS FLOGÍSTICOS

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33
Q

Infecções em Ortopedia

Osteomielite - Exames Complementares:

A
  • Hemograma – leucocitose
  • Velocidade de hemossedimentação ( VHS) – elevada desde o início
  • Proteína C reativa ( PCR) – aumentada
  • Hemocultura – metade dos casos é positiva
  • Cultura e antibiograma – etiologia e atb correto
  • Pesquisa de Gram – Gram positivo ou negativo
  • Radiologia - Nos primeiros 5 a 7 dias não são detectadas alterações ósseas locais; periostite característico dessa fase

infecção → leucocitose
VHS → mostra que está aumentado infecção e inflamação (PERMANECE ELEVADO O TEMPO TODO) → parâmetro para acompanhar o tratamento

em negrito → PORTA DE ENTRADA (PS) + radiografia

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34
Q

Infecções em Ortopedia

Qual o sinal abaixo e o que indica?

Rx de joelho
A

Reação em casca de cebola → neoformação óssea
indica infecção óssea ou tumor

reação em casca de cebola → produção de osso descontrolada - neoformação óssea - pensar em neoplasia
abscesso subperiosteal - forma essa bolsa ao redor do osso

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35
Q

Infecções em Ortopedia

Osteomielite - Tratamento:

A

Antibioticoterapiaoxacilina, ceftriaxona, cefazolina, ciprofloxacina, clindamicina, vancomicina.

Drenagem e limpeza cirúrgica

Radiografia com contraste (localizar origem do pus)

Radiografia:
Marca trajeto para limpar tudo durante cirurgia
Atualmente injeta azul de metileno na fístula durante a cirurgia para retirar todo conteúdo

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36
Q

Infecções em Ortopedia

Artrite Séptica (Pioartrite):

A

Geralmente anda junto com a osteomielite e uma pode gerar a outra - crianças - quando médico erra o diagnóstico

A contaminação articular e a instalação do processo infeccioso no interior da articulação ocorrem quando a metáfise apresenta localização intra-articular (p. ex., quadril e ombro) ou por invasão de partes moles, por contiguidade disseminação via hemática ou em decorrência de uma osteomielite metafisária

Infecção articular leva a destruição da cartilagem, a necroses epifisárias e a luxações, que serão de dificílimo tratamento ou apresentarão sequelas irreversíveis

Pioartrite - come a articulação - mais emergente que a osteomielite

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37
Q

Infecções em Ortopedia

Radiografia na Pioartrite (Infecção séptica):

A

Arco traçado → Arco de Shenton quebrado (presente em displasia de quadril ou pioartrite)

Criança fica com joelho rígido, sem movimento e perna mais curta. Paciente não precisou amputar, mas existem casos que há desarticulação por conta de artrite séptica.

PA PÓS INFECÇÃO URINÁRIA
2 MESES DE EVOLUÇÃO - FOI 12 X NO PRONTO SOCORRO
JOELHO DESTRUÍDO/COMIDO pela bactéria - CHOQUE SÉPTICO - iatrogenia
pode evoluir para desarticulação

Quebra do Arco de Shenton - displasia de quadril ou PIOARTRITE - clínica é muito importante

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38
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

Definição:

A

O termo DDQ abrange as luxações congênitas (condição na qual a cabeça está totalmente separada do acetábulo) e as displasias congênitas do quadril, além dos quadros em que o quadril é luxável

É uma patologia que representa desenvolvimento anormal ou luxação do quadril devido a flacidez capsular e/ou fatores mecânicos (por ex: posição intrauterina - pélvica).

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39
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

FISIOPATOLOGIA

A
  • acetábulo raso ou displásico
  • formação do acetábulo necessita da presença da cabeça femoral, pois este exerce fatores mecânicos indispensáveis para a morfologia normal.
  • Se deixado sem tratamento, os músculos do quadril se tornarão contraídos, deixando o acetábulo ainda mais displásico e preenchido por tecido fibroso
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40
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

ETIOLOGIA

A

genéticos: são os mais importantes.

mecânicos: musculatura periarticular, peso do corpo e fatores posturais interferem no desenvolvimento

metabólicos ou hormonais: impregnação estrogênica de origem materna (provoca frouxidão ligamentar).

congênitos: frouxidão ligamentar, ângulo acetabular aumentado, antetorção femoral excessiva

da concepção: má-posição do feto intra-útero (apresentação pélvica aumenta 14x), posição do femur em flexão e rot ext no útero pode ser forçado pra fora do acetábulo, perda prematura de líquido amniótico

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41
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

DIAGNÓSTICO:

Manobras

A

Deve ser precoce (antes do 3o mês). O diagnóstico ao nascimento é clínico e os sinais radiográficos precoces são, na verdade, sinais tardios da doença.

Manobra de Ortolani (1937). É feita com a cç em DD, joelho e quadril em 90o, coxas aduzidas e rodadas internamente. O dedo médio do examinador é colocado sobre o grande trocanter e o polegar na porção interna da coxa sobre o pequeno trocanter. Ao realizar um movimento firme de abdução e de leve rotação externa das coxas, teremos a sensação tátil e, às vezes, audível, de um ressalto. ( “REDUZ”)

Manobra de Barlow (1962). É um teste aplicado para determinar se o quadril é passível de luxação.
É feita em 2 tempos. A cç em DD, quadril em 45o e joelhos totalmente fletidos. A posição da mão é a mesma que a de Ortolani. A mão é pronada (empurrando a cabeça do fêmur para trás e lateral), podendo-se com isso deslocar a cabeça ou não. Ouve-se o som de saída do fêmur. (1T “LUXA”)
No 2o tempo, a coxa é levada à abdução média e ao ser realizado movimento de supinação da mão, é exercida uma força sobre o grande trocanter pelo dedo médio, podendo notar uma redução (2TREDUZ) da cabeça luxada entrando no acetábulo (técnica similar à Ortolani). A outra mão pode ser usada para fixar a bacia, com o polegar na sínfise púbica e o 3o dedo no sacro.

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42
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

Exame de imagem:

A

SUSPEITA:
* USG: é feito no recém-nascido. Dá o diagnóstico precoce porém é examinador dependente.

  • Metodo de Graf : de obter 2 ângulos a partir de 3 retas

Classificacao de Graf :
tipo I: quadril normal. O quadril é estável e nunca se desloca a menos que ocorram alterações biomecânicas (mielomeningocele ou PC)

tipo II: concentricamente reduzido, mas é imaturo. À partir do subtipo IId o tto já é necessário.

tipo III: quadril subluxado. O teto ósseo é deficiente e lábio evertido

tipo IV: luxação grave. Acetábulo ósseo nivelado; lábio interposto entre a cabeça e o íleo

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43
Q

Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

TRATAMENTO

A

Gesso Pélvico-Podálico ou Suspensório de Pavlik - tratamento precoce!

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44
Q

Epifisiolistese Proximal do Fêmur (EEFP)

DEFINIÇÃO:

A

É também chamada de epifisiólise ou escorregamento epifisário proximal do femur (EEPF). É um escorregamento do colo em relação à cabeça do femur, de carater progressivo

O colo escorrega anterior e superiormente (roda externamente) em relação à cabeça.

Essa disordem é ocasionada por uma fraqueza do anel pericondral e derrapagem através da zona hipertrófica na placa fisária

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45
Q

Epifisiolistese Proximal do Fêmur (EEFP)

EPIDEMIOLOGIA

A

FRs: meninos adolescentes (13 a 15), negros, puberdade - se fora dessa faixa etária tem relação com distúrbio endócrino (hipotireoidismo e osteodistrofia renal), obesidade e longilíneos também são FRs.

Acomete mais o quadril esquerdo
história familiar
biótipos mais acometidos: adiposo-genital, alto e magro.

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46
Q

Epifisiolistese Proximal do Fêmur (EEFP)

CLÍNICA

A

Dor intermitente inguinal que se irradia para a face medial da coxa

Sinal de Dhreman - rotação lateral durante a realização de flexão do quadril

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47
Q

Epifisiolistese Proximal do Fêmur (EEFP)

IMAGEM:

A
  • Radiografia AP e Lauenstein ou Posição rã (incidência que observa escorregamentos iniciais).
  • USG: mostra efusão de líquidos intrarticular
  • TC: pode oferecer maiores detalhes e mensurações mais exatas
  • Cintilografia óssea: há maior captação no quadril acometido.
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48
Q

Epifisiolistese Proximal do Fêmur (EEFP)

TRATAMENTO

A

o tto conservador não está indicado pois trata-se de patologia progressiva

O tratamento do EEFP é a fixação in situ

Primeiro interna o paciente, depois realiza a fixação in situ.

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49
Q

TVP E TEP - PROVA

É uma patologia mais frequente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes, como:

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

A
  • uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal
  • tabagismo
  • presença de varizes
  • pacientes com insuficiência cardíaca
  • tumores malignos
  • obesidade
  • história prévia de trombose venosa

Outras situações são importantes no desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande portes, infecções graves, traumatismo, a fase final da gestação e o puerpério (pós-parto) e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas, etc).

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50
Q

TVP E TEP - PROVA

Quadro clínico e exame diagnóstico de TVP:

A

Dor, edema assimétrico, cianose

  • A TVP é, muitas vezes, assintomática.
  • O diagnóstico clínico é difícil. Deve buscar os Sinais: Bandeira, Bancroft e Homans
  • O exame mais utilizado para o diagnóstico da TVP é o Eco Color Doppler.
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51
Q

TVP E TEP

Descreva os sinais abaixo:

A

Sinal da Bandeira – menor mobilidade da panturrilha quando comparada com o outro membro.

Sinal de Homans – caracterizada por dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé.

Sinal de Bancroft – dor à palpação da panturrilha contra estrutura óssea.

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52
Q

TVP E TEP - PROVA

A respeito da fisiopatologia da TVP/TEP, descreva a Tríade de Virchow:

A

Lesão endotelial, estase venosa e hipercoagulabilidade.

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53
Q

TVP E TEP - PROVA

Em relação à fisiopatologia, quais são os fatores envolvidos com a tríade de virchow?

A
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54
Q

TVP E TEP

Quais as diferenças fisiopatológicas e as características clínicas de trombo arterial e trombo venoso?

A
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55
Q

TVP E TEP

Qual a principal complicação de TVP?

A

A TVP pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares muitas vezes fatais (embolia pulmonar é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias pulmonares e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares)

Consequência: TEP → Obstrução da artéria pulmonar (ou um dos seus ramos) por produtos (trombo, tumor, ar ou gordura) que originaram em outro local do corpo.

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56
Q

TVP E TEP

Qual o quadro clínico típico de TEP?

A

Tríade: dispneia súbita, dor torácica pleurítica e hemoptise

Clássico: dispnéia (80%), dor torácica pleurítica (39%), tosse seca (22%), hemoptise (8%), sinais e sintomas de TVP

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57
Q

TVP E TEP

Exames - TEP:

A

ECG: excluir IAM, doenças coronarianas, pericardite

Biomarcadores:
* troponinas: excluir injúrias cardíacas
* peptídeo natriurético cerebral: avaliar reserva cardíaca → usado para prognóstico em paciente com TEP
* D-dímero: se o resultado for normal, o diagnóstico de TEP será excluído; se o nível do dímero-D for alto, recomenda-se investigação de TEP por imagem

Doppler MMII/ MMSS: pesquisa de TVP
Arteriografia: padrão-ouro, pouco utilizada
Cintilografia ventilação/ perfusão
Ressonância magnética
Ecocardiograma: avaliação de gravidade (hipertensão pulmonar, disfunção de VD)

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58
Q

TVP E TEP

Achados da Radiografia - TEP:

A
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59
Q

TVP E TEP

Achados da AngioTC - TEP:

A
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60
Q

Neoplasia Esôfago Gástrica

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO - HISTO

A

Carcinoma com células em anel de sinete apresenta um excesso de mucina intra-celular, que empurra o núcleo para um dos extremos da célula, conferindo o aspecto típico de anel.

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61
Q

Neoplasia Esôfago Gástrica - PROVA

Localização típica do Adenocarcinoma:

A

Junção Esôfago-Gástrica

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62
Q

Neoplasia Esôfago Gástrica - PROVA

Qual o tipo de câncer esofágico mais comum?

A

Adenocarcinoma
ex: Esôfago de Barret

Ocorre muitas displasias e metaplasia - substituição do epitélio de escamoso para colunar intestinal

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63
Q

CÂNCER DE COLON:

A

## Footnote

**CRITÉRIOS DE AMSTERDAM:**
1º) 3 CASOS DE CA DE COLON NA MESMA FAMÍLIA (COSANGUÍNEOS),
2º) 1 MEMBRO ACOMETIDO DEVE SER PARENTE DE 1º GRAU
3º) PELO MENOS DUAS GERAÇÕES SUCESSIVAS DEVEM SER ACOMETIDAS
4º) PELO MENOS UM DOS CASOS DEVE TER MENOS DE 50 ANOS
5º) EXCLUIR POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR

.Se o paciente tiver algum dos critérios de amsterdam - começar a prevenção aos 40 anos
.Paciente com 3 critérios de amsterdam - deve realizar colonoscopia, mesmo se tiver na faixa dos 40 anos

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64
Q

Câncer de Cólon

Importância do toque retal e colonoscopia:

A

apenas com o toque retal - consigo diagnosticar de 20 a 30% das neoplasias

exame colonoscópico (sigmoidoscópio) - consigo diagnosticar até 55% das neoplasias

.colonoscopia permite visualizar/examinar todo o cólon

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65
Q

Câncer de Cólon

Fatores que podem influenciar a carcinogênese no cólon e reto:

A

  • ingestão de fibras recomendada: 25 a 35g por dia distribuídos em todas as refeições
  • fibra adstringe alguns componentes da carne vermelha - se não tiver fibra - esses componentes chegam ao cólon
  • cervejas possuem cromo - fibras adstringem ele
  • para que haja crescimento - o câncer expressa cox 2 em sua superfície - por isso AINES e inibidores de cox 2 são protetores
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66
Q

Câncer de Cólon

Fatores de risco para câncer colorretal:

A

se tiver características genéticas - a partir dos 40 anos também é fator de risco

paciente com retocolite - alta incidência de neoplasia colorretal

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67
Q

Câncer de Cólon

Técnicas de diagnóstico direto:

A
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68
Q

Nódulos Hepáticos - PROVA

Nódulos hepáticos incidentais benignos:

A

Adenoma - suspender uso de ACO e acompanhar com mais cuidado
Atenção: RNM é padrão ouro / TC mais utilizada
Se faz Imagem para descobrir qual é (se for hemangioma ou hiperplasia nodular focal (genéticos) não se faz nada e apenas segue com acompanhamento, pois crescem lentamente - nesses casos não suspende ACO

Atenção com a descrição da TC/RNM (marcados em verde)

LEMBRAR:
enchimento completo - hemangioma
cicatriz no centro - hiperplasia nodular focal
raios de roda na fase de enchimento - adenoma

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69
Q

Nódulos Hepáticos - PROVA

Nódulos hepáticos malignos:

A

Atenção: RNM é padrão ouro
Focar no CHC apenas

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70
Q

Sobre os nódulos pancreáticos:

A

maioria dos NÓDULOS PANCREÁTICOS → ACHADO INCIDENTAL

nódulo pancreático descoberto → é benigno ou pré-maligno?

pancreatite → pode gerar pseudocisto → COMUNICAÇÃO COM O DUCTO PANCREÁTICO → PSEUDOCISTO CRESCE MAS DPS DIMINUI → diagnóstico pelo exame de imagem

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71
Q

Nódulos Pancreáticos

CLASSIFICAÇÃO HISTOLOGICA DOS TUMORES EXÓCRINOS PANCREÁTICOS (OMS – 2010):

A

São mais comuns nos ductos pancreáticos - por isso sempre devo buscar comunicações c/ ductos em exames de imagem

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72
Q

Nódulos Pancreáticos - PROVA

Características importantes:

A

CEA → marcador tumoral → antígeno carcinoembrionário

SABER DIFERENCIAR O PSEUDOCISTO DO NPI:

NPI → não é redondo, Ca19.9/CEA ALTO → gera ADENOCARCINOMA DUCTAL
NCS e NCM → índice baixo de malignização → só fazer ACOMPANHAMENTO RADIOGRÁFICO

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73
Q

Nódulos Pancreáticos

Condutas - Nódulo pancreático:

A

exames de imagem: RNM mais sensível que TC, na RNM → esperaria um nódulo pancreático COM comunicação com ducto

exames de laboratório: CEA alto, amilase alta, HEMOGRAMA, glicemia, d-dímero (baixo, devido ao MUC1 → muco vai pro sangue → trombose com muco em volta, não vai ter degradação do trombo, logo n vai elevar o d-dímero).

tamanho 2,5 cm + fatores de risco + sinais clínicos → OPERA - ressecção

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74
Q

Principais complicações do carcinoma pancreático:

A

câncer de pâncreas → perda de peso não intencional
GENE → muc1 → mucina no sangue→ agregação plaquetária → trombose
tromboflebite migratória → SÍNDROME DE TROUSSEAU
paciente jovem com trombose → PESQUISAR câncer de estômago ou de pâncreas
critério de KHORANA → 2 pontos se tiver ca de EST ou PANC
vesícula de courvoisier → vesícula obstruída, grande, com icterícia obstrutiva

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75
Q

Afecções Arteriais Oclusivas de Membros

Qual o local mais acometido por tromboses?

A

Periferia - arteríolas, capilas e vênulas

Região de menor velocidade de fluxo sanguíneo e maior quantidade de volume de fluxo sanguíneo.

regiões onde o sangue passa rapidamente (arterias de grande calibre) - trombos não conseguem ficar alojados - por isso é raro acontecer - e se acontecer - devo investigar profundamente doenças graves

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76
Q

Afecções Arteriais Oclusivas de Membros

Diferenças clínicas entre Embolia e Trombose:

A

Geralmente embolia de membros não cursa com claudicação - é muito agudo

PROVA:
onde está a obstrução? na perna pendente ou na perna em repouso? problema arterial ou venoso? arterial (embolia) melhora a dor com a perna pendente, se melhora com repouso/perna na horizontal é venoso (trombo).

Qual o significado da dor em membro inferior pendente: falta de irrigação arterial - isquemia

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77
Q

Afecções Arteriais Oclusivas de Membros

Mecanismos patológicos na doença vascular periférica:

A

ruptura de placa - agregação plaquetária - forma trombo - ele escapa (embolo) e vai para a periferia - obstrui vasos menores

Tromboembolismo neoplásico - geralmente em pacientes jovens e sem muitos fatores de risco - suspeitar de neoplasia - a célula cancerígena produz muco e se esconde do sistema imune - vai se agregando - forma um aglomerado de celulas tumorais (simulam trombos) e obstruem vasos distais –> Síndrome de Trousseau (neoplasia gástrica/pancreática) - caso do Bruno Covas

Exame clínico –> ITB menor ou igual a 0,9 - diagnóstico de obstrução/doença arterial periférica (DAP) - instituir modificação dos riscos - se tiver sintomas ou diminuição grave no ITB - completar avaliação com Doppler (confirmar diagnóstico) - se os sintomas persistem apesar da terapia clinica ideal (cessar tabagismo e programa de exercícios) - realizar Angiografia e considerar revascularização.

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78
Q

Afecções Arteriais Oclusivas de Membros - PROVA

CLASSIFICAÇÃO DE FONTAINE PARA INSUFICIÊNCIA ARTERIAL:

A

É utilizada para oclusões arteriais - para claudicação - o individuo tem que estar em movimento

se tiver dor em repouso - aqui é mais grave

l - obstrução arterial assintomática e pcte nunca teve dor ao caminhar
lla - caminha e anda pelo menos 3 a 4 quadras sem sentir dor - acima disso começa a doer
llb - anda menos que 3 quadras (300m) e começa a ter dor
lll - dor em repouso / paciente fica com membro pendente para aliviar
lV - aparecimento de lesões tróficas (úlcera ou gangrena)

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79
Q

Afecções Arteriais Oclusivas de Membros

CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD PARA OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:

A

É uma classificação realizada com US Doppler - não é exclusivamente por observação clínica (Fontaine)

Rutherford o paciente já cursa com sintomas desde o inicio da classificação (Fontaine não)

A Classificação de Fontaine só foi ter US Doppler depois

Rutherford lla - passível de tto se tratado imediatamente
Rutherford llb - tratar imediatamente com revascularização
Rutherford lll - Não passível de tratamento - membro inviável distalmente à lesão.

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80
Q

Doenças Inflamatórias Intestinais

CIGARRO versus DIIs :

A

O fumo protege para RCU, mas está associado à DC.

Mais de 80% dos pacientes com RCU não fumam, enquanto mais de 80% dos pacientes com DC fumam.

Ex-fumantes portadores de RCU geralmente têm evolução pior, tendendo a desenvolver doença refratária e comumente necessitando de colectomia.

Por outro lado, a DC refratária é mais comum entre fumantes, assim como a recorrência após ressecção cirúrgica.

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81
Q

Padrão de distribuição das DIIs:

A

RCU: retocólon - ascendente e contínua - mucosa e submucosa - poupa o ânus - pseudopólipos são mais comuns em RCU

DC: da boca ao ânus - transmural - progressão salteada - descontínua - poupa o reto - aspecto de pedra de calçamento na endoscopia

82
Q

Doenças Inflamatórias Intestinais

Quadro clínico - DC e RCU:

A
83
Q

Doenças Inflamatórias Intestinais

Como se dá o diagnóstico laboratorial de DIIs:

A

RCU te deixa “mANCA”
DC te “lASCA”

84
Q

Doenças Inflamatórias Intestinais

Diferenças entre Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa:

A
85
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Quais são os critérios de diagnóstico para DRGE?

A

A D.R.G.E. com pirose e a perda da produtividade no trabalho e na qualidade de vida.
* 90% para diagnóstico + se > 2 vezes / semana
* diagnóstico é clínico
* pHmetria de 24h confirma diagnóstico (padrão ouro)

86
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Mecanismos moduladores do EEI:

DIMINUEM OU AUMENTAM A PRESSÃO

A
87
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Relação entre DRGE e Carcinoma:

A
88
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Sinais de alarme para DRGE:

A

Disfagia
Odinofagia
Perda ponderal
Sangramento

89
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Manifestações clínicas típicas da DRGE:

A

Pirose e Regurgitação

90
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Tratamento pré medicamentoso

A
91
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Tratamento medicamentoso

A

Supressor ácido (manter pH>4)
inibidores de bomba protônica (IBPs)
antagonista do receptor H2

Afetam motilidade
procinéticos
anti-eméticos

Outros
anti-ácidos
alginato
sucralfato

92
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Conduta em casos de manifestação típica sem sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º Teste terapêutico
IBP por 8 semanas
Melhora (vigilância e manutenção do IBP)
Confirmado D.R.G.E.

93
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Conduta em casos de manifestação típica com sinais de alarme e sinais de risco:

A

1º EDA
* Esofagite
* Barret
* Estenose péptica
* Neoplasia….

IBP por 8 semanas
Adequação da dose (manutenção)
Vigilância (se neoplasia tto adjuvante)

94
Q

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Indicações de Tratamento cirúrgico:

A
95
Q

Queimados

Sinais e sintomas da profundidade da queimadura:

A

PROVA
Pcte com queimadura de 1 grau 10% do corpo e segundo grau em 20% do corpo

Pgt) Qual a % total de superficie corporal queimada?
- 20% é o total de superficie queimada - os 10% de queimadura de 1 grau nao entra na conta

SUSPEITAR:
mulher com face e tórax queimados - pensar em possível tentativa de suicídio - pois foge do padrão de queimados

96
Q

Queimados

Classifique a imagem quanto à profundidade da queimadura:

A

Queimadura de 2°Grau Profundo

Não vejo FOLÍCULO PILOSO - cicatriza por 2ª intenção em 30 dias, RETRAÇÃO
Queimadura em mão / queimadura 2 grau profundo - interna

Curativo com sulfadiazina todo dia e fazer enxerto de pele.
DEVE-SE ROMPER A BOLHA → o líquido é HIPEROSMÓTICO → desidrata o paciente

97
Q

Queimados

Classifique a imagem quanto à profundidade da queimadura:

A

Queimadura de 3°Grau

3 Grau: não tem dor - devido necrose - fazer desbridamento - espera fazer tecido de granulação - fez tecido de granulação - fazer enxerto!

curativo com sulfadiazina

ATENÇÃO: se tem dor - já descarta queimadura de terceiro grau - pensar em queimadura de primeiro e segundo grau

98
Q

Queimados

Fisiopatologia das Queimaduras:

A

A passagem das proteínas se inicia alguns minutos após a queimadura, atinge um pico em 6 a 8 horas, e termina em 24 horas;

ps: Por isso se usa cristalóides nas 1as. 24Hs ( e não colóides)

citocinas → vasodilatação → poros → saída de proteína - albumina → saí e leva água junto → PERDE LÍQUIDO EM 24H - choque hipovolêmico

REPOSIÇÃO:
- RINGER SIMPLES ou LACTATO OU SORO FISIOLÓGICO
- COLOIDE NÃO PODE → albumina → não pode nas primeiras 24h, só dps das 24h

99
Q

Queimados - PROVA

Cálculo da Área Queimada - Regra dos Nove:

A

-não é preciso, mas muito
prático;
-ruim para avaliar crianças.

100
Q

Queimados

Cálculo da Área Queimada - Regra da Mão Espalmada:

A

Se na questão não for possível aplicar a regra dos 9, devo usar como referência a mão do paciente na imagem
- o valor da SCQ será aproximado, na prova é para marcar o valor mais próximo do encontrado no cálculo

101
Q

Queimados - PROVA

Indicações de Internação do Queimado:

A
  • 3°grau > 10% - QUEIMADURA GRAVE
  • 2°grau > 20% - QUEIMADURA GRAVE
  • queimaduras em : face, mãos, pés, genital ou perineal
  • queimaduras circunferenciais
  • queimaduras elétricas ou químicas
  • queimaduras de vias aéreas
  • queimaduras em menores de 2 anos, ou doentes com comorbidades (ex: DM)
  • outros traumas associados

segundo grau - em pé. face e mãos - interna!
segundo grau profunda - interna!

queimadura perineal –> sindrome de furnier - infecção peritoneal que destrói tudo

VAI PEDIR EM PROVA:
* % total de superficie corporea queimada
* interna ou não interna
* como fazer reposição volemica

102
Q

Queimados

Como é feito o atendimento inicial do Queimado?

A

ATLS
A (airway)- Vias Aéreas;
B (breathing)- Respiração;
C (circulation)- Circulação;
D (disability) - Nível de Consciência;
E (exposition)- Exposição e controle do ambiente (temperatura)

103
Q

Queimados

Tratamento Hospitalar - Politrauma (ATLS) - C Circulação:

A

Saber a fórmula de Parkland!
Nas primeiras 8hs devo dar metade do volume e nas outras 16hs dou o restante
Fórmula Brooks –> aplicar com paciente cardiopata, hipertenso, paciente com IC - não posso dar muito volume para esse tipo de paciente

Tratamento - Politrauma (ATLS)
Hospitalar - ABCDE
C- Circulação: Pcte 60 kilos, 20% área queimada
* Fórmula de Parkland: Ex: 4 X 60 X 20 = 4.800ml
* Ringer Lactato - primeiras 24h a partir do momento do acidente e não do atendimento!
* 2.400ml em 8 horas / 2.400ml em 16 horas
* Ex de questão pegadinha: Mesmo caso de cima, mas o paciente se queimou há 2 horas –> iniciar reposição de 2400ml nas próximas 6 horas (8-2h do acidente) e os outros 2400ml nas 16 horas seguintes.

* Controle do Débito Urinário por Sondagem Vesical
* Manter Superior a 0,5 ml por hora por Kg de peso

104
Q

Queimados - PROVA

Tratamento Cirúrgico do Queimado:

Enxerto de Pele Parcial ou Total?

A

Enxerto → 2º grau profundo ou 3º grau

Enxerto de Pele
a pele é removida da área doadora e transferida para a receptora sem vascularização.

PROVA: O mais utilizado é o Enxerto de Pele Parcial (grande/médio queimado, superfícies grandes queimadas)

Indicações de Enxerto de Pele Total:
- utilizado para pequenas áreas;
- deixa cicatriz na área doadora;
- impossível utilizar em grande áreas queimadas.

Se falar de utilização de pele de tilápia - Xenoenxerto

105
Q

Politrauma - ATLS

Exame Primário:

A

O exame primário (avaliação primária) tem como objetivo a identificação e o tratamento prioritário das lesões que implicam em risco de vida.

Devemos conduzir esta etapa com base numa sistematização do atendimento, universalmente conhecida pelo mnemônico:

106
Q

Politrauma - ATLS

Manutenção de vias aéreas com proteção coluna cervical:

A

Primeiro lugar = assegurar a permeabilidade das vias aéreas
Corpos estranhos , fraturas faciais , mandibulares , etc

Todas as manobras devem ser feitas com proteção da coluna cervical

Primeira medida = levantamento do queixo (chin lift) ou anteriorização da mandíbula (jaw thrust)

107
Q

Politrauma - ATLS

A: via aérea com proteção da coluna cervical

A

. inspeção e retirada de corpos estranhos
. Sonda de aspiração com ponta rígida
. manobras:
. elevação do mento
. tração da mandíbula
. Glasgow < 8: necessidade de via áerea definitiva

Proteção da coluna cervical: caso se faça necessária a retirada temporária do dispositivo de proteção, um dos membros da equipe de trauma deve encarregar-se de imobilizar manualmente a cabeça e o pescoço, mantendo-os alinhados.

Obs: Rx coluna cervical em perfil -> identifica somente 85% das lesões

A proteção da coluna cervical e da medula constitui o cerne desta etapa do tratamento

Considere a existência de uma lesão de coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos

108
Q

Politrauma - ATLS

B: Ventilação e respiração

A

Permeabilidade não significa ventilação adequada
Boa ventilação = funcionamento adequado dos pulmões, da parede torácica e do diafragma
Cada componente deve ser avaliado e examinado rapidamente
Exposição do tórax / Ausculta / Percussão / Palpação / Inspeção visual

Lesões que podem prejudicar de imediato a ventilação: pneumotórax hipertensivo , tórax instável com contusão pulmonar , hemotórax maciço e o pneumotórax aberto

109
Q

Trauma Torácico

Resumão - Pneumotórax Hipertensivo:

A

.MV abolido, hipertimpanismo à percussão
.Choque obstrutivo: Taquicardia, hipotensão e turgência jugular
.Desvio de traqueia p/ lado contralateral à lesão.
.Se tiver radiografia: o lado acometido é todo escuro (ar)

110
Q

Trauma Torácico

Resumão - Pneumotórax Aberto:

A
111
Q

Trauma Torácico

Resumão - Pneumotórax Simples:

A

.Pulmão consegue se expandir, portanto, necessita de radiografia para diagnóstico.
.Presença da linha de pleura (sútil) na radiografia.

112
Q

Trauma Torácico

Resumão - Hemotórax Maciço:

A

.O choque aqui é hipovolêmico: hipotensão, taquicardia, palidez, jugular desaparecida/colabada
.MV abolido, porém na percussão é maciço.
.Na radiografia, o lado acometido geralmente está esbranquiçado (sangue).

113
Q

Trauma Torácico

Resumão - Tórax instável com contusão pulmonar:

A

.Radiografia: consta várias costelas quebradas
.Paciente com muita dor
.Respiração paradoxal - perda da mecânica ventilatoria - devido às costelas quebradas, na inspiração tudo contrai ao invés de expandir
.Relato de hipóxia - trauma pulmonar
.Se não tiver hemotórax e pneumotórax - não necessita drenar.

114
Q

Trauma Torácico

Resumão - Tamponamento Cardíaco:

A

.Coração não bate - há choque obstrutivo - sangue obstruindo ao redor
.Tríade de Beck: Hipotensão,turgência jugular e hipofonese de bulhas
.Respiratório: MV normal (isso o diferencia de pneumotórax hipertensivo, que também é um tipo de choque obstrutivo)
Conduta: Toracotomia! Pericardiocentese é para alívio e temporário.

115
Q

Trauma Torácico

Quais as indicações de toracotomia?

A

Se tem parada cardíaca presenciada durante o atendimento - toracotomia de reanimação!

116
Q

Trauma Torácico

Resumão - Trauma de Aorta:

A

.Na radiografia: alargamento de mediastino, perda do contorno aórtico traqueia desviada p/ direita.
.Conduta: cirurgia

117
Q

Choque Hemorrágico - PROVA

Como se dá a classificação de choque hemorrágico do ATLS?

A

Atenção:
* repõe sangue só lll e lV
pulso diminuido só no l e urina diminuída só no l
* hipotensão: pensar em classe lll ou lV

Quais os paramêtros da tabela são mais importantes para avaliar a perda sanguínea?
-Todos juntos!!!

118
Q

Choque Hemorrágico - PROVA

Qual é a tríade mortal em vítimas de choque hemorrágico?

A

Acidose, hipotermia e coagulopatia

119
Q

Trauma Cranioencefálico

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES CRANIOENCEFÁLICAS:

A
120
Q

Trauma Cranioencefálico

FRATURA NA BASE DO CRÂNIO - SINAIS CLÍNICOS

A
  • Equimose periorbital (olhos de guaxinim)
  • Equimose retroauricular (sinal de Battle)
  • Fístula liquórica através do nariz (rinorréia)
  • Fístula liquórico do ouvido (otorréia)
  • Disfunção dos sétimo e oitavo nervos cranianos
  • Paralisia facial
  • Perda de audição
121
Q

LESÕES INTRACRANIANAS

Qual a lesão focal abaixo?

A

HEMATOMA EPIDURAL

122
Q

LESÕES INTRACRANIANAS

Qual a lesão focal abaixo?

A

HEMATOMA SUBDURAL

123
Q

LESÕES INTRACRANIANAS

Qual a lesão focal abaixo?

A

INTRACEREBRAL (HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA)

124
Q

Trauma Cranioencefálico

TRATAMENTO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO - TCE GRAVE (ECG 3 - 8):

A
  • Não são capazes de obedecerem ordens
  • Abordagem à maneira “vamos esperar para ver como ficar “
  • Não retarde a transferência do doente para realizar uma TC.
125
Q

Trauma Cranioencefálico

O OBJETIVO PRINCIPAL DO TRATAMENTO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ( TCE ) É:

A

PREVENIR A LESÃO CEREBRAL SECUNDÁRIA.

126
Q

Trauma Vertebromedular

CLASSIFICAÇÃO DA LESÕES MEDULARES - GRAVIDADE DO DÉFICIT NEUROLÓGICO:

A
  • Paraplegia incompleta (lesão torácica incompleta)
  • Paraplegia completa (lesão torácica completa)
  • Quadriplegia incompleta ( lesão cervical incompleta)
  • Quadriplegia completa (lesão cervical completa)
127
Q

Trauma Vertebromedular

Homem de 30 anos, após mergulho na piscina, bateu a cabeça no fundo da piscina, e socorrido e levado, ao pronto socorro mais próximo , por familiares.

De acordo com o mecanismo do trauma, qual a provável lesão na coluna ele pode ter, sabendo que ele chegou com déficit neurológico do tipo tetraplegia.

A

Fratura do Atlas ( C1 ), caracterizado pela explosão de C1, chamado de fratura de Jefferson.

128
Q

Trauma Vertebromedular

Um bebê de 6 meses, trazido pelos pais ao pronto socorro, com história de perda de consciência súbita após queda do berço. Com histórico de maus tratos pelos pais com outros irmãos o pediatra solicitou exames radiológicos gerais preconizados pelo ATLS.

Quais são as radiografias preconizados pelo ATLS no trauma geral? Sabendo que a criança veio a óbito logo a seguir qual lesão de coluna cervical está associada a trauma em ciranda?

A

RX TORAX, RX BACIA e RX COLUNA CERVICAL. Luxação Atlanto-occiptal (Sd do bebê Sacudido)

129
Q

Trauma Vertebromedular

Após 30 minutos da avaliação primária o paciente passou a apresentar respiração ruidoso, satO2 de 66% com cateter de O2 a 3L/min. Sem abertura ocular, sons incompreensíveis e extensão dos membros ao estímulo doloroso. Qual a melhor conduta a ser tomada nesse momento?

A

Realizar IOT e ventilação mecânica com hiperventilação moderada, manter pressão arterial estável, uso adequado de manitol e avaliação imediata do neurocirurgião ou transferência para hospital que tenha neurocirurgião.

130
Q

Sind Aórticas Agudas/Aneurisma - PROVA

Dissecção aguda de aorta (DAA):

A

Rasgo na parede interior permite que o sangye flua entre as camadas
Ex: ruptura da camada íntima que causa dissecção da média

Clínica: dor torácica, síncope, choque sem causa aparente e déficit neurológico localizado
Exames complementares: ECG (inescpecífico ou hipertrofia VE), Rx (alargamento mediastino), ECO (derrame pericárdico), AngioTC (falsa luz, lâmina, flap) e AngioRNM (falsa luz - alternativa p/ pct com alergia à contraste)

Doenças associadas: HAS, Feocromocitoma, Coarctação de aorta, Takayasu, Células gigantes, aterosclerose e Behçet - todas associadas com alterações das paredes dos vasos –> aneurismas

Tratamento: Clínico (controle da dor/opioide/morfina e do duplo produto/FCxPA/esmolol e nitroprusseto sódico) e Cirúrgico (baseado nas classificações de Debakey e Stanford)

STANFORD TIPO A- ENVOLVE A Ao Ascendente - SEMPRE CIRÚRGICO

STANFORD TIPO B - NÃO ENVOLVE A Ao Ascendente
- cirúrgico em alguns casos: aumento da dissecção, órgãos alvos afetados (rim, abdomen, médula, isquemia MMII) e dor refratária.

131
Q

Sind Aórticas Agudas/Aneurisma - PROVA

Aortic Dissection Detection - Risc Score (ADD-RS):

A

1) Fator de risco: Sd Marfan, História familiar, valvulopatia aórtica, aneurisma/manipulação aórtica
2) Dor: Dor torácica, interescapular ou abdominal, de início súbito, intenso rasgando o peito.
3) Exame físico: assimetria de pulsos centrais ou PA, sopro diastólico, choque/síncope sem causa clara e déficit neurológico focal

São contabilizados 1 ponto de cada - o limite de pontuação é 3
- Ex: mesmo se no item 1 for contabilizado dois fatores de risco - eu pontuo apenas como 1 pt

0-1 pt : BAIXO RISCO - confirmar com D-Dímero (se <500 outro diagnóstico / se >500 considero realizar Angio-TC)

2-3 pt : ALTO RISCO - realizar AngioTC

132
Q

Sind Aórticas Agudas/Aneurisma

Hematoma Intramural Aorta:

A

Espessamento circular ou “em crescente” + de 5mm em parede de aorta
Mais frequente tipo B (60 a 70%)
Mais velhos

133
Q

Sind Aórticas Agudas/Aneurisma

Úlcera de aorta:

A

Mais frequente no terço médio e distal da aorta descendente
Mais velhos >70 anos e associados a aterosclerose
40% de risco de ruptura (maior que hematoma e dissecção)

Se úlcera acometer Ao Ascendente - TIPO A - CIRURGIA

134
Q

Caracterize a fase EBB do REMIT:

A

2-3 dias de duração
Hipovolemia, Hipotensão
Diminuição do fluxo sangüíneo
Aumento da RVS
Aumento das catecolaminas, glico e mineralocorticóides,
Diminuição da insulina
Aumento do Glucagon
Hiperglicemia

fase catabólica

135
Q

Caracterize a fase FLOW da REMIT:

A

Estado hiperdinâmico
Retenção fluídica
Aumento da permeabilidade vascular
Diminuição da RVS
Hipermetabolismo
Aumento das catecolaminas e glicocorticóides
Aumento da insulina - anabólica
Hiperglicemia - glicose na corrente sg para manter a energia do organismo

fase anabólica

136
Q

CARACTERÍSTICAS DA REMIT: (7)

A

1-ACIDOSE
2-HIPERCALEMIA (1° MOMENTO)
3-HIPONATREMIA
4-HIPERGLICEMIA
5-INTOLERÂNCIA À GLICOSE
6 - AUMENTO DE AA CIRCULANTES
7-AUMENTO DE ÁC. GRAXOS CIRCULANTES

acidose devido ao acúmulo de corpos cetônicos
hipercalemia ou hiperpotassemia
sódio baixo no sangue devido à ação do ADH reabsorvendo água livre (receptores aquaporinas)

137
Q

RESUMO - REMIT

A

Como - cortisol e catecolaminas
Aumentar - ADH e aldosterona
Glicose - GH - apenas sua ação catabólica estará aumentada, pois sua ação anabólica está sendo inibida pelo cortisol

138
Q

REMIT

Explique e exemplifique 3 componentes biológicos do trauma.

A
139
Q

REMIT

Cite 4 alterações endócrinas da resposta ao trauma com pelo menos 1 dos seus efeitos metabólicos

A
140
Q

REMIT

Cite as principais alterações viscerais.

A

Cerebrais: alterações na perfusão/oxigenação.

Cardiovasculares: elevação do débito cardíaco

Pulmonares: alterações da mecânica ventilatória e alterações da troca gasosa.

Gastrointestinais: diminuição da absorção/perfusão.

Renais: Tendência à hipoperfusão renal.

141
Q

REMIT

Explicar as fases da resposta ao trauma.

A
142
Q

REMIT

Quais são as características básicas da REMIT?

A
143
Q

Litíase biliar e complicações - PROVA

Conceitos importantes sobre a Colelitíase:

A

.Cálculos na vesícula biliar
.Maioria dos casos são assintomáticos
.Cólica biliar: epigastrio ou hipocôndrio direito, duração 15 a 60min, náuseas e/ou vômitos, após refeições, intermitentes

.Exame físico normal ou com dor à palpação do HCD.
.Presença de icterícia e/ou colangite - sugerem colecistite aguda, Sd Mirizzi ou infecção biliar

.Ultrassom é o método diagnóstico de escolha - sens. 95-98%

.Tratamento: assintomáticos são avaliados caso a caso - tto definitivo (Colecistectomia - laparoscópica por eleição) é para paciente que não possui motivos/riscos para não operar.

144
Q

prova

Conceitos importantes sobre Colecistite aguda:

A

Principal etiologia: Litiásica 95%
Alitiásica 5% - crianças ou idosos com vasculopatias

4Fs: female, fertile, forty e fat.
Quadro clínico: cólica biliar, intensidade progressiva, irradia para reg. infraescapular e/ou dorso e/ou “em faixa” (pancreatite), taquicardia, febre e icterícia.
- atenção com dor discreta –> idosos, imunodeprimidos e DM
- complicação importante: peritonite (Cx)

Sinal de Murphy: dor à palpação do HCD durante inspiração profunda (interrompe a inspiração)

Relatado abdome “em tábua”: atenção com perfuração, abscesso e pancreatite aguda.

Diagnóstico:
- laboratorial: leucocitose, desvio à E, elevação discreta de bilirrubinas, fosf.alcalina, TGO/TGP (dano hepático) e amilase elevada (pancreatite)
- imagem: Rx simples abd (vesicula em porcelana, calculos radiopacos e aerobilia) - Ultrassom abdominal (rápido, seguro, barato e sensib. >90%) mostra cálculos impactados ou não, parede espessada e distensão da vesícula - CPRE (alto custo) é melhor p/ cálculo de colédoco

Tratamento: Colecistectomia convencional ou laparoscópica

145
Q

prova

Conceitos importantes sobre Coledocolitíase:

A

Os cálculos podem provir da vesícula ou de ductos intrahepáticos
Cálculos primários de colédoco e secundários a estase e/ou infec. bacteriana
Colelitíase associada em 95% dos casos
Mais frequente em pcte fem >60 anos / pcte com colecistectomia prévia

Clínica: semelhante a colelitíase associado a prurido e/ou icterícia 75%
- calafrios e febre - colangite
- vesícula palpável em 15% dos ictéricos

Diagnóstico
- laboratorial: hiperbilirrubinemia/aumento de gama-gt, f.alcalina e aminotransf até 10x
- imagem: Rx simples (aerobilia por fístula biliodigestiva) - Ultrassom abd p/ dilatações das vias biliares - TC de abd presença de complicações - CPRE é padrão ouro (permite diagnóstico definitivo e papilotomia endoscopica em 95% casos)

146
Q

Qual a causa mais comum de icterícia obstrutiva extra-hepática em nosso meio?

A

coledocolitíase

147
Q

Hemorragia Digestiva Alta

Quadro clínico:

A
  • Apresentação variável
  • Sangue oculto nas fezes
  • Hematêmese - vômito com sangue
  • Melena - sangue digerido nas fezes - fétido
  • Hematoquesia - sangue vivo nas fezes
148
Q

Hemorragia Digestiva Alta

O diagnóstico da síndrome de Mallory-Weiss é feito por:

a)ultra-som
b)seriografia
c)trânsito intestinal
d)endoscopia
e)esofagomanometria

A

d) endoscopia

149
Q

Hemorragia Digestiva Alta

Paciente idoso, deu entrada no P.S. com sinais de hipovolemia aguda, sem história de sangramento e/ou perda líquida aparente. Qual sua primeira conduta?

a) sonda nasogástrica com lavagem
b) solicitar um coagulograma
c) pesquisa de sangue oculto nas fezes
d) monitorizar PA, FC, diurese de 1 em 1 hora e observar conduta posterior
e) Laparotomia exploradora

A

sonda nasogástrica com lavagem

Sonda para pesquisar onde está o sangue - primeira conduta sempre!

150
Q

Litíase Renal

Por que acontece?

A

Os cálculos aparecem basicamente pela ocorrência de desequilíbrio entre a concentração de um determinado soluto e a solubilidade do mesmo na urina.

Porém mesmo com concentração elevada de determinados produtos que excedem a sua solubilidade a cristalização não necessariamente ocorrerá em função da presença protetora dos inibidores da cristalização.

  • Clima quente
  • Profissão
  • Alta ingestão proteica e de sal
  • Baixa ingestão de líquidos
  • Fatores hereditários (herança poligênica de penetrância incompleta)
  • Transmissão genética (cistinúria e acidose tubular renal)
  • Obesidade e > IMC - utilização de orlistate
  • Distúrbios metabólicos
  • Hipercalciúria
  • Hiperuricosúria
  • Hipocitratúria
  • Cistinúria - mortalidade alta em criança
  • Hiperoxalúria - mortalidade alta em criança
  • Presença de inibidores ou promotores da cristalização
  • Inibidores: citrato de potássio, magnésio, proteína de Tamm-Horsfall, nefrocalcina
  • Retenção de cristais (anormalidades anatômicas)
  • Rim esponjoso-medular
  • Estase urinária
151
Q

São fatores importantes envolvidos na formação dos cálculos renais:

A

FRs: Variações do pH urinário (em condições normais o pH da urina é ácido – em torno de 6). O pH urinário muito baixo (ácido) associa-se à formação de cálculos de ácido úrico e, quando encontramos pH muito elevado, acima de 7, é alta a probabilidade de estarmos frente a um cálculo de estruvita (fosfato amoníaco magnesiano).

A concentração elevada de um determinado soluto como o cálcio, o ácido úrico, o oxalato ou a cistina elevam a probabilidade de desenvolvimento do cálculo. Por outro lado, a hidratação, a presença de inibidores da cristalização (citrato, magnésio, proteína de Tamm-Horsfall, nefrocalcina, glicosaminoglicanos e os pirofosfatos) bem como a atividade física (facilitando a expulsão dos cristais) inibem a formação dos cálculos.

152
Q

Litíase Renal

Sobre os Distúrbios metabólicos:

A

Na hiperuricosúria a ingestão excessiva de purinas é a principal causa. O ácido úrico promove a cristalização do oxalato de cálcio auxiliando na formação destes cálculos.

Pode estar associado à gota, doenças mieloproliferativas ou linfoproliferativas, mieloma múltiplo, policitemia secundária, anemia perniciosa, doenças hemolíticas, etc.). Também pode ocorrer durante o tratamento de alguns tipos de câncer por meio da quimioterapia.

O pH urinário é fundamental e está habitualmente baixo nos portadores de cálculo de ácido úrico. Pode estimular, por meio da nucleacão heterogênea a formação de cálculos de oxalato de cálcio.

153
Q

Litíase Renal

Lítiase Renal por Cálculo Coraliforme e qual o germe causador mais frequente:

A

O cálculo coraliforme é o único que pode ser confirmado ao RX simples de abdome por moldar parcial ou completamente a pelvis e os cálices renais. Frequentemente associa-se a germes desdobradores de uréia que elevam acentuadamente o pH urinário.

O processo de ureálise fornece um ambiente urinário alcalino e concentração suficiente de carbonato e amônia para induzir a formação de cálculos “infecciosos”.

O pré-requisito básico é a infecção com germes produtores de urease e as bactérias do gênero proteus são as mais frequentemente isoladas. Como as mulheres são mais frequentemente acometidas por ITUs a proporção homem: mulher com diagnóstico de cálculo coraliforme é 1:2.

É fundamental o rompimento do círculo vicioso: infecção / cálculo / infecção com o tratamento e eliminação integral do cálculo bem como a erradicação dos germes associados ao desdobramento da uréia.

154
Q

Litíase Renal

Quadro clínico:

A
  • Cólica nefrética / Dor lombar
  • Dor abdominal (crianças, rim em ferradura)
  • ITU de repetição (Particularmente nos casos de cálculo coraliforme)
  • Sintomas irritativos vesicais (cálculo em ureter distal)
  • Oligúria ou anúria (rim único funcionante, doença bilateral sincrônica)
  • Hematúria * - descarte neoplasia de vias urinárias

Cólica nefrética
Dor lombar ou abdominal de forte intensidade, com irradiação e associada a náuseas e vômitos (ou não).
Irradiação para testículo ou região inguinal / grandes lábios (cálculo de ureter proximal)

155
Q

Litíase Renal

Quando se trata de uma urgência?

A

Pielonefrite obstrutiva (Infecção + cálculo obstrutivo) – necessidade de internação e derivação urinária – duplo J ou nefrostomia.

Obstrução em rim único ou rim único funcionante (insuficiência renal aguda pós renal – necessidade de internação)

156
Q

Litíase Renal

Exames subsidiários

A

urina I - hematúria microscópica em até 90% dos casos, leucocitúria discreta (desconfiar de ITU se incontáveis ou degenerados)
pH – normal = 6,2
baixo = pensar em ácido úrico (abaixo de 5,5)
alto = pensar em estruvita (acima de 7) cristalúria

Rx simples de abdome
Imagem radiopaca em rim ou trajeto ureteral em até 90% dos casos
Limitações (cálculos radiotransparentes, pequenos, preparo intestinal inadequado)

157
Q

Litíase Renal

Como tratar?

A

O tratamento está na dependência de :
* Tamanho do cálculo
* Idade e condições clínicas do paciente
* Complicações advindas da presença do cálculo
* Presença de anomalias anatômicas
* Tecnologia disponível e experiência do urologista

Cálculos menores que 0,6 cm
Analgésicos, anti-inflamatórios e opiáceos
Alfa-bloqueadores
Hiper-hidratação oral

Cálculos com indicação de intervenção
Opções:
LECO (litotripsia extracorpórea por ondas de choque) - quebra a pedra por som
Cirurgia percutânea
Ureterolitotripsia endoscópica
Laparoscopia (cálculos ureterais)
Cirurgia Aberta (muito rara atualmente)

158
Q

Litíase Renal

Quando indicar intervenção?

A

Cálculos maiores que 0,5 cm
Após falha do tratamento clínico
Obstrução associada a hidronefrose e perda da função renal
Infecção ativa associada
Profissão (piloto de avião, cirurgião, etc..)

159
Q

LECO - Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque

A

80% dos cálculos com indicação de intervenção podem ser tratados pela LECO
Baixa morbidade
Tratamento ambulatorial

Principais complicações: “rua de cálculo”, obstrução e hematúria.

Contra-indicações absolutas:
* Gravidez
* Distúrbios de coagulação não corrigidos
* Infecção não controlada

160
Q

Litíase Renal

Paciente de 40 anos, afebril, com dor abdominal de inicio súbito, não-traumática, localizada em flanco esquerdo e referida no ombro esquerdo, sem Blumberg. Este quadro é mais compatível com:

a) ruptura esplênica
b) cálculo renal
c) pneumoperitônio
d) pneumonia de base esquerda

A

b) cálculo renal

161
Q

Litíase Renal

Retardo de eliminação renal unilateral tem como causa mais comum:

a- tumor ureteral
b- litíase
c- tumor de próstata
d- tuberculose
e- agenesia renal

A

b- litíase

Exame: urografia excretora

162
Q

Definição de Hemorragia digestiva baixa:

A

Sangramento distal ao ângulo de Treitz
* delgado 5%
* cólon 95%

163
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Hemorragia digestiva oculta:

A

Sangramento não aparente ao paciente e não evidenciado ao exame físico.

Geralmente assintomático ou com sintomas de anemia inespecífica.

-A presença de melena requer um sangramento de pelo menos 150 – 200 ml no TGI

Angiodisplasia = causa mais comum de sangramento obscuro
(40%)

Locais mais comuns de Angiodisplasia = 1° Ceco / 2° Jejuno proximal.

164
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Exames diagnósticos:

A

-Angiografia ( usado durante sangramento ativo)
Detecta sangramento de 0,5ml/minuto
Localiza 75% dos sangramentos ativos

-Cintilografia com hemácias marcadas (sangramento ativo)
Detecta sangramento de 0,1 ml/minuto
Boa indicação na suspeita de sangramento por
divertículo de Meckel (90%).

exame inicial diagnóstico - colonoscopia

se a colono n esclarecer onde está sangrando - devo solicitar uma angiografia - necessita de um bom volume de sangue

o exame mais sensível no momento é a cintilografia - detecta minimo sangramento mas não mostra com exatidão onde está esse sangramento

Outros testes diagnósticos:
* Enteroscopia intra-operatória
* Enteroscopia com duplo balão = avalia todo o delgado e pode realizar interveção terapêutica (tratamento).
* Cápsula endoscópica = avalia o intestino delgado mas não oferece terapêutica. Acurácia de 83% no sangramento ativo

165
Q

Hemorragia Digestiva Baixa - PROVA

É o sangramento mais comum no cólon esquerdo
Resolve espontâneamente em 70 -80%

Diagnóstico:

A

Diverticulose

Porque o divertículo sangra? pergunta de prova
- porque o divertículo na sua intima relação possui vasos sanguíneos e no ponto de penetração da parede muscular do intestino há uma área de fraqueza (borda mesenterial da tênia antimesenterial) que envolve vasos sanguíneos - se infeccionar/inflamar (diverticulite) - perfura - sangram

166
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Mais comum no cólon ascendente
MAV, Ectasias vasculares e angiomas
Resolve espontâneamente em 90% dos casos

Diagnóstico:

A

Angiodisplasia

muito comum em idosos acima de 80 anos

167
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Quadro clínico de HDB:

A

Hipotensão, palidez, má perfusão periférica, tonturas, taquicardia, rebaixamento de consciência.

168
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Tratamento de HDB:

A

- Tratamento clínico é preferencial
80% das HDBs cessam espontaneamente com suporte clinico, reposição volêmica, transfusões e tratamento farmacológico.

-Tratamento cirúrgico:
Prognóstico ruim
Colectomias de emergência
Ressecção direcionada
Se não for possível fazer ressecção direcionada faz- se colectomia total. Evitar ressecção parcial “as cegas”

Quando operar?
Pacientes idosos
Falha do tratamento clínico
Ressangramento < 7 dias
Tipo sanguíneo raro
> 10 U hemácias inicial
> 4 U em 24 horas

169
Q

Hemorragia Digestiva Baixa

Assinale a afirmativa falsa:
a) os vômitos sangüíneos são denominados hematêmese
b) a eliminação de sangue digerido (escuro) nas fezes é denominada melena
c) tanto a melena quanto a hematêmese podem originar-
se de um mesmo vaso
d) enterorragia traduz sangramento do intestino grosso
e) podem coexistir melena e enterorragia

A

d) enterorragia traduz sangramento do intestino grosso

pode ser sangramento alto de grande intensidade saindo por baixo também

170
Q

ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO:

A
171
Q

ABDOME AGUDO VASCULAR:

A
172
Q

ABDOME AGUDO PERFURATIVO:

A
173
Q

ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO:

A
174
Q

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO:

A
175
Q

Infecção do Trato Urinário

Patogênese da Infecção do Trato Urinário

A
Cistite —> Pielonefrite
176
Q

Infecção do Trato Urinário

Fatores de risco para desenvolvimento de ITU:

A

Anormalidades anatômicas ou funcionais do trato urinário
Constipação intestinal
Atividade sexual
Atrofia vaginal por hipoestrogenismo
Instrumentação do trato urinário (sondagem, exames invasivos)

funcional - bexiga neurogênica

177
Q

Infecção do Trato Urinário

Qual o padrão de ITU mais comum? Ela deve ser tratada?

A

Bacteriúria assintomática: identificação de duas culturas positivas (mais que 100.000 UFC/ml no jato médio) em paciente sem sintomas.

EM GERAL NÃO HÁ NECESSIDADE DE TRATAMENTO COM ATB EM BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA.

Deve ser tratada em gestantes e antes de procedimentos urológicos invasivos (risco de sepsis). - ITU é fator de risco no trabalho de parto prematuro

Controverso em transplantados renais no primeiro mês de pós operatório.

178
Q

Infecção do Trato Urinário

Definida por duas ou mais infecções no período de seis meses ou a partir de três em 12 meses.

Definição de?

A

ITU de repetição

179
Q

Infecção do Trato Urinário

Infecção associada a alterações funcionais ou anatômicas das vias urinárias.

Por exemplo: cálculos ureterais obstrutivos, refluxo vesicoureteral ou válvula de uretra posterior em crianças; hiperplasia prostática benigna ou estenose de uretra em homens; disfunção neurogênica com aumento do volume residual pós miccional em ambos os sexos (TRM, esclerose múltipla, D. Parkinson, etc).

Definição de?

A

ITU complicada

180
Q

Infecção do Trato Urinário

ITU em homens e crianças:

A

Quando em homens possibilidade maior de infecção complicada (diferenças anatômicas – uretra longa, próstata)

Em crianças: possibilidade elevada de má formação congênita. Fazer investigação com exame de imagem.

RVU (mais comum)

181
Q

Infecção do Trato Urinário - PROVA

Cistites - Definição e sintomas:

A

Invasão e multiplicação de agentes patogênicos na bexiga

Sintomas: disúria, polaciúria, urgência miccional, ardor, dor supra-púbica e urina fétida.

Eventualmente hematúria macroscópica (cistite hemorrágica). Urgeincontinência (particularmente em idosas).

Habitualmente sem febre ou comprometimento sistêmico.

182
Q

Infecção do Trato Urinário

Pielonefrite aguda - Quadro clínico e exame físico:

A

Sintomas: Febre alta, dor lombar e calafrios (tríade sintomática da PNA). Em geral associados a sintomas urinários similares aos da cistite que precedem a febre e dor lombar.

Habitualmente com sinais sistêmicos

Ao exame físico dor à palpação da loja renal ou à punho percussão (Sinal de Giordano).

183
Q

Infecção do Trato Urinário

Diagnóstico das ITUs:

A

Exames de imagem (ITU de repetição, ITU complicada, PNA)
* Casos graves (sepsis), sem melhora clínica após 48 h ou suspeita de obstrução urinária.
* Indicados para homens (complicada?), crianças (má formação congênita) e D. renal pré-existente.
* Ultrassom: exame de triagem (pode identificar obstrução, cálculos, complicações como abscesso e outras alterações anatômicas)
* Tomografia computadorizada
* ITU de repetição (UCM eventualmente).

184
Q

Infecção do Trato Urinário

Bacteriúria significante em adultos:

A

região suprapúbica não é pra ter bacteriúria - qualquer valor indicará infecção - PROVA

185
Q

Infecção do Trato Urinário

Pielonefrite aguda – Indicações de internação

A

Sepsis
Persistência da febre
Gestantes

186
Q

Infecção do Trato Urinário

Principais esquemas terapêuticos usados no tratamento da cistite simples:

A

tto cistite simples - dose única ou até 3 dias

cistite em homem - considerar como complicada - tto longo - 14 dias

187
Q

Infecção do Trato Urinário

Prostatite bacteriana aguda:

A

Dor perineal e sintomas irritativos vesicais (disúria, urgência miccional e aumento da frequência) de início súbito. Acompanham febre, calafrios, mal-estar e mialgia, dor perineal ou irradiada para genitais /pelve. Ao toque (se fizer, com delicadeza) a próstata é muito dolorosa e focal ou difusamente edemaciada, abaulada e/ou endurecida.

Tratamento deve ser prolongado (4 a 6 semanas). Ciprofloxacino, levofloxacino ou sulfametoxazol trimetropina..

188
Q

Infecção do Trato Urinário

Orquiepididimites - sinais e sintomas:

A

Sinais e sintomas: aumento doloroso, início insidioso, presença de outros sinais flogísticos.

Em adultos jovens predomina DSTs (gonorreia, clamídia e micoplasma).

Em idosos é mais comum por gram negativos (obstrução infra-vesical).

Sinal de Phren - melhora a dor em orquiepididimite

189
Q

Infecção do Trato Urinário

Diagnóstico - Orquiepididimite:

A

Clínico
Bacterioscopia e pesquisa de clamídia (secreção uretral)
Urina I, cultura e antibiograma.
US doopler (aumento da vascularização, edema testicular)
Diagnóstico diferencial (torção testicular, torção do apêndice testicular, cistos)

fluxo sg orquiepididimite - aumentado
fluxo sg torção testicular - diminuído

190
Q

A respeito de Embolia Arterial:

A

Necessita de uma “fonte de êmbolos” - início agudo

Principal fonte –> Cardíaca: Fibrilação arterial, IAM, aneurisma ventricular, lesões valvares, endocardites e mixoma atrial.

Arterial: aneurisma, aterosclerose, arterite e injeção intra-arterial.

Venosa: secundário a TVP por embolia paradoxal (shunt cardíaco)

Arteriografia de membro: “sinal da taça invertida

191
Q

A respeito de Trombose Arterial:

A

Necessita de uma “lesão pré-existente” - por isso tende a ser mais subaguda e gradual

Principais causas: aterosclerose, aneurismas, arterites, dissecção, oclusão de enxertos, stents, trauma local repetitivo, procedimentos invasivos e compressões.

Arteriografia de membro: “sinal da ponta de lápis

fatores envolvidos no desenvolvimento de trombose: coagulação sg intra arterial, obstr. aterosclerótica progressiva, hipercoagulabilidade e dissecção.

192
Q

PROVA

Obstrução Arterial Aguda (OAA) - Quadro Clínico:

A

Depende da artéria ocluída e da rede de colaterais envolvida
isquemia muscular, palidez, cianose e inviabilidade do membro e síndrome compartimental

6P’s = pain, paralysis, paresthesias, paikilothermia, pallor, pulselessness
(dor, paralisia, parestesia, frialdade, palidez e ausência de pulso)

193
Q

Oclusão arterial aguda

Diagnóstico de OAA:

A

Clínico! Baseado na História e exame físico.
Exames complementares importantes: Doppler e Arteriografia de membro

194
Q

Qual o sinal e a suspeita diagnóstica de acordo com a arteriografia de membro abaixo?

A

Sinal da ponta de lápis - indica Obstrução Arterial Aguda por evento trombótico

195
Q

Qual o sinal e a suspeita diagnóstica de acordo com a arteriografia de membro abaixo?

A

Sinal da taça invertida - indica Obstrução Arterial Aguda por evento embólico

196
Q

Gravidez ectópica rota

Fisiopatologia

A

Caracterizada por toda gravidez com implantação e desenvolvimento do blastocisto fora do endométrio da cavidade uterina, que pode levar ao rompimento da estrutura causando hemorragias.

Localização:
* Trompa (90 - 96%)
* Ovário (3%)
* Abdominal (1%)
* Cicatriz cesárea (<1%)

197
Q

Gravidez ectópica rota

Quadro clínico

A

Paciente em idade reprodutiva, com história de amenorréia ou sangramento vaginal anormal que surge com dor abdominal súbita e intensa, associado a sinais de choque hipovolêmico.

Sinais que podem estar presentes: Cullen, Gray Turner, Proust (dor a compressão do fundo de saco de Douglas) e etc.

198
Q

Aneurisma de aorta abdominal roto

Quadro clínico - Tríade:

A

Há uma tríade em 50% dos casos: Dor abdominal e/ou lombar intensa, hipotensão e massa abdominal pulsátil.

199
Q

Quadro clínico de CA de Próstata:

A

ASSINTOMÁTICO по início
Sintomas: em casos avançados

• Assintomático enquanto localizado. O câncer da próstata, geralmente, evolui de modo lento e raramente causa sintomas até estar avançado.

• Doença avançada, hematúria e sintomas de obstrução do colo vesical (p. ex., esforço, hesitação, jato de urina fraco ou intermitente, sensação de esvaziamento incompleto, gotejamento terminal) ou obstrução ureteral (p. ex., cólica renal, dor no flanco, disfunção renal) podem se manifestar.

Dor óssea, fraturas patológicas ou compressão da coluna podem resultar de metástases osteoblásticas nos ossos (comumente pelve, arcos costais e corpos vertebrais).

200
Q

Sobre o CA de próstata, quando devo indicar biópsia?

A

Aumento do PSA para a faixa etária ou alteração ao toque retal (nódulo ou área endurecida)